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Apostila de Informática Super Fácil

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Mariana

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#InformáticaSuperFácil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFORMÁTICA 
Prof. Tiago de Melo Dantas 
 
 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
 
INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 
 
2 
 
- SUMÁRIO - 
 
 
CONCEITOS INICIAIS ............................................................................ 03 
O Computador 
Noções Básicas de Hardware 
 
SOFTWARE ........................................................................................... 06 
Estrutura dos Discos 
Sistema de Arquivos 
Tipos de Software 
Software Livre ...................................................................................... 07 
Arquivos 
Diretórios ............................................................................................. 08 
 
WINDOWS 10 ....................................................................................... 09 
Primeiras Palavras Sobre Windows 
Principais Componentes do Windows 10 ............................................ 11 
Janelas .................................................................................................. 15 
Explorador de Arquivos ....................................................................... 19 
Ferramentas de Unidade ..................................................................... 28 
Acessórios do Windows ....................................................................... 32 
Outras Dicas Sobre o Windows ........................................................... 36 
 
LINUX ................................................................................................... 39 
Introdução 
Surgimento do LINUX 
Os Direitos Sobre o Linux .................................................................... 40 
A Comunidade Linux 
O Kernel ............................................................................................... 41 
Distribuições do LINUX ........................................................................ 42 
Ambientes Gráficos .............................................................................. 45 
Estruturas de Diretórios ...................................................................... 46 
Nomenclatura dos Arquivos ................................................................ 47 
Comandos Básicos do Linux 
 
MICROSOFT WORD 2013 ..................................................................... 50 
Guia Página Inicial ................................................................................ 51 
Guia Inserir ........................................................................................... 54 
Guia Design .......................................................................................... 57 
Guia Layout de Página ......................................................................... 58 
Guia Referências .................................................................................. 59 
Guia Correspondências ........................................................................ 60 
Guia Revisão ......................................................................................... 62 
Guia Exibição ........................................................................................ 63 
Teclas de Atalho ................................................................................... 64 
10 NOVIDADES NO OFFICE 2013 .......................................................... 65 
 
MICROSOFT EXCEL 2013 ...................................................................... 66 
Conhecimentos Gerais 
Início 
Faixa de Opções ................................................................................... 67 
Botões 
Cálculos Iniciais .................................................................................... 71 
Referências .......................................................................................... 75 
Alça de Preenchimento ........................................................................ 76 
 
LIBREOFFICE ........................................................................................ 78 
 
LIBREOFFICE WRITER .......................................................................... 80 
Principais Comandos 
Resumão dos Comandos ..................................................................... 91 
Meios de Seleção ................................................................................. 92 
 
LIBREOFFICE CALC ............................................................................... 93 
Conceitos Importantes 
Botões 
Alça de Preenchimento ........................................................................ 94 
Cálculos ................................................................................................ 95 
Funções ................................................................................................ 96 
Referência Absoluta ............................................................................ 99 
Erros ................................................................................................. 100 
Gráficos 
REDES DE COMPUTADORES ........................................................... 101 
Tipos de Redes 
Equipamentos de Redes .................................................................. 102 
Internet ............................................................................................. 103 
História 
Protocolos ........................................................................................ 104 
Meios de Acesso .............................................................................. 106 
Serviços da internet ......................................................................... 108 
Conceitos Importantes 
Intranet 
Cloud Coputing 
Navegadores .................................................................................... 112 
 
SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES ................................................... 114 
Vírus .................................................................................................. 115 
Cavalos de Tróia 
Spam ................................................................................................. 116 
Hoax 
Ransoware 
Criptografia 
Assinatura Digital ............................................................................. 117 
Certificados Digitais ......................................................................... 118 
 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
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3 
 
- CONCEITOS INICIAIS - 
 
Hardware: É os dispositivos físicos, o que podemos tocar. 
 
Software: São as partes lógicas, os programas. 
 
Peopleware: São os usuários. 
 
Firmware: São programas armazenados em chip. 
 
O COMPUTADOR 
 
Tipos de Computadores 
 
Os computadores podem ser classificados quanto a sua 
capacidade de processamento (porte) em: 
 
Grande Porte (Mainframes) 
 
São destinados para um grande volume de dados, têm grandes 
dimensões, requerendo uma grande variedade de pessoal 
especializado para a sua operação. Esses equipamentos estão 
distribuídos em uma ampla sala, com possibilidade de 
instalação de terminais em ambientes remotos. 
 
 
(O Cray-1 foi um dos mais famosos supercomputadores 
inventados por Seymour Cray). 
 
Médio Porte (Minicomputadores) 
 
Computadores destinados a empresas que tenham um volume 
médio de processamento de dados. São usados em controle de 
processos, comunicações e sistemas de informações. Possuem 
uma capacidade de memória e velocidade de processamentos 
inferiores aos de grande porte. Hoje já estão em desuso e sendo 
substituídos pelos microcomputadores. 
 
Pequeno Porte (Microcomputadores) 
 
Os computadores de pequeno porte apresentam-se em 
diversos formatos e com diversas características. Os 
microcomputadores são computadores pessoais (PC), 
monousuários, destinados ao uso de empresas que tenham um 
pequeno, mas variadotipo de processamento de dados. 
Atualmente, existem microcomputadores com capacidade de 
processamento muito grande, que superam os grandes 
computadores de 10 ou 20 anos atrás. 
 
 
NOÇÕES BÁSICAS DE HARDWARE 
 
Os Principais Componentes... 
 
 
 
CPU (Unidade Central de Processamento): Se trata do Principal 
CHIP do computador, responsável por processar TODAS as 
informações. 
 
 
 
Memória Principal: É a memória que armazena todas as 
informações que são processadas pela CPU. 
 
 
 
 
 
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4 
 
Memórias Auxiliares: São memórias responsáveis por guardar 
por tempo indeterminado as informações do usuário; 
 
 
 
Dispositivos E/S: São responsáveis pela entrada e saída de 
informações nem um computador. 
 
 
 
Barramentos: São vias (fios) que transportam as informações 
dentro de um computador. Quanto maior a largura do 
barramento, mais informações poderão ser transportadas. 
 
A Largura de um barramento é a medida de quantos bits (sinais 
elétricos) ele consegue transferir de uma só vez. 
 
Em poucas palavras, é a contagem no número de “fios” que 
formam sua estrutura. 
 
Um barramento de 4 bits é formado por 4 fios em sua estrutura. 
 
OBS: O barramento é um caminho compartilhado. 
 
 
 
 
 
 
 
Funcionamento Básico... 
 
 
 
1. ENTRADA (acontece a Entrada): A informações entra no 
computador. OBS: entra por algum dispositivo de entrada 
(periférico de entrada). 
 
2. PROCESSAMENTO (vai pra CPU): A informações é 
enviada diretamente para a CPU onde a mesma será 
processada. 
 
3. ARMAZENAMENTO (vai para a memória Principal): A 
informações é armazenada na memória Principal (RAM). 
 
4. SAÍDA (chega ao usuário): A informações é enviada ao 
usuário por algum dispositivo de saída (periférico de 
saída). 
 
Entendo as informações... 
 
Não importa qual seja a informação que o usuário envie para a 
CPU (texto, números, som, imagem, e etc...). A informação será 
entendida pelo Computador em formatos de ZEROS e UNS 
(bits). 
 
 
 
Existem dois tipos de computadores no mercado: o digital e o 
analógico. 
 
Os computadores digitais representam os seus dados através 
de dígitos, ou seja, com dois valores distintos e invariáveis o 0 
(Zero) e o 1 (Um), que estudaremos a seguir. 
 
Os computadores analógicos utilizam dados de forma variável 
como, por exemplo, o mercúrio e o termômetro para medir 
uma tarefa em andamento. São muito utilizados em 
laboratórios científicos e comercias, ou seja, bombas de 
gasolina computadorizadas. Temos como outro exemplo o som 
da natureza, que é distribuída pelo ar de forma variável e 
dissipável ao longo do percurso até o seu destino. 
 
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5 
 
 
 
0 e 1 representam as variações de energia elétrica com que um 
equipamento digital pode lidar; 
 
Cada 0 ou 1 é chamado de bit (dígito binário); 
 
Cada conjunto de 8 bits (como em 01010001) é chamado de Byte 
(termo binário); 
 
Para que serve os Bits e Bytes??? 
 
Bits e Bytes são usados como unidades de medida de 
informação digital; 
 
Todo equipamento eletrônico digital lida com informações que 
podem ser representadas como bits e Bytes; 
 
Bit é a menor unidade de informação que um computador pode 
manipular; 
 
1 Byte é a quantidade de informação necessária para armazenar 
um caractere da nossa linguagem (letra, número, espaço, 
pontuação, etc.) 
 
C = 01000011 
A = 01000001 
S = 01010011 
A = 01000001 
 
Código ASCII 
 
O Código ASCII define como cada caractere (da nossa língua) 
será representado na forma binária. É ele que determina que 
cada letra ocupará um Bytes. É o código ASCII, por exemplo, 
que determina que a letra A = 01000001 
 
Múltiplos do Bytes... 
 
1 Kilobyte (KB) = 1024 B 
1 Megabyte (MB) = 1024 KB 
1 Gigabyte (GB) = 1024 MB 
1 Terabyte (TB) = 1024 GB 
1 Petabyte (PB) = 1024 TB 
 
 PB 
 TB 
 GB 
 MB 
 KB 
 BYTE 
BIT 
Finalizando Sistema Binário... 
 
Medimos o tamanho das informações com que trabalhamos 
em Bytes. 
 
Medimos a capacidade de armazenamento das memórias do 
computador em Bytes. 
 
Também medimos as velocidades de transmissão de 
informações em bits por segundo (bps) ou Bytes por segundo 
(B/s) 
 
Convertendo números Decimais para Binário... 
 
1º Passo: Dividir a número decimal por 2, pois a conversão está 
sendo feita de decimal para binário, por isso, devemos dividir 
10/2. 
 
2º Passo: O resultado da 1ª divisão será dividido novamente até 
não poder ser mais dividido, ou seja, não podendo obter um 
resultado aproximado (decimal). 
 
3º Passo: Para sabermos qual será o número binário é só 
pegarmos o último resultado com os restos no sentido de baixo 
para cima. 
 
Exemplo: 
 
Número 13. 
 
 
 13 2 
 (1) 6 2 
 
 (0) 3 2 
 (1) (1) 
 
 
 
Portanto, o código binário do número 13 é: 1101 
 
Para fazer o processo contrário (converter um número binário 
para decimal), o processo é o seguinte: o usuário também usa 
os números de traz para a frente, vejamos o código binário 1101: 
 
 1 x 20 = 1 
 0 x 21 = 0 
 1 x 22 = 4 
 1 x 23 = 8 + 
 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
 
- SOFTWARE - 
 
ESTRUTURA DOS DISCOS 
 
 
 
Todo HD é formado fisicamente por várias partes, são elas: 
 
Trilhas: Contém vários setores; 
 
Setores: A informação é efetivamente guardada nos setores; 
 
* Todos os setores têm o mesmo tamanho (nos disquetes e 
HDS, esse tamanho é 512 Bytes); 
 
* Nos CDs e DVDs, os setores têm 2048 Bytes (2KB); 
 
Cluster: é um conjunto de setores contíguos; 
 
Clusters Maiores: Maior desperdício de espaço em disco; 
menor número de clusters para serem gerenciados (maior 
desempenho); 
 
Clusters Menores: Menor desperdício de espaço em disco; 
maior número de clusters na partição (mais dificuldade e 
lentidão para gerenciá-los). 
 
 
 
SISTEMA DE ARQUIVOS 
 
É o conjunto de regras que determina como os dados serão 
escritos em um disco (ou partição); 
 
Sistema de Arquivos de S.O. Microsoft: 
 
FAT 16: Usado nos antigos DOS e Windows 95; 
 
FAT 32: Usado por todas as versões do Windows a partir do 
Win98; 
 
NTFS: Usado pelos Windows Corporativos, apenas (NT, 2000 e 
XP); 
 
CDFS: Antigo, usado em CDs; 
 
ISO 9660: Usado em CD (mais usado atualmente); 
 
Joliet: Evolução e melhoria do ISSO; 
 
UDF: Usado em DVDs; 
 
PARTICIONAMENTO DO HD... 
 
Um Disco Rígido pode ser dividido em vários “pedaços” 
chamados partições; 
 
Cada partição é vista, pelo Sistema Operacional, como uma 
unidade separada (como se fosse um disco rígido diferente); 
 
É necessário haver pelo menos uma partição (o disco só pode 
ser usado se for criada uma partição nele). 
 
 
 
Software é o termo que designa a parte lógica da estrutura 
computacional; Esse termo refere-se a todos os programas que 
utilizamos, como: Windows, Word, Excel, e etc... 
 
Há diversos tipos de Softwares diferentes. 
 
TIPOS DE SOFTWARES (quanto ao uso)... 
 
Sistema Operacional: Programa para controlar o computador e 
todo o seu funcionamento (é necessário). 
 
Aplicativo: Programa criado para resolver problemas do 
usuário (como digitar textos, planilhas, desenhos, e etc...). 
 
Utilitário: Programa criado para resolver problemas do 
computador (como detectar e excluir vírus, desfragmentar 
discos, corrigir erros de gravação, e etc...). 
 
Driver: Programa para “falar” a língua de um equipamento de 
hardware e permitir que o sistema operacional possa usá-lo. 
 
Firmware: É um programa que está gravado em uma memória 
ROM. Normalmente, os equipamentos de hardware guardam 
suas diretrizes básicas em memória ROM. 
 
TIPOS DE SOFTWARE (quanto à Licença)... 
 
Freeware: Programa que é distribuído gratuitamente pelo seu 
dono. 
 
Shareware: Programa distribuído gratuitamente, mais comlimitações de recurso, É uma “amostra grátis” para despertar o 
“desejo” pelo programa e incentivar a compra da versão 
comercial. 
 
Comercial: Exige-se pagamento para a utilização do programa 
(licença de uso). 
 
Livre: Software que não exige pagamento de licença de uso e 
ainda oferece alguns “direitos” especiais aos usuários. 
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7 
 
SOFTWARE LIVRE 
 
Em contrapartida ao apelo financeiro dos softwares da 
atualidade, alguns programadores criaram a ideia de Software 
Livre. 
 
Software Livre é um termo que designa os programas de 
computador que oferecem 4 direitos especiais a seus usuários, 
são eles: 
 
1. Direito de usar o software para qualquer finalidade. 
 
2. Direito de copiar e distribuir o software sem a 
necessidade de pagamento de licença – Não existe 
pirataria no mundo do software livre. 
 
3. Direito de estudar o software completamente (é 
necessário ter o Código-Fonte). 
 
4. Direito de modificar o software a sua vontade (é 
necessário ter o Código-Fonte). 
 
* Claro que esses dois (3 e 4) direitos só interessam a quem 
sabe programar. 
 
Portanto, para um software ser livre mesmo, é necessário que 
seu programador o disponibilize (sem pagamento de licença) e 
também disponibilize o seu Código-Fonte. 
 
CÓDIGO-FONTE... 
 
O Programador cria o seu programa, escrevendo-o em uma 
linguagem de programação compreensível (para ele) – Esse é o 
Código-Fonte do programa, a sua “receita de bolo”. 
 
Depois disso, o programador realiza uma operação para 
transformar aquele código em um conjunto de instruções 
compreensível pelo computador (linguagem de máquina) – 
Essa tradução é chamada de Compilação. 
Depois de compilado, surge um arquivo com as instruções 
escritas na forma como o processador entende. Esse arquivo é 
chamado de Arquivo Executável (ou arquivo binário, ou 
arquivo em código de máquina). 
 
Teoricamente, não é possível alterar o programa tendo 
somente o arquivo executável (não dá pra mudar o bolo depois 
de assado, não é?). 
 
Para alterar o programa, deve-se alterar o código-fonte e, 
depois, compilá-lo para obter um novo Arquivo Executável. 
 
ARQUIVOS 
 
São os dados guardados em unidades de armazenamentos. 
Existem vários tipos de arquivos, eles possuem Nome, Data de 
Criação, Dono e outros atributos. Esses atributos (incluindo o 
nome) se encontram no diretório onde o arquivo está 
registrado. 
 
Extensão dos Arquivos 
 
Uma coisa de que poucos se dão conta é a existência das 
extensões nos arquivos. Uma extensão é um conjunto de três 
caracteres (normalmente) que identificam o tipo de um 
arquivo. 
Que atribui a extensão ao arquivo é o próprio programa que o 
cria, como o Word e o Excel, por exemplo. 
 
Normalmente, no Windows, as extensões estão ocultas ao 
usuário, mas é possível solicitar ao programa que as mostre, 
verifique alguns arquivos abaixo com extensões diversas. 
 
Arquivo O que é... 
 
Arquivo de texto feito pelo Microsoft Word. 
 
Modelo de documento do Microsoft Word. 
 
Pasta de trabalho do Microsoft Excel. 
 
Arquivo Executável (um programa). 
 
Arquivo de texto simples (feito pelo Bloco de 
Notas). 
 
Arquivo no formato PDF, que só pode ser 
lido pelo programa Adobe Acrobat Reader 
(esse tipo de arquivo é muito comum na 
internet). 
 
Páginas da Web (documento que formam os 
sites da Internet). 
 
Arquivo ZIPADO (compactado pelo 
programa Winzip). Seu conteúdo é, na 
realidade, um ou mais arquivos “prensados” 
para ocupar um número menor de bytes. 
 
Arquivo compactado pelo programa Winrar. 
Seu conteúdo é, na realidade, um ou mais 
arquivos “prensados” para ocupar um 
número menor de bytes. 
 
Arquivo de bancos de dados feito pelo 
programa Microsoft Access. 
 
Arquivo de texto que aceita formatação de 
caracteres, como Negrito, Itálico, e etc... (é 
“quase” um documento do Word). 
 
Arquivo de Imagem, geralmente uma foto. 
 
Arquivo de Imagem, mais simples do que um 
JPEG. 
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8 
 
 
Arquivo de Imagem Móvel, uma imagem que 
se “meche”. Já imaginou uma foto onde a 
pessoa da foto se meche? Que loucura heim? 
rsrsrs. 
 
Arquivo gerado pelo programa Power Point. 
 
Apresentação do Power Point. 
 
Arquivo de áudio, (geralmente uma música). 
 
Arquivo “Backupeado” pelo programa de 
Backup do Windows. 
 
DIRETÓRIOS 
 
São objetos que contêm listas de outros objetos (arquivos e 
diretórios). Diretórios podem ser organizados em árvores 
(formando ramificações) – ou seja, um diretório dentro do 
outro. Toda unidade de armazenamento possui um diretório 
principal, do qual todos os demais diretórios “nascem”: o 
Diretório Raiz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
 
- MS WINDOWS 10 - 
 
 
 
PRIMEIRAS PALAVRAS SOBRE WINDOWS 
 
O sistema operacional Windows é desenvolvido pela empresa 
Microsoft®, que começou seu projeto no final da década de 
1980. 
 
De lá pra cá, muitas versões do Windows existiram. É possível 
encontrar em prova, porém, as versões mais recentes, como o 
Windows 7, lançado em 2009, e do Windows 8, alguns anos mais 
recente. Neste material, abordaremos a mais recente versão 
deste sistema, o Windows 10, lançado em 2015, que está se 
tornando, aos poucos, o preferido das bancas de concursos 
públicos. 
 
Um detalhe muito importante é que não importa muito qual 
versão do Windows vai ser cobrada em sua prova, visto que 
grande parte das questões deste assunto envolvem, quase que 
exclusivamente, o Windows Explorer [chamado, aqui, de 
Explorador de Arquivos]: que é o programa gerenciador de 
arquivos do sistema Windows. Nós vamos conhecê-lo mais 
adiante, é claro! 
 
O Windows 10 é muito parecido com qualquer outra versão 
anterior no tocante, justamente, ao que as bancas costumam 
cobrar de vocês! 
 
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SISTEMA WINDOWS 
 
O sistema operacional Windows [não importando a versão 
exatamente] tem uma série de características que devem ser 
apresentadas ao concursando e não podem ser esquecidas na 
hora de fazer a prova: 
 
O Windows é um sistema operacional gráfico: isso significa que 
sua interface [ou seja, sua “cara”] é baseada em itens visuais, 
como ícones, janelas, menus. Não é necessário que o usuário 
digite comandos como os comandos usados no DOS e UNIX para 
acionar o sistema. É só usar os itens que se apresentam de forma 
"bonitinha" na tela. 
 
O Windows usa Multitarefa Preemptiva: isso quer dizer que o 
Windows permite a execução de várias tarefas ao mesmo tempo 
[pelo menos, faz aparentar isso para o usuário]. A multitarefa 
preemptiva é um sistema que permite que várias janelas de 
vários programas sejam apresentadas ao usuário, como se todos 
estivessem sendo “executados” ao mesmo tempo. 
 
Na verdade, o que acontece é que o Windows fica “chaveando” 
a execução de tarefas na CPU de forma bem rápida [isso porque, 
só há uma CPU no micro], fazendo parecer que pode fazer tudo 
ao mesmo tempo. Ele fica mais ou menos como um guarda de 
trânsito, fazendo: “Impressora, é sua vez...”, “Pare!”, “Agora é 
a vez do Word, pronto, pode passar”, “Agora é o Excel que vai 
usar a CPU! Prooonto... Deixe de ser egoísta”, “Pare”, “Agora é 
a vez do Word de novo...” e assim por diante. 
 
Em resumo, na multitarefa preemptiva, é o sistema operacional 
que controla de quanto tempo [e de quantos recursos] um 
programa pode dispor um determinando momento. 
 
O Windows suporta Plug And Play: significa que a instalação de 
equipamentos Plug And Play pode ser realizada de forma 
simples no Windows, que entende perfeitamente esse sistema. 
 
Lembre-se: Plug And Play é uma “filosofia” desenvolvida em 
conjunto comvários fabricantes de hardware e software para 
que um computador consiga reconhecer automaticamente um 
equipamento que foi instalado fisicamente nele [por exemplo, 
uma nova impressora]. 
 
Funciona assim: uma impressora Plug And Play [todas, hoje em 
dia] possui um chip de memória ROM com suas informações 
básicas de identificação, o sistema operacional Windows 
simplesmente “lê” esse chip para reconhecer a impressora. 
 
COMO O WINDOWS ENTENDE AS UNIDADES 
 
Uma das principais “responsabilidades” de um sistema 
operacional é, sem dúvida, o gerenciamento de arquivos. Um 
sistema operacional tem de ser capaz de permitir ao usuário 
realizar diversas ações com arquivos, pastas e unidades de 
armazenamento [como copiar, formatar, excluir etc.]. 
Com relação às unidades de armazenamento, ou simplesmente 
unidades, cada uma delas recebe, como nome, uma letra 
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10 
 
seguida do sinal de dois pontos [:]. Cada unidade instalada no 
computador receberá uma letra identificadora diferente. 
 
 
ícones das unidades e suas respectivas identificações. 
 
As unidades A: e B: sempre serão destinadas a dispositivos de 
disquete [até o presente momento, pelo menos] e é justamente 
por isso que normalmente não temos tais letras em nossos 
micros. Não existem mais unidades de disquete! 
 
A unidade denominada C: está reservada para uma partição de 
Disco Rígido [HD] – mais precisamente, a partição onde o 
sistema operacional Windows está instalado [note a logomarca 
do Windows em azul junto ao ícone da unidade C: na figura 
acima]. As demais letras das unidades serão destinadas aos 
outros equipamentos que serão instalados no computador [ou 
demais partições do disco rígido]. 
 
É justamente nas unidades que estão os arquivos e as pastas do 
seu computador. 
 
Alguns computadores apresentarão mais unidades, outros 
apresentarão menos unidades [isso dependerá, exclusivamente, 
do número de equipamentos de memória auxiliar que foram 
instalados em seu computador]. 
 
COMO O WINDOWS TRATA OS ARQUIVOS 
 
Continuando a forma como o Windows gerencia os dados 
armazenados em unidades de disco [dados que são conhecidos 
como arquivos], segue uma explicação básica de como os 
próprios arquivos são entendidos pelo sistema operacional. 
 
Um arquivo pode ser classificado como arquivo de dados [que 
contém dados normalmente feitos pelo usuário] ou arquivo de 
programa [que contém instruções a serem executadas pelo 
sistema operacional]. Os arquivos do Word e do Excel, como os 
que criamos cotidianamente, são arquivos de dados, mas os 
próprios Word e Excel são armazenados em arquivos de 
programas [chamados de arquivos executáveis]. 
 
Há algumas regras que devem ser seguidas para nomear [e 
renomear] um arquivo ou uma pasta no sistema operacional 
Windows. Aqui vão elas: 
 
1. Historicamente, o que sempre foi verdade nas versões 
anteriores do Windows, um nome de arquivo ou pasta deve ter 
até 260 caracteres. Na verdade, esta limitação não é para o 
nome de arquivo, em si, mas para o seu caminho completo [que 
inclui seu nome e os nomes das pastas até chegar nele]. O 
“caminho completo” seria isso aqui: 
C:\Documentos\Relatórios\ListaAprovados.pdf - para o arquivo 
"ListaAprovados.pdf", dentro da pasta "Relatórios", que está na 
pasta "Documentos", que está na Unidade C:. 
O Windows 10 removeu essa limitação. Hoje, é possível ter 
arquivos com nomes e caminhos completos com dezenas de 
milhares de caracteres! 
 
2. Não podem ser usados os seguintes caracteres: * [asterisco], 
“ [aspas], > [sinal de maior], < [sinal de menor], : [dois pontos], 
/ [barra], | [barra vertical], \ [barra invertida] e ? [interrogação] 
 
3. Não pode haver dois objetos com o mesmo nome dentro do 
mesmo diretório [pasta]. 
 
4. Arquivos possuem extensão [chamo, carinhosamente, de 
“sobrenome”], que é um conjunto de três ou quatro caracteres 
[normalmente] e serve para identificar o tipo de um arquivo. 
Isso é uma “convenção”, não uma obrigação! 
 
Quem atribui a extensão ao arquivo é o próprio programa que o 
cria, como o Word e o Excel, por exemplo. Normalmente, no 
Windows, as extensões estão ocultas para o usuário, mas é 
possível solicitar ao programa que as mostre. Verifique a seguir 
alguns arquivos com extensões diversas. 
 
 
Alguns arquivos e suas extensões. 
 
OBSERVAÇÕES SOBRE OS NOMES DE ARQUIVOS: 
 
Com relação às extensões, elas não são obrigatórias: extensões 
são a forma como o Windows identifica que programa "é o pai" 
daquele arquivo. Ao dar duplo-clique num arquivo qualquer, o 
Windows abrirá o programa certo para abrir aquele arquivo. O 
Windows "sabe" qual programa abrirá o arquivo por causa de 
sua extensão. 
 
A extensão tem normalmente 3 caracteres [herança da época do 
DOS], mas hoje não há esse limite [basta ver pelas extensões dos 
arquivos do Microsoft Office - .docx, .xlsx, .pptx]. Arquivos 
também podem ser salvos e renomeados para que não tenham 
extensão - ele pode até passar a não ser "aberto" normalmente 
pelo programa que o abriria, porque o Windows não 
reconheceria "a paternidade" do arquivo pela falta de 
sobrenome, mas o arquivo pode, sim, existir e ser armazenado 
sem extensão. 
 
O Windows NÃO É CASE SENSITIVE ["sensível à diferença entre 
maiúsculas e minúsculas"]. Ou seja, o Windows não faz diferença 
entre os nomes CASA.txt, Casa.txt, CASA.TXT, casa.TXT e 
caSA.Txt, por exemplo. Desta forma, numa mesma pasta, não 
pode existir um arquivo chamado CASA.TXT e outro arquivo 
chamado casa.txt - o Windows enxerga esses dois nomes como 
sendo IGUAIS! 
 
O MICROSOFT WINDOWS 10 
 
Em julho de 2015, a Microsoft lançou a mais recente versão do 
seu sistema operacional, o Windows 10. Seu lançamento era 
bastante esperado especialmente pelo fracasso retumbante da 
versão anterior, o Windows 8 [e o 8.1, uma “miniversão” 
intermediária]. 
 
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11 
 
 
A “cara” do Windows 10 – com duas janelas abertas 
LEMBRE-SE: Nenhum dos produtos da família Windows é 
gratuito e, tampouco código aberto, como o Linux. Bill Gates 
não seria um dos homens mais ricos do mundo se distribuísse 
programas de graça por aí, não é? 
 
PRINCIPAIS COMPONENTES DO WINDOWS 10 
 
DESKTOP [ÁREA DE TRABALHO] 
 
É o nome dado à tela inicial do sistema operacional Windows. 
Todo usuário de computador que trabalha com o Windows 
conhece esta tela: 
 
 
 
Desktop do Windows 10. 
 
Aproveitando: o nome que se dá à imagem que enfeita do 
Desktop é “Tela de Fundo” ou, como se falava antigamente, 
“Papel de Parede” [na figura acima, não há imagem, há apenas 
uma Cor Sólida como Tela de Fundo]. 
 
BARRA DE TAREFAS 
 
É a barra horizontal que atravessa toda a base da área de 
trabalho. Essa barra apresenta o Botão Iniciar, a Cortana [campo 
de pesquisa que mostra "Digite aqui para pesquisar"], os Botões 
dos Programas [fixos e abertos] e a Área de Notificação [onde 
está o relógio]. Dividi a Barra de Tarefas em duas partes 
[visualmente], porque ela é muito comprida. 
 
 
 
Duas “metades” da barra de tarefas 
 
 
 
BOTÃO INICIAR / MENU INICIAR 
 
É o botão que dá acesso a todos os recursos e programas no 
Windows. Mostrado na figura abaixo com a borda vermelha 
para destacá-lo. 
 
 
Botão Iniciar, na extremidade da Barra de Tarefas, e, ao lado dele, 
a Cortana [Windows 10] 
 
A Cortana é um campo de pesquisa localizado ao lado do Botão 
Iniciar. É denominada "assistente pessoal do Windows 10" e 
consegue "ouvir" e "ler" o que o usuário fala [clicando no botão 
do microfone mostrado acima] ou digita [no próprio campo para 
digitar]. Cortana é capaz de agendar reuniões, marcar 
compromissos no calendário do usuário, achar arquivos, tocar 
músicas e vídeos de acordo com o pedido do usuário e muito 
mais. 
 
Ao clicar no Botão Iniciar, surge o Menu Iniciar, a partir de onde 
podemos iniciar qualquerprograma, aplicativo, ou configuração 
que desejarmos no Windows. Na figura a seguir, o Windows 10 
está apresentando seu menu Iniciar. 
 
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O Menu Iniciar. 
 
Perceba que o Menu Iniciar é dividido em três colunas bem 
distintas, a saber: 
 
PASTAS DO MENU INICIAR 
 
Tá, eu não faço ideia de porque o nome é esse ["Pastas"], mas 
procurando em todas as documentações possíveis, só achei essa 
referência a essa coluna fina que mostra normalmente 4 ícones. 
[coloquei-os na horizontal, porque é a melhor forma de 
apresentá-los aqui] - mas você percebe, na imagem anterior, que 
eles são, na verdade, uma coluna [ou seja, estão dispostos na 
vertical]. 
 
 
Desligamento, Configurações, Explorador de Arquivos, Usuário 
[de baixo pra cima] 
 
As quatro pastas normalmente encontradas são [listando-as de 
baixo para cima na coluna]: 
 
Menu de Desligamento [Ligar/Desligar]: dá opções para desligar, 
reiniciar, suspender, hibernar e desconectar o computador. 
 
Configurações: o ícone da "engrenagem" dá acesso ao menu 
que configura o Windows, substituindo o Painel de Controle, tão 
conhecido em versões anteriores. [calma lá - o Painel de 
Controle ainda existe, só está meio escondido]; 
 
Explorador de Arquivos: o ícone que lembra uma pasta suspensa 
[algumas pessoas enxergam uma impressora] dá acesso ao 
Explorador de Arquivos - o novo nome do antigo "Windows 
Explorer". 
 
Usuário: o ícone com a foto do usuário dá acesso às 
configurações da conta do usuário e também a operações como 
o Logoff e o bloqueio do micro [impedindo que outros usuários 
o utilizem]. 
 
Outros ícones de pastas [aplicativos diversos, na verdade] 
podem ser adicionados nesta área por meio de uma opção 
presente no menu Configurações, mas estes quatro são os que 
aparecem por padrão. O ícone que aparece lá na parte superior 
desta fina coluna [o ícone das três linhas] serve para expandir 
esta coluna, mostrando os nomes dos ícones - nada muito 
"especial". 
APLICATIVOS 
 
A coluna do meio do Menu Iniciar mostra a listagem dos 
aplicativos instalados/utilizados no seu Windows. Esta coluna 
normalmente apresenta a listagem de aplicativos instalados por 
ordem alfabética [como se pode ver na figura a seguir]. 
 
 
Listagem dos Aplicativos Instalados no Windows 10 
 
Perceba que alguns dos itens desta listagem possuem uma 
pequena setinha apontando para baixo. Esta setinha é o 
indicativo de que o item em questão tem subitens [ou seja, esse 
item é, provavelmente, uma pasta que contém vários atalhos 
para os verdadeiros aplicativos dentro dela]. 
 
Veja o que acontece ao clicar em uma destas setinhas: o item em 
questão é expandido [seu conteúdo passa a ser mostrado] e a 
setinha para baixo vira uma setinha para cima [se você clicar nela 
novamente, é fácil deduzir que o item expandido será contraído, 
escondendo seu conteúdo]... 
 
 
Item "Facilidade de Acesso" Expandido - mostrando seu conteúdo 
 
Outra coisa interessante acontece quando você clica na LETRA, 
caro leitor. Sim! Na letra que separa os itens por ordem 
alfabética! Ao clicar no "F" que antecede "Facilidade de Acesso" 
na figura acima, você será levado para um menu rápido que 
permitirá saltar diretamente para qualquer letra que quiser 
nesta listagem. Observa isso agora: 
 
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Depois de clicar na letra "F", ou em qualquer outro cabeçalho 
desta listagem, aparece este Menu 
 
Perceba que há alguns ícones antes das letras em si, são eles: [a] 
Relógio - dá acesso às listagens especiais dinâmicas que 
antecedem a lista alfabética em si; [b] & - lista os itens cujos 
nomes começam com símbolos [@, #, $, %, &, ! entre outros]; [c] 
# - lista itens cujos nomes começam com números. 
 
Para finalizar o estudo desta Listagem de Aplicativos, 
voltaremos nossa atenção para a parte superior dela, 
mencionada no item [a] do parágrafo acima - as listagens 
"dinâmicas": note que há algumas seções bem específicas antes 
da listagem alfabética em si, são elas: 
 
Adicionados Recentemente: lista programas que foram 
recentemente instalados no computador - esta listagem é 
dinâmica, ou seja, ela muda de acordo com novas instalações; 
Mais Usados: lista os aplicativos mais utilizados pelo usuário 
naquele computador. Esta lista é dinâmica, podendo ser 
alterada de acordo com a utilização dos programas no micro 
[quanto mais você vai usando outros programas, 
automaticamente eles mudam de ordem e de aparição nesta 
lista]; 
 
Sugeridos: lista os programas NÃO INSTALADOS no micro que a 
Microsoft sugere que você instale. Esses programas estão 
disponíveis na LOJA da Microsoft [Acessível por meio do botão 
da sacola de compras, na Barra de Tarefas]. Esta listagem 
também é dinâmica, pois a Microsoft sugere a você de acordo 
com diversos critérios. 
 
 
Listagens Dinâmicas de Aplicativos 
 
TELA INICIAL [MOSAICO] 
 
Na parte direita do Menu Iniciar, é possível encontrar um recurso 
relativamente novo, instituído na versão anterior do Windows 
[8] e que foi “anexado” ao menu iniciar: a Tela Inicial [ou Tela 
Início]. 
 
Parece um simples “mosaico” onde cada programa ali localizado 
apresenta-se como um retângulo, alguns em constante 
alteração de conteúdo [como aqueles que apontam para 
páginas na Internet]. 
 
 
Tela Início com alguns programas fixados 
 
É possível utilizar o botão direito do mouse para adicionar itens 
aqui na Tela Inicial, bem como retirar os blocos do mosaico e 
também alterar o tamanho e a posição dos blocos se assim 
desejado. Arrastar blocos também permite mudar sua posição 
no mosaico. 
 
Ei! Uma novidade, ó! Você sabia que dá para criar grupos de 
blocos? Sim! Se você arrastar um bloco bem para baixo, de modo 
que ele se afaste demais dos outros, ele será colocado num 
"grupo" diferente [você perceberá que uma "barra cinza" será 
criada enquanto você arrasta, mostrando que o bloco que está 
sendo arrastado já passou da posição]. Aí é só largar ele que ele 
ficará em outro grupo! Aliás, você pode escrever os nomes dos 
Grupos apenas clicando nesta barra "invisível"... olha um 
mosaico subdividido como fica! 
 
 
Grupos Organizados na Tela Inicial 
 
 
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ACIONANDO O MENU INICIAR 
 
A maneira mais comum de abrir o Menu Iniciar é aplicar um 
clique diretamente no Botão Iniciar. 
 
Na maioria dos teclados, há uma tecla específica para essa 
finalidade, com o formato do símbolo do Windows. Costuma-se 
chamá-la de Tecla do Logotipo do Windows [ou Tecla Win]... 
Algumas bancas gostam de chamar de "Tecla com a Logomarca 
do Windows". Basta acioná-la uma única vez e o Menu Iniciar vai 
se abrir. 
 
 
Tecla do Logotipo do Windows [também chamada de Tecla WIN 
ou Tecla Windows] 
 
Também é possível acionar a combinação de teclas CTRL+ESC 
para iniciar esse menu. 
 
BARRA DE TAREFAS [ÁREA DOS BOTÕES E PROGRAMAS] 
 
Quando abrimos um programa, este fica apresentado na forma 
de uma janela [onde podemos efetivamente trabalhar com ele] 
e um pequeno botão, referente àquela janela, aparece na barra 
de tarefas. Veja no exemplo a seguir: 
 
 
Janela do Word e seu Botão na Barra de Tarefas 
 
Note, também, caro leitor, que há vários outros botões na Barra 
de Tarefas, mas eles se apresentam um pouco “diferentes” do 
Botão do Word [dá para perceber que o botão do Word está 
“destacado”, como se estivesse iluminado e com uma pequena 
linha clara embaixo dele, né?]. 
 
Pois é: os demais botões [exceto o último, do Writer] não 
possuem isso porque representam programas que não estão 
abertos [ou seja, não estão em funcionamento na Memória 
RAM]. A única forma, porém, de tais programas terem botões 
na Barra de Tarefas sem que estejam abertos é terem sido 
fixados lá! 
 
Ou seja, a Barra de Tarefasapresenta botões para programas 
abertos naquele momento ou para programas que tiveram seus 
botões lá fixados. 
 
Note a figura a seguir. 
 
 
Botões da Barra de Tarefas 
 
No exemplo acima, temos, em sequência: Explorador de 
Arquivos, Loja, Mozilla Firefox, Word, Excel, Google Chrome, 
LibreOffice Writer e LibreOffice Calc. Destes, estão abertos o 
Firefox, o Word e o LibreOffice Writer [nota-se pela linha clara 
abaixo deles]. 
 
Note bem: sobre os programas abertos, não podemos afirmar 
se eles também estão fixos ou não! Ou seja, se um programa 
está aberto, e você percebe isso olhando para a barra de tarefas, 
você não poderá afirmar nada acerca de se ele está fixo ou não! 
 
Perceba também que o botão do Word está mais claro, mais 
“destacado” que os outros dois. Isso se dá porque o programa 
Word é a janela ativa [ou seja, ele é o programa que está à frente 
dos demais!]. 
 
Tais detalhes visuais só seriam cobrados em provas de bancas 
examinadoras que usam fotografias das telas do computador 
[até hoje, neste quesito, o Cespe/UnB é imbatível, mas muitas 
outras bancas têm imitado esta forma de perguntar!]. 
 
Ahhh! Só lembrando... quando abrimos alguns programas, pode 
ser que estes apresentem botões da seguinte forma [repare no 
botão do Word, ele parece ter, agora, uma “sombra”, como se 
fossem “páginas” atrás dele]: 
 
 
O Word com várias janelas abertas 
 
Essa é a indicação visual de que há várias janelas do Word 
abertas simultaneamente naquele momento. 
 
Se você clicar num botão assim [ou simplesmente mantiver o 
ponteiro do mouse sobre ele], o Windows 10 lhe mostrará um 
painel contendo as miniaturas das várias janelas, permitindo que 
você escolha, no clique, qual delas trará para a frente! 
 
 
Painel mostrando as três janelas do Word abertas 
 
Se você puser o ponteiro do mouse diretamente sobre qualquer 
uma das miniaturas das janelas, surgirá um botão X no topo 
direito da miniatura em si. Um clique neste botão permite fechar 
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a janela associada àquela miniatura. Veja isso na figura abaixo, 
em que duas miniaturas do Word estão sendo mostradas e uma 
delas está com o X em destaque [um clique ali irá fechá-la]. 
 
 
Um clique no X realizará o fechamento da janela associada ao 
Documento1 
 
ÁREA DE NOTIFICAÇÃO [SYSTEM TRAY] 
 
É a área à direita da Barra de Tarefas que apresenta o relógio do 
computador e outros ícones de programas em execução, como 
antivírus e outros programas residentes na memória 
[programas que já se iniciam abertos quando o Windows é 
ligado]. 
 
Área de notificação do Windows 
 
A grande maioria dos ícones apresentados na bandeja do 
sistema [ou system tray – esse é o outro nome da área de 
notificação] representa programas executados em segundo 
plano, ou seja, sem a interferência do usuário. São programas 
que estão em funcionamento, portanto consomem memória 
RAM. 
 
Novos ícones não podem ser colocados aqui pelo usuário, mas 
quando certos programas são instalados, eles mesmos tratam 
de se colocar nessa área. 
 
É possível reconhecer alguns ícones básicos, pertencentes ao 
próprio Windows, como: 
 
- Central de Ações – o ícone do “balão” de conversação: 
apresenta notificações ao usuário e permite abrir a central de 
ações do Windows, que centraliza a tomada de providências 
para a manutenção do bom funcionamento do Windows. 
 
Note que quando o balão está do jeito como mostrado na figura 
acima [preto com linhas brancas ou vazio], é sinônimo de que 
não há nenhuma notificação [nenhum aviso] para o usuário. 
Quando o Windows quer "notificar" [avisar] o usuário sobre 
alguma coisa, o balão fica branco, como na figura abaixo, em 
que ele aparece acompanhado do número de avisos ainda não 
lidos. 
 
 
Note o balão na extremidade direita: é sinal de que o Windows 
tem avisos para você [Central de Ações]. 
 
- Controle de Volume – o ícone do alto-falante: dá acesso aos 
controles de volume de som [tanto do som que se ouve nas 
caixas de som, como dos sons que entram no computador por 
meio dos microfones]. A bolinha com “x” indica que o áudio está 
mudo [desligado], ou seja, o computador não está emitindo 
sons. 
 
- Conexão Sem-Fio – o ícone do avião: apresenta os recursos de 
conexão sem-fio do computador. Neste nosso exemplo, 
estamos em “modo avião”, ou seja, com a conexão Wi-Fi [rede 
sem fio] desligada. 
 
- Energia – o ícone da “bateria” com a tomada: dá acesso às 
opções de energia do computador. Esse ícone normalmente só 
aparece quando se trata de um micro portátil [laptop, netbook, 
ultrabooks etc.]. 
 
ÍCONES 
 
São todos os pequenos símbolos gráficos que representam 
objetos utilizáveis no Windows. São os ícones que, quando 
abertos, iniciam programas, jogos, documentos etc. Na área de 
trabalho [desktop] do Windows, há vários ícones já colocados 
pelo próprio sistema e outros que o usuário pode colocar para 
facilitar sua vida [os atalhos]. 
 
 
Alguns ícones na área de trabalho 
 
Um ícone pode ser aberto [executado] de várias maneiras: 
 
1. Aplicando um duplo clique nele. 
 
2. Clicando uma vez nele [para selecioná-lo] e pressionando a 
tecla ENTER. 
 
3. Clicando no mesmo com o botão direito do mouse e 
acionando o comando Abrir. 
 
JANELAS 
 
Quando um ícone é aberto, ele se transforma em uma janela. 
Basicamente, todos os programas em execução [em 
funcionamento] são apresentados como janelas. 
 
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Janela do Explorador de Arquivos 
 
Algumas janelas apresentam itens diferentes, com formatos 
diferentes. Vamos nos ater, primeiramente, aos componentes 
mais “tradicionais” das janelas... 
 
COMPONENTES DE UMA JANELA 
 
A seguir, veremos os componentes que formam uma janela. 
 
BARRA DE TÍTULO 
 
É a barra superior da janela [ela apresenta o nome do programa 
e/ou documento que está aberto]. Apresenta, em sua 
extremidade esquerda o Ícone de Controle e à direita os botões 
Minimizar, Maximizar e Fechar. 
 
 
Barra de Título da janela 
 
Só para lembrar, caro leitor: nem todas as janelas possuem barra 
de título exatamente como esta, com todos esses 
componentes. 
 
BARRA DE MENUS 
 
É o conjunto de menus [listas de opções] dispostos 
horizontalmente, abaixo da barra de título. 
 
Cada item desta barra pode ser aberto com um único clique. 
 
 
Barra de Título e Barra de Menus do Bloco de Notas 
 
Algumas janelas parecem não possuir barra de menus [alguns 
programas realmente não a têm]. Mas a maioria simplesmente 
“aparenta” não possuir, ou seja, eles têm a barra de menus, mas 
normalmente não mostram isso! 
 
Quando o usuário pressiona a tecla ALT, cada item do menu 
apresenta uma de suas letras sublinhada. Basta acionar a letra 
sublinhada no menu desejado [ainda com a tecla ALT 
pressionada] e esse menu se abrirá. Exemplo: o menu Arquivo 
fica com a letra A sublinhada; portanto, a combinação de teclas 
ALT+A serve para abri-lo. 
 
Nas janelas onde a barra de menus é escondida, pressionar a 
tecla ALT faz com que ela apareça, conforme se pode ver na 
figura a seguir: 
 
 
Menus do Bloco de Notas após a tecla ALT 
 
BARRA DE FERRAMENTAS 
 
É a barra horizontal que apresenta alguns botões de comandos 
que acionam comandos existentes nos menus. Os comandos 
desta barra normalmente existem nos menus, mas é mais rápido 
executá-los por aqui. 
 
 
Barra de Menus e Barras de Ferramentas do LibreOffice Writer 
 
É bom lembrar que nem todas as janelas e/ou programas 
apresentam a barra de ferramentas. 
 
BARRA DE ENDEREÇO 
 
Apresenta o endereço do local cujo conteúdo está sendo 
visualizado na janela. No nosso caso, estamos visualizando o 
conteúdo da pasta Documentos. Nesse local, podemos digitar 
um endereço de uma pasta do seu computador, uma unidade de 
disco, outro computador da rede ou até mesmo um site da 
Internet. 
 
 
Barra de endereço+ Campo de Pesquisa do Explorador de 
Arquivos 
 
Algumas janelas trazem, ao lado da Barra de Endereço, um 
campo para fazer Pesquisas no computador, conforme 
mostrado acima! Vamos conhecer todos esses detalhes no 
Explorador de Arquivos, mais pra frente! 
 
BARRA DE STATUS 
 
É a barra que fica na parte de baixo das janelas, embora nem 
todas as janelas apresentem. Ela traz algumas informações 
sobre o conteúdo da janela em questão. Atenção, pois a Barra 
de status é um dos mais importantes componentes das janelas, 
já que pode trazer uma série de informações interessantes para 
resolver questões de provas [especialmente, aquelas que 
utilizam fotos das janelas]. 
 
 
Barra de Status da janela. 
 
RIBBON 
 
Algumas janelas não possuem "Barra de Menus" e "Barras de 
Ferramentas", mas, no lugar delas, possui um conjunto de 
comandos divididos em GUIAS, chamado de Ribbon [ou Faixa de 
Opções]. 
 
Apenas os programas mais recentes da Microsoft, como o Office 
[Word, Excel e Powerpoint], além dos programas que vêm junto 
com o Windows 10 trazem essa nova interface. 
Veja, abaixo, a Ribbon do Explorador de Arquivos - acima temos 
as Guias [Arquivo, Início, Compartilhar e Exibir]: 
 
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Ribbon [Faixa de Opções] do Explorador de Arquivos do 
Windows 
 
PRINCIPAIS OPERAÇÕES COM JANELAS 
 
Movendo uma janela 
 
Para mover uma janela [alterar sua posição na tela], basta clicar 
na barra de título da janela e arrastá-la até a posição desejada. 
Observe que o arrasto tem de ser feito pela Barra de Título da 
janela. 
 
 
Para mover uma janela, deve-se arrastá-la pela barra de título 
 
Redimensionando uma janela 
 
Redimensionar uma janela significa alterar seu tamanho [largura 
ou altura]. Para fazer isso, basta clicar em uma das bordas da 
janela [o ponteiro do mouse se transformará em uma seta 
dupla] e arrastar até a forma desejada para a janela. 
 
O usuário poderá usar uma das bordas laterais [esquerda ou 
direita] para fazer o dimensionamento horizontal ou pode usar 
as bordas superior e inferior para um dimensionamento vertical. 
Posicionar o ponteiro do mouse em um dos quatro cantos 
[diagonais] da janela permite o dimensionamento livre 
[horizontal e/ou vertical simultaneamente]. 
 
Outra forma de dimensionar uma janela para que ela fique 
exatamente com o tamanho equivalente à metade do tamanho 
total da tela [sim, exatamente MEIA TELA] é arrastá-la [pela 
barra de título] até uma das extremidades laterais da tela 
[direita ou esquerda]. 
 
Minimizando uma janela 
 
Minimizar uma janela significa fazê-la recolher-se ao seu botão 
na barra de tarefas do Windows. 
 
Para minimizar uma janela, basta clicar no botão Minimizar, em 
sua barra de título. 
 
 
Clicar no botão Minimizar de uma janela a faz recolher-se ao seu 
Botão 
 
Para fazer a janela minimizada voltar a aparecer [chamamos isso 
de restaurar], basta um clique simples no seu botão 
correspondente na barra de tarefas. Também é possível 
minimizar uma janela clicando diretamente nesse botão [na 
barra de tarefas], se for a janela ativa [aquela que está na frente 
das demais janelas]. 
 
Há também formas de minimizar todas as janelas abertas de 
uma única vez. Para fazer isso, basta acionar o botão [na 
verdade, um retângulo bem fininho] Mostrar Área de Trabalho, 
que fica na extremidade direita da Barra de Tarefas [ao lado do 
Relógio]. Um clique novamente neste botão restaura todas as 
janelas às suas posições originais. 
 
 
“Botão” Mostrar a Área de Trabalho 
 
Para minimizar todas as janelas, é possível, também, acionar a 
combinação de teclas WINDOWS + M [isso minimiza todas, mas 
não consegue restaurá-las]. 
 
Maximizando uma janela 
 
Maximizar uma janela é fazê-la redimensionar-se para tomar 
todo o espaço possível da tela. 
 
Para fazer isso, clique no botão Maximizar. 
 
 
Botão Maximizar 
 
Quando uma janela é maximizada, o botão maximizar é 
substituído pelo botão Restaurar Tamanho, que faz a janela 
retornar ao tamanho que tinha antes da maximização. 
 
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Botão Restaurar Tamanho 
 
Maximizar [e Restaurar Tamanho] uma janela pode ser feito 
aplicando-se um clique duplo na Barra de Títulos da janela. 
 
Também é possível maximizar uma janela arrastando-a, por 
meio da Barra de Título, para a extremidade superior da tela [o 
movimento é semelhante ao redimensionar para ½ tela, que já 
vimos... apenas com a diferença que a gente deve arrastar para 
CIMA!]. 
 
Outra forma de maximizar [e restaurar tamanho] é aplicando um 
clique duplo em qualquer lugar da barra de títulos da janela. Ah, 
não acredita em mim? Então teste aí, sabichão! 
 
Fechando uma janela 
 
Para fechar uma janela, clique no botão fechar [X] no canto 
superior direito da janela. Essa ação fará as informações da 
janela serem retiradas da memória RAM do computador e, com 
isso, o programa associado àquela janela será fechado. 
 
 
Botão fechar 
 
Outra maneira de fechar uma janela é acionando a combinação 
ALT+F4 no teclado do computador. Essa ação fechará apenas a 
janela que estiver com o foco [janela ativa]. 
 
Também é possível solicitar o fechamento da janela ao acionar 
um DUPLO CLIQUE no Ícone de Controle da janela [o pequeno 
ícone que fica localizado na extremidade esquerda da barra de 
título]. 
 
Através desse ícone também é possível acionar os outros 
comandos vistos até aqui, basta aplicar um CLIQUE SIMPLES no 
mesmo e o menu se abrirá. 
 
 
Duplo clique fecha a janela; um único clique abrirá esse menu. 
 
Outra forma de abrir o menu de controle da janela é acionando 
a combinação de teclas ALT + BARRA DE ESPAÇO. 
 
Trabalhando com várias janelas abertas 
 
Podemos abrir diversas janelas ao mesmo tempo no Windows, 
embora só seja possível manipular uma delas por vez. Para 
alternar entre janelas abertas, passando o foco de uma para 
outra, basta acionar ALT+TAB. 
 
Bom, a forma certa de usar é segurar a tecla ALT e, mantendo-a 
pressionada, acionar TAB tantas vezes quantas forem 
necessárias até o foco estar na janela que se deseja trazer para 
a frente. Você poderá ver quem está “com o foco” por meio da 
pequena janela que aparece enquanto a tecla ALT está 
pressionada. 
 
Quando você segura ALT e pressiona o TAB pela primeira vez, o 
painel abaixo é mostrado. A cada TAB que você pressionar 
posteriormente, a próxima miniatura de janela é selecionada! Ao 
soltar o ALT, é justamente esta janela que virá para a frente! 
 
 
Painel da Alternância entre Janelas [ALT+TAB] 
 
Outra forma de alternar diretamente entre as janelas abertas 
[sem que se abra o painel mostrado acima] é através das teclas 
ALT+ESC [alternância direta]! Faça o teste para ver a diferença 
entre ALT+TAB e ALT+ESC! 
 
Outra forma de alternar entre janelas abertas é por meio da 
combinação WIN+TAB. A principal diferença do uso desta 
combinação para o ALT+TAB é que não é necessário manter o 
WIN pressionado para visualizar o painel que permite a escolha 
das janelas. Acionar WIN+TAB uma única vez é suficiente para 
manter o painel aberto. 
 
Principais Programas do Windows 
 
Caro leitor, agora que você foi apresentado aos conceitos 
básicos do sistema operacional Windows 10, é hora de conhecer 
os programas que o acompanham e suas principais funções. 
 
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EXPLORADOR DE ARQUIVOS 
 
O Explorador de Arquivos [chamado de Windows Explorer nas 
versões anteriores do Windows] é o programa gerenciador de 
arquivos do sistema operacional Windows 10. É através do 
Explorador de Arquivos que podemos manipular os dados 
gravados em nossas unidades, copiando, excluindo, movendo e 
renomeando os arquivos e pastas das nossas unidades de 
armazenamento. 
 
Sem dúvida alguma, o Exploradorde Arquivos é a mais 
importante ferramenta pertencente ao Windows cobrada em 
provas! Se há um único assunto a ser estudado sobre Windows, 
este assunto é o Explorador de Arquivos, portanto, estude-o! 
Note bem: há casos em que Windows é cobrado em mais de uma 
questão na prova, mas historicamente não passa de uma única. 
A maior probabilidade é de que esta única questão seja, 
justamente, sobre o Explorador de Arquivos]. 
 
Conhecendo a interface do Explorador 
 
 
 
O Explorador de Arquivos 
 
O Explorador de Arquivos apresenta sua interface dividida em 
duas partes: o painel da navegação [ou área das “pastas”], 
localizado à esquerda da janela, e o painel do conteúdo [a área 
grande à direita]. 
 
O Painel de Navegação [também chamado de “área da árvore”] 
é o painel que mostra a estrutura completa do computador, 
hierarquicamente, pasta por pasta, unidade por unidade, como 
um grande organograma. Na área das pastas não são 
mostrados arquivos [exceto os arquivos com extensão .ZIP, 
conhecidos do Windows como "Pastas Compactadas" - apesar 
do nome e da forma como o Windows os trata, eles são 
arquivos]. 
 
O Painel de Navegação também mostra Bibliotecas [falaremos 
sobre elas mais adiante], lista de acesso rápido [no topo], 
acesso ao OneDrive [serviço de armazenamento em nuvem da 
Microsoft] e acesso aos computadores da rede. 
 
 
Detalhe do Painel de Navegação 
 
A área do conteúdo apresenta o que há na pasta selecionada 
da árvore. Na área de conteúdo pode aparecer todo tipo de 
objeto [arquivos, pastas, unidades]. Ou seja, quando se clica em 
algum item no Painel de Navegação, automaticamente seu 
conteúdo é mostrado no Painel de Conteúdo. 
 
No Explorador de Arquivos, sempre deve haver um local 
explorado, ou seja, o programa sempre estará visualizando o 
conteúdo de algum diretório [pasta ou unidade]. Para escolher 
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o diretório cujo conteúdo será mostrado, basta clicar nele na 
árvore. 
 
Na figura seguinte, é possível ver o usuário escolhendo uma 
pasta para visualizar seu conteúdo. Lembre-se: apesar de o 
clique ter sido dado no painel de navegação [à esquerda], o 
conteúdo será mostrado no painel à direita [área do conteúdo]. 
 
 
Um clique na Pasta Documentos permite ver seu conteúdo 
 
Para saber qual o local [pasta, biblioteca, unidade etc.] que está 
sendo explorado no momento [que é interessante para as 
provas de concurso que apresentam fotografias, como as do 
Cespe/UnB], basta ler na barra de endereços do programa. 
 
No caso da figura a seguir, estamos explorando uma pasta 
chamada Público, localizada dentro da pasta Usuários, que, por 
sua vez, se encontra dentro da Unidade [C:]. Simples, não? 
 
Tudo isso pode ser lido, simplesmente na Barra de Endereços, 
localizada na barra de título da janela do Explorador de 
Arquivos! Não se esqueça disso! Essa barra [endereços] é muito 
importante! 
 
 
Identificando o local que está sendo explorado 
 
Entendendo a Barra de Endereços do Explorador de Arquivos 
 
Existem alguns detalhes interessantes acerca da barra de 
endereços deste programa, precisamos conhecê-los bem. 
 
Em primeiro lugar, as “setinhas”. Perceba que a cada “novo 
nível”, há uma setinha entre ele e o anterior. Essa setinha não é 
só a indicação de que há níveis [do tipo “um dentro do outro”] 
entre aqueles locais. Mas vamos começar vendo isso dessa 
forma: 
 
 
A Barra de Endereços 
 
Sabe o que ela significa? 
 
1. Estamos, neste momento, explorando a pasta Capítulo 3. 
Dica: sempre estamos explorando o último nome mostrado na 
barra! Ou seja, o último nome mostrado na Barra de Endereços 
é, sem dúvidas, o nome da pasta [do local] que estamos 
explorando naquele momento. 
 
2. Capítulo 3 está dentro da pasta Livro. Livro, por sua vez, 
dentro da Unidade de disco D:, que, como toda unidade, está 
dentro do item Este Computador [este é o item que 
“representa” a máquina em si: o computador que está sendo 
usado]. 
 
3. Capítulo 3 tem subpastas [ou seja, existem pastas dentro da 
pasta Capítulo 3] – Ahhh! Por essa você não esperava, né? Olha 
o detalhe: se o último nome [que, já sabemos, indica a pasta em 
que estamos] estiver seguido de uma setinha [e tá lá!], é sinal 
de que a pasta em questão [Capítulo 3], tem subpastas [pastas 
dentro dela!]. 
 
Não levou fé? Olha a foto a seguir! 
 
 
Texto, Imagens e Anexos são subpastas de Capítulo 3 
 
Isso pode ser visto tanto no Painel de Navegação [com as 
pastas Texto, Imagens e Anexos sendo vistas abaixo – 
subordinadas – da pasta Capítulo 3] quanto no próprio Painel 
do conteúdo, que mostra as três, provando que são conteúdo 
[estão dentro] da pasta Capítulo 3. 
 
As setinhas são botões que permitem acessar as subpastas de 
qualquer item presente na barra de endereços! Por isso é que 
eu digo: “se é seguido por uma setinha, tem subpastas!”. 
 
Para exemplificar o uso das setinhas para navegar entre 
subpastas: estamos na pasta Capítulo 3, mas se quisermos ir 
para a pasta Capítulo 5 [que é subpasta de Livro, assim como 
Capítulo 3], basta clicar na setinha após Livro e escolher 
Capítulo 5 na lista! Sim! Sim! Clicar na setinha! Saca só: 
 
 
Usando a “setinha” para acessar outras subpastas 
 
Note, também, que cada nome na barra de endereço é um 
botão, em si, que, se clicado, leva para aquela pasta em questão 
[ou seja, clicar em Livro, leva você a explorar a pasta Livro!]. As 
setinhas, por sua vez, também são botões, mas que levam às 
subpastas daquela pasta anterior a elas! 
 
Se você clicar no ícone que aparece à esquerda da barra de 
endereços, a barra, em si, passará a apresentar o endereço em 
questão de um “jeito antigo”, do formato “tradicional” de 
endereço. 
 
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Endereço em seu “formato tradicional” 
 
O formato que sempre foi usado no Windows para endereçar 
pastas é sempre este: o endereço sempre inicia com a unidade 
de disco em questão e segue “entrando” em cada pasta, 
separando, sempre, os diretórios [pastas] dos subdiretórios 
[suas subpastas] por meio do sinal de \ [barra invertida, ou 
contrabarra]. 
 
Então, só como mais um exemplo, uma pasta chamada Porta-
Luvas, dentro de uma pasta chamada Carro, que está, por sua 
vez, dentro uma pasta chamada Garagem, que fica dentro da 
unidade C:, seria referenciada por meio do endereço 
C:\Garagem\Carro\Porta-Luvas. 
 
Os Endereços na Árvore 
 
Note, abaixo, a “árvore” que indica o endereço 
D:\Livro\Capítulo 1\Imagens. Sabemos que Imagens é 
subdiretório [subpasta] de Capítulo 1. Esta, por sua vez, é 
subpasta de Livro. Livro, por fim, está dentro da unidade D: 
[que, no meu caso, é um pendrive, embora não se possa 
deduzir isso na figura]. 
 
 
O que significa D:\Livro\Capítulo 1\Imagens 
 
O termo subdiretório [ou subpasta] é usado para definir uma 
relação entre um diretório e o seu nível imediatamente 
superior. No caso da figura anterior, Anexos, Imagens e Texto 
são subdiretórios [subpastas] da pasta Capítulo 1. 
 
Note ainda que algumas pastas apresentam, à sua esquerda, 
uma setinha [que pode apontar para a direita ou para baixo] e 
outras simplesmente não apresentam tais sinais. As pastas que 
apresentam setinha possuem subpastas, já as pastas que não 
apresentam setinha, não possuem subpastas. 
 
O fato de não possuírem pastas não permite deduzir que estão 
vazias... pois elas podem conter arquivos em seu interior. 
 
Um clique na seta para a direita fará a pasta em questão ser 
expandida na própria árvore, mostrando suas subpastas [e a 
seta passará a apontar para baixo]. Quando se clica na seta para 
baixo, a pasta em questão é contraída, escondendo novamente 
suas subpastas na árvore [e ele volta a ser a seta para a direita]. 
 
Note: “expandir” e “contrair” são os verbos utilizados para 
descrever o ato de “mostrar” ou “esconder” as subpastas de 
uma determinadapasta. Mostrando [expandindo] suas 
ramificações ou escondendo-as [contraindo]. 
 
 
Expandir versus Contrair: a Pasta Capítulo 1 em dois momentos 
 
No Exemplo da figura anterior, as pastas Livro, Capítulo 1, 
Capítulo 2 e Capítulo 3 possuem subpastas [Capítulo 1 foi 
expandida no exemplo, mostrando suas subpastas]. As demais 
pastas do exemplo não possuem subpastas. 
 
Expandir e Contrair são ações que são realizadas e acontecem 
apenas no Painel de Navegação [ou seja, apenas na parte 
esquerda do Explorador de Arquivos]. Quando usamos a 
expressão “Abrir” ou “Explorar”, consiste em dizer que a pasta 
está sendo visualizada, ou seja, que o seu conteúdo está sendo 
visto [isso, claro, acontece no Painel do conteúdo]. 
 
Modos de Exibição da Área do Conteúdo 
 
Veja, a seguir, o conteúdo da pasta Stonehenge. Ou seja, neste 
momento, a pasta Stonehenge está sendo explorada: 
 
 
Pasta Stonehenge contém nove arquivos 
 
Os ícones do Painel de Conteúdo podem ser apresentados de 
várias formas, que chamamos de Modos de Exibição ou Layout, 
para mudá-los, basta clicar na guia Exibir, no topo da janela, e 
clicar na opção desejada dentro do grupo Layout, conforme 
mostrado abaixo: 
 
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Layout dos Ícones [Modo Ícones Pequenos] 
 
Um dos formatos mais interessantes é o Detalhes, que mostra 
os objetos em lista vertical, acompanhados de várias 
informações interessantes sobre eles [das quais, claro, se pode 
extrair inúmeras questões de prova!]. 
 
 
Exibição em modo Detalhes 
 
Cada modo de exibição, porém, tem seu próprio “charme” e 
sua própria característica [que, digase de passagem, é assunto 
de questões de prova, também!]. Visite-os, teste-os! Vai ser 
enriquecedor! 
 
Aproveitando: na parte inferior direita da janela, na barra de 
status, já dois pequenos botões já preparados para alterar o 
Layout dos ícones: o primeiro aciona o layout Detalhes e o 
segundo aciona o Ícones Grandes. 
 
 
Botões Detalhes e Ícones Grandes [onde está o mouse] 
 
Basta um clique em qualquer um desses botões para escolher 
o respectivo Modo de Exibição. 
 
Principais Operações com o Explorador de Arquivos 
 
Depois de conhecer os principais tópicos da interface do 
Explorador de Arquivos, devemos aprender a trabalhar com 
ele, realizando algumas operações básicas com pastas e 
arquivos, como criar, renomear, excluir, copiar e mover. 
 
A seguir, as principais operações que podemos realizar com o 
auxílio deste importante programa: 
 
 
Criando uma pasta ou arquivo 
 
Para criar uma pasta ou um arquivo, primeiro certifique-se de 
estar explorando a pasta ou unidade onde quer que o objeto 
seja criado. Na guia Início, localize o grupo Novo. Nele, você 
encontrará os botões Nova Pasta [para criar uma pasta] e Novo 
Item [que pode criar tanto pastas quanto arquivos]; 
 
 
Grupo Novo – para criar novos objetos 
 
 
Ao clicar em Novo Item, um menu de opções aparece 
 
Após a seleção do tipo de objeto, o novo objeto será criado na 
pasta local, mas ele ainda precisa de um nome, basta digitá-lo 
[e, lógico, pressionar ENTER] e o objeto terá sido confirmado. 
 
Lembre-se de que você pode criar pastas tanto pelo botão 
Nova Pasta quanto pelo botão Novo Item, escolhendo, lá 
dentro, a opção Pasta, é claro. Arquivos, porém, só poderão ser 
criados na opção Novo Item. 
 
 
Confirmando a criação da Pasta [ENTER depois de digitar o 
nome!] 
 
Esse procedimento tanto serve para pastas [conforme 
mostrado] como para arquivos. 
Outra maneira de criar uma pasta é usando o botão direito do 
mouse numa área em branco do Painel de Conteúdo: o Menu 
de contexto vai se abrir [aliás, é o que sempre acontece quando 
clicamos com o botão direito do mouse em alguma coisa] e, 
nele, haverá a opção Novo, que é uma réplica do botão Novo 
Item. 
 
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LEMBRE-SE DISSO: sempre haverá uma forma de fazer 
operações no Windows 10 com o uso do botão direito [também 
chamado de botão auxiliar, ou botão secundário] do mouse. 
 
 
Menu de Contexto [aberto por meio do botão direito]; opção 
Novo 
 
Portanto, para criar uma pasta, faz-se: clicar com o botão 
direito [numa área vazia do painel de conteúdo]; clicar no 
submenu Novo; clicar em Pasta... depois é só digitar o nome e 
ENTER para confirmar! ;-] 
 
O menu que se abre em decorrência do clique com o botão 
direito é chamado de menu de contexto porque ele se adapta 
ao contexto! Ou seja, ele muda suas opções [comandos 
apresentados] de acordo com o local onde é clicado! 
 
Renomeando um arquivo ou pasta 
 
Renomear um objeto significa mudar o nome previamente 
definido para ele. Para mudar o nome de um arquivo [ou pasta], 
siga estes passos: 
 
1. Selecione o objeto desejado. 
2. Acione o comando para renomear [há quatro maneiras]: 
 
a. Clique no botão Renomear, no grupo Organizar da guia Início; 
b. Acione a tecla F2 [no teclado]; 
c. Acione um clique no nome do objeto; 
d. Botão direito [no objeto] / Renomear [no menu de contexto]; 
 
3. Digite o novo nome para o objeto [pois no nome estará 
alterável]; 
 
4. Confirme [pressionando ENTER ou clicando fora do objeto]. 
 
 
Usando o botão Renomear, no grupo Organizar 
 
NOTE UMA COISA: no item “c” acima listado, diz-se “um clique 
no Nome”. Sim! É um clique só! E tem que ser no nome [não no 
ícone]. Faça o teste! 
 
Excluindo um arquivo ou pasta 
 
Excluir um arquivo ou pasta significa retirar este objeto da 
unidade de armazenamento, liberando o espaço ocupado por 
ele para poder ser usado na gravação de outro. 
 
Ou seja, é “matar” o objeto, seja ele um arquivo ou uma pasta! 
Só se lembre de que apagar uma pasta significa, por definição, 
apagar todo o seu conteúdo [todas as pastas e arquivos dentro 
dela]. 
 
A seguir temos um passo a passo simples para apagamento 
[exclusão] de um objeto: 
 
1. Selecione o objeto desejado [ou, no caso, indesejado]; 
2. Acione o comando de exclusão [há quatro maneiras de 
acioná-lo]: 
 
a. Pressione a tecla Delete [no teclado, claro!]; 
b. Acione a opção Excluir do menu de contexto [clicando com 
o botão direito do mouse sobre o objeto a ser apagado, claro!]; 
c. Acione o botão Excluir, no grupo Organizar; 
d. Acione a combinação de teclas CTRL+D [não sei pra que essa 
existe...]; 
 
 
Acionando o comando Excluir na guia Início 
 
3. Confirme a operação [uma pergunta será feita em uma caixa 
de diálogo]. 
 
 
Solicitação de confirmação de envio de um arquivo para a lixeira 
 
Em primeiro lugar, meu amigo leitor [ou amiga leitora], Enviar 
para a Lixeira não é Excluir! Isso é uma coisa que precisa ser 
bem explicada! Ou seja, mesmo que a resposta à pergunta 
acima mostrada seja “Sim”, o arquivo em questão [funções-
calc.pdf] não será excluído, e sim, enviado para a Lixeira. 
 
Observe que o botão Excluir na guia Início é formado por duas 
partes, o botão com o ícone [um “x” vermelho] e o botão com 
o nome [“Excluir”], que é um menu em si. Ao clicar no “x”, a 
operação envio para a lixeira é realizada naturalmente... mas ao 
clicar no “Excluir”, surge um menu que permite escolher o que 
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se vai realizar: se o envio para a lixeira [chamado de Reciclar] 
ou a exclusão definitiva do objeto. 
 
 
Opções do Botão Excluir 
 
Também há uma opção chamada Mostrar confirmação de 
reciclagem. Se esta opção estiver marcada, sempre que o 
comando Reciclar for usado, a confirmação será exigida 
[aquela janela do “Tem certeza de que deseja enviar o arquivo 
tal para a lixeira”]. Caso esta opção esteja desmarcada, não 
haverá pergunta de confirmação nos próximos acionamentos 
do comando 
Reciclar. 
 
Aproveitando, aqui vai uma dica: esta opção "Mostrar 
confirmação de reciclagem" só afeta os processos de 
RECICLAGEM[envio para a lixeira]. Ou seja, mesmo que você 
desmarque esta caixa, ainda será [sempre] apresentada a 
pergunta de confirmação quando o usuário tentar EXCLUIR 
PERMANENTEMENTE. 
 
Mas, afinal, o que é a Lixeira? 
 
A Lixeira é uma pasta especial que o sistema Windows utiliza 
para o processo de exclusão de arquivos e pastas do 
computador. A lixeira, em suma, serve para guardar arquivos 
que a gente tenta apagar! 
 
ATENÇÃO: Nas versões anteriores do Windows, a lixeira só 
guardava arquivos que estavam em discos rígidos [HDs] ou 
discos de estado sólido [SSDs], que funcionam como HDs. Não 
importando se são discos rígidos internos ou externos [HD 
externo, transportável, conectado pela porta USB, por 
exemplo]. Qualquer arquivo apagado de qualquer um desses 
dispositivos será, prioritariamente, armazenado na Lixeira 
quando se tentar apagá-lo. 
 
[Isso significa que quando clicávamos no botão do “x” 
vermelho, visto há poucos parágrafos, ou usávamos qualquer 
um dos métodos vistos para acionar a exclusão, eles tinham a 
função de Reciclar apenas para os arquivos guardados em 
discos rígidos]. 
 
Arquivos armazenados em outros tipos de mídias [unidades] 
removíveis [como pendrives ou cartões de memória, por 
exemplo] não tinham direito de ir para a Lixeira, ou seja, 
quando acionávamos qualquer forma de exclusão, uma 
confirmação aparecia para excluir o arquivo 
permanentemente. 
 
Olha o que acontecia [em versões anteriores do Windows] com 
um arquivo armazenado num pendrive quando se tentava 
apagá-lo: 
 
 
 
E a Lixeira do Windows 10 Mudou Isso? 
 
Sim! Pendrives e Cartões de Memória [discos removíveis] 
atualmente também têm direito à Lixeira. Qualquer arquivo 
existente num disco removível tem tanto direito a ser 
"reciclado" quanto arquivos presentes em discos rígidos. 
 
Isso se deve ao fato de que, agora, o Windows 10 cria a pasta 
Lixeira também nos discos removíveis [antigamente, o 
Windows só criava a pasta Lixeira em unidades de disco rígido]. 
Discos Ópticos [CDs e DVDs] continuam sem ter direito à pasta 
Lixeira, porque o apagamento de arquivos nessas unidades não 
é igual à forma como é feita nos HDs e Pendrives. 
 
Algumas “verdades e mitos” sobre a lixeira: 
 
a. A lixeira tem um tamanho máximo [inicialmente definido 
pelo sistema, mas pode ser alterado por você, usuário] medido 
em MB [Megabytes]. Sempre que a lixeira estiver cheia [de 
arquivos], atingindo seu “tamanho” pré-definido, ela não 
aceitará mais arquivos. Perceba: a Lixeira não tem seu tamanho 
máximo definido como um percentual do Disco onde ela está 
[antigamente era assim]. A Lixeira é definida por valor 
absoluto, em Megabytes! 
 
b. A lixeira mantém os arquivos armazenados nela por tempo 
indeterminado! Ou seja, nada de dizer por aí que “a lixeira 
apaga arquivos automaticamente depois de 3 dias”! O que você 
manda para a lixeira fica lá até que você apague de vez 
[esvaziando a lixeira, por exemplo] ou quando você recupera o 
arquivo [retirando-o da lixeira]. 
 
c. Cada UNIDADE de disco [inclua HD, SSD, Pendrives e Cartões 
nisso, ok?] tem necessariamente sua própria lixeira. Ou seja, se 
um computador tem mais de uma unidade de disco 
reconhecida [podem ser partições no mesmo disco – já que 
cada uma delas vai ser entendida como uma unidade 
diferente], cada uma delas [unidades] vai ter sua própria lixeira. 
 
Sim: estou falando de uma pasta diferente em cada unidade de 
disco rígido! Essas pastas são, normalmente, invisíveis, 
restando, apenas, visível, a pasta Lixeira no Desktop [Área de 
Trabalho]. 
 
Essa “lixeira central” consolida os conteúdos de todas as 
“lixeiras” das Unidades! 
 
d. Os objetos presentes na Lixeira [dentro dela] não podem ser 
abertos [experimenta dar duplo clique em qualquer um deles! 
Não abre!!!]. 
 
e. Os objetos presentes na Lixeira podem ser recuperados ou 
excluídos definitivamente. Quando se recupera um deles, ele 
sai da lixeira e vai para alguma outra pasta [volta a “conviver” 
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com os demais]. Quando ele é apagado definitivamente, para o 
Windows, não tem mais volta! 
Vamos analisar alguns dos comandos da lixeira [que podem ser 
encontrados na guia Gerenciar do Explorador de Arquivos, ou 
por meio do Botão Direito do Mouse]: 
 
 
Ribbon mostrando os comandos exclusivos da Lixeira 
 
Comandos na Lixeira 
 
- Esvaziar Lixeira: apaga, definitivamente, todos os objetos 
existentes na Lixeira, ou seja, “caixão e vela preta” [termo 
normalmente usado por mim para significar "Não tem mais 
jeito!"]. 
 
- Excluir: apaga, definitivamente, apenas o arquivo selecionado 
[exigirá confirmação]; 
 
- Restaurar os itens selecionados [ou “Restaurar”]: envia os 
arquivos selecionados de volta para as pastas de onde eles 
foram apagados [se estas pastas já foram apagadas, elas são 
recriadas]; 
 
- Restaurar todos os itens: envia todos os arquivos da lixeira de 
volta para seus locais originais [pastas de onde haviam sido 
apagados]; 
 
Um objeto que está na lixeira também pode ser arrastado para 
qualquer outro local fora da lixeira, sem necessariamente ir 
para o local de onde foi apagado. 
 
E, ainda sobre as “verdades e mitos” da Lixeira... 
 
- É possível ignorar a lixeira! Sim! É possível abdicar do direito 
de enviar um objeto para a lixeira! 
 
Faça o seguinte: realize o procedimento de apagamento já 
apresentado segurando, simultaneamente ao comando, a tecla 
SHIFT. 
 
Por exemplo: 
 
SHIFT + DELETE, ou SHIFT + Botão Direito/Excluir, ou SHIFT + 
Organizar / Excluir... etc. 
 
Quando você acionar o comando [4 formas vistas] segurando a 
tecla SHIFT, o arquivo em questão, mesmo tendo direito de ir 
para a Lixeira, será convidado a ser apagado definitivamente 
[ou seja, a mensagem que aparecerá diz claramente “deseja 
excluir o arquivo permanentemente?”]. 
 
A mesma coisa acontece quando você escolhe “Excluir 
permanentemente” no menu que aparece no Botão Excluir na 
guia Início. 
 
 
O Apagamento Definitivo é mesmo Definitivo? 
 
Bem, para começar, sabemos que os arquivos que foram 
enviados para a lixeira podem ser recuperados, não é mesmo? 
 
“Sim, deu pra perceber!” 
 
Mas se a pergunta fosse: “Arquivos apagados definitivamente 
[por exemplo, de pendrives] podem ser recuperados?” 
“E aí? O que eu respondo?” 
A resposta, caro leitor, é DEPENDE! 
 
O Windows, em si, não consegue reconhecer a existência de 
arquivos que foram apagados definitivamente. Ou seja, o 
Windows não consegue recuperá-los sozinho [fazendo uso 
apenas de seus próprios meios e programas]. 
 
Mas há programas especiais que conseguem recuperar 
arquivos apagados definitivamente, mesmo de pendrives, 
disquetes, cartões de memória, HDs e SSDs! Tais programas 
podem ser achados na própria Internet... muitos deles 
acompanham conjuntos de programas de segurança [como 
antivírus e firewalls]. 
 
“Mas, peraí! Se os arquivos são recuperáveis, é sinal de que eles 
não foram apagados! Como é possível?” 
 
Fácil, caro leitor! Os arquivos são armazenados em áreas 
específicas chamadas clusters [ou unidades de alocação], 
dentro das memórias permanentes [os discos], como se estuda 
em Noções de Hardware/Software. Esses clusters são 
gerenciados [organizados, controlados] por uma espécie de 
índice normalmente chamado tabela de alocação [no Windows, 
é comum chamálo de FAT]. 
 
Qualquer que seja a forma escolhida para se excluir 
definitivamente um arquivo ou pasta do seu computador, não 
importando se é do disco rígido, do disquete ou de pendrives, 
ela afetará apenas a FAT; ou seja, um arquivo apagado ainda 
manterá seus dados nos clusters do disco, mas para o sistema 
operacional ele não existe porque a FAT informa que aqueles 
clusters estão vazios. 
 
É como se, ao invés de destruir uma “plantação”, o sujeito 
destrói apenas a “escritura daquele terreno” – a plantação está 
lá... intacta! Mas o terreno não tem mais dono! Poderá ser 
usado a qualquer momentopara “reforma agrária”. Em suma, 
apagar arquivos não é destruí-los... é o mesmo que 
desapropriá-los! 
 
Enquanto a tabela de alocação [FAT] considerar que os 
"terrenos" de um arquivo estão vazios [mesmo havendo ainda 
dados neles], eles serão considerados utilizáveis. Aí está o 
problema! Se algum novo arquivo for gravado naquela área em 
que havia dados do arquivo anterior, a recuperação do arquivo 
anterior fica comprometida [talvez até impossibilitada]. 
 
Continuando... há programas que conseguem ler os clusters 
diretamente à procura de arquivos supostamente apagados e, 
com isso, informar novamente à FAT sobre a presença dos 
mesmos [e, com isso, fazer o sistema operacional enxergá-los 
novamente]. Esses programas são, por exemplo, usados pela 
Polícia Federal e Secretarias da Fazenda para vasculhar 
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informações em computadores suspeitos de onde dados foram 
apagados. 
 
Há, claro, também, programas que prometem DESTRUIR de 
verdade os arquivos [fazendo o que o Windows não faz], ou 
seja, “queimar a plantação”. Tais programas fazem o trabalho 
de destruir os dados nos clusters, sobrescrevendo-os com 
dados aleatórios, tornando bem mais difícil [promete-se 
impossível] recuperar tais dados, mesmo pelos programas de 
recuperação. 
 
Nem os programas recuperadores, nem os programas 
destruidores fazem parte do Windows - são ferramentas à 
parte, adquiridas separadamente. 
 
Copiando e Movendo Objetos 
 
É possível, através do Explorador de Arquivos, alterar a posição 
de um arquivo de uma determinada pasta para outra ou criar 
cópias de um determinado arquivo ou pasta em outros locais. 
 
Mover significa mudar um objeto de local, tirando-o do local 
original onde se contra e posicionando-o em outro local 
[pasta]. Copiar, por sua vez, é o procedimento que cria uma 
cópia exata de um determinado objeto em outro local [ou no 
mesmo local, desde que com outro nome]. 
 
É possível mover e copiar arquivos e pastas usando, 
simplesmente, o movimento de arrasto do mouse, olha só: 
 
Para copiar um arquivo: arraste o arquivo, de seu local de 
origem para a pasta de destino, enquanto pressiona a tecla 
CTRL no teclado. 
 
Para mover um arquivo: arraste o arquivo, de seu local original 
para a pasta onde deve ser colocado, enquanto pressiona a 
tecla SHIFT, no teclado. 
 
 
Ao arrastar o arquivo com a tecla CTRL pressionada, o arquivo é 
copiado [note o indicador junto ao ícone arrastado] 
 
 
Arrastando com a tecla SHIFT pressionada, o objeto será movido 
 
Então, é hora de você perguntar, com a testa enrugada... 
 
“Ei! Nunca segurei a tecla SHIFT para mover os arquivos! 
Sempre arrasto os arquivos simplesmente sem segurar tecla 
alguma. O que é isso?” 
 
É Simples, caro leitor! 
 
Quando o arrasto é feito sem que se mantenha pressionada 
nenhuma tecla, ou seja, quando fazemos um arrasto simples, 
apenas com o mouse, o resultado pode significar MOVER ou 
COPIAR, dependendo da seguinte condição: 
 
a. Se o arrasto for realizado entre pastas dentro da mesma 
unidade de disco, por exemplo, se a pasta de origem e a pasta 
de destino do arrasto estiverem, ambas, dentro da unidade C:, 
então, a operação será MOVER. 
 
ou 
 
b. Se o arrasto for realizado entre pastas de unidades de disco 
diferentes, por exemplo, se a pasta de origem estiver na 
unidade D: e a pasta de destino do arrasto estiver dentro da 
unidade C:, então, a operação será COPIAR. 
 
Outra maneira de mover e copiar arquivos é usando os 
comandos Recortar, Copiar e Colar, encontrados na guia Início, 
no grupo Área de Transferência e no botão direito do mouse. 
Esses três comandos são usados de forma semelhante àquela 
dos programas que manipulam dados, como o Word e o Excel; 
ou seja, os comandos Recortar e Copiar iniciam o processo, e o 
comando Colar SEMPRE o conclui. 
Veja um passo a passo para copiar e mover arquivos usando 
esses comandos: 
 
1. Selecione o objeto desejado [basta acionar um clique nele]; 
 
2. Acione o comando Recortar [se deseja mover o objeto] ou o 
comando Copiar [se deseja copiálo]; 
 
3. Selecione o local de destino [a pasta ou unidade para onde o 
objeto vai]; 
 
4. Acione, finalmente, o comando Colar; 
 
Entenda: não importa COMO você acionou qualquer um dos 
três comandos [lembre-se que pode ser pelo botão direito do 
mouse ou pelo botão lá em cima na guia Início]. O que importa 
é que você deve acionar RECORTAR ou COPIAR primeiramente 
[com isso, você escolhe o tipo do procedimento que você fará] 
e, por fim, obrigatoriamente, acionar COLAR! 
Antes de você acionar o comando COLAR, nenhum 
procedimento foi feito! Ou seja, o procedimento só se completa 
quando você aciona este comando! 
 
Note, apenas, que, com relação ao botão direito do mouse, há 
um segredo [que, novamente, refere-se a ONDE você clica!]. Se 
clicar num ícone de um arquivo, só aparecem as opções 
Recortar e Copiar [não aparece Colar]. Se você clica num ícone 
de uma pasta ou numa área em branco [vazia] da área de 
conteúdo, aí sim aparece a opção Colar. 
 
Os comandos apresentados também podem ser acionados por 
combinações de teclas [as chamadas teclas de atalho]: CTRL+X 
aciona o comando Recortar; CTRL+C aciona o comando Copiar; 
CTRL+V aciona o comando Colar. 
 
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Novamente, vale lembrar, essas teclas de atalho são, apenas, 
mais uma forma de acionar os comandos! O que importa, 
porém, não é a forma de acionar, e sim, a sequência de 
acionamento. 
 
Comparações em Provas 
 
Muito comum é, hoje em dia, especialmente nas provas da FCC 
[Fundação Carlos Chagas] e do Cespe/UnB, que haja 
comparações entre os “dois métodos” de cópia e 
movimentação [ou seja, “arrasto” versus “três comandos”]. 
 
“Dá um exemplo, por favor?” 
 
Claro! 
 
Olha só... Se você encontra, caro leitor, a seguinte descrição 
numa prova: “Arrastar um arquivo de uma pasta da Unidade C: 
para outra pasta, dentro da unidade F:, é equivalente a acionar, 
depois de selecionar o referido objeto, os comandos Copiar e 
Colar, sequencialmente.”... 
O que você diria? 
 
“Bom, apesar de algumas ‘estranhezas’, eu diria que está certo, 
porque ele comparou dois procedimentos que resultarão na 
cópia do arquivo!” 
 
Precisamente!!! Ele comparou o “arrasto” entre unidades 
diferentes com o uso dos comandos COPIAR e COLAR, dizendo 
que são equivalentes! Está corretíssimo! Claro que não 
podemos exigir que o redator seja Ruy Barbosa [ou seja, haverá 
erros grosseiros de coesão, alguns até poderiam levar a 
interpretar a questão erroneamente!], por isso nós 
simplesmente abstraímos o preciosismo literário e vamos 
“direto na ferida”. 
 
Ou seja, ele compara dois procedimentos e diz que são a 
mesma coisa [ou equivalentes]... isso significa que ele está 
dizendo que os dois procedimentos dão o mesmo resultado! 
E... SIM! Eles dão! Fácil, não?! 
 
Múltipla Seleção de Ícones 
 
Podemos realizar uma mesma operação em vários ícones ao 
mesmo tempo, desde que os selecionemos. Podemos 
selecionar ícones próximos uns dos outros [adjacentes] ou 
ícones que não têm contato entre si [espalhados pela janela]. 
 
As técnicas apresentadas aqui não servem apenas para o 
Explorador de Arquivos, mas para todas as janelas do Windows 
[incluindo o Desktop]. Para selecionar vários ícones próximos 
[adjacentes] podemos utilizar duas maneiras, a saber: 
 
- Quadro de seleção: clique em uma área em branco da janela, 
arraste o mouse, criando um quadro, até que este envolva 
todos os ícones desejados. Este é o método mais fácil de fazer, 
mas o menos cobrado em prova [porque é difícil de 
“descrever” o movimento]. 
 
 
Quadro selecionando dois arquivos e uma pasta 
 
- Seleção com SHIFT: clique no primeiro arquivo a ser 
selecionado da sequência e, segurando a tecla SHIFT, clique no 
último deles. 
 
 
Primeiro, clica-se em “Kuragesem segredos.docx” e, segurando 
SHIFT... ... clica-se em “Sashimis Fáceis.docx” para selecionar 
todos entre eles. 
 
 
 
Para selecionar vários arquivos não adjacentes [separados na 
tela], podemos usar a tecla CTRL. 
 
- Seleção com o CTRL: clique no primeiro arquivo desejado e, 
segurando a tecla CTRL, clique nos demais arquivos. Pode-se, 
igualmente, segurar a tecla CTRL antes mesmo de selecionar o 
primeiro item. 
 
 
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Vários arquivos não adjacentes selecionados com a tecla CTRL 
 
Para selecionar todos os ícones [arquivos e pastas] da pasta 
que você está explorando, é possível acionar o comando 
Selecionar Tudo [no menu Editar] ou acionar a tecla de atalhos 
CTRL+A. 
 
 
Todos os objetos selecionados [por meio do CTRL+A] 
 
“o que eu posso fazer após selecionar vários objetos?” 
 
Qualquer coisa, caro leitor! Apagar [excluir] todos eles de uma 
vez! Copiar ou Mover [arrastando ou usando os três comandos] 
de uma vez... até mesmo renomear todos eles de uma única 
vez! 
 
“Mas, peraí, Renomear? Eles vão ficar com o mesmo nome? Isso 
pode?” 
 
Não, eles não ficarão com o mesmo nome! O Windows vai dar 
a eles um “[X]” no final de cada nome, onde esse “X” é um 
número que vai incrementando de um em um, a cada novo 
arquivo. Olha o resultado de ter selecionado todos os arquivos 
da pasta, ter acionado F2, ter digitado “Fome” e, por fim, 
acionado ENTER. 
 
 
Vários arquivos renomeados ao mesmo tempo 
 
Outras operações que podem ser realizadas no Explorador de 
Arquivos e não envolvem arquivos ou pastas são mostradas a 
seguir. 
 
Também há um grupo de ferramentas próprio para a seleção 
de itens na Ribbon do Explorador. 
 
Esse grupo fica na Guia Início e se chama Selecionar. Veja-o na 
figura a seguir: 
 
 
Grupo Selecionar - Ferramentas para Seleção de Itens 
 
 
 
 
 
 
 
FERRAMENTAS DE UNIDADE 
 
Formatando Discos 
 
Formatar é preparar um disco [ou uma partição] para ser usado 
como superfície de gravação. Quando se formata um disco, 
seus dados são supostamente apagados [na verdade, apenas 
seu “índice” tem seu conteúdo completamente apagado], 
deixando toda a superfície do disco pronta para ser utilizada 
para a gravação de novos dados. 
 
Para formatar uma unidade de disco, vá ao local “Este 
Computador”, selecione a unidade a ser formatada [no nosso 
caso a unidade D:] e acione o comando Formatar, presente na 
guia Gerenciar dentro de Ferramentas de Unidade que aparece 
na faixa de opções. 
 
 
Janela do comando Formatar aplicada a uma unidade de disco 
[D:] 
 
Antes de iniciar o processo de formatação propriamente dito, é 
possível escolher algumas opções, a saber: 
 
- Formatação rápida: que resultará, simplesmente, no 
apagamento da FAT [o “índice” de que falei]. Quando não se 
escolhe a formatação rápida, o Windows realiza a formatação 
completa, que significa apagar a FAT e verificar erros nos 
clusters [unidades de alocação] após esse apagamento. 
 
- Rótulo do Volume: o nome da unidade de disco [nome que é 
apresentado no Explorador de Arquivos]; 
 
LEMBRE-SE: o Windows não deixará o usuário formatar a 
unidade de disco onde ele está instalado [a unidade C:]. Outras 
unidades de disco rígido que não são importantes podem ser 
formatadas perfeitamente. 
 
Lembre-se também: o comando Formatar pode ser 
encontrado, também, por meio do botão direito do mouse 
sendo clicado na unidade de disco que se deseja formatar! 
 
Otimizar Unidades 
 
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Otimizar Unidades é a ferramenta que organiza os clusters 
[unidades de alocação de dados] em uma unidade de disco. 
Pode ser que na prova eles afirmem simplesmente [de forma 
bem minimalista] “... Otimizar Unidades organiza os arquivos e 
pastas no disco...”. A frase não está certa, porque o que é 
organizado é a estrutura de clusters [blocos de gravação] em 
si, mas é uma forma bem “superficial” de descrever sua função. 
[Já vi em provas essa frase ser considerada verdadeira quando 
o nome da ferramenta Otimizar Unidades ainda era 
Desfragmentador de Disco!] 
 
O que realmente a Otimização de Unidades faz é reunir os 
clusters [blocos] que fazem parte de um mesmo arquivo para 
que fiquem em posições contíguas na unidade de disco, 
objetivando, com isso, a aceleração da leitura e gravação na 
referida unidade. Vamos à explicação mais detalhada. 
Quando usamos um computador, há um processo natural que 
acontece nas unidades de disco: a fragmentação. Ou seja, os 
arquivos gravados em vários clusters têm seus pedaços 
“separados” pela superfície do disco. Isso é uma consequência 
natural do uso dos discos. Na figura a seguir, pode-se ver, com 
certo exagero, um arquivo gravado num disco. [Ele pode 
chegar a ser assim!] 
 
 
Arquivo fragmentado no disco 
 
A Otimização une os pedaços dos arquivos de forma que os 
blocos do arquivo fiquem em sequência, para facilitar a leitura 
por parte do dispositivo mecânico que guia o braço da cabeça 
de leitura/gravação da unidade de disco. Depois de otimizar 
[desfragmentar] uma unidade de disco rígido, será perceptível 
a melhoria de seu desempenho. 
 
 
Arquivo já desfragmentado [otimizado] 
 
O recurso de Otimização também organiza o espaço livre na 
unidade, separando-a da área onde há espaço ocupado. 
Durante o uso normal dos discos, há intercalações entre blocos 
usados e blocos livres em sua superfície, devido aos diversos 
processos com arquivos [apagar, criar, mover, copiar etc.], e a 
otimização separa os blocos usados [que organizadamente vão 
para a parte mais central – o início – do disco] e os blocos livres 
[que vão parar na área mais periférica – o final – do mesmo]. 
 
 
O espaço livre é separado do espaço ocupado após a otimização 
 
O recurso Otimizar Unidades só tem sentido [só é justificado] 
quando usado em unidades de disco magnéticas [como os 
Discos Rígidos [HD]]. Apesar de ser possível otimizar unidades 
construídas por memória Flash [eletrônicas], como os 
Pendrives, Cartões de Memória e SSDs [os futuros substitutos 
dos HDs], realizar tal operação nestes tipos de memória é inútil, 
basicamente. 
 
Isso se dá porque, nessas memórias eletrônicas, a velocidade 
de acesso a qualquer posição da memória é exatamente a 
mesma, e não há necessidade da utilização de mecanismos 
móveis [como rotacionar o disco ou mexer a cabeça de leitura 
e gravação] para gravar dados, logo, não há diferença de os 
arquivos estão, ou não estão, organizados. Em suma, não há 
perda de velocidade numa unidade de memória eletrônica 
como a que existe em uma unidade magnética/mecânica. 
 
Limpeza 
 
É um utilitário que vasculha as unidades do computador à 
procura de arquivos que possam ser apagados pelo usuário a 
fim de liberar mais espaço nesses discos. Os arquivos 
encontrados pela Limpeza são necessariamente arquivos 
desnecessários [arquivos que o Windows julga que não têm 
importância]. 
 
O utilitário de Limpeza de disco sugere que podem ser 
apagados os arquivos que estão na lixeira [que já deveriam ter 
sido apagados pelo usuário], os arquivos temporários da 
Internet [fotos, páginas, vídeos e tudo o mais que se adquire 
navegando na Web], arquivos de log [registro de atividades], 
arquivos de histórico do Explorador [veremos a seguir] e os 
arquivos temporários que o sistema operacional Windows não 
apagou. 
 
O recurso de Limpeza [antigamente "Limpeza de Disco"] não 
apaga documentos do usuário, nem programas instalados no 
computador. 
 
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BitLocker 
 
É o recurso de segurança do Explorador de Arquivos que 
criptografa unidades de disco inteiras para evitar que seus 
dados sejam acessados por pessoas não autorizadas caso a 
unidade em questão seja roubada ou furtada. 
 
APROVEITANDO: CRIPTOGRAFARé reescrever dados digitais 
de forma que não possam ser compreendidos por quem não 
possui a "chave" [o "segredo"] da criptografia. É um processo 
matemático, baseado em cálculos muito complexos e difíceis 
de quebrar ou burlar. 
 
Lembre-se: o BitLocker é um recurso do Windows para 
proteger unidades inteiras de disco, criptografando seu 
conteúdo. 
 
Compartilhando Recursos 
 
Quando um computador faz parte de uma rede de 
computadores [ou seja, quando está física e logicamente 
conectado a outros computadores], seus recursos [unidades, 
pastas, impressoras] podem ser compartilhados com os outros 
para serem usados por qualquer componente da rede. Para 
compartilhar uma pasta com os outros computadores da rede, 
simplesmente selecione a pasta e acione a guia Compartilhar e 
lá você encontrará, entre outras, as opções Criar ou Ingressar 
em um grupo doméstico e Pessoas específicas... 
 
 
Guia Compartilhar 
 
As opções que aparecem dentro de “Compartilhar com” são: 
 
- Parar Compartilhamento: simplesmente não compartilha a 
pasta selecionada. Retira todos os compartilhamentos da pasta 
selecionada. Depois disso, a pasta selecionada só poderá ser 
acessada localmente [ou seja, do computador em que ela está] 
e, a rigor, somente pelo usuário que a criou. 
 
- Grupo Doméstico: configura um Grupo Doméstico, que é uma 
reunião de computadores com o intuito de facilitar o 
compartilhamento de informações entre os usuários – veremos 
adiante. 
 
- Pessoas Específicas: permite escolher para quem [usuários] e 
em quais níveis [leitura/gravação] o compartilhamento vai ser 
feito. Para esta opção, não é necessário ter um Grupo 
Doméstico. 
 
 
Janela do Compartilhamento p/ Pessoas Específicas 
 
Também é possível acessar a opção Compartilhar com 
diretamente do botão direito do mouse sobre a pasta 
selecionada, conforme visto a seguir: 
 
Outras Formas de acionar o Compartilhar Com 
 
Trabalhando em Rede com o Windows 10 
 
O Windows 10 foi criado especificamente para controlar um 
único computador, mas traz inúmeros recursos para que 
possamos trabalhar facilmente com mais de um deles ligados 
em rede. 
 
Uma rede de computadores é um conjunto de computadores 
interligados. Uma rede permite que os vários computadores 
troquem informações entre si, por meio, normalmente, do 
compartilhamento de recursos [pastas e impressoras, por 
exemplo]. 
 
Por meio do Explorador de Arquivos, é possível “ver” toda a 
rede. Isso é feito com a ajuda da opção Rede, que fica no Painel 
de Navegação do Explorador de Arquivos. Note o item Rede 
aberto, mostrando 3 computadores atualmente conectados 
[sim, eles estão ligados neste momento]. 
 
 
Item Rede visualizando três computadores e uma impressora 
 
ALIEN11, ALLINONE-ANA e tsclient são os nomes de três 
computadores ligados em rede. NPI98F316, por sua vez, é uma 
impressora. 
 
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Supondo que estejamos trabalhando no computador 
ALLINONE-ANA e queremos acessar o computador ALIEN11, é 
só dar duplo clique nele! Automaticamente, seus 
compartilhamentos [pastas que foram compartilhadas dentro 
dele] vão aparecer [caso, claro, você tenha acesso, como 
usuário, a esse micro]. 
 
 
Em Alien11, há três pastas compartilhadas 
E para entrarmos no Compartilhamento filmes, basta, também, 
acionar um clique duplo nesta pasta. Caso tenhamos direito de 
acessá-la, ela será normalmente aberta! Perceba o endereço 
dessa pasta! 
 
 
Endereço do Compartilhamento filmes 
 
Mas, se clicarmos no ícone que fica à esquerda da Barra de 
Endereços, veremos o verdadeiro endereço... Olha aí! 
 
 
Endereço de Rede Windows 
 
Explicando: quando estamos numa rede Windows [ou seja, 
uma rede que usa os protocolos de comunicação e 
compartilhamento do sistema Windows], a forma de 
endereçamento de outros computadores e seus 
compartilhamentos segue a seguinte norma: 
 
\\Nome_do_Computador\Nome_do_Compartilhamento 
 
Ou seja, sempre que nos referimos a algum computador 
localizado na rede, quer seja na barra de endereços, quer seja 
no campo de pesquisa [que fica ao lado da barra de endereços], 
devemos usar \\ [duas contrabarras] seguido do nome do 
computador. 
 
Portanto, o endereço: 
 
\\ALIEN11\filmes\GoT 
 
Na verdade, aponta para uma pasta chamada GoT, dentro de 
uma pasta chamada filmes. A pasta filmes, por sua vez, está 
compartilhada, e é localizada dentro de um computador que é 
conhecido, na rede, pelo nome de ALIEN11. 
 
CUIDADO COM ISSO, OK? Não usamos / [barra normal], e sim \ 
[contrabarra], exatamente como usamos nos endereços de 
pastas locais [do tipo C:\casa\sala]. 
 
Mapeando uma Unidade de Rede 
 
Mapear uma unidade de rede é selecionar um 
compartilhamento qualquer de outra máquina da rede e 
transformá-la em uma unidade de disco virtual em nosso 
computador. Em outras palavras, é criar um “atalho”, na forma 
de uma unidade de disco, que aponta para um 
compartilhamento em outro micro. 
 
Para mapear uma unidade, basta acionar o botão direito do 
mouse na pasta compartilhada e, no menu de contexto, acionar 
a opção Mapear Unidade de Rede. Dentro da caixa de diálogo 
que se abrirá deve-se informar a letra que a unidade usará [X:, 
Z:, qualwquer uma] e para qual compartilhamento ela 
apontará. 
 
 
Criando a unidade [Z:], que aponta para o “\\ALIEN11\filmes” 
 
A opção Reconectar-se na entrada permite garantir que 
quando o computador for novamente ligado [e quando aquele 
usuário voltar a logar-se na máquina, informando seu nome e 
senha], a unidade Z: seja novamente conectada ao 
compartilhamento em questão [sem precisar fazer de novo o 
comando Mapear Unidade de Rede]. 
 
A opção Conectar usando credenciais diferentes permite que 
se escolha um nome de usuário [login] e uma senha diferentes 
dos atuais [ou seja, diferentes dos usados pelo usuário 
atualmente ligado]. 
 
Note, na figura seguinte, como fica uma unidade mapeada, 
apresentada junto com as demais unidades de disco locais [veja 
que ela fica “separada” dos grupos “Unidades de Disco 
Rígidos” e “Dispositivos com Armazenamento Removível”, em 
um grupo próprio]: 
 
 
Unidade Z: – na verdade, um atalho para uma pasta na rede 
 
A qualquer momento o usuário poderá “excluir” a unidade 
mapeada se não a quiser mais. Esse processo é chamado 
Desconectar-se, e seu comando também está localizado no 
menu aberto pelo botão direito do mouse quando clicado no 
ícone da unidade mapeada. 
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Você também pode acionar os comandos Mapear Unidade de 
Rede e Desconectar Unidade de Rede na guia Computador, da 
faixa de opções. Olha só: 
 
 
Comandos para Unidade de Rede 
 
Configurações / Painel de Controle 
 
O Sistema Operacional Windows 10 traz, como suas versões 
anteriores, um programa chamado Painel de Controle, que 
permite configurar com detalhes os diversos aspectos do 
programa. Hoje, porém, o Windows 10 “o escondeu”, 
preferindo apresentar um menu principal chamado 
Configurações, no menu Iniciar. 
 
 
Menu Configurações, no Menu Iniciar 
 
A janela de configurações se apresenta da seguinte maneira: 
 
 
Janela Configurações 
 
A Janela Configurações é, em poucas palavras, uma janela com 
alguns ícones, e cada um desses ícones representa um quesito 
específico que pode ser ajustado no Windows. 
 
“quer dizer que a janela Configurações substituiu o Painel de 
Controle das versões anteriores do Windows?” 
 
Não, amigo leitor! O Painel de Controle ainda existe, e mantém 
a “mesma cara” de antes. Só precisa ser achado pelo campo 
Pesquisar da barra de tarefas... 
 
 
O Painel de Controle ainda existe – note que para ele ser 
encontrado, foi necessário pesquisa-lo na Cortana [menu iniciar] 
 
Não iremos analisar minuciosamente os itens da janela 
Configurações nem do Painel de Controle neste material 
porque isso o tornaria muito maior [emais caro]! Além disso, 
esse assunto não é tão importante [lembre-se de que o 
Explorador de Arquivos é mais importante!]. 
 
ACESSÓRIOS DO WINDOWS 
 
São alguns pequenos aplicativos que acompanham o sistema 
operacional Windows. Esses programas têm sérias limitações 
de uso por não serem profissionais, mas na falta de outro, eles 
“quebram um galho”. 
 
Nem todos esses programas podem ser achados dentro da 
opção Acessórios do Windows, que se encontra no menu 
Iniciar. Vamos lembrar de listar quais são... 
 
Calculadora 
 
A Calculadora do Windows simula uma calculadora de bolso e 
apresenta alguns formatos [modos de exibição e 
funcionamento] interessantes. Apenas como uma exceção: a 
Calculadora não está localizada dentro de “Acessórios do 
Windows”, mas está diretamente localizada na listagem de 
Aplicativos do Menu Iniciar. 
 
 
Calculadora no formato científico – ela ainda aceita outros 
formatos: o Normal e o Programador, além de conversor de 
unidades e cálculo com datas 
 
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A calculadora pode apresentar-se em alguns modos distintos, 
acessíveis por um clique naquele botão lateral formado por três 
pequenas linhas [ao lado da palavra “CIENTÍFICA” na figura 
acima]: 
 
- Padrão: apenas com algumas operações matemáticas básicas. 
 
- Científica: contemplando mais operações, comuns às 
calculadoras científicas. 
 
- Programador: contendo também operações de conversão de 
base numérica [binário, decimal, octal e hexadecimal], além de 
operações booleanas [como AND, OR, XOR, NOT]. 
 
- Cálculo de Data: contendo funções para calcular diferenças 
entre duas datas especificadas e soma de dias a datas indicadas 
– muito útil para cálculos com datas. 
 
- Conversor: oferece várias opções para converter unidades de 
Volume, Comprimento, Peso e Massa, Ângulo, Temperatura, 
Energia, Tempo, Pressão etc. 
 
É possível copiar [use CTRL+C] qualquer valor mostrado na 
calculadora para qualquer aplicativo que manipule texto ou 
número, como Word, Excel, Bloco de notas, etc. Também é 
possível colar, dentro da calculadora, valores numéricos 
advindos de quaisquer programas [use CTRL+V para isso]. 
 
Bloco de notas 
 
Pequeno programa classificado como Editor de textos que 
acompanha o Windows. O Bloco de notas é classificado como 
Editor de Textos porque permite uma forma bem simples de 
edição, apenas escreve e apaga caracteres puros [em código 
ASCII]. Nesse aplicativo não há formatação [negrito, itálico, 
sublinhado, fontes, cores etc.] nem recursos extras [tabelas, 
figuras, marcadores, numeração etc.] como no Word. 
 
“Há opções de formatação no Bloco de notas! Sempre escolho 
fontes na opção Formatar/Fonte do programa.” 
 
Sim, leitor, mas essa opção não formata o texto em si. Ela 
formata apenas a apresentação do texto na tela, porém o 
texto, continua como um texto sem formatação, ou seja, sem 
efeitos de fonte atrelados a ele. 
 
 
Bloco de notas 
 
O Bloco de notas, assim como qualquer programa Editor de 
Texto, é ideal para programação. 
 
Isso porque os programas [códigos] só podem ser escritos em 
texto puro [texto simples]. 
 
Wordpad 
 
Classificado como Processador de textos por possuir recursos 
de formatação e alguns efeitos a mais, o Wordpad é, na 
verdade, uma versão simplificada do Microsoft Word. 
 
Wordpad do Windows 10 
 
No Windows 10, os arquivos do Wordpad são salvos, por 
padrão, no formato RTF, mas o programa também pode salvar 
[e abrir] arquivos TXT, DOCX e até mesmo ODT [do LibreOffice 
Writer]. 
 
Paint 
 
Programa de pintura que acompanha o Windows. O Paint 
permite que o usuário crie e edite arquivos de bitmap [imagens 
formadas por pequenos pontos coloridos – os pixels]. 
 
 
O Paint trabalha com bitmaps [imagens formadas por pixels - os 
pequenos quadradinhos] 
 
Os arquivos feitos pelo Paint são normalmente salvos com a 
extensão PNG, mas o programa também permite salvar os 
desenhos com outros formatos de arquivos de imagem, como 
JPG [JPEG], GIF, TIFF e BMP. 
 
O Paint manipula imagens bitmap, não imagens vetoriais. As 
imagens vetoriais são usadas em programas profissionais 
usados por designers no mundo todo, como o Corel Draw e o 
Adobe Illustrator. 
 
Ferramenta de Captura 
 
É um pequeno aplicativo que auxilia o usuário na tarefa de 
capturar a tela do Windows [a tela inteira ou apenas trechos 
dela]. 
 
Nas versões anteriores do Windows, quando este aplicativo 
não existia, era possível utilizar [ainda é possível hoje], a tecla 
PRINT SCREEN [ou PRT SCR, ou PRT SCRN] para "tirar uma 
foto" da tela inteira. Esse recurso era bem limitado e, no 
máximo, nos dava o direito de capturar a tela inteira [PRINT 
SCREEN] ou capturar a janela ativa [janela que está à frente das 
demais], com o ALT+PRINT SCREEN. 
 
Com a Ferramenta de Captura, presente dentro de Acessórios 
do Windows, é possível capturar a tela inteira, uma janela 
qualquer [não necessariamente a ativa], uma área da tela 
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[retangular] ou uma área de formato livre [não 
necessariamente retangular]. 
 
Sim! Atenção a isso! A ferramenta de Captura pode capturar 
trechos da tela de formato "irregular" [não retangular] - isso 
está lá nas opções do programa!! 
Outra coisa, peço que você vá mexer lá para confirmar: é 
possível estabelecer um "timer" [o programa chama de 
"atraso"] para que a captura seja feita em alguns segundos. 
Isso significa a mesma ideia por trás do timer das máquinas 
fotográficas, quando se quer que o fotógrafo também apareça 
nas fotos. Você determina o tempo, manda capturar a tela, 
prepara tudo enquanto o tempo tá contando, e a "foto da tela" 
é tirada depois que o timer chega ao fim. 
 
O atraso para captura pode ser de 0 [zero] até 5 [cinco] 
segundos. 
 
Mapa de Caracteres 
 
Ferramenta que apresenta a listagem completa de caracteres 
[símbolos] possíveis de inserir num texto. Esses símbolos 
muitas vezes não conseguem ser inseridos via normal 
[teclado], porque o teclado tem um número limitado de teclas 
e os arquivos das fontes [tipos de letras] têm mais de 65 mil 
combinações possíveis de caracteres atualmente. 
 
Sim, esses símbolos especiais dependem da FONTE [tipo de 
letra] que você selecionar. Um símbolo ≈, por exemplo, na 
fonte ARIAL, pode ser representado como ⇔ na fonte CALIBRI. 
[isso foi só um exemplo]. 
 
Cada tipo de fonte [tipo de letra] é, na verdade, uma grande 
matriz [tabela] de símbolos, cada qual associado a um código 
numérico. Quando digitamos algo no teclado, na verdade, 
estamos pedindo para inserir "o símbolo associado ao código 
numérico tal" [a letra A, maiúscula, por exemplo, equivale ao 
valor 65]... portanto, dependendo da fonte [tipo de letra], ela 
pode ser um formato ou outro... 
 
Observe, na figura a seguir, que o Mapa de Caracteres mostra 
todos os caracteres de uma determinada fonte [você pode 
escolher qual fonte será mostrada na caixa de listagem na parte 
superior]. 
 
 
Mapa de Caracteres do Windows 10 - visualizando a fonte Arial 
 
Observe, também, que há um campo logo na parte inferior da 
janela que permite selecionar [e copiar] os caracteres que ali 
forem escolhidos pelo usuário para serem colados em qualquer 
aplicativo onde se queira inseri-los. 
 
É possível inserir os caracteres escolhidos no campo inferior 
pelo clique em SELECIONAR ou pelo DUPLO CLIQUE no 
caractere na tabela. Depois de inserir o caractere desejado [ou 
mesmo mais de um deles], basta clicar em COPIAR para depois 
poder colá-lo em qualquer programa desejado. 
 
Painel de Entrada de Expressões Matemáticas 
 
Recurso que faz uso de telas sensíveis ao toque ou sistemas que 
reconhecem canetas como dispositivos de entrada para 
entender o que o usuário escreve e transformar isso em 
equações matemáticas que podem ser inseridas em 
documentos do Word, planilhas do Excel e qualqueroutro 
programa que aceite objetos além de textos [não é possível 
inserir no Bloco de Notas, que só aceita texto simples]. 
 
 
Painel de Entrada de Expressões Matemáticas 
 
Para que este conteúdo seja colocado dentro de qualquer 
documento, clique no exato local onde deseja que a equação 
seja colocada [no Word, por exemplo] e clique no botão 
INSERIR [mostrado na parte de baixo da figura acima] - no 
vídeo em que eu falo sobre este recurso, eu simplesmente não 
vi este bendito botão, pode isso? 
 
O importante é que a equação será inserida dentro do 
programa que você estiver usando, como um objeto editável, 
conforme se pode ver na figura a seguir: 
 
 
Equação Inserida no Word - vira um objeto editável pelo próprio 
Word 
 
Na barra de título da janela deste programa, há três opções de 
menus: Histórico, Opções e Ajuda. Cada qual com algumas 
opções de comandos bem interessantes. Não custa muito você 
dar uma olhada lá. 
 
Assistência Rápida 
 
É um recurso novo no Windows 10 [não existia antes, em 
nenhuma versão do Windows]. Por meio dessa ferramenta, é 
possível auxiliar alguém que pede ajuda no Windows 10, para 
que você possa momentaneamente controlar o computador 
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do solicitante por meio da Internet. É necessário que aquele 
que pede ajuda solicite Obter Assistência e aquele que oferece 
a ajuda clique em Dar Assistência. 
 
 
Assistência Rápida do Windows 10 
 
Uma dica interessante: aquele que seleciona Dar Assistência 
deve usar o seu login e senha da Microsoft [será pedido isso a 
ele] e será dado um código de seis dígitos para que ele possa 
prestar a assistência [ele deve informar esse código ao usuário 
que está pedindo a ajuda]. O usuário que clica em Obter 
Assistência deverá digitar esse código de seis dígitos [fornecido 
previamente pelo prestador da ajuda] e clicar em Permitir para 
que o usuário que o irá auxiliar tenha acesso ao seu 
computador para controlá-lo! 
 
Sim! Você leu direito: quem PEDE ajuda deve digitar o código 
fornecido por quem OFERECE a ajuda. 
 
Gravador de Passos 
 
Recurso bem interessante para registrar, por meio de textos e 
capturas de tela, todos os cliques e usos do teclado que um 
usuário realizar enquanto o gravador estiver ativo. 
 
Por meio deste recurso, é possível facilmente construir 
documentos de ajuda e de tutorial sobre componentes do 
Windows e sobre outros programas sendo utilizados dentro do 
ambiente Windows. [adeus trabalho excessivo para construir 
minhas apostilas!!!] 
 
Como funciona? Fácil: ligue o programa, inicie a gravação dos 
passos, realize todos os passos necessários que você deseja 
registrar no documento, pare a gravação dos passos. Depois 
disso, um documento MHTML [HTML da Microsoft] será criado 
e lhe será solicitado, automaticamente, que ele seja guardado 
num arquivo ZIP [compactado]. Portanto, o programa 
Gravador de Passos registra tudo num arquivo MHTML, mas já 
o salva dentro de um arquivo ZIP. 
 
A função oficial do Gravador de Passos é registrar os passos de 
um usuário para reportar um problema para a Microsoft ou 
para alguém que o irá auxiliar posteriormente. O documento 
gerado é muito detalhado acerca de quais as operações que o 
usuário realizou, o que facilita demais a resolução dos 
problemas que possam estar gerando o sintoma reportado 
pelo usuário. 
 
Demais Acessórios e Programas que Acompanham o Windows 
10 
 
Esses programas que vamos listar agora também vêm junto 
com o Windows 10, mas não estão dentro da pasta Acessórios 
do Windows. Eles podem ser encontrados diretamente dentro 
da lista de Aplicativos, no menu Iniciar. 
 
Calendário 
 
Este aplicativo dá acesso a um calendário, configurado em 
conjunto com uma conta Microsoft ou Google [gmail]. Este 
aplicativo acessa todos os eventos e compromissos marcados 
por você em seu calendário geral. 
 
É necessário ter uma conta Microsoft, Google ou outra que 
ofereça o recurso de calendário - este programa apenas irá 
interagir com o calendário lá no seu provedor. 
 
Câmera 
 
Este aplicativo simples permite a comunicação com a webcam 
para poder tirar fotografias e realizar filmagens. Há diversas 
configurações, como qualidade da filmagem, temporização 
antes da foto ser efetivamente tirada, entre outras. 
 
Clima 
 
Aplicativo que dá informações acerca de temperatura, previsão 
do clima, umidade e outras informações relacionadas ao clima 
do local onde o computador está localizado. 
 
Complemento para Telefone 
 
Programa interessante para integrar o computador com 
Windows 10 a smartphones e tablets que usam Windows 
Phone, Android e iOs [sim, é possível realizar integração até 
mesmo com iPhone]. Os recursos permitem sincronizar dados 
entre celular e computador de modo que os dois se 
comuniquem para sincronizar fotos, vídeos, calendário, entre 
outros. 
 
Contatar o Suporte 
 
Oferece uma forma de entrar em contato com o suporte da 
Microsoft para solicitar ajuda a certos problemas. A tela é bem 
simples e conta com uma pergunta "How can I help you?" 
["Como posso te ajudar?"] e um campo para você descrever o 
seu problema. Se eles não conseguirem entender o teu 
problema, ou a causa dele, provavelmente vão pedir para você 
utilizar o Gravador de Passos! 
 
Dicas 
 
Este pequeno aplicativo tutorial traz muitas dicas interessantes 
para tornar mais eficiente a utilização do Windows 10. Os 
conteúdos são apresentados em vídeos, textos e imagens. Tem 
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uma boa coleção de dicas bem interessantes aqui, ok? Dá uma 
olhada depois! 
 
Filmes e TV 
 
Este aplicativo dá acesso à Loja da Microsoft, bem na seção de 
Filmes e Séries de TV, para que você possa comprar [ou alugar] 
filmes ou séries para assistir a elas no seu computador. 
 
Fotos 
 
Aplicativo para gerenciamento de suas fotos [arquivos de 
imagens presentes em seu computador]. Por meio dele, é 
possível criar álbuns diversos, separar as fotos 
automaticamente por data, local, evento. É possível gerenciar 
também as fotos presentes no seu OneDrive [sistema de 
armazenamento em nuvem fornecido pela Microsoft]. 
 
Loja 
 
Dá acesso à Loja da Microsoft, onde é possível adquirir diversos 
aplicativos [gratuitamente ou não] para instalar no 
computador. O mesmo ícone [da sacola de compras] pode ser 
encontrado na Barra de Tarefas do Windows 10. 
 
Sistema do Windows 
 
Há um grupo [pasta] de itens na lista de Aplicativos do 
Windows chamado Sistema do Windows. 
 
Esse conjunto de componentes traz em seu interior diversos 
programas interessantes que podem vir a ser cobrados em 
prova, conforme vistos a seguir: 
 
 
Pasta Sistema do Windows 
 
Os itens apresentados aqui que merecem nossa atenção são: 
 
Dispositivos: abre diretamente o item Dispositivos do menu de 
Configuração do Windows [o ícone da engrenagem azul faz-nos 
lembrar das Configurações, não é mesmo?]; 
 
Executar: abre o comando Executar [falo mais abaixo sobre 
ele]; Explorador de Arquivos: já o conhecemos demais, né? 
 
Gerenciador de Tarefas: o mesmo programa conseguido pelo 
CTRL+ALT+DEL [falamos mais adiante nele também]; 
Meu Computador: abre a janela do Explorador de Arquivos 
diretamente no item Este Computador. 
 
Painel de Controle: abre o famoso Painel de Controle do 
Windows, em sua versão original, sem a "roupagem" da janela 
Configurações. 
 
Programas Padrão: abre o menu Configurações diretamente na 
tela de Programas Padrão, que fica dentro do item Sistema – 
permite configurar quais programas serão responsáveis por 
abrir quais tipos de arquivos no computador. 
 
Prompt de Comando: abre uma janela do Prompt, tela 
semelhante ao ambiente DOS, onde é possível realizar a 
digitação de ordens por meio de comandos textuais [e não de 
cliques com o mouse]. Sim, estamos falando daquela tela preta, 
com letras brancas, que a gentenormalmente tem horror! ;-] 
 
Windows Defender: abre o programa Windows Defender, o 
antimalware [antivírus, anti-qualquer outro programa 
malicioso] que vem junto com o Windows. Se você tiver um 
outro antivírus instalado em seu computador, o Windows 
Defender estará desabilitado. 
 
OUTRAS DICAS SOBRE O WINDOWS 
 
Vamos a mais algumas informações que podem ser cobradas 
em sua prova sobre o Windows 10. 
 
Entenda, porém, que o mais provável é que na sua prova só 
venham questões sobre o Explorador de Arquivos! Só é comum 
que apareçam questões sobre outros pontos do Windows se 
houver quantidade interessante de questões na prova [tipo: 2 
ou 3 só para Windows]... 
 
Combinações com a tecla [Logotipo do Windows] 
 
Além de CTRL, SHIFT e ALT com as quais nunca nos 
acostumamos, a tecla Logotipo do Windows [vista no início 
deste capítulo] pode ser usada em combinações com outras 
teclas para acionar comandos mais rapidamente. Conheça as 
combinações: 
 
Acione... ...para... 
+ E Abrir o Windows Explorer 
+ R Abrir a janela do comando Executar 
+ D Mostrar o Desktop [Área de Trabalho] – 
Minimiza e Restaura todas as janelas abertas. 
 + M Minimiza todas as janelas [não as restaura] 
 + L Bloqueia o computador, exigindo senha para 
que ele possa voltar a ser utilizado. 
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 + P Abre a janela de configuração de projeção – 
permitindo que se definam as opções de 
projeção {imagem do Windows em mais de 
uma tela}. 
 + T Alterna entre os botões abertos na Barra de 
Tarefas. 
 + X Aciona um menu lateral que pode ser 
acionado por meio de teclado – ideal para 
pessoas com necessidades motoras especiais. 
 + U Aciona o utilitário “Central de Facilidade de 
Acesso” para ajudar as definições de 
acessibilidade, como Lupa, Teclado Virtual, 
Narrador, entre outras. 
 
Atributos dos Arquivos 
 
Como todo sistema operacional, o Windows grava os arquivos 
em seu disco com algumas “características” próprias, que 
chamamos de atributos. 
 
Quando clicamos com o botão direito do mouse em um arquivo 
e acionamos o comando Propriedades, temos acesso às 
informações a respeito do arquivo, como data de criação, 
nome, tamanho e também podemos ver seus atributos. 
 
Além dos dois primeiros atributos apresentados na parte 
inferior da janela, temos acesso aos Atributos Avançados, por 
meio do botão Avançados..., também nesta janela. 
 
 
Janela Propriedades do Arquivo e 
Caixa Atributos Avançados 
 
A estrutura por meio da qual o Windows grava seus arquivos 
define três atributos possíveis a qualquer arquivo: 
 
- Somente Leitura: define que o arquivo não poderá ser salvo, 
apenas lido. Ou seja, um arquivo marcado com esse atributo 
não pode ser modificado a menos que se retire a definição de 
Somente Leitura. 
 
- Oculto: define que o arquivo não será visto nas janelas do 
Explorador de Arquivos. Só é possível acessar esse arquivo se o 
nome dele for conhecido [ou se a opção de visualizar arquivos 
ocultos estiver ligada no Explorador]. 
E dentro da janela Atributos Avançados [acessível por meio do 
botão Avançados...]: 
 
- O arquivo está pronto para ser arquivado [antigamente 
chamado de “Arquivo Morto”, ou “Arquivamento”]: define 
que o arquivo em questão participará do próximo backup a ser 
realizado no computador. Esse atributo só é interessante para 
programas de backup. 
- Permitir que o conteúdo do arquivo seja indexado junto com 
as propriedades do arquivo: inclui o conteúdo do arquivo na 
tabela de índice de pesquisa do Windows [essa tabela 
normalmente contém apenas as propriedades básicas do 
arquivo, como data de modificação, data de criação, tamanho 
etc.]. 
 
- Compactar o conteúdo: grava o arquivo no disco de forma 
compactada, assim, o arquivo é armazenado consumindo 
muito menos bytes em disco. 
 
- Criptografar o conteúdo: grava o arquivo no disco, 
escrevendo-o de forma embaralhada [criptografada], assim, 
ele só poderá ser aberto pelo usuário que o criou, quando este 
faz seu logon no Windows. 
 
Windows Update 
 
Recurso que permite ao Windows se conectar aos servidores 
da Microsoft para se “atualizar” com os novos componentes e 
programas que a Microsoft coloca à disposição dos usuários. 
 
Regularmente a Microsoft coloca, na Internet, pequenos 
programas corretivos ou atualizações do Windows [e do Office, 
como o Word e Excel] para que os usuários possam ter sempre 
um sistema novo e seguro [pelo menos, é esse o intuito]. O 
Windows Update é uma opção da seção Atualização e 
Segurança, da janela Configurações que faz a busca dessas 
novidades nos servidores da Microsoft e as instala no 
computador [com a autorização do usuário]. 
 
 
Windows Update [na janela Configurações] 
 
As atualizações “isoladas”, uma a uma, são, normalmente, 
conhecidas como Patches [“curativos”]. 
 
De vez em quando, a Microsoft libera, de uma vez só, um 
grande pacote de atualizações reunidas, aliadas a novos 
recursos. Essa “operação plástica” é chamada de Service Pack 
[“Pacote de Serviços”]. 
 
Um Service Pack demora muito para ser lançado pela 
Microsoft, e, normalmente, traz mudanças significativas em 
vários aspectos para o sistema operacional. 
 
Só um lembrete: algumas dessas atualizações exigem que se 
reinicie o computador para que tenham efeito [pois algumas 
delas só se instalam ou no momento do desligamento, ou no 
momento da inicialização do Windows]. 
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Comando Executar 
 
Permite ao usuário abrir qualquer arquivo [executável ou de 
dados] e pasta desde que se conheça o endereço completo 
para achar o referido objeto. O comando Executar é 
encontrado no menu Iniciar [em Aplicativos / Sistema do 
Windows / Executar]. Verifique, a seguir, a janela do comando 
executar em ação. 
 
 
Janela do Comando Executar 
 
Note a necessidade de escrever o caminho completo para o 
objeto que se deseja abrir [seja um programa, um arquivo, uma 
pasta ou uma página da Internet]. 
 
É possível, inclusive, executar arquivos em outros 
computadores da rede, bastando informar 
\\computador\diretórios\arquivo. 
 
Comandos de Desligamento 
 
O comando Ligar/Desligar é acionado normalmente por meio 
da opção própria no menu Iniciar. 
 
 
Comando Ligar/Desligar do Windows 10 e suas opções 
 
As opções apresentadas nesta caixa são: 
 
- Desligar: o computador será desligado; 
 
- Reiniciar: o computador será desligado e religado 
imediatamente; 
 
- Suspender: coloca o computador em estado suspenso [estado 
de baixo consumo de energia], onde monitor, discos rígidos e 
outros equipamentos são desligados, mas o sistema continua 
sendo executado na memória principal. Lembre-se de que 
neste estado, o processador e a memória principal continuam 
funcionando [além, claro, da placa mãe], mas os circuitos 
desnecessários são desligados. Ou seja, o micro continua 
ligado! 
 
- Hibernar: grava todo o conteúdo da memória principal em um 
arquivo no disco rígido e, em seguida, desliga o computador. 
Quando o computador for religado, o Windows vai ler o 
conteúdo desse arquivo e jogá-lo na memória RAM, para que o 
computador reinicie exatamente do mesmo ponto em que 
havia parado. 
 
Lembre-se de que a Hibernação criará um arquivo, do mesmo 
tamanho da memória principal física [a RAM], em uma unidade 
de disco rígido [normalmente a unidade C:]. Ao reiniciar o 
computador, todas as janelas que estavam abertas e todos os 
textos que estavam sendo vistos no momento do desligamento 
do micro serão recuperados exatamente da mesma forma 
como estavam no momento da hibernação. 
 
CTRL+ALT+DEL 
 
Acionar a combinação de teclas CTRL+ALT+DEL também 
permite acesso a uma janela que contém as todas as opções da 
Caixa Desligar, além de opções para Troca da Senha [do usuário 
atual] e acesso ao Gerenciador de Tarefas. 
 
 
Aoexecutarmos CTRL+ALT+DEL aparece isso... 
 
O Gerenciador de Tarefas é um utilitário, pertencente ao 
Windows, que permite manusear, entre outras coisas, os 
programas em execução no computador [programas que estão 
abertos na memória RAM - chamados de "Processos"]. É 
possível, inclusive, excluir um programa da RAM forçadamente 
[se ele estiver travado, por exemplo, ou seja, “não estiver 
respondendo”]. 
 
Use, para isto, a opção Finalizar Processo, no botão desta 
janela! 
 
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Gerenciador de Tarefas do Windows 10 
 
- LINUX - 
 
INTRODUÇÃO 
 
Um Sistema Operacional é um programa que tem por função 
controlar os recursos do computador e servir de interface 
entre ele e o usuário. Essa definição é mostrada em qualquer 
livro que fale a respeito desse tipo de software. Um sistema 
operacional, é, portanto, um programa que tem a obrigação de 
controlar a máquina, permitindo-nos comandá-la através de 
ordens pré-definidas. Sem um sistema operacional, por 
exemplo, não seria possível usar uma planilha eletrônica, um 
editor de textos ou mesmo acessar à Internet. 
 
Quando pensamos em sistema operacional, nos vem à mente, 
imediatamente, o Microsoft® Windows®, utilizado na grande 
maioria dos computadores pessoais do planeta. Não há como 
contestar a presença hegemônica da gigante de Bill Gates em 
nossas vidas computacionais, mas é bom que se saiba que o 
Windows não é o único sistema operacional que podemos 
utilizar nos nossos micros. 
 
 
 
O Advento de um novo sistema há alguns anos tem tirado o 
sono dos executivos da Microsoft, não somente por mostrar-
se, em muitos aspectos, melhor que seu concorrente, como 
bem mais barato! Esse novo sistema chama-se Linux. 
 
SURGIMENTO DO LINUX 
 
Em 1991, segundo reza a lenda, o então estudante finlandês 
Linus Torvalds resolveu desenvolver um sistema operacional 
que se assemelhasse ao UNIX (que ele usava na universidade 
de Helsinque) porque esse sistema não era compatível com o 
seu PC doméstico. E nesse esforço, surgiu o Linux, que, naquela 
época, ainda não tinha esse nome. 
 
Explicando: O UNIX é um sistema operacional muito robusto, 
usado em computadores de grande porte nas empresas e 
universidades. O UNIX foi desenvolvido, inicialmente, em 1969, 
na Universidade de Berkeley, na Califórnia. A grande maioria 
dos cursos de computação das universidades do mundo utiliza 
o UNIX em seus servidores, por isso o estudo de Torvalds se 
baseava nesse ambiente. 
 
Até os dias de hoje, o aprendizado e a utilização do UNIX é 
privilégio de alguns poucos mortais que se aprofundam no 
estudo da computação e têm acesso a computadores de 
grande porte, onde esse sistema pode ser instalado. Mas o 
Linux trouxe essa utilização para níveis mais cotidianos, 
permitindo que qualquer um que possua um PC comum possa 
ter acesso ao universo dos sistemas UNIX-Like (termo que 
significa “semelhantes ao UNIX”). 
 
 
 
Linus havia criado um sistema parecido com o UNIX e 
concorrente do MINIX (um outro sistema UNIX-Like, criado por 
um conhecido professor americano e autor de diversos livros: 
Andrew Tanenbaum), mas que só funcionava na máquina dele, 
em casa (afinal, ele o havia projetado com base no processador 
e na arquitetura de seu micro caseiro). 
 
Linus escreveu uma mensagem numa lista de discussão na 
Internet (que, na época, não havia sido descoberta 
comercialmente em muitos países, incluindo o Brasil) 
encorajando os outros programadores e usuários do UNIX a 
ajudá-lo na tarefa de criar um sistema operacional semelhante 
para micros domésticos que superasse, em muitos aspectos, o 
MINIX (até então, uma das pouquíssimas opções de sistema 
UNIX-Like para PCs). 
 
Para pôr em prática seu desejo de ter um sistema semelhante 
ao UNIX que funcione nos PCs, Linus enviou, aos interessados, 
o código-fonte do seu sistema, para que os outros 
programadores pudessem entender e modificar o seu projeto. 
 
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Em tempo: Código-Fonte é o nome dado ao conjunto de 
instruções escritas pelo programador em uma linguagem 
compreensível para ele (e, normalmente, para mais ninguém!). 
O projeto de Linus foi escrito na linguagem C, que é bastante 
poderosa e versátil, sendo a preferida pelos programadores 
que desenvolvem softwares básicos (aqueles que falam 
diretamente com a máquina). 
 
O código-fonte não é o programa pronto para ser executado, 
em vez disso, é a “receita” de como o programa foi criado e do 
que ele vai fazer. Para que o código-fonte se transforme no 
arquivo que será executado pelo computador, é necessário um 
processo de tradução que reescreva o programa na linguagem 
que o computador entende, também chamada de linguagem 
de máquina, esse processo de tradução é chamado 
compilação. 
 
Pois é, quando Linus Torvalds distribuiu o código-fonte de seu 
programa, ele tornou possível para outros programadores 
fazer alterações em seu sistema, permitindo que muitos se 
tornassem os co-desenvolvedores do Linux, nome, aliás, que só 
seria dado ao sistema alguns anos depois, em homenagem ao 
seu pai original. 
 
O Linux original possuía poucos recursos visuais e de 
aplicativos, mas era o suficiente para Linus entender que ele 
poderia melhorar e atingir níveis de usabilidade altos. Ou seja, 
o negócio ainda não prestava, mas ia melhorar e um dia 
prestaria para alguma coisa! 
 
Só para você ter uma ideia do que Linus criou e o que ele fazia 
na época, segue uma foto. O Linux era um sistema basicamente 
textual, como o DOS, e cujos comandos eram semelhantes aos 
comandos do UNIX (claro, por ser UNIX-like). 
 
OS DIREITOS SOBRE O LINUX 
 
O Linux é um sistema operacional, como já foi dito, e, por isso, 
tem a função de controlar o computador e permitir que o 
usuário dê comandos a ele. Isso não é privilégio do Linux, visto 
que outros programas fazem exatamente o mesmo, como o 
conhecido Windows, da Microsoft. 
 
Entre outras características diferentes entre eles, podemos 
citar uma que tornou o Linux algo muito interessante e digno 
de atenção: o Linux é um software livre. Isso significa que 
aqueles que adquirem o Linux têm certos direitos em relação a 
ele que os usuários do Windows não possuem em relação ao 
sistema da Microsoft. 
 
Mas, o que é ser “software livre”? 
 
Para explicar esse termo, recorremos ao conceito de um 
software comercial como o Windows: para usar o Windows em 
um computador, o usuário tem que ter pago uma taxa a título 
de “direito autoral” pelo programa, chamada de licença de uso. 
A licença de uso do Windows é paga por cada computador onde 
o programa esteja instalado na empresa. 
Além disso, não será permitida a cópia do CD original do 
programa para a instalação em outro computador sem o 
pagamento de uma nova licença. Então, se um usuário comprar 
o Windows em uma loja e resolver instalá-lo em mais de um 
computador, estará cometendo crime de pirataria de software, 
ou desrespeito às leis de copyright que regem os programas 
comerciais como o Windows. 
 
No Linux, a coisa muda de figura radicalmente. Os 
desenvolvedores do Linux, incluindo seu criador, Linus 
Torvalds, classificaram o Linux numa licença chamada GPL 
(General Public License – Licença Pública Geral), da FSF (Free 
Software Foundation – Fundação do Software Livre). 
 
A FSF é uma instituição supostamente sem fins lucrativos que 
desenvolveu uma “legislação específica” para todos os 
programadores que quisessem que seus projetos fizessem 
parte do mundo dos programas sem rigidez de copyright. 
 
Como Assim? Simples: Se você é um programador e criou um 
software que deseja vender para explorar seu valor financeiro, 
exigindo pagamento da licença a todos os usuários, vá em 
frente, não é com a FSF! Mas, se você desenvolveu um 
programa para ser distribuído por aí, para quem quiser usar, 
abrindo mão da licença de uso, a FSF crioua GPL para você! 
 
Na GPL, 4 direitos são garantidos aos usuários dos programas 
regidos por ela (os chamados Softwares Livres): 
 
1. Um Software Livre poderá ser usado para qualquer 
finalidade; 
 
2. Um Software Livre poderá ser estudado plenamente (para 
isso, é necessário possuir o código-fonte do programa); 
 
3. Um Software Livre poderá ser alterado em sua totalidade 
(para isso, é necessário possuir o código-fonte do 
programa); 
 
4. Um Software Livre poderá ser distribuído (copiado) 
livremente, sem a exigência de pagamento de licença de 
uso em nenhum dos casos... 
 
Para os desenvolvedores (programadores) é muito 
interessante que a GPL determine que o código-fonte do 
programa seja liberado (ou aberto, como chamamos). O Linux 
e os demais programas regidos pela GPL são Open-Source 
(código aberto – ou seja, têm seu código-fonte 
necessariamente acessível a todos). 
 
Para nós, usuários comuns, a característica mais importante 
dos programas regidos pela GPL é o seu custo, que, devido a 
não obrigação de pagamento de licença (atrelada à ideia de 
copyright), torna a implantação do Linux e de outros softwares 
livres nas empresas algo financeiramente convidativo. 
 
Então, que se saiba: O Linux é um Software Livre! 
 
Então, entenda que, devido às diversas vantagens que um 
software livre tem em relação aos tradicionais programas 
pagos (como custos, possibilidade de modificação do 
programa), a mudança de ares na informática de empresas 
públicas e privadas, saindo do quase onipresente Windows 
para o onisciente Linux, é inevitável. 
 
Cada vez mais, e isso é sensível, os até então clientes da 
Microsoft estão se entregando aos prazeres (e desafios) de 
utilizar o sistema do pingüin (alusão ao Linux porque seu 
“mascote” ou “logomarca” é um simpático exemplar desta 
ave, chamado Tux). 
 
A COMUNIDADE LINUX 
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41 
 
 
Lembra dos programadores com quem Linus Torvalds entrou 
em contato para ajudá-lo na tarefa de alimentar o Linux de 
conteúdo e funcionalidade a fim de fazê-lo crescer? 
 
Pois é, eles também cresceram em número! 
 
Atualmente, cerca de 10.000 pessoas no mundo todo dão sua 
contribuição valiosa para a manutenção e evolução do Linux, 
seja criando novos aplicativos e drivers, seja melhorando o 
funcionamento do próprio sistema (que é trabalho dos 
programadores) ou até mesmo traduzindo as interfaces para 
que o Linux se apresente disponível nos mais variados idiomas 
(portanto, qualquer poliglota pode fazer parte desse grupo, 
não precisa conhecer a linguagem C). 
 
Esta, leitor, é a Comunidade Linux, que é formada pelos mais 
diversos profissionais que desejam, simplesmente, em seus 
tempos livres, colocar mais um tijolo no já muito firme alicerce 
do ambiente Linux, a fim, talvez, de que um dia o sistema de 
Linus (e de todos eles) possa desbancar o Windows. 
 
Agora vamos às comparações (é inevitável também): No 
sistema Windows, qualquer mudança é feita pela detentora do 
código-fonte, a Microsoft, que disponibiliza a atualização em 
seu site “Windows Update”. Quanto ao Linux, qualquer usuário 
conhecedor de C pode mudar alguma coisa que não ache 
satisfatória no sistema, permitindo melhorias imediatas sem a 
dependência de uma suposta fabricante. Isso, é claro, porque o 
usuário é o detentor do código-fonte! 
 
Certas mudanças ficam restritas ao computador do usuário que 
as fez, mas algumas são enviadas à comunidade, que avalia a 
relevância da mudança e julga se ela pode ser ou não 
adicionada na próxima versão do Linux. 
 
O objetivo da Comunidade não é somente criar coisas novas 
(embora faça isso também), mas, também, modificar 
constantemente o centro do sistema Linux, o seu Kernel. 
 
O KERNEL – A Alma do Sistema 
 
Todo sistema operacional é complexo e formado por diversos 
programas menores, responsáveis por funções distintas e bem 
específicas. O Kernel é o centro do sistema operacional, que 
entra em contato direto com a CPU e os demais componentes 
de hardware do computador, sendo, portanto, a parte mais 
importante do sistema. 
 
Se o Kernel é mal feito, o sistema operacional nunca funcionará 
direito, travando constantemente, e executando operações 
que ele mesmo não permitiria (lembra de algum exemplo?). 
Mas, se o Kernel é bem construído, existem garantias de que o 
sistema se comportará sempre da melhor maneira, tornando 
travamentos e desafetos com o usuário coisas raras (o Linux é 
muito bom nesse critério, é muito difícil vê-lo travar e 
comprometer a estabilidade de um computador). 
 
O Kernel é um conjunto de subprogramas, revistos e alterados 
pela Comunidade Linux o tempo todo, ou seja, existem 
milhares de pessoas no mundo todo, nesse momento, 
alterando alguma característica do Kernel do Linux no intuito 
de melhorá-lo. 
 
Mas o que garante que, sendo o Kernel alterado por tantas 
mãos, ele não se torne uma “colcha de retalhos” de códigos 
que gerem incompatibilidades e problemas? Ou seja, o que o 
faz tão estável e robusto se é “filho de tantos pais”? Ou ainda: 
o que garante que alguém, dentre esses milhares, não colocaria 
algo prejudicial no código do Linux para fazê-lo 
intencionalmente perigoso? 
 
Simples: A comunidade tem direito de alterar o Kernel do Linux, 
mas todas as alterações são analisadas e julgadas pertinentes 
ou não por alguns “gurus”, os Mantenedores do Kernel ou 
Guardiães do Kernel. 
 
Entre os poucos guardiães do Kernel, podemos citar três loucos 
(no sentido carinhoso da palavra), são eles: Linus Torvalds, não 
por acaso; Marcelo Tosati (um brasileiro escolhido pelo próprio 
Linus); e Jon “MadDog” Hall, um dos criadores e principais 
defensores da idéia de Software Livre. São eles (e mais alguns) 
que ditam as regras quanto ao que será adicionado ou retirado 
da próxima versão do Kernel do Linux. 
 
“Sim, mas como funciona esse negócio de versão do Kernel?” 
 
Novamente, é simples: De tempos em tempos (não há uma 
exatidão), é lançada uma nova versão do Kernel do Linux, seu 
“centro nervoso”. Esse lançamento é realizado pelos gurus, 
que analisaram todas as propostas de alteração enviadas pela 
comunidade e, aceitando algumas e rejeitando outras, decidem 
que a nova versão está pronta. 
 
Atualmente, encontramo-nos na versão 2.6 do Kernel do Linux 
(a versão estável mais recente do sistema). Normalmente, as 
versões do Kernel são batizadas com três ou quatro níveis de 
números, que identificam sua geração. 
 
Há algum tempo, tínhamos a versão 2.4 e todas as “mini-
versões” dentro dela, como 2.4.1, 2.4.15, 2.4.29, etc. Hoje, a 
versão mais difundida já é a versão 2.6 e toda a sua família 
(2.6.3, 2.6.11, etc.). 
 
A mudança da versão 2.4 para a 2.6 trouxe muitas novidades, 
especialmente no tocante às tecnologias que o Kernel novo é 
capaz de suportar (redes sem fio, bluetooth, novos 
dispositivos, etc.). Essa “mudança da água para o vinho” 
também deverá ocorrer quando os gurus lançarem a versão 2.8 
e, da 2.8 para a 2.10... Mas, com certeza deverá ser muito mais 
significativa quando sairmos da versão 2 para a 3 (não sei 
quando isso ocorrerá). 
 
É fácil perceber que a mudança do primeiro nível (o 2) é muito 
mais demorada (claro!), até mesmo porque deve haver muitas 
mudanças cruciais no sistema para que se justifique a saída da 
“geração 2” para a entrada da 3! A mudança do segundo nível 
demora um certo tempo também, mas as mudanças no terceiro 
e quarto níveis são bem mais frequentes. 
 
Aí, você pergunta: “ notei que a mudança do segundo nível da 
versão acontece apenas com números pares (2.4, 2.6, 2.8, 
etc.)... Por quê?” 
 
Os mantenedores preferiram criar as versões X.Y, fazendo o Y 
ímpar quando querem indicar que essa versão não está estável, 
ou seja, que existe alguma tecnologia nova que está sendo 
testada nessa versão. É assim: a versão 2.3 trazia novas 
tecnologias (instavelmente, ainda) que, quando foram 
devidamente testadas e aprovadas, deram origem à versão 2.4. 
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42 
 
A 2.5 também é precursora da atual 2.6 e, claro, já se está 
trabalhando na versão 2.7 (a comunidade já iniciou seu 
desenvolvimento para que, quando as novidades estiverem 
perfeitamente funcionais no Kernel, este possa ser batizado de 
2.8 e lançado para o público em geral). 
 
Aí, você pergunta, de novo: “Certo, entendi! Mas, e por que 
existem os outros níveis de mudanças? Por exemplo, porque 
existe a versão 2.6.11 se as novas tecnologias só estarão 
disponíveis na 2.8?” 
 
Ótima pergunta! Às vezes, a versão original do Kernel (2.6, por 
exemplo) apresenta certos probleminhas com alguns modelos 
de dispositivos, ou falhas de programação, ou qualquer outra 
chatice. Quando esses inconvenientes são detectados por 
alguém da comunidade, este avisa aos mantenedores que 
lançam uma “nova versão 2.6” com as correções devidas. Ou 
seja, a versão 2.6.11 é mais recente que a 2.6.10 e, 
provavelmente, traz correções para os bugs (defeitos de 
programação) da anterior. 
 
O Kernel é, para que se entenda de forma simples, o Sistema 
Operacional em si. Quer dizer, o Linux é seu Kernel (o restante 
do Linux são programas extras, desenvolvidos por diversos 
programadores da comunidade, como aplicativos e jogos). 
 
Pergunta, novamente: “Quer dizer que, basta eu ter o Kernel 
do Linux e eu posso usar esse sistema em meu computador sem 
problemas? Basta o Kernel do Linux para o meu micro ser 
utilizável?” 
 
Não! Nem só de Kernel vive o sistema operacional! O Kernel do 
Linux em si é muito pequeno e não tem muita coisa, mas claro 
que tem o mais importante, já que ele é o sistema em si! Porém, 
para que o Linux seja utilizável, é necessário que existam, 
também, outros programas que, junto com o Kernel, fazem o 
sistema completo e amigável para um usuário qualquer. 
 
É aí que entram os Shell (ambientes onde o usuário pode 
comandar o sistema através de comandos de texto), as 
interfaces gráficas (ambientes que apresentam ícones e 
janelas, como o Windows), os aplicativos (para digitar textos, 
construir planilhas, desenhar e acessar a Internet, por exemplo) 
e outros mais. 
 
Muitas empresas e programadores obtêm o Kernel do Linux e 
juntam a ele outros programas que julgam importantes, como 
aplicativos de escritório e desenho e até mesmo jogos. Cada 
uma dessas mesmas pessoas ou instituições relança o Linux 
com seu próprio nome, ou com algum “pseudônimo”. Esses 
variados “sabores” de Linux são as Distribuições Linux. 
 
DISTRIBUIÇÕES DO LINUX 
 
Como foi dito, o Linux é basicamente seu Kernel. mas aquilo 
que nós, usuários, utilizamos no Linux é mais que isso, com 
certeza! 
 
Como vimos ainda, o Kernel e os demais programas que 
formam o Linux são livres e, na maioria dos casos, open-source 
(sim, nem todos os softwares livres são open-source) e, por 
causa disso, podem ser adquiridos e modificados da maneira 
como os distribuidores querem. 
 
Um distribuidor é uma pessoa ou instituição que pega o Kernel 
do Linux, une esse programa a outros, criados por ele ou por 
outrem, e “encaixota” o resultado, dando-lhe nome e 
oferecendo suporte a ele (ou seja, responsabilizando-se pela 
obra), criando uma nova Distribuição do Linux. 
 
Note que diversas distribuições são semelhantes entre si, 
afinal, têm o mesmo centro, e, muitas vezes, os mesmos 
programas auxiliares, como aplicativos de escritório e jogos, 
portanto, a escolha por essa ou aquela distribuição é um 
processo pessoal e vai mais pelo gosto do usuário (eu mesmo 
uso duas: o Conectiva Linux 10 e o Slackware 10.1). 
 
Seguem algumas das principais distribuições do Linux (mas 
lembre-se: são basicamente a mesma coisa, porque têm se 
baseiam num único centro: o Kernel): 
 
Debian 
 
O Debian além de legal é um sistema extremamente estável, 
tornando-se ideal para servidores. Seu público-alvo não são os 
usuários novatos, mas sim os usuários mais avançados e 
administradores de sistemas. Por ser um S.O extremamente 
estável e confiável foi o inspirador para o desenvolvimento de 
várias outras distribuições (por exemplo, Ubuntu, Kali, etc). O 
Debian é a mãe de uma série de distribuições Linux e possuindo 
mais de 37.500 pacotes. Seu diferencial foi ser o pioneiro na 
utilização dos maravilhoso apt/aptitude para instalar e atualizar 
softwares e aplicações com facilidade. Por ser um sistema 
totalmente livre o Debian conta com alguns métodos 
diferenciados de outras distros, por exemplo o Iceweasel que é 
um browser para a Internet de código aberto. O Iceweasel é 
idêntico ao Mozilla Firefox e para seguir a ideologia do projeto 
Debian, o navegador Mozilla Firefox não pode ser distribuído 
juntamente com a distro Debian. O motivo é que o navegador 
Mozilla Firefox e seu ícone da raposa são marcas registradas e 
patenteadas pela Fundação Mozilla, uma vez que todo o 
conteúdo distribuído juntamente com o Debian deve ser 
totalmente livre, por isso existe o Iceweasel que na verdade é 
o próprio Firefox mas com outro nome e logomarca. 
 
 
 
Gentoo 
 
O Gentoo não é somente uma distribuição Linux e sim uma 
"metadistribuição" devido a sua flexibilidade de adaptação. O 
Gentoo Linux pode ser utilizado como servidor, como estação 
de trabalho, um sistema desktop, um sistema de jogos, um 
sistema embarcado ou qualquer outra utilização que o usuário 
necessite. Seu maior diferencial são seus pacotes que não são 
pré-compilados, ou seja, todo e qualquer programa precisa ser 
compilado no sistema. 
 
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Até mesmo os usuários avançados da comunidade do Gentoo 
expressam as vezes os seus raros momentos de apuros para 
instalá-lo ou configurá-lo, no entanto o Gentoo Linux é 
considerado o sistema perfeito para quem deseja conhecer e 
aprender a fundo o funcionamento interno de um sistema 
operacional Linux. O Público alvo do Gentoo são os usuários 
avançados que já sabem qual caminho seguir no mundo Linux. 
 
 
 
Ubuntu 
 
Ubuntu tornou-se a distro Linux mais conhecida nos últimos 
anos. Derivado do Debian este é o sistema operacional livre 
mais popular e um dos mais indicados para os iniciantes. Com 
sua popularidade e aceitação o Ubuntu Linux agregou novas 
tecnologias com o tempo, por exemplo a computação em 
nuvem e a possibilidade de ser utilizado em dispositivos 
móveis. Sendo um derivado do Debian GNU/Linux a maioria de 
seus processos e aparência permanecem fiéis ao Debian, assim 
como o gerenciamento de pacotes apt/aptitude. O Ubunto é 
altamente recomendado para aqueles que na vida nunca 
utilizaram um sistema Linux. 
 
 
 
Damn Vulnerable Linux (DVL) 
 
Talvez você nunca tenha ouvido falar da distribuição Damn 
Vulnerable Linux – traduzindo ao pé da letra seu nome significa 
mais ou menos algo como "Maldito Linux Vulnerável". Claro 
que a maioria de vocês nunca ouviram falar de uma distro com 
este nome, e ainda perguntam o que ela está fazendo neste 
artigo? O que há de tão importante nela que denigre a imagem 
do Linux? 
 
O Damn Vulnerable Linux ou Maldito Linux Vulnerável 
realmente faz jus ao nome que leva. Sim! O Vulnerable Linux 
(DVL) é tudo o que uma boa distribuição Linux não é. Ele vem 
empacotado intencionalmente com softwares quebrados, mal-
configurados, desatualizados e com diversas falhas exploráveis 
que o torna um sistema Linux vulnerável a ataques de todos os 
lados. 
 
 
 
Pode parecer irônico, mas seu objetivo é formar ótimos 
Administradores Linux. Qual é o melhor método para resolver 
problemas com pacotes desatualizados, problemas com 
Apache, MySQL corrompido, links PHP quebrados, FTP e SSH 
liberados p/ root, drivers problemáticos e tudo aquilo que fode 
de ruim que pode acontecer na vida de um administrador 
Linux? 
 
Seu público alvo são os administradores Linux em formação, 
pois utilizando o Damn Vulnerable Linux (DVL) como um 
laboratório de treinamento, ele torna-se a distribuição Linuxperfeita para quem deseja torna-se um ótimo profissional. 
 
A ideia é pegar uma distro extremamente instável e tentar 
consertá-la, transformando em uma distro Linux segura, 
estável e livre de erros. – ou será que você pretende aprender 
a resolver um novo problema somente quando o seu servidor 
em produção parar? 
 
Red Hat Enterprise Linux 
 
O RHEL foi a primeira distro Linux direcionada somente ao 
mercado comercial. Foi lançada em várias versões para uma 
série de arquiteturas de processadores. A Red Hat abre 
possibilidades para ps administradores Linux de sua distro 
comercial, tirarem certificação por meio de cursos como o 
RHCSA/RHCE. A distro Red Hat fornece aplicações muito, muito 
estáveis e atualizadas para aqueles que adquirem um dos 
diversos planos de suporte da empresa. Utiliza o YUM para 
gerenciamento de pacotes. 
 
 
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Acredita-se que o nome Red Hat foi escolhido por seu criador 
Marc Ewin, que na época havia perdido um lindo chapéu 
vermelho, presente de aniversário dado por seu avô. 
 
CentOS 
 
CentOS também é uma distro "Enterprise Linux" ou seja, seu 
foco também são as empresas só que direcionado à 
comunidade livre. Seu diferencial é que a mesma foi 
reconstruida utilizando blocos de códigos livres vindos do Red 
Hat Enterprise Linux. A diferença entre o CentOS e RHEL é a 
remoção do logotipo da empresa Red Hat e uma ligeira 
mudança em pacotes binários. Aqueles que querem um 
gostinho do Red Hat Enterprise Linux sem pagar uma quantia 
considerável de dinheiro, devem dar uma oportunidade ao 
CentOS. Além disso o CentOS parece idêntico ao próprio RHEL 
e também utiliza o YUM para gerenciamento de pacotes. 
 
 
Fedora 
 
O pequeno Fedora é a distro Linux para aqueles que querem 
provar as novidades da tecnologia de ponta antes de todos. Na 
verdade o Fedora é quase uma plataforma de testes da Red Hat 
e tem uma forte contribuição da comunidade. Novidades, 
avanços e atualizações primeiramente são disponibilizadas 
através do Fedora até que se tornem estáveis, para 
posteriormente seguir para o RHEL e CentOS. 
 
O Fedora é uma distro Linux muito boa, possui grandes 
usuários no mundo todo e uma gama enorme de pacotes em 
seus repositórios. O Fedora também utiliza YUM para 
gerenciamento de pacotes. 
 
 
 
Kali Linux 
 
Kali Linux é uma outra distro derivada do Debian. O Kali é 
destinado para testes de penetração em avaliar a segurança de 
um sistema de computador ou de uma rede, simulando assim 
um ataque de uma fonte maliciosa. É uma distribuição Linux 
extremamente nova, não possui nem 2 meses desde sua data 
de lançamento. É o sucessor do finado Backtrack. Todos os 
pacotes binários destinados ao Debian podem ser instalados no 
Kali Linux sem problema algum. Além disso, os usuários do 
Debian recomendam fortemente a utilização do Kali Linux, pois 
junto com esta nova distro vem uma série de ferramentas para 
testes de penetração (Wifi, banco de dados etc.) e muitos 
outros recursos exclusivos para a segurança da informação. 
Utiliza o apt/aptitude para gerenciamento de pacotes sendo o 
sistema ideal para testar toda e qualquer segurança dentro ou 
fora de uma rede. 
 
 
 
Arch Linux 
 
Arch Linux é uma distribuição Linux independente, minimalista, 
versátil e otimizada para processadores i686 Pentium Pro, II, 
etc. e alguns AMD compatíveis. Um de seus diferenciais é ser 
um Linux do tipo rolling release, ou seja, todo o sistema é 
atualizado continuamente, o que significa que você terá acesso 
às novas versões da distro simplesmente mantendo o sistema 
atualizado através do Pacman, o seu gerenciador de pacotes. O 
Arch Linux é super configurável e instalável a partir de um CD 
ou USB. – com ela os usuários podem criar facilmente seus 
próprios pacotes compatíveis com o Package manager ou 
Pacman que usufrui de ferramentas como o "Arch Build 
System", sistema que faz dela a distribuição Linux preferidas 
dos geeks e curiosos. 
 
 
 
OpenSuse 
 
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OpenSuse é uma ótima distro Linux nascida na Alemanha, mas 
por diversos motivos de um mundo capitalista tornou-se 
Americana. 
 
O OpenSuse é uma distro Linux totalmente livre. Caso você 
queira utilizá-la em ambientes corporativos ou comerciais 
existem também as suas distribuições variantes para este 
nicho, como o SLES (Suse Linux Entreprise Server) e SLED (Suse 
Linux Entreprise Desktop). 
 
Assim como o RedHat possui suas distribuições com foco para 
empresas e a comunidade, o SuSE Linux é tratato de forma 
semelhante pela… (ainda Novell?). Na teoria o verdadeiro 
concorrente amigável do OpenSUSE é o Fedora+CentOS, da 
versão SLES é o RHEL. Infelizmente não há uma distro SuSE 
específica para servidores apoiada pela comunidade como no 
caso do CentOS. 
 
 
 
Voltando a falar do OpenSuse, ele utiliza o fenomenal 
gerenciador de pacotes Yast, que torna fácil gerenciar os 
aplicativos no sistema. Além disso caso você queira utilizar o 
OpenSuSe como servidor o Yast irá ajudá-lo de uma forma que 
você não irá acreditar. – podemos configurar um servidor de 
correios, LDAP, servidor de arquivos com samba, servidor Web 
e muito mais sem qualquer problema indevido ou confusão. Ele 
vem com um sistema snapper o que torna possível realizar um 
roll-back ou usar a versão mais antiga de algum arquivo, 
atualização ou configuração. Além do Yast o OpenSuse 
também utiliza um outro gerenciador de pacotes muito bom 
para quem adora utilizar o terminal, o zypper. – muito 
semelhante ao apt-get /aptitude das distros "debianas". 
 
O OpenSUSE Linux está cada vez mais famoso entre os admins 
por causa da disponibilidade do Yast e qualquer outra aplicação 
que automatiza a tarefa dos administradores de sistema. – este 
é o recurso que facilita o gerenciamento rápido de tarefas 
simples que algumas distros ainda não possuem. 
 
Resumindo… 
 
Das diversidades de distribuições disponibilizadas pelo mundo, 
apresentamos aqui 10 distros Linux destinadas ao seu tipo de 
público alvo. Como vimos, existem distribuições sérias, difíceis, 
fáceis e divertidas. -claro que nada impede você de utilizar 
qualquer distribuição Linux para qualquer fim, o Linux é Livre! 
 
E para terminar, relembro de um professor que no passado me 
disse a seguinte frase: 
 
Aprenda tudo sobre as distribuições Linux mais diferentes entre 
si e jamais fique preso somente a uma determinada distribuição. 
Se ficar, você estará aprendendo a utilizar a distribuição e não o 
Linux! 
 
AMBIENTES GRÁFICOS 
 
Rodam sobre o Shell, portanto, precisam deste. É um programa 
que permite que o Linux se apresente de forma amigável, como 
o Windows, através de janelas, ícones, menus, e botões. Um 
ambiente gráfico é considerado um “programa extra” porque 
o Linux, naturalmente, não apresenta a “cara bonita” que esses 
programas criam. Uma distribuição do Linux pode conter 
diversos Ambientes Gráficos diferentes, mas os dois mais 
famosos são, sem dúvida, o KDE (K Desktop Environment) e o 
Gnome. A escolha entre um e outro vai simplesmente de 
decisão pessoal porque ambos são excelentes e a maioria (para 
não dizer todos) dos programas que funcionam em um 
também funcionam no outro. 
 
Na figura abaixo é mostrado o ambiente Gnome. 
 
 
 
 Como o Linux Entende as Unidades de Disco 
 
Bom, em primeiro lugar, se você espera ter, no Linux, ícones 
que ajudem-no a acessar a Unidade C:, D:, E: e outras afins, tire 
isso da cabeça! Aqui, a nomenclatura para as unidades de 
armazenamento é diferente do Windows. E isso, confie em 
mim, pode gerar problemas sérios! 
 
Veja, na figura a seguir, uma janela aberta do ícone 
“Computador”, que é comum nos ambientes gráficos atuais 
que funciona como o manjado “Meu Computador” existente 
no Windows. Note que não existem as unidades C: ou D: e que 
há alguns componentes meio estranhos (como o famigerado“Sistema de Arquivo”). 
 
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Deixe-me tentar explicar em poucas palavras: a forma de 
nomenclatura dos discos por parte do Linux não se parece, em 
nada, com a do Windows. Enquanto que no Windows, a 
estrutura de diretórios (pastas) começa em cada unidade de 
disco devidamente nomeada (C:, D:, E:, etc.), no Linux, todos os 
diretórios são subordinados a um grande diretório pai de todos: 
o diretório (ou pasta) raiz, ou sistema de arquivo (nessas novas 
distribuições, essa nomenclatura também tem sido usada). 
 
É como se o diretório raiz representasse, simplesmente, o 
“universo” dentro do sistema Linux. Os demais diretórios estão 
dentro do sistema de arquivo. Para os mais tradicionalistas e 
para os comandos usados no sistema Linux, é comum ainda 
fazer referência a esse diretório principal como / (barra), 
simplesmente. 
Então fica simples: o Linux não tem unidade C:, nem D:, nem 
E:... Mas tem um único e grande repositório de informações que 
armazena todos os arquivos e diretórios contidos nas unidades 
de disco (Cds, disquetes, DVDs ainda vão continuar existindo, 
mas, no Linux, não ganham letras seguidas de dois pontos). Em 
outras palavras, o diretório raiz, ou sistema de arquivo, ou ainda 
/ (barra) é o “início” de tudo o que está armazenado no 
computador e a que o Linux tem acesso: tudo, no computador, 
está dentro do diretório raiz! 
 
 
 
Note o nome descrito na barra de endereços da janela (/), que 
é o nome oficial do diretório raiz. 
 
Todas as demais pastas ficam dentro de /, até aquelas que 
representam discos rígidos diferentes! Sim, os discos rígidos 
diversos que um micro pode ter são representados por pastas 
dentro do sistema de arquivo. Veremos essas pastas daqui a 
pouco. 
 
Só como um exemplo mais fácil de entender, quando se vai 
salvar algo no Linux, não se define aquele manjado endereço 
de “C:\pasta\arquivo” (é assim que salvamos no Windows, não 
é?). OK, no Linux a gente salva um arquivo em /pasta/arquivo 
(porque tudo, no micro, está localizado dentro de “/” - que, no 
endereço, é a primeira barra, antes do nome da pasta). 
 
Note bem, na figura seguinte, uma foto do Konqueror (um 
programa semelhante ao Windows Explorer). Verifique, 
também, que, na árvore de pastas (diretórios), o diretório raiz 
(/) é chamado de pasta raiz. 
 
 
 
Então, como você pode perceber, copiar e mover arquivos e 
pastas, organizar o conteúdo do seu computador (seus 
arquivos de documentos e músicas mp3, por exemplo) não será 
uma tarefa tão difícil, não acha? 
 
Usar o Linux, do ponto de vista de usuário leigo, se tornou 
muito mais fácil, porque, hoje em dia tudo está visualmente 
agradável. A prova disso é que todos os principais recursos e 
telas que mostramos parecem muito com as janelas no 
Windows, e isso é graças a programas conhecidos como 
Ambientes Gráficos. 
 
ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS 
 
No Linux não há referências às unidades como no Windows 
Tudo começa do diretório raiz (chamada /). Todas os demais 
diretórios do Linux estão abaixo de / (incluindo as unidades 
como CDs ou disquetes). 
 
Diretórios No Linux 
 
O diretório raiz (/) 
Todos os arquivos e diretórios do sistema Linux instalado no 
computador partem de uma única origem: o diretório raiz. 
Mesmo que estejam armazenados em outros dispositivos 
físicos, é a partir do diretório raiz – representado pela barra (/) 
– que você poderá acessá-los. 
 
Também vale lembrar que o único usuário do sistema capaz de 
criar ou mover arquivos do diretório raiz é o root, ou seja, o 
usuário-administrador. Isso evita que usuários comuns 
cometam erros e acabem comprometendo a integridade de 
todo o sistema de arquivos. 
 
Binários executáveis: /bin 
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No diretório /bin estão localizados os binários executáveis que 
podem ser utilizados por qualquer usuário do sistema. São 
comandos essenciais, usados para trabalhar com arquivos, 
textos e alguns recursos básicos de rede, como o cp, mv, ping 
e grep. 
 
Binários do sistema: /sbin 
Assim como o /bin, este diretório armazena executáveis, mas 
com um diferencial: são aplicativos utilizados por 
administradores de sistema com o propósito de realizar 
funções de manutenção e outras tarefas semelhantes. Entre os 
comandos disponíveis estão o ifconfig, para configurar e 
controlar interfaces de rede TCP/IP, e o fdisk, que permite 
particionar discos rígidos, por exemplo. 
 
Programas diversos: /usr 
Se você não encontrar um comando no diretório /bin ou /sbin, 
ele certamente está aqui. O /usr reúne executáveis, bibliotecas 
e até documentação de softwares usados pelos usuários ou 
administradores do sistema. Além disso, sempre que você 
compilar e instalar um programa a partir do código-fonte, ele 
será instalado nesse diretório. 
 
Configurações do sistema: /etc 
No diretório /etc ficam arquivos de configuração que podem 
ser usados por todos os softwares, além de scripts especiais 
para iniciar ou interromper módulos e programas diversos. É 
no /etc que se encontra, por exemplo, o arquivo resolv.conf, 
com uma relação de servidores DNS que podem ser acessados 
pelo sistema, com os parâmetros necessários para isso. 
 
Bibliotecas: /lib 
Neste ponto do sistema de arquivos ficam localizadas as 
bibliotecas usadas pelos comandos presentes em /bin e /sbin. 
Normalmente, os arquivos de bibliotecas começam com os 
prefixos ld ou lib e possuem "extensão" so. 
 
Opcionais: /opt 
Aplicativos adicionais, que não são essenciais para o sistema, 
terminam neste diretório. 
 
Arquivos pessoais: /home 
No diretório /home ficam os arquivos pessoais, como 
documentos e fotografias, sempre dentro de pastas que levam 
o nome de cada usuário. Vale notar que o diretório pessoal do 
administrador não fica no mesmo local, e sim em /root. 
 
Inicialização: /boot 
Arquivos relacionados à inicialização do sistema, ou seja, o 
processo de boot do Linux, quando o computador é ligado, 
ficam em /boot. 
 
Volumes e mídias: /mnt e /media 
Para acessar os arquivos de um CD, pendrive ou disco rígido 
presente em outra máquina da rede, é necessário "montar" 
esse conteúdo no sistema de arquivos local, isso é, torná-lo 
acessível como se fosse apenas mais um diretório no sistema. 
 
Em /media ficam montadas todas as mídias removíveis, como 
dispositivos USB e DVDs de dados. Já o diretório /mnt fica 
reservado aos administradores que precisam montar 
temporariamente um sistema de arquivos externo. 
 
Serviços: /srv 
Dados de servidores e serviços em execução no computador 
ficam armazenados dentro desse diretório. 
 
Arquivos de dispositivos: /dev 
No Linux, tudo é apresentado na forma de arquivos. Ao plugar 
um pendrive no computador, por exemplo, um arquivo será 
criado dentro do diretório /dev e ele servirá como interface 
para acessar ou gerenciar o drive USB. Nesse diretório, você 
encontra caminhos semelhantes para acessar terminais e 
qualquer dispositivo conectado ao computador, como o mouse 
e até modems. 
 
Arquivos variáveis: /var 
Todo arquivo que aumenta de tamanho ao longo do tempo 
está no diretório de arquivos variáveis. Um bom exemplo são 
os logs do sistema, ou seja, registros em forma de texto de 
atividades realizadas no Linux, como os logins feitos ao longo 
dos meses. 
 
Processos do sistema: /proc 
Lembra da história de que tudo funciona como um arquivo no 
Linux? Pois o /proc é a prova disso. Nesse diretório são 
encontrados arquivos que revelam informações sobre os 
recursos e processos em execução no sistema. Quer um 
exemplo? Para saber há quanto tempo o Linux está sendo 
usado desde a última vez em que foi iniciado, basta ler o arquivo 
/proc/uptime. 
 
Arquivos temporários: /tmp 
Arquivos e diretórios criados temporariamente tanto pelo 
sistema quanto pelos usuários devem ficar nesse diretório. Boa 
parte deles é apagadasempre que o computador é reiniciado. 
Como fica fácil perceber, os nomes dos diretórios dão dicas do 
que pode ser encontrado em seu interior e, com alguns meses 
de uso, você estará navegando por eles com facilidade. 
 
Aparência do Shell 
 
O Shell nos solicita comandos através de um prompt 
[usuario@computador pasta]$ 
 
- Usuário: nome do usuário logado 
- Computador: nome da Máquina 
- Pasta: informa o diretório atual em que se está trabalhando 
 
O Último simbolo do prompt indica: 
 
- $: indica que o usuário em questão é um usuário comum 
- #: indica que o usuário em questão é o root (superusuário) 
 
NOMENCLATURA DOS ARQUIVOS NO LINUX 
 
Uma grande diferença entre o Windows e o Linux é o jeito como 
cada um trata os seus arquivos no que se refere às regras de 
nomenclatura deles em cada sistema. Ou seja, nem sempre o 
que aprendemos e usamos para salvar arquivos no Windows 
pode ser usado no Linux e vice versa. 
 
No Linux há diferença entre maiúsculas e minúsculas nos 
nomes de arquivos. Portanto sala.txt, SALA.txt são diferentes. 
O único caractere que não é aceito pelo linux é a / (barra). Os 
nomes dos arquivos podem utilizar até 255 caracteres 
 
* Tipos de Arquivos 
 
✓ Arquivos de Textos 
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✓ Arquivos Binários: Arquivos compilados, ou seja, escritos 
em linguagem de máquina 
✓ Diretórios (Pastas) 
✓ Links: Arquivos que apontam para outro arquivo 
✓ Pacotes: Arquivos que possuem dentro de si, diversos 
outros arquivos 
 
COMANDOS BÁSICOS DO LINUX 
 
Manipulação de Arquivos e Diretórios 
 
cd 
O comando “cd” serve para acessar e mudar de diretório 
corrente. Ele é utilizado para a navegação entre as pastas do 
computador. 
 
Exemplo: cd /home/baixaki/Desktop – Acessa a pasta 
correspondente à área de trabalho do usuário baixaki. 
 
pwd 
Exibe a pasta atual na qual o usuário se encontra. 
Exemplo: Se o usuário baixaki digitar cd ~/ e em seguida digitar 
pwd, o retorno será /home/baixaki . 
 
ls 
Exibe os arquivos que estão dentro da pasta na qual o usuário 
está no momento. 
Para usá-lo basta digitar ls. Existem variações, tais como ls -l, 
com a qual é possível obter informações mais detalhadas sobre 
os arquivos, como permissões e tamanho. 
 
 
cp 
Copia arquivos – o famoso CTRL+C + CTRL+V. Exemplo: 
$ cp Exemplo.doc /home/baixaki/Trabalho/EXEMPLO.doc - O 
arquivo EXEMPLO.doc foi copiado para a pasta 
/home/baixaki/Trabalho com o mesmo nome. 
 
mv 
O comando "mv" tem a função de mover arquivos. A utilização 
dele é praticamente igual a do comando cp. 
 
Exemplo: 
$ mv MV.txt /home/baixaki/Trabalho/MV.txt - O arquivo MV.txt 
foi movido para a pasta /home/baixaki/Trabalho com o mesmo 
nome. 
 
$ mv MV.txt VM.txt – O arquivo MV.txt continuou onde estava, 
porém, agora possui o nome de VM.txt. 
 
rm 
O "rm" tem a função de remover arquivos. Tome cuidado ao 
utilizá-lo, pois caso você remova algum arquivo por engano, o 
erro será irreversível. 
 
Exemplo: rm /home/baixaki/Arquivo.txt – O arquivo Arquivo.txt 
localizado na pasta /home/baixaki foi deletado. 
 
rmdir 
Este comando tem a função de remover diretórios vazios. 
Exemplo: rmdir TESTE – Neste exemplo, o diretório vazio TESTE 
foi removido do local onde o usuário se encontrava. 
 
Também é possível remover diretórios através de uma variação 
do comando rm: rm -r. Neste caso, o comando rm -r TESTE 
realizaria a mesma tarefa, porém, o diretório não precisa estar 
vazio. 
 
mkdir 
Enquanto o rmdir remove, este comando cria diretórios. 
 
Exemplo: mkdir DIRETORIO – A pasta DIRETORIO foi criada no 
local onde o usuário se encontrava. 
 
Outros Comandos 
 
cat 
O "cat" exibe o que há dentro de determinado arquivo. Ele é 
útil quando deseja ler ou exibir um arquivo de texto. 
Exemplo: cat TEXTO.txt – Exibe o conteúdo do arquivo 
TEXTO.txt 
 
file 
Este comando informa qual é o tipo de arquivo que foi digitado 
como parâmetro. 
Exemplo: file TEXTO.txt – Retorna a informação que é um 
arquivo de texto. 
 
clear 
O "clear" serve para limpar a tela do terminal. O mesmo ocorre 
quando se pressiona CTRL+L. 
 
man 
O comando "man" exibe a função de determinado comando. 
Ele é muito útil quando não se sabe o que um comando faz, ou 
quando se pretende aprender mais sobre a sua utilização. 
 
 
Chmod: Muda as permissões de um arquivo ou diretório 
Grupo de Usuários: Usuário Dono (U), Grupo (G), Outros 
Usuários (O) 
Tipos de Permissões: Escrever (W), Ler (R) e Executar (X) 
 
Exemplo: 
 
 
- Primeiro caractere: Se for um "d", indica um diretório... Se for 
um "l", indica um atalho (link), se for um "-" (traço), indica que 
é um arquivo (isso não tem nada com as permissões, é apenas 
um indicativo do tipo do objeto). 
 
rw- (primeiro conjunto de três caracteres): permissões dadas 
ao USUÁRIO DONO do arquivo. 
rw- (segundo grupo de três caracteres): permissões dadas ao 
GRUPO DONO do arquivo. 
r-- (terceiro grupo de três caracteres): permissões dadas aos 
OUTROS USUÁRIOS do sistema. 
 
Cada um dos grupos de três caracteres pode ter rwx, onde, 
claro, r indica read, w indica write e x indica execute. O Traço (-
) indica que aquela permissão não está dada (ou seja, não se 
tem permissão de realizar aquela operação). Portanto, rw- 
significa direito de ler e modificar (escrever) um arquivo, mas 
não o direito de executá-lo 
 
Useradd: Cria uma nova conta de usuário no sistema 
Man: Acessa a página dos manuais dos comandos do Linux 
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Tar: Programa que empacota vários arquivos em um só 
Su: Permite que um usuário qualquer se torne, 
momentaneamente, o root. 
 
GRUPOS DE USUÁRIOS 
 
Um Grupo de Usuários, ou somente grupo, é, como o nome já 
diz, um conjunto de usuários. Um grupo é bom para 
reunir vários usuários e atribuir a ele (o grupo) certos privilégios 
de acesso. Quem estiver dentro do grupo vai ter acesso aos 
recursos que o forem fornecidos ao grupo todo. 
 
Exemplo: o usuário root pertence a um grupo chamado, 
adivinha... root. Os demais usuários, como joao, ana, pedro, 
paula podem pertencer a outros diversos grupos, como 
financeiro, rh, e assim por diante. Quando se estipulam, para 
um grupo, privilégios de acesso a um determinado recurso, 
todos os usuários daquele grupo automaticamente receberão 
aqueles direitos sobre o recurso. 
 
Quando se cadastra uma nova conta de usuário no Linux, é 
possível definir em que grupos aquele usuário vai ser inserido 
(Sim, um usuário pode pertencer a mais de um grupo 
simultaneamente). 
 
Permissões dos Arquivos 
 
Entre os vários recursos que tornam o Linux um sistema seguro 
está a rigidez dele no tocante às permissões que um usuário 
tem de utilizar um determinado arquivo. Os sistemas Windows 
domésticos (95, 98, ME e XP Home) não chegam nem perto do 
que o Linux pode fazer para proteger os arquivos de um 
usuário. 
 
 
Note logo que há 3 níveis de permissões: um para o Dono, um 
para o Grupo e um para Outros, mas o que é isso? 
 
• Dono do Arquivo: é, normalmente, como o nome já diz, o 
usuário que criou o arquivo. Note que o dono do arquivo é o 
usuário kurumin, como se pode ver na parte inferior da figura 
acima. 
 
• Grupo: descreve o grupo de usuários ao qual o dono do 
arquivo pertence. O arquivo mostrado na figura pertence ao 
usuário kurumin, que está cadastrado no grupo kurumin. 
 
• Outros: descreve os privilégios de acesso dos outros usuários 
do computador (aqueles que não pertencem ao grupo 
kurumin). 
 
Note também que há permissões para 3 tipos de operações: 
Escrever, Ler e Executar. 
 
• Escrever: esse privilégio permite, ao seu detentor, modificar 
o conteúdo de um arquivo (salvá-lo). Normalmente, esse 
direito está atrelado ao direito de ler o arquivo (porque, na 
maioria dos casos, modificar o arquivo requer que se abra ele 
primeiro). 
 
No caso da figura acima, apenas o dono do arquivo (kurumin) 
poderá alterar seu conteúdo.• Ler: permite que o detentor desse privilégio possa apenas ler 
o conteúdo de um arquivo, sem poder alterá-lo (salvar). Nem 
vem! Se você não tiver acesso a um arquivo para modificá-lo, 
nada feito, o Linux não deixa mesmo! O grupo kurumin foi 
agraciado com o direito de ler o arquivo Apostila.odt, segundo 
as informações mostradas na figura acima. 
 
• Executar: define que o arquivo em questão poderá ser 
executado como um programa qualquer pelo usuário. Como já 
vimos, no Linux, vários arquivos são considerados executáveis, 
como os binários e os shell scripts. Para que o sistema os possa 
executar quando o usuário pedir, é necessário que este (o 
usuário) tenha privilégio para executar o arquivo. O arquivo 
Apostila.odt, na figura acima, não é executável!!! 
 
Note que, aos usuários que não pertencem ao grupo do usuário 
kurumin (grupo kurumin), não foi dada nenhuma permissão ao 
arquivo mostrado na figura acima, ou seja, com o arquivo 
Apostila.odt, os demais usuários do computador não podem 
fazer nada (nem ler)! 
 
Essas permissões podem ser alteradas nesta mesma janela, 
bem como através de comandos do sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- MICROSOFT WORD 2013 - 
 
 
Uma ótima versão do editor de texto do pacote de programas 
Office da Microsoft. 
 
O Menu permite acessar comando como abrir, 
salvar, salvar como, fechar, sair entre outros. Observe na figura 
abaixo: 
 
 
 
O comando Salvar (CTRL+B) permite salvar as alterações feitas 
em um arquivo existente. Caso seja a primeira vez que o arquivo 
esteja sendo salvo ou estiver sendo visualizado no modo 
somente de leitura, abrirá a caixa de diálogo salvar como. 
 
O comando Salvar como permite criar o novo arquivo em 
edição, ou seja, dar um nome para o arquivo, escolher o local 
que será salvo e o formato. Por padrão o Word 2010 sugere 
DOCX, porém pode ser salvo nos formatos PDF, DOC e ODT 
(LibreOffice Writer) entre outros formatos. 
 
No item Abrir, carrega uma janela que permite localizar e 
abrir/criar um arquivo existente. A pasta sugerida para iniciar a 
busca do arquivo é a pasta Meus Documentos e os arquivos 
exibidos são os arquivos compatíveis com o Word, este tipo de 
filtro facilita a tentativa de localização do arquivo desejado. 
O comando fechar fecha o documento atual/ativo e o comando 
sair fecha todos os documentos abertos e encerra o programa. 
 
O comando Informações dá detalhes sobre o arquivo – 
estatísticas – e acesso rápido às opções de compartilhamento, 
proteção e compatibilidade – em relação às versões anteriores. 
 
A partir do botão arquivo é possível abrir/criar um documento 
em branco e imprimir o documento em edição. O comando 
imprimir abre ao mesmo tempo as opções de configurações da 
impressão e visualizar impressão, tornando-o mais eficiente. 
 
O comando recente exibe uma lista dos arquivos executados 
pelo programa. Imediatamente à esquerda temos a lista de 
itens recentes que por padrão oferece uma lista dos 25 últimos 
arquivos abertos (configurável no comando opções). Temos a 
possibilidade de fixar ( ) qualquer um dos arquivos para 
sempre ser exibido na lista de Documentos recentes ( ). 
 
No item Novo temos acesso a uma nova janela que permite 
abrir um Documento em branco, escolher entre os modelos de 
arquivos oferecidos pelo Microsoft Word 2013. 
 
 
 
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Ao abrir um documento no Microsoft Office Word 2013 criados 
no Microsoft Office Word 2003, no Word 2002 ou no Word 
2000, o Modo de compatibilidade é ativado e você vê Modo de 
compatibilidade na barra de título da janela do documento. O 
Modo de compatibilidade garante que nenhum recurso novo 
ou aperfeiçoado no Office Word 2007 esteja disponível quando 
estiver trabalhando com um documento, de modo que os 
usuários que estiverem usando versões mais antigas do Word 
tenham recursos de edição completos. 
 
A Faixa de Opções no Word. Cada programa tem uma Faixa de 
Opções diferente, mas os seus elementos são os mesmos: 
guias, grupos e comandos. 
 
Existem três elementos principais na Faixa de Opções: 
 
• As guias situam-se na parte superior da Faixa de Opções. 
Cada uma delas representa uma área de atividade. 
 
• Os grupos são conjuntos de comandos relacionados 
exibidos juntos nas guias. Os grupos reúnem todos os 
comandos de que você provavelmente precisará para um 
tipo de tarefa. 
 
• Os comandos são organizados em grupos. Um comando 
pode ser um botão, um menu ou uma caixa na qual você 
digita informações. 
 
A Faixa de Opções se adaptará de acordo com o que você está 
fazendo, para mostrar os comandos de que provavelmente 
precisará para a tarefa em questão. Por exemplo, se você 
estiver trabalhando com um gráfico no Excel, a Faixa de Opções 
mostrará os comandos de que você precisa para trabalhar com 
gráficos. De outro modo, esses comandos não serão visíveis. 
 
Dois outros recursos que tornam os programas baseados na 
Faixa de Opções fáceis de usar são o Botão Arquivo e a Barra de 
Ferramentas de Acesso Rápido. 
Os novos programas baseados na Faixa de Opções incluem dois 
recursos adicionais que ajudarão você a realizar seu trabalho de 
maneira rápida e fácil. 
 
• A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido está situada 
acima da Faixa de Opções e contém os comandos que 
você deseja ter sempre à mão. Por padrão, a Barra de 
Ferramentas de Acesso Rápido contém os comandos 
Salvar, Desfazer e Repetir (ou Refazer), mas você pode 
personalizá-la com os comandos que desejar. 
 
Guia PÁGINA INICIAL 
 
Grupo Área de Transferência: 
 
 
 
Recortar (CTRL+X): Move o conteúdo selecionado para a Área de 
Transferência. O termo excluir, retirar ou apagar pode ser 
utilizado para representar a ação do recortar. 
 
Copiar (CTRL+C): Duplica a seleção para a Área de Transferência. 
 
Colar (CTRL+V): Insere o último item enviado para a Área de 
transferência no local onde estiver o cursor, ou ponto de inserção. 
 
Colar Especial (CTRL+ALT+V): Permite colar um texto ou objeto, 
já enviado para a Área de transferência, sem formatação, ou no 
formato RTF e até mesmo no formato HTML. 
 
 
 
Pincel (CTRL+SHIFT+C – copia e CTRL+SHIFT+V - cola): Copia a 
formatação de um texto ou objeto selecionado e o aplica a um 
texto ou objeto clicado. Para manter este comando ativado 
devemos dar um clique duplo e para desativar este recurso 
podemos pressionar a tecla ESC ou clicar novamente no botão 
Pincel. 
 
Área de transferência do Office (CTRL+CC) : Exibe o painel 
de tarefa “Área de transferência”. Mantém até 24 itens 
recortados e/ou copiados. 
 
Grupo Fonte 
 
 
 
Tipo de Fonte: Permite alterar o tipo de fonte. Uma das 
novidades da versão 2010 é que as mudanças ocorrem 
simultaneamente, permitindo a escolha da fonte sem aplicar o 
efeito. 
 
Tamanho de Fonte: Permite aumentar ou diminuir o tamanho da 
fonte no padrão oferecido. Utilizando as teclas de atalho 
CTRL+SHIFT+< e CTRL+ SHIFT+> é possível, respectivamente, 
diminuir e aumentar o tamanho da fonte obedecendo ao padrão 
oferecido. Já, a combinação de teclas CTRL+[ e CTRL+] permitem, 
respectivamente, diminuir e aumentar o tamanho da fonte ponto 
a ponto. Permitem, respectivamente, aumentar e diminuir o 
tamanho da fonte ponto a ponto. 
 
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Permitem, respectivamente, aumentar e diminuir o tamanho da 
fonte. 
 
Maiúsculas e Minúsculas (SHIFT+F3): Permite alternar entre os 
recursos: Primeira letra da sentença em maiúsculas, Todas em 
maiúsculas, Todas em Minúsculas, A primeira letra de cada 
palavra em maiúscula e Inverter (Maius/Minus). 
 
Limpar Formatação: Limpa toda formatação do texto ou objeto 
selecionado, deixando o texto ou objeto na formatação padrão. 
 
Negrito (CTRL+N ou CTRL+SHIFT+N): Aplica o efeito de textonegrito ao texto selecionado. Dica: Não é necessário selecionar 
texto para aplicar formatação, o cursor, ou ponto de inserção 
deve estar localizado entre a palavra. 
 
Itálico (CTRL+I ou CTRL+SHIFT+I): Aplica o efeito de texto itálico 
ao texto selecionado. 
 
Sublinhado (CTRL+S ou CTRL+SHIFT+S): Aplica o efeito de texto 
sublinhado. Podemos alterar o tipo e a cor do sublinhado clicando 
na pequena seta ao lado do botão. 
 
Tachado: Aplica o efeito de texto tachado no texto selecionado. 
Ex. Palavras de um texto. 
 
Subscrito (CTRL+=): Permite aplicar o efeito de texto subscrito, 
criando letras pequenas abaixo da linha de base do texto. Ex. H2O. 
 
Sobrescrito (CTRL+SHIFT++): Permite aplicar o efeito de texto 
sobrescrito, criando letras pequenas acima da linha de base do 
texto. Ex. Citação1. (Para criar uma nota de rodapé, clique em 
Inserir Nota de Rodapé na Guia Referência). 
 
Efeito de texto: Permite aplicar efeitos no texto como sobra, 
brilho ou reflexo. 
 
Realce: Este efeito de texto permite fazer como se o texto tivesse 
sido marcado com um marca-texto. 
 
Cor de Fonte: Permite alterar a cor de fonte do texto 
selecionado. 
 
Fonte (CTRL+D) : Permite alterar a formatação do texto 
selecionado. Observe as figuras abaixo: 
 
 
 
 
 
OBS: Caso deseje alterar a formatação padrão do Word 2010, 
altere para a formatação da fonte desejada e clique no botão 
“Definir como Padrão...”, localizado no canto inferior da janela. O 
Padrão é Fonte: Calibri, Tamanho: 11. 
 
Grupo Parágrafo 
 
 
 
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Marcadores: Permite inserir marcas aos parágrafos ou a uma 
lista. 
 
Numeração: Permite numerar os parágrafos e criar subníveis. 
Observem no texto abaixo alguns dos efeitos oferecidos: 
 
Ex. 
 
 
 
Formatar marcadores e numeração: Permite alterar a maneira 
como os parágrafos serão numerados ou marcados. 
 
Diminuir Recuo: Diminui o recuo deslocando o parágrafo à 
esquerda. 
 
Aumentar Recuo: Aumenta o recuo deslocando o parágrafo à 
direita. 
 
Classificação Crescente: Permite ordenar parágrafo e linhas de 
uma tabela em ordem crescente. 
 
Mostrar tudo (CTRL+SHIFT+*): Exibe caracteres não-
imprimíveis, tais como, marcas de texto, marcas de parágrafo, 
marcas de tabulação e texto oculto. 
 
Alinhamento à esquerda (CTRL+Q ou CTRL+F): Alinha o 
parágrafo à esquerda. 
 
Alinhamento centralizado (CTRL+E): Centraliza o parágrafo. 
 
Alinhamento à direta: Alinha o parágrafo à direita. 
 
Alinhamento justificado (CTRL+J): Justifica o texto. 
 
Espaçamento entre linhas: Aumenta ou diminui o espaço 
existente entre as linhas de um parágrafo. Espaçamento padrão 
entre linhas é o múltiplo ou 1,15. 
 
Sombreamento: altera o plano de fundo do texto ou parágrafo 
selecionado. Semelhante ao Realce. 
 
Bordas: Permite preencher as bordas de um parágrafo. 
Lembrando que um parágrafo compara-se a uma célula de uma 
tabela. 
 
Parágrafo : Permite alterar a formatação do parágrafo 
selecionado. Observe as figuras abaixo: 
 
 
 
 
 
OBS: Caso deseje alterar a formatação padrão do Word 2010, 
altere para a formatação do parágrafo desejada e clique no botão 
“Padrão...”, localizado no canto inferior da janela. 
 
Grupo Estilo 
 
 
 
Estilos: Oferece estilos de formatação pré-definidos para 
padronização de formatação de um arquivo. Facilita, também, a 
utilização de outros recursos do Word como, por exemplo, a 
criação de um sumário ou índice analítico. 
 
 
 
 
 
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Grupo Edição 
 
 
 
Localizar (CTRL+L (caso o painel de navegação esteja aberta 
exibe a caixa de pesquisa)); 
 
 
 
Substituir (CTRL+U); 
Ir para (CTRL+ALT+G). 
 
 
 
 
 
 
 
Guia INSERIR 
 
Grupo Páginas 
 
 
 
Folha Rosto: Fornece uma folha rosto (capa) totalmente 
formatada com alguns campos como, autor, título e outras 
informações para serem preenchidas. 
 
Página em Branco: Insere uma página em branco no local onde 
estiver o cursor, ou ponto de inserção. 
 
Quebra de Página (CTRL+ENTER): Semelhante à Página em 
Branco. Inicia uma nova página em branco. 
 
Grupo Tabelas 
 
 
 
Tabela: Permite inserir uma tabela. Sugere uma tabela de 10 
colunas com 8 linhas. É possível, através deste comando, 
converter um texto em tabela ou tabela em texto. O recurso 
permite também a inserção de uma planilha do Excel, além de 
fornecer algumas tabelas já formatas. 
 
Grupo Ilustrações 
 
 
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Imagens: Permite inserir, no documento em edição, uma imagem 
ou foto do arquivo. Abre uma caixa de diálogo que exibe a pasta 
Minhas imagens. 
 
Imagens Online: Permite encontrar e inserir imagens de várias 
fontes online. 
 
 
 
Formas: Permite inserir formas no documento em edição. 
Observem as figuras abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SmartArt: É uma representação visual de suas informações que 
você pode criar com rapidez e facilidade, escolhendo entre vários 
layouts diferentes, para comunicar suas mensagens ou ideias com 
eficiência. 
 
 
 
Gráfico: Permite inserir um gráfico a partir de uma planilha do 
Excel incorporada no documento Word. Se o documento estiver 
no modo de compatibilidade o gráfico será gerado pela 
ferramenta Microsoft Graph. No caso de um gráfico que esteja 
vinculado a uma pasta de trabalho à qual você tem acesso, é 
possível especificar que ele verifique automaticamente se há 
alterações na pasta de trabalho vinculada sempre que o gráfico 
for aberto. 
 
 
 
Instantâneo: Permite recortar imagens capturadas de tela. 
 
Grupo Suplementos 
 
 
 
Loja: Explorar os aplicativos na Office Store 
 
 
 
Meus Aplicativos: O usuário poderá inserir um aplicativo em seu 
documento e usar a web para aprimorar seu trabalho. 
 
 
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Grupo Mídia 
 
Vídeo Online: Localize e insira vídeos de uma variedade de fontes 
online. 
 
 
 
Exemplo de um vídeo localizado e inserido diretamente do 
Youtube: 
 
 
 
Grupo Links 
 
 
 
Hiperlink: Permite inserir um hiperlink (ponteiro ou ancôra) no 
documento em edição. Um hiperlink permite abrir páginas da 
Internet, endereços de e-mails, direcionar para programas e 
outros arquivos do computador, além de direcionar para 
qualquer parte do documento. Trabalhando com o recurso 
Indicador fica fácil criar links que, ao serem executados, 
direcionam para a parte do documento indicada. 
 
 
 
Indicador: Utilizado para marcar pontos no documento que ao 
serem referenciadas em um hiperlink o usuário é direcionado 
para o ponto indicado. 
 
Referência Cruzada: Permite criar hiperlink que direcionam para 
um objeto ou tabela específica. Ex. Vá para a página X para 
visualizar o gráfico Y. Ao clicar nesta referência o usuário é 
direcionado para a página X e visualizar o Gráfico Y. 
 
Grupo Comentários 
 
 
 
Comentário: Adicione uma anotação sobre alguma parte do 
texto. 
 
Grupo Cabeçalho e Rodapé 
 
 
 
Cabeçalho: Permite atribuir ao documento em edição um 
cabeçalho oferecendo uma distribuição das informações. 
 
Rodapé: Permite atribuir ao documento em edição um rodapé 
oferecendo uma distribuição das informações. 
 
Número de Página: Permite além de inserir uma numeração para 
as páginas, formatar a numeração. É possível também inserir a 
numeração as margens do documento. 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=D5d5DnCqLV8
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Grupo Texto 
 
 
 
Caixa de Texto: Permite inserir uma caixa de texto, pré-
formatadas, no documento em edição. 
 
Partes Rápidas: Os blocos de construção são partes reutilizáveis 
de conteúdo ou outras partes de um documento que são 
armazenadas em galerias. É possível acessar e reutilizaresses 
blocos a qualquer momento. Também é possível salvá-los e 
distribuí-los com modelos. É possível usar Auto Texto, um tipo de 
bloco de construção, para armazenar texto ou gráficos que o 
usuário deseja usar novamente, como uma cláusula padrão de 
contrato ou uma longa lista de distribuição. Cada seleção de texto 
ou gráfico é armazenada como uma entrada de Auto Texto no 
Organizador de Blocos de Construção e recebe um nome 
exclusivo para facilitar a localização do conteúdo quando o 
usuário desejar utilizá-lo. 
 
 
 
WordArt: Permite inserir um texto decorativo a partir de 
formatações e estilos pré-definidos. 
 
Letra Capitular: Efeito de texto que cria uma letra maiúscula 
grande no início do parágrafo. Ex. 
 
 
 
Linha de Assinatura: Insere uma linha que especifique a pessoa 
que deve assinar. 
 
Data e Hora: Permite inserir Data e Hora no local onde estiver o 
cursor. Oferece alguns formatos de datas e horas pré-definidas. 
 
Objetos: Permite inserir um objeto no documento em edição. 
Gráficos, Imagens, Slides, Documentos, Arquivos em geral entre 
outros. 
 
Grupo Símbolos 
 
 
Equação: Abre o editor de equações. Permite inserir matemáticas 
ou desenvolver suas próprias equações usando uma biblioteca de 
símbolos matemáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Símbolo: Insere símbolos que não constam no teclado, como 
símbolos de copyright, símbolo de marca registrada, marcas de 
parágrafo e caracteres Unicode. 
 
 
 
Guia DESIGN 
 
Grupo Formatação do Documento 
 
 
 
Temas: Permite definir um tema para o Documento, mudando 
formatações de cores, fontes, efeitos e etc. Para alterar apenas 
efeitos individuais poderá optar pelos recursos do Grupo. Por 
exemplo: Se desejar mudar apenas as cores da fonte basta 
escolher a opção Cores do Grupo Temas. 
 
Conjunto de Estilos: Os Conjuntos de estilos definem as 
propriedades de fontes e de parágrafo do documento inteiro. 
 
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Cores: Alterar rapidamente todas as cores usadas no documento 
selecionando uma paleta de cores diferente. 
 
Fontes: Alterar rapidamente o texto do documento inteiro 
escolhendo um novo conjunto de fontes. 
 
Espaçamento entre Parágrafos: Alterar rapidamente o 
espaçamento de linha e de parágrafo do documento. 
 
Efeitos: Alterar rapidamente a aparência geral dos objetos do 
documento. 
 
Definir como Padrão: Salve suas configurações atuais para que 
sempre que você criar um documento em branco, ele seja 
formatado exatamente da maneira desejada. 
 
Grupo Plano de Fundo da Página 
 
 
 
Marca D’água: Permite Inserir uma marca d’água no documento 
em edição, seja com imagem ou texto. Observe a figura abaixo: 
 
 
 
Cor da Página: Permite definir uma cor para as páginas do 
documento. 
 
Bordas de Página: Abre a caixa de diálogo Bordas e 
Sombreamento com a guia Bordas da Página ativada. Permite 
definir uma margem para as páginas do documento em edição. 
 
Guia LAYOUT DE PÁGINA 
 
Grupo Configurar Página 
 
 
Margens: Este é um bom recurso para não alterar as margens de 
maneira manual. Temos as opções de manter/voltar as margens 
no tamanho padrão, Margens estreitas, Moderada, Larga, 
Espelhada (espaço reservado para encadernação), e 
personalizada. 
 
Orientação: Oferece acesso rápido para mudar o modo de 
orientação do Documento: Retrato ou Paisagem. 
 
Tamanho: Permite alterar o tamanho da folha para impressão. 
Entre as sugestões temos o tamanho: Carta, Ofício, A3, A4 e etc. 
 
Colunas: Permite separar em colunas o documento em edição ou 
um bloco de texto selecionado (inserir automaticamente quebra 
de seção contínua). 
 
Quebras: Permite realizar quebras de página (CTRL+ENTER), 
quebra de coluna (CTRL+SHIFT+ENTER), quebra de texto ou linha 
(SHIFT+ENTER), permite também quebras de seção contínua, 
próxima página e páginas pares e impares. 
 
Números de Linha: Permite exibir número de linhas 
continuamente, com intervalos, iniciar a contagem a cada página 
ou seção entre outras configurações possíveis. 
 
Hifenização: Permite fazer a separação de sílabas 
automaticamente. Não é necessário selecionar o texto e o recurso 
pode ser ativado a qualquer momento. Para fazer uma 
hifenização manual clique no comando Manual. Com este recurso 
ativado, para cada situação possível de hifenização surge a caixa 
de diálogo hifenização e você poderá escolher entre hifenizar ou 
não a palavra. 
 
 
 
Grupo Parágrafo 
 
 
 
Recuar: Permite alterar o recuo em relação às margens. Uma 
margem negativa ultrapassa a linha de margem. 
 
Espaçamento: Permite alterar o espaçamento do parágrafo 
selecionado em relação com o parágrafo anterior e posterior. O 
espaçamento padrão Antes é 0 pt e espaçamento padrão Depois 
é 10pt. 
 
Parágrafo : Permite alterar a formatação do parágrafo 
selecionado. 
 
Grupo Organizar 
 
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Posição: Permite alterar a maneira como a imagem ficará 
alinhada no documento. Permite alterar se acompanhará a 
quebra de texto e posição da figura em relação ao texto. 
 
Trazer para frente: Permite organizar o objeto selecionado 
trazendo-o para frente do texto. 
 
Enviar para trás: Permite organizar o objeto selecionado 
enviando-o para trás do texto, como se fosse um plano de fundo 
do parágrafo. 
 
Quebra automática de Texto: Permite escolher como ficará o 
texto em relação à figura. 
 
Alinhar: Permite alinhar o objeto selecionado em relação às 
margens esquerda, direita, superior e inferior. 
 
Agrupar: Permite agrupar vários objetos para que possam 
receber formatação em conjunto ou até mesmo movimentá-los 
ao mesmo tempo. Após as definições serem realizadas ao grupo 
de objetos é possível desagrupá-los. 
 
Girar: Permite girar o objeto selecionado. 
 
Guia REFERÊNCIAS 
 
Grupo Sumário 
 
 
 
Sumário: Permite criar e configurar um sumário para o 
documento em edição. Observando as configurações já pré-
definidas pelo usuário com o recurso Estilos e Formatação. 
 
 
 
Adicionar Texto: Este recurso permite acrescentar ao Sumário 
um novo item e seu nível hierárquico. 
 
Atualizar Sumário: Após modificar o arquivo acrescentado e 
diminuindo itens atualize o sumário para que as novas mudanças 
sejam exibidas. 
 
Grupo Notas de Rodapé 
 
 
 
Inserir Nota de Rodapé: Permite inserir uma nota de Rodapé no 
documento. Coloque o cursor após a palavra ou texto que deseje 
acrescentar na Nota de Rodapé. Este recurso coloca o 
comentário/nota no final da página corrente. 
 
Inserir Nota de Fim: Permite inserir uma nota de fim no 
documento. Coloque o cursor após a palavra ou texto que deseje 
acrescentar na Nota de fim. Este recurso coloca o 
comentário/nota no final do documento. 
 
Próxima Nota de Rodapé: Permite navegar entre as notas de 
rodapé no documento. 
 
Mostrar Notas: Exibe as Notas já inseridas no documento em 
edição. 
 
 
 
 
 
 
 
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Grupo Citações e Bibliografia 
 
 
 
Inserir Citação: Ao adicionar um nova citação a um documento, 
também é possível criar uma nova fonte bibliográfica que irá 
aparecer na bibliografia. Para localizar fontes bibliográficas 
adicionais, ou informações adicionais sobre as fontes 
bibliográficas que você está citando, clique em Inserir citações e 
clique em Pesquisar bibliotecas. Por exemplo, é possível 
pesquisar um banco de dados de bibliotecas em busca de toda 
correspondência de um tópico específico na coleção dessa 
biblioteca. Em seguida, com um único clique, é possível inserir a 
citação no documento ou adicionar as informações sobre a fonte 
na lista atual de fontes bibliográficas para usar posteriormente. 
 
Gerenciar Fontes Bibliográficas: É possível clicar no botão 
Procurar no Gerenciador de fontes bibliográficas para selecionar 
outra lista mestra a partir da qual você poderá importar novas 
fontes bibliográficasao documento. Por exemplo, é possível se 
conectar a um arquivo em um compartilhamento, no 
computador ou servidor de um colega de pesquisa, ou em um site 
hospedado por uma universidade ou instituição de pesquisa. 
 
Estilo: Permite escolher o estilo de Bibliografia. Se você escolher 
um estilo GOST ou ISO 690 para suas fontes e uma citação não for 
exclusiva, anexe um caractere alfabético ao ano. Por exemplo, 
uma citação aparecia como [Pasteur, 1848a]. Documentos de 
ciências sociais normalmente usam estilos MLA ou APA para 
citações e fontes bibliográfica. Se escolher ISO 690 - Ordem 
Numérica e você adicione citações ao seu documento, você deve 
clicar no estilo ISO 690 novamente para ordenar corretamente as 
citações. 
 
Bibliografia: Permite adicionar uma Bibliografia baseado em 
algum modelo sugerido. 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo Legendas 
 
 
 
Inserir Legenda: Permite inserir uma legenda para uma imagem. 
Uma legenda é uma linha de informações exibida abaixo da 
imagem como, por exemplo: “Figura 1. Representa o grupo 
legendas”. 
 
Inserir Índice de Ilustrações: Permite criar um índice para as 
legendas do documento. 
 
Atualizar Tabela: Após inserir novas legendas atualize a tabela 
para que as novas mudanças sejam exibidas. 
 
Referência Cruzada: Referir-se a itens como legendas, títulos, 
ilustrações e tabelas inserindo uma referência cruzada como 
“consulte a tabela 8” ou “vá para a página 10”. 
 
Grupo Índice 
 
 
 
Marcar Entrada (ALT+SHIFT+X): Inclui o texto selecionado no 
Índice do Documento. 
 
Inserir Índice: Inseri um no documento. Um índice é um conjunto 
de palavras-chave encontradas no documento, juntamente com 
os números das páginas em que as palavras aparecem. 
 
Atualizar Índice: Atualizar o índice afim que todas as entradas 
indiquem o número de página correto. 
 
Guia CORRESPONDÊNCIAS 
 
Grupo Criar 
 
 
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Envelopes: Permite criar e imprimir Envelopes. Para imprimir o 
envelope, insira um envelope na impressora como mostrado na 
caixa Alimentação na guia Opções de Impressão na caixa de 
diálogo Opções do Envelope, clique em Adicionar ao Documento 
e, em seguida, clique em Imprimir. Se você quiser imprimir o 
envelope sem imprimir o resto do documento, digite Página 1 na 
caixa de diálogo Imprimir. Na seção Intervalo de páginas da caixa 
de diálogo Imprimir, clique em Páginas e, em seguida, digite 1 na 
caixa Páginas. 
 
Etiquetas: Permite criar e imprimir Etiquetas 
 
 
 
 
 
Grupo iniciar Mala Direta 
 
 
 
Iniciar Mala Direta: Permite usar a mala direta quando deseja 
criar um conjunto de documentos, como uma carta modelo que é 
enviada a muitos clientes ou uma folha de etiquetas de endereço. 
Cada carta ou etiqueta tem o mesmo tipo de informações, no 
entanto o conteúdo é exclusivo. Por exemplo, nas cartas ao seus 
clientes, cada carta pode ser personalizada para abordar cada 
cliente pelo nome. As informações exclusivas em cada carta ou 
etiqueta provêm de entradas em uma fonte de dados. O processo 
de mala direta inclui as seguintes etapas gerais: 
 
 
 
Selecionar Destinatários: Escolher a lista de pessoa pelo qual o 
usuário pretende enviar a carta. Podemos digitar nossa própria 
lista, usar os contatos do Outlook ou conectar-se a um banco de 
dados. 
 
Editar Lista de Destinatários: Permite alterar a lista de 
destinatários e decidir quem receberá esta carta. Também é 
possível classificar, filtrar, localizar, remover duplicatas ou validar 
os endereços da lista. 
 
Grupo Gravar e Inserir Campos 
 
 
 
Realçar Campos de Mesclagem: Permite realçar os campos 
inseridos no documento. Este recurso facilita a identificação da 
parte da carta-modelo que será substituída pelas informações da 
lista de destinatários escolhida. 
 
Bloco de Endereço: Adiciona um endereço a carta. O usuário 
deve especificar a formatação e o local, e o Word substituirá essas 
informações pelos endereços reais da lista de destinatários. 
 
Linha de Saudação: Permite adicionar uma linha de saudação, 
como: “Prezado(a) <<Nome>>” ao documento. 
 
Inserir Campo de Mesclagem: Permite adicionar qualquer 
campo da lista de destinatários ao documento, como sobrenome, 
telefone residencial e etc. 
 
Regras: Permite especificar regras para a tomada de decisão do 
recurso mala direta. 
 
Grupo Visualizar Resultados 
 
 
 
Visualizar Resultados: Permite visualizar como ficou a carta com 
os dados dos destinatários da mensagem. Afim de visualizar a 
aparência da carta. 
 
Navegação: Permite navegar entre os registros/destinatários. 
 
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Localizar Destinatário: Utiliza-se este campo para localizar uma 
entrada específica. 
 
Verificação Automática de Erros: Permite especificar como 
tratar dos erros que ocorrem após a conclusão da mala direta. É 
possível simular um envio de mala direta para verificar se surgirá 
algum erro. 
 
Grupo Concluir 
 
 
 
Concluir e Mesclar: Finaliza e prepara o envio da mala direta para 
impressão ou por e-mail. 
 
Guia REVISÃO 
 
Grupo Revisão de Texto 
 
 
 
Ortografia e Gramática (F7): Inicia a verificação ortográfica e 
gramatical do documento em edição. 
 
Pesquisar (ALT+CLIQUE): Abre o painel de tarefas Pesquisar para 
fazer uma pesquisa em materiais de referências como dicionários, 
enciclopédias e serviços de traduções. 
 
Dicionário de Sinônimos: Sugere outras palavras com significado 
semelhante ao da palavra selecionada. 
 
Contar Palavras: Saber o número de palavras, caracteres, 
parágrafos e linhas do documento. 
 
 
 
 
Grupo Idioma 
 
 
 
Traduzir: Traduz o texto selecionado em outro idioma. 
 
Idiomas: Permite definir outro idioma para a palavra afim de que 
seja possível fazer a verificação ortográfica e gramatical do texto 
selecionado. 
 
Grupo Comentários 
 
 
 
Novo Comentário: Adiciona um comentário no texto ou objeto 
selecionado. 
 
Excluir: Permite excluir o comentário inserido. 
 
Anterior: Permite navegar entre os comentários anteriores. 
 
Próximo: Permite navegar entre os próximos comentários. 
 
Mostrar Comentários: Ver todos os comentários ao lado do 
documento. 
 
Grupo Controle 
 
 
 
Controle de Alterações (CTRL+SHIFT+E): Permite controlar 
todas as alterações feitas no documento, incluindo inserções, 
exclusões e alterações de formatação. 
 
Balões: Permite escolher a forma de mostrar as revisões feitas no 
documento. É possível exibir em pequeno balões na margem 
direita ou no próprio documento. 
 
Marcação na exibição final: Permite escolher a forma de exibir 
as alterações propostas no documento. Final: Exibe o documento 
com todas as alterações propostas. Original: Exibe o documento 
sem as alterações propostas. 
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63 
 
Mostrar marcadores: Permite escolher o tipo de marcação a ser 
exibido no documento. O usuário pode mostrar ou ocultar 
comentários, inserções e exclusões, alterações de formatação e 
outros tipos de marcações. 
 
Painel de Revisão: Exibe as marcações em uma janela separada. 
 
Grupo Alterações 
 
 
 
Aceitar: Permite aceitar todas as alterações sugeridas no arquivo. 
 
Rejeitar: Rejeita a alteração atual sugerida e passa para a 
próxima alteração. 
 
Anterior: Permite navegar até a modificação anterior realizada 
no documento. 
 
Próximo: Permite navegar até a próxima modificação realizada 
no documento. 
 
Grupo Comparar 
 
 
 
Comparar: Comparar ou combinar várias versões do arquivo. 
 
Grupo Proteger 
 
 
 
Bloquear Autores: Permite Bloquear um autor ao acesso ao 
documento. 
 
Restringir Edição: Permite restringir a maneira como os usuários 
possam acessar o documento. É possível restringir formatação e 
edição. 
Guia EXIBIÇÃO 
 
Grupo Modos de Exibição de Documento 
 
 
 
Layout de Impressão (padrão): Exibe o documento do modo 
como ficarána página impressa. 
 
Layout em Tela Inteira: Maximiza o painel de visualização do 
documento aumentando o espaço disponível para a leitura ou 
inserção de comentários. 
 
Layout da Web: Exibe o documento do modo como uma página 
da Web. 
 
Estrutura de Tópicos: Exibe o documento por tópicos e 
ferramentas correspondentes. 
 
Rascunho: O mesmo que o modo normal. Certos elementos da 
tela não serão exibidos, como Cabeçalhos e Rodapés. 
 
Grupo Mostrar 
 
 
 
Régua: Exibe a régua superior e esquerda do documento. 
 
Linhas de Grade: Exibe linhas de grade para uma organização e 
alinhamento dos elementos ou objetos do documento. 
 
Painel de Navegação: Abre um painel de tarefa que permite 
navegar entre uma estrutura de tópicos do documento. 
 
Grupo Zoom 
 
 
 
Zoom: Abre a caixa de diálogo Zoom para especificar o nível de 
Zoom no documento. É possível ajustar os níveis de Zoom pela 
barra de status. 
 
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64 
 
100%: Altera o Zoom para 100% no formato padrão original do 
documento. 
 
Uma Página: Altera o Zoom do documento de modo que a página 
inteira caiba na janela. 
 
Duas Páginas: Altera o Zoom do documento de modo que duas 
páginas caibam na janela. 
 
Largura da Página: Ajusta o Zoom de modo que a largura da 
página corresponda a largura da janela. 
 
Grupo Janela 
 
 
 
Nova Janela: Abre uma nova janela com a exibição do documento 
atual. 
 
Organizar Tudo: Coloca todas as janelas abertas no programa 
lado a lado na tela. 
 
Dividir: Divide o documento em dois painéis. Permite visualizar 
duas partes diferentes do mesmo documento. 
 
Exibir Lado a Lado: Permite exibir dois documentos lado a lado 
para poder comparar os respectivos conteúdos. 
 
Rolagem Sincronizada: Permite sincronizar a rolagem de dois 
documentos, de modo que rolem juntos na tela. 
 
Redefinir Posição da Janela: Permite redefinir a posição da 
janela dos documentos que estão sendo comparados lado a lado 
de modo que dividam a tela igualmente. 
 
Alternar Janelas: Passa para a outra janela aberta no momento. 
 
Grupo Macros 
 
 
 
Macros (mini-programas): É uma sequência de ações ou 
comando resumidos em um botão ou tecla de atalho. 
 
Exibir macros (ALT+F8): Exibe a lista de macros na qual o usuário 
pode executar, criar e/ou excluir uma macro. 
 
 
 
 
 
Teclas de atalho: 
 
Principais teclas de atalho separado por grupos: 
 
Botão do Office 
 
 
 
Acesso rápido: 
 
 
 
Guia Início 
 
Grupo: Área de transferência 
 
 
 
Grupo: Fonte 
 
 
 
Grupo Parágrafo 
 
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65 
 
 
 
Grupo Edição 
 
 
 
Outras teclas de atalho 
 
 
 
10 NOVIDADES NO OFFICE 2013 
 
1. Interface Modern 
 
Por conta da interface Modern (anteriormente chamada de 
"Metro") que você vai terá no Windows 8, o Novo Office 
recebeu um novo visual. Os vários tons de cores que decoravam 
a antiga interface se foram, bem como as sombras e 
sombreamento que sugeriam três dimensões. 
 
Em vez disso, você encontrará uma interface minimalista, lisa, 
e de acordo com os “azulejos” da tela inicial do OS. A ideia é 
que o novo visual ajude você a se concentrar em seu trabalho e 
não se distrair com os objetos que decoram sua tela. Se o 
redesenho vai atingir esse objetivo ou não, somente o tempo 
irá dizer. Eu certamente gostei dessa aparência mais nítida. 
 
2. Telas de início 
 
Cada aplicativo possui uma cor específica - azul para o Word 
2013, verde para o Excel 2013, laranja para o PowerPoint 2013, 
verde para o Publisher 2013. Do mesmo modo que as telas 
iniciais de outros aplicativos, a do Word 2013 exibe uma lista de 
documentos recentes. 
 
Embora a criação de um documento em branco seja a opção 
padrão, você também pode selecionar um modelo alternativo, 
ou pesquisar modelos online, ou ainda clicar em “Abrir Outros 
Documentos” para procurar um documento no disco ou em 
uma pasta no Onedrive. 
 
Essas telas ajudarão novos usuários a encontrar o que desejam 
com mais facilidade, e os usuários experientes vão gostar de ter 
todas as opções em um só lugar na inicialização. O canto 
superior direito da tela exibe detalhes da conta do Onedrive a 
qual você está conectado. 
 
3. Integração Onedrive 
 
O Novo Office é projetado para integrar o serviço em nuvem - 
com o Onedrive e o SharePoint, em particular. Essa é uma boa 
notícia, se você preferir salvar o seu trabalho online para 
acessar de qualquer lugar - embora a maior parte das pequenas 
empresas e indivíduos ainda salvem arquivos localmente. 
 
Se você já é usuário do Onedrive, os detalhes da conta 
aparecerão no canto superior esquerdo de todas as telas de 
aplicativos, bem como em suas telas iniciais. Clique em 
“detalhes da conta” para alternar entre contas e gerenciá-las. 
Quando você salvar um documento, planilha ou apresentação, 
o aplicativo terá por padrão salvar o arquivo na sua conta do 
Onedrive, mas você pode salvar em seu disco local, se desejar. 
 
4. Sincronização entre dispositivos 
 
Quando você salva seus documentos no Office 365, eles 
estarão disponíveis para você (e outros) em qualquer 
dispositivo, em qualquer momento, via Novo Office, em um PC 
ou tablet, ou por meio do Web Apps. A Microsoft já atualizou 
os Web Apps para Word, Excel, OneNote, PowerPoint, 
deixando-os com a aparência do Modern e com as tradicionais 
cores dos aplicativos. 
 
Além disso, Word 2013, Excel 2013, PowerPoint 2013 irão salvar 
o último local onde você estava trabalhando antes de salvar o 
arquivo - seja documento, planilha, ou imagem. Esta 
característica faz com que seja mais fácil de continuar do ponto 
onde você parou, mesmo que você abra o arquivo em um 
dispositivo diferente do último utilizado. 
 
5. Touchscreen 
 
Alguns recursos novos do Novo Office são projetadas para 
facilitar o trabalho com a tela sensível ao toque. O novo Modo 
de Leitura do Word 2013 abre um documento de modo que 
permite percorrer o arquivo deslizando horizontalmente com o 
dedo. Em um desktop com monitor touchscreen, você pode 
alterar esse comportamento para o modo tradicional da página 
de navegação, se desejar. 
Além destas alterações úteis, no entanto, a integração com o 
toque no Office é um pouco irregular. Você pode usar gestos, 
como tocar, pinçar, esticar, e alternar entre outras 
características. Mas em um monitor touchscreen de 24 
polegadas, infelizmente, os ícones de formatação de texto 
ficaram muito pequenos para utilizá-los com precisão. Então, 
agora, embora a suíte seja útil em um dispositivo sensível ao 
toque, ele ainda está longe de ser amigável. 
 
6. Edição de PDF 
 
Anteriormente você poderia salvar um documento do Word 
2013 como um arquivo PDF, mas não podia editar documentos 
PDF no aplicativo, sem que antes precisasse convertê-los em 
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66 
 
DOC ou DOCX - até agora. O Word 2013 pode abrir arquivos PDF, 
editá-los e, então, salvá-los como arquivos DOCX ou PDF. 
Quando aberto no Word, o arquivo mantém a estrutura do PDF, 
mesmo para elementos como tabelas. Este avanço vai ser uma 
grande vantagem para muitos usuários, que podem 
simplesmente abrir um PDF e ir direto para o trabalho. 
 
7. Formatação imagens no PowerPoint 
 
Formatar imagens, formas e outros objetos no PowerPoint 
2013 é agora mais intuitivo. Com o clique direito do mouse 
sobre uma imagem, escolha “Formatar imagem” para abrir o 
painel de tarefas, que mostrará as opções de formatação 
disponíveis para esse objeto. Clique em outro objeto, e as 
opções no painel de tarefas mudarão para mostrar apenas as 
opções disponíveis para aquele objeto. Você pode deixar o 
painel aberto enquanto trabalha, sem que te atrapalhe. 
 
8. Gráficos facilitados 
 
Para os usuários confusos com a infinidade de opções de 
gráficos das versões anteriores do Excel 2013, o novo recurso 
“Gráficos Recomendados”é muito útil. Selecione os dados 
para traçar o gráfico e clique em Inserir > Gráfico Recomendado 
para ver opções como barra, linha e gráficos em pizza que o 
programa recomenda. Clique em cada gráfico para visualizar 
como ficará a aparência do gráfico. Depois de selecionar e criar, 
pequenos ícones aparecerão no canto superior direito do 
gráfico, ao selecioná-lo, permitindo que o usuário trabalhe com 
elementos, estilos e cores, e com os dados do gráfico em si. 
 
9. Mais opções gráficas 
 
No Word 2013, PowerPoint 2013, Excel 2013, Publisher 2013, e 
até mesmo no Outlook, novos ícones na guia "Inserir" da barra 
de ferramentas permite que o usuário coloque imagens do seu 
PC ou a partir de várias fontes online. As opções online incluem 
a inserção de imagens dentro da coleção online do Clipart, por 
meio de uma busca no Bing, ou pelo Onedrive ou Flickr. (Para 
acessar sua conta do Flickr, você deve primeiro autorizar o 
Office para se conectar a ele). 
 
10. Conta Login 
 
O modo de exibição Backstage nas aplicações do Novo Office 
(acessado pela guia "Arquivo") inclui uma nova guia chamada 
"Conta" (ou "Conta do Office", no Outlook). Aqui você pode 
logar com o Onedrive ou alternar entre contas. Você também 
pode ver uma lista de serviços relacionados, tais como Twitter 
e Facebook, e adicionar serviços como LinkedIn e Onedrive. As 
atualizações do Novo Office informam sobre o status de todos 
os updates disponíveis. Clique em “Opções Atualizar” (Update 
Options, em inglês) para desativar ou ativar as atualizações e 
ver o histórico de updates do Novo Office. 
- MS Excel 2013 - 
 
Conhecimentos Gerais (teoria) 
 
Arquivo: Pasta de Trabalho 
 
Extensão: .xlsx 
 
Planilhas: 1 (padrão). 
 
Coluna: 16.384 representadas por letras. A até XFD (inclui as 
letras K,W e Y) 
 
Linhas: 1.048.576 representadas por números. 
(A interseção de uma coluna e uma linha é uma célula). 
 
Cada célula pode conter até 32.767caracteres. 
 
 
Início (começando a entender) 
 
No Excel os operadores são representados da seguinte 
maneira: 
 
Operadores aritméticos: 
 
* (asterisco) representa a multiplicação. 
/ (barra) representa a divisão. 
+ adição 
- subtração 
^ (acento circunflexo) exponenciação 
 
Operadores de lógica: 
 
> maior 
< menor 
>= maior ou igual que 
<= menor ou igual que 
<> diferente 
 
Operador de texto: 
 
& concatenação de sequências. 
 
Operadores de função: 
 
: (dois-pontos ou ponto) intervalo; 
; (ponto e vírgula). e 
 
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67 
 
 
 
FAIXA DE OPÇÕES 
 
 
 
A Faixa de Opções no Word. Cada programa tem uma Faixa de 
Opções diferente, mas os seus elementos são os mesmos: 
guias, grupos e comandos. 
 
Existem três elementos principais na Faixa de Opções: 
 
• As guias situam-se na parte superior da Faixa de Opções. Cada 
uma delas representa uma área de atividade. 
 
• Os grupos são conjuntos de comandos relacionados exibidos 
juntos nas guias. Os grupos reúnem todos os comandos de 
que você provavelmente precisará para um tipo de tarefa. 
 
• Os comandos são organizados em grupos. Um comando pode 
ser um botão, um menu ou uma caixa na qual você digita 
informações. 
 
A Faixa de Opções se adaptará de acordo com o que você está 
fazendo, para mostrar os comandos de que provavelmente 
precisará para a tarefa em questão. Por exemplo, se você 
estiver trabalhando com um gráfico no Excel, a Faixa de Opções 
mostrará os comandos de que você precisa para trabalhar com 
gráficos. De outro modo, esses comandos não serão visíveis. 
Dois outros recursos que tornam os programas baseados na 
Faixa de Opções fáceis de usar são o Botão Microsoft Office e a 
Barra de Ferramentas de Acesso Rápido. 
 
Os novos programas baseados na Faixa de Opções incluem dois 
recursos adicionais que ajudarão você a realizar seu trabalho de 
maneira rápida e fácil. 
 
• O Botão Microsoft Office substituiu o menu Arquivo e é onde 
você encontrará os mesmos comandos básicos que antes 
para abrir, salvar e imprimir seus documentos — bem como 
para configurar opções de programa, editar propriedades de 
arquivos, entre outros. 
 
• A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido está situada acima 
da Faixa de Opções e contém os comandos que você deseja 
ter sempre à mão. Por padrão, a Barra de Ferramentas de 
Acesso Rápido contém os comandos Salvar, Desfazer e 
Repetir (ou Refazer), mas você pode personalizá-la com os 
comandos que desejar. 
 
BOTÕES (APENAS OS PRINCIPAIS): 
 
Grupo Área de Transferência: 
 
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68 
 
 
 
Recortar (CTRL+X): Move o conteúdo selecionado para a Área de 
Transferência. 
 
Copiar (CTRL+C): Duplica a seleção para a Área de Transferência. 
 
Colar (CTRL+V): Insere o último item enviado para a Área de 
transferência na célula ativa (selecionada). 
 
Colar Especial (CTRL+ALT+V): Permite colar um texto ou objeto, 
já enviado para a Área de transferência, sem formatação, no 
formato RTF, no formato HTML e até mesmo imagens. 
 
Pincel (CTRL+SHIFT+C – copia e CTRL+SHIFT+V - cola): Copia a 
formatação de uma célula selecionada e a aplica a uma célula 
clicada. Para manter este comando ativado devemos dar um 
clique duplo e para desativar este recurso podemos pressionar a 
tecla ESC ou clicar novamente no botão Pincel. 
 
Área de transferência do Office (CTRL+CC) : Exibe o painel 
de tarefa “Área de transferência”. Mantém até 24 itens 
recortados e/ou copiados. 
 
Grupo Fonte 
 
 
 
Tipo de Fonte: Permite alterar o tipo de fonte. Uma das 
novidades da versão 2007 é que as mudanças ocorrem 
simultaneamente, permitindo a escolha da fonte sem aplicar o 
efeito. 
 
Tamanho de Fonte: Permite aumentar ou diminuir o tamanho da 
fonte no padrão oferecido. 
 Permitem, respectivamente, aumentar e diminuir o 
tamanho da fonte. 
 
Negrito (CTRL+N ou CTRL+SHIFT+N): Aplica o efeito de texto 
negrito ao texto selecionado. Dica: Não é necessário selecionar 
texto para aplicar formatação, o cursor, ou ponto de inserção 
deve estar localizado entre a palavra. 
 
Itálico (CTRL+I ou CTRL+SHIFT+I): Aplica o efeito de texto itálico 
ao texto selecionado. 
 
Sublinhado (CTRL+S ou CTRL+SHIFT+S): Aplica o efeito de texto 
sublinhado. Podemos alterar o tipo e a cor do sublinhado clicando 
na pequena seta ao lado do botão. 
 
Bordas: Permite desenhar as bordas da célula. Podemos, por 
intermédio deste botão, formatar a cor e estilo da linha da borda 
da célula. 
 
Cor de Preenchimento: Permite alterar a cor do plano de fundo 
das células selecionadas. 
 
Cor de Fonte: Permite alterar a cor de fonte do texto 
selecionado. 
 
Fonte (CTRL+SHIFT+F) : Exibe a caixa de diálogo “Formatar 
Célula” com a guia (aba) Fonte selecionada. 
 
 
 
Grupo Alinhamento 
 
 
 
 Alinhar em cima, alinhar no meio e alinhar 
embaixo: Permitem alinhar o conteúdo dentro da célula 
sugerindo um alinhamento vertical. 
 
 Alinhar à esquerda, Centralizado e à direita: 
Permitem alinhar o conteúdo dentro da célula sugerindo um 
alinhamento horizontal. 
 
 Orientação: Gira o texto em ângulo diagonal ou em uma 
orientação vertical. Este recurso é geralmente usado para rotular 
colunas estreitas. Para voltar à orientação normal, clique 
novamente neste botão. 
 
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69 
 
 Quebra de texto automaticamente: Tornar todo o 
conteúdo visível em uma célula, exibindo-o em várias linhas. 
 
 Mesclar e centralizar: Torna duas ou mais células 
selecionadas em uma, centralizando o conteúdo da célula. 
 
 Mesclar através: Torna duas ou mais células selecionadas 
em linha. 
 
 Mesclar células: Torna duas ou mais células selecionadas 
em uma. 
 
 Desfazer mesclagem das células: Desfaz a mesclagem 
das células. 
 
Observações finais: Se as células que serão mescladas estiverem 
preenchidas com valores dedados, o dado preservado será o da 
célula que estiver no canto superior-esquerdo. 
 
Alinhamento : Exibe a caixa de diálogo “Formatar Célula” 
com a guia (aba) Alinhamento selecionada. 
 
Grupo Número 
 
 
 
Formato de Número: Permite escolher como os valores de uma 
célula serão exibidos: como percentual, moeda, data, hora etc... 
 Estilo de moeda: Aplica o formato da moeda brasileira, 
no caso o real, nas células selecionadas. 
 
Exemplos: se selecionarmos uma célula e o conteúdo da célula 
for 10, ao clicar no botão Estilo de Moeda o valor será formatado 
para R$ 10,00. Agora, se o valor for 0 (zero) será formatado para 
R$ - e se o valor for negativo como, por exemplo, -10 o valor será 
formatado para R$ (10,00). Lembre-se que valores fracionados 
serão arredondados como, por exemplo, 4,567 retornará o valor 
R$ 4,57. 
 
 = Porcentagem (aplica o estilo de porcentagem as 
células selecionadas) procedimentos de utilização do : 
Clicar na célula desejada e clicar em , multiplicara o valor 
por 100 x. Outra maneira é: clicar na célula e após no e na 
célula digitar o valor desejado, surgirá então o valor seguido de %. 
 = Aumentar casas decimais (aumenta as casas decimais 
em células com números). 
 
Exemplos: se selecionarmos uma célula que tenha o valor 200 e 
clicarmos no botão o valor passa de 200 para 200,0 
(detalhes: um (1) zero (0) de cada vez). Se selecionarmos uma 
célula que tenha o valor 4,5 e clicarmos no botão o valor 
passará de 4,5 para 4,50. 
 
 = Diminuir casas decimais (diminui as casas decimais em 
células com números). 
 
Exemplos: se selecionarmos uma célula que tenha o valor 200 e 
clicarmos no botão o valor será preservado, ou seja, 
permanecerá 200, pois que o botão para diminuir as casas 
decimais no número inteiro. Agora, se o valor da célula for 4,5 e 
clicarmos no botão o valor passa de 4,5 para 5. Observe que 
o valor foi arredondado. Lembre-se que na regra para 
arredondamentos se o valor for maior ou igual a 5 (cinco) o 
arredondamento será para mais. 
 
Exemplos: se selecionarmos uma célula que tenha o valor 4,486 
e clicarmos no botão o valor passa de 4,486 para 4,49 (o 
número 6 é maior que 5, por esta razão emprestou um para o 
número 8). Continuando o arredondamento clicaremos mais uma 
vez no botão e o valor passará de 4,49 para 4,5. E mais uma 
vez no botão passará de 4,5 para 4 (lembre que neste caso 
não arredondará para mais pois o valor real ou original era 4 e não 
5. 5 é o resultado do arredondamento. 
 
Observações finais sobre os botões e : 
 
Se o valor for 4,5 na célula selecionada e clicarmos primeiramente 
no botão o valor passa para 4,50. Agora, se clicarmos no 
botão , volta para 4,5 e mais uma vez no botão 
passa para 5. Se clicarmos no botão o valor voltará para 
4,5. (Não ficará 5,0, pois que o valor real ou original continua 
sendo 4,5). 
 
 AutoSoma 
 
Lembrete: A preferência de resolução dos cálculos é da coluna. 
Procedimentos: 
 
1. Selecionar o intervalo de células e clicar no . 
 
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70 
 
Neste exemplo selecionamos o intervalo de células B1 até B4 e 
clicamos no botão Autosoma. 
 
 
 
 
 
Neste exemplo selecionamos o intervalo de células A2 até D2 e 
clicamos no botão Autosoma. 
 
 
 
 
 
Neste exemplo selecionamos o intervalo de células B2 até C3 e 
clicamos no botão Autosoma. 
 
 
 
 
 
2. Clicar no local da resposta, clicar no e pressionar a 
tecla Enter ou clicar no botão . 
 
Neste exemplo selecionamos a célula E2 e clicamos no botão 
Autosoma. Para efetivar o cálculo devemos pressionar a tecla 
ENTER ou clicar novamente no botão Autosoma. 
 
 
 
Neste exemplo selecionamos a célula C5 e clicamos no botão 
Autosoma. Para efetivar o cálculo devemos pressionar a tecla 
ENTER ou clicar novamente no botão Autosoma. 
 
 
 
3. Clicar no local da resposta e clicar no , selecionar as 
células desejadas e pressionar a tecla Enter ou clicar no botão 
 
 
Neste exemplo selecionamos a célula E5, clicamos no botão 
Autosoma e selecionamos o intervalo de células A1 até D4 com o 
auxílio do mouse. Para efetivar o cálculo devemos pressionar a 
tecla ENTER ou clicar novamente no botão Autosoma. (Para 
realizar esta seleção de células poderíamos utilizar a tecla SHIFT, 
clicando na célula A1. Pressionar e manter pressionado a tecla 
SHIFT e clicar na célula D4.) 
 
 
 
Neste exemplo selecionamos a célula E5, clicamos no botão 
Autosoma e selecionamos aleatoriamente as células A1, B2, C3 e 
D4 com o auxílio da tecla CTRL e do mouse. Para efetivar o cálculo 
devemos pressionar a tecla ENTER ou clicar novamente no botão 
Autosoma. 
 
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71 
 
 
Agora, pratique os exemplos e realize outros testes para 
familiarizar-se com o botão. 
Observações finais: Pelos recursos do botão Auto soma 
podemos acessar todas as funções do Excel. Basta clicar na 
pequena seta localizada à direta do botão Autosoma e ativar o 
comando “Mais funções...”. 
 = Inserir Função (Exibe uma lista de funções e seus 
formatos e permite que você defina valores para os 
argumentos). 
Teclas de atalhos 
 
Tecla O que faz... 
HOME Início da linha 
CTRL+ HOME Seleciona a célula A1 
CTRL+ END Seleciona a última célula preenchida 
ENTER Seleciona a célula abaixo 
SHIFT+ ENTER Seleciona a célula acima 
TAB Seleciona a célula à direita 
SHIFT+ TAB Seleciona a célula à esquerda 
 
 
 
 
 
CÁLCULOS INICIAIS 
 
1) Selecionar uma célula vazia qualquer e digitar: 
 
=B2*B3 e pressionar a tecla “enter”. 
Como resolver o cálculo: 
=B2*B3 
=3*5 
=15 
2) =C1+C2*C3+C4 
3) =D2+D4/A3 
4) =C1^C2 
5) =C1*C2^C3 
 
Gabarito: 
 
1) 15 
2) 14 
3) 7 
4) 16 
5) 32 
 
Cálculo com porcentagem 
 
Se desejarmos saber quanto é 15% de E2 
 
=E2*15% 
=15 
 
Se desejarmos aumentar 15% ao valor da célula E2 
 
=E2+(E2*15%) 
=115 
 
Se desejarmos diminuir 15% ao valor da célula E2 
 
=E2-(E2*15%) 
=85 
 
Lembre-se também que: 
 
As palavras VERDADEIRO e FALSO possuem os valores 
numéricos 1 e 0 respectivamente. 
 
Por exemplo: 
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72 
 
=VERDADEIRO+4 
=5 
 
ou 
 
=SOMA(VERDADEIRO;4) 
=5 
 
Agora se na célula A1 tivermos a palavra VERDADEIRO e 
criarmos a função =SOMA(A1;4), a resposta será 4. Já, no 
cálculo simples como =A1+4 seria resolvido e teríamos a 
resposta 5. 
 
Funções: 
 
SOMA 
(somar os valores apresentados) 
 
=SOMA(A1:A4) 
=(A1+A2+A3+A4) 
=(4+3+2+1) 
=(10) 
 
OBS: O operador : (dois pontos) representa um intervalo na 
planilha. 
=SOMA(A1;A4) 
=(A1+A4) 
=(4+1) 
=(5) 
 
OBS: O operador ; (ponto e vírgula) representa valores 
específicos de uma planilha. 
 
Prática: 
 
1) =SOMA(A3:D3) 
2) =SOMA(B2:C3) 
3) =SOMA(A1:A4;A1:D1;B3) 
4) =SOMA(E1:E5) (texto e células vazias na função são 
ignoradas) 
Gabarito: 
 
1) 14 
2) 14 
3) 25 
4) 300 
 
MÉDIA 
(somar os valores e dividir pela quantidade de valores) 
 
=MÉDIA(C1:C4) 
=(C1+C2+C3+C4) 
=(2+4+2+4)/4 
=(12)/4 
=(3) 
 
Prática: 
 
1) =MÉDIA(A3;B3:C4) 
2) =MÉDIA(E1:E5) (texto e células vazias na função são 
ignoradas) 
 
Gabarito: 
 
1) 4 
2) 100 
MÍNIMO 
(menor valor dos valores apresentadas) 
 
=MÍNIMO(A1:C3) 
=(4;3;2;1;3;5;2;4;2) 
=1 
 
MÁXIMO 
(maior valor dos valores apresentadas) 
 
=MÁXIMO(B2:D4) 
=(3;5;7;4;2;4;4;5;6) 
=7 
 
MENOR 
(matriz;k) matriz = intervalo de células e k = é a posição (do 
menor) na matriz ou intervalo de célula de dados a ser fornecida 
(segundo menor). 
=MENOR(A1:D4;2) (Buscará o segundo menor valor) 
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6) 
=1 (Observe que o número 1 é exibido 2 vezes) 
=MENOR(A1:D4;3) (Buscará o terceiro menor valor) 
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6) 
=2 (observe que neste caso o número 2 é o terceiro menor valor 
depois dos dois números 1) 
 
MAIOR 
(matriz;k) matriz = intervalo de células e k = é a posição (do 
maior)na matriz ou intervalo de célula de dados a ser fornecida 
(segundo maior). 
 
=MAIOR(A1:D4;2) (Buscará o segundo maior valor) 
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6) 
=6 (Observe que o número 7 é exibido 1 vezes, sendo o maior e 
o 6 é o segundo maior) 
=MAIOR(A1:D4;3) (Buscará o terceiro maior valor) 
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6) 
=5 
 
MULT 
(multiplicar os valores apresentados) 
 
=MULT(A1:A3) 
=(A1*A2*A3) 
=4*3*2 
=24 
 
Prática: 
 
1) =MULT(D1:D3;B4) 
2) =MULT(B3;C3:D4) 
Gabarito: 
1) 420 
2) 1200 
 
SOMAQUAD 
(elevar ao quadrado cada um dos valores apresentados e somar) 
 
=SOMAQUAD(A1:A3;B2) 
=(4+3+2+3) 
=(16+9+4+9) 
=38 
 
Prática: 
 
1) =SOMAQUAD(D1:D3;B4) 
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73 
 
2) =SOMAQUAD(C1:C3;D1:D3) 
 
Gabarito: 
 
1) 99 
2) 74 
 
MED 
(Mediana da estatística: O valor central de uma lista ordenada) 
=MED(B4:D4) 
=(7;4;6) 
=(4;6;7) 
=(6) 
 
=MED(B1:C2) 
=(1;3;2;4) 
=(1;2;3;4) (Como temos dois valores centrais, devemos fazer a 
média dos dois valores) 
=(2+3)/2 
=(5)/2 
=(2,5) 
 
Prática: 
 
1) =MED(A3:C3) 
2) =MED(B1:D3) 
3) =MED(B3:C4) 
 
Gabarito: 
 
1) 2 
2) 3 
3) 4,5 
 
MODO 
(moda da estatística: o valor que mais se repete dos valores 
apresentados) 
 
Lembrete: Na resolução desta função devemos observar a 
preferência da “linha” e não da “coluna” como nas funções 
anteriores. 
 
=MODO(A1:B2) 
=(A1;B1;A2;B2) 
=(4;1;3;3) 
=(3) 
 
=MODO(A1:B4) 
=(A1;B1;A2;B2;A3;B3;A4;B4) 
=(4;1;3;3;2;5;1;7) (neste caso temos dois valores que mais 
repetem, o 1 e 3, no caso do excel a resposta final e sempre o 1° 
que aparece) 
=(1) 
 
Prática: 
 
1) =MODO(C1:D4) 
2) =MODO(A2:D3) 
3) =MODO(B1:D2) 
4) =MODO(A1:D1;A4:D4) 
 
Gabarito: 
 
1) 4 
2) 3 
3) 3 
4) 4 
 
MOD 
(número;divisor) (resto da divisão) 
 
=MOD(D4;D3) (6 dividido por 5) 
=1 
 
OBS: Onde D4 representa o número e D3 o divisor. Se o número 
do divisor for igual a 0 a resposta será #DIV/0 
 
SE 
(=SE(teste_lógico;se_verdadeiro;se_falso)) 
 
A função SE é composta por três argumentos (partes). A 
primeira parte é um teste lógico que deve ser avaliado como 
verdadeiro ou falso. 
 
O segundo argumento, após o ; (ponto e vírgula) representa o 
valor se verdadeiro, ou seja, o valor contido no segundo 
argumento é a resposta final da função caso o teste lógico seja 
verdadeiro. O terceiro argumento representa o valor se falso, 
ou seja, o valor contido no terceiro argumento é a resposta final 
da função caso o teste lógico seja falso. 
 
=SE(A1>A2;”oi”;”tchau”) 
=4>3 (verdadeiro: buscar o valor que se encontra no 
se_verdadeiro) 
=oi 
 
=SE(A3<A4;50;250) 
=2<1 (falso: buscar o valor que se encontra no se_falso) 
=250 
 
Prática: 
 
1) =SE(MÉDIA(A4:D4)>=5;”aprovado”;”reprovado”) 
2) =SE(SOMA(A1:A4)<>SOMA(A1:D1);10;”sim”) 
3) =SE(A1<=B1+B2;A1+1;A1+2) 
 
Gabarito: 
 
1) reprovado 
2) sim 
3) 5 
 
Lembrete: Observem que as palavras devem ser apresentadas 
entre aspas. Tudo que estiver entre aspas é texto. Na questão 3 
caso desejássemos que a resposta não fosse 5 e sim A1+1 
deveríamos colocar as aspas ficando desta maneira a questão 
=SE(A1<=B1+B2;”A1+1”;A1+2). A1+1 deixa de ser um cálculo e 
passa a ser texto pois esta entre aspas. 
 
SOMASE 
(os valores que somados são apenas os que se adaptam a 
condição de resolução) 
 
=SOMASE(A1:B4;”>=4”) 
=(4+3+2+1+1+3+5+7) (somar apenas os que forem >= a 4) 
=(4+5+7) 
=(16) 
 
Prática: 
 
1) =SOMASE(C1:D4;”<>4”) 
 
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74 
 
Gabarito: 
 
1) 18 
 
Outros exemplos úteis. 
 
 
 
 
 
Neste caso, ele irá somar apenas os valores que se adaptarem 
a condição (critério) de resolução. 
 
CONT.VALORES 
(contar às células que contém valores sejam números ou letras) 
 
=CONT.VALORES(E1:E5) 
=(Casa;100;0;200) (contar a quantidade de valores) 
=4 
 
CONT.NÚM 
(conta apenas às células que contém números) 
 
=CONT.NÚM(E1:E5) 
=(100;0;200) 
=3 
 
CONTAR.VAZIO 
(conta o número de células que estão vazias) 
 
=CONTAR.VAZIO(E1:E5) 
=(E3) 
=1 
 
CONT.SE 
(conta o número de células de acordo com a condição de 
resolução) 
 
=CONT.SE(A1:A4;”>=4”) 
=(A1) célula com valor maior ou igual a 4 
=1 
 
INT 
(arredonda um número para baixo até o número inteiro mais 
próximo) 
 
=INT(10,466) 
=10 
=INT(10,657) 
=11 
 
Prática: 
 
1) =INT(4,567) 
2) =INT(6,489) 
3) =INT(3,965) 
Gabarito: 
 
1) 5 
2) 6 
3) 4 
 
ARRED 
(número;número_de_dígitos) retorna o valor com a quantidade 
de casas decimais descrita no segundo argumento. 
 
=ARRED(2,15;1) 
=2,2 
=ARRED(2,149;1) 
=2,1 
=ARRED(-1,475;2) 
=-1,48 
 
OBS: obedece a regra de arredondamento. 
 
TRUNCAR 
(trunca um número até um número inteiro removendo a parte 
decimal ou fracionária do número) 
 
=TRUNCAR(8,942) 
=8 
=TRUNCAR(-4,56) 
=-4 
=TRUNCAR(PI()) 
=3 
Podemos também especificar quantas casas decimais ele irá 
manter. Por exemplo, =TRUNCAR(4,567;2) a resposta será 4,56. 
 
HOJE 
(data atual do computador) 
 
=HOJE() 
=13/10/2006 
 
É importante lembrar que não acrescentamos nada entre os 
parênteses. 
 
AGORA 
(data e hora atual do computador) 
 
=AGORA() 
=13/10/2006 23:00 
 
É importante lembrar que não acrescentamos nada entre os 
parênteses. 
 
DATA.VALOR(“data_desejada”) 
Retorna o número de dias que se passaram do dia 1 Janeiro de 
1900 (Data inicial compreendida pelo Excel) 
 
=DATA.VALOR(“13/10/2008”) (Lembrem-se das “aspas”) 
=39734 
 
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75 
 
REFERÊNCIAS 
 
Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células 
em uma planilha e informa ao Microsoft Excel onde procurar 
pelos valores ou dados a serem usados em uma fórmula. Com 
referências, você pode usar dados contidos em partes 
diferentes de uma planilha em uma fórmula ou usar o valor de 
uma célula em várias fórmulas. Você também pode se referir a 
células de outras planilhas na mesma pasta de trabalho e a 
outras pastas de trabalho. Referências às células de outras 
pastas de trabalho são chamadas vínculos. 
 
Estilo de Referência para outras Planilhas 
=Plan2!A1 
 
Onde =Plan2! corresponde ao nome da planilha e A1 o nome da 
célula que você deseja buscar o valor. 
 
Estilo de Referência para outra Pasta de Trabalho 
 
=[PASTA1]Plan2!A1 
Onde =[Pasta1] refere-se ao nome do arquivo, Plan2! refere-se 
a planilha e A1 a célula que você deseja buscar o valor. 
 
Estilo de Referência A1 
 
Por padrão, o Excel usa o estilo de referência A1, que se refere 
a colunas com letras (A até IV, para um total de 256 colunas) e 
se refere a linhas com números (1 até 65.536). Essas letras e 
números são chamados de cabeçalhos de linha e coluna. Para 
referir-se a uma célula, insira a letra da coluna seguida do 
número da linha. Por exemplo, B2 se refere à célula na 
interseção da coluna B com a linha 2. 
 
Para se referir a... Use... 
A célula na coluna A e linha 10 A10 
O intervalo de células na coluna A e linhas 10 a 20 A10:A20 
O intervalo de células na linha 15 e colunas B até E B15:E15 
Todas as células na linha 5 5:5 
Todas as células nas linhas 5 a 10 5:10 
Todas as células na coluna H H:H 
Todas as células nas colunas H a J H:J 
O intervalo de células nas colunas A a E e linhas 10 
a 20 
A10:E20 
 
Estilo de referência L1C1 
 
Você também pode usar um estilo de referência em que as 
linhas e as colunas na planilha sejam numeradas. O estilo de 
referência L1C1 é útil para calcular as posições de linha e coluna 
nas macros. No estilo L1C1, o Excel indica o local de uma célula 
com um "L" seguido de um número de linha e um "C" seguido 
de um número de coluna. 
 
Referência... Significado... 
L[-2]C Uma referência relativa à célula duas linhas 
acima e na mesma coluna; 
L[2]C[2] Uma referência relativa à célula duas linhas 
abaixo e duas colunas à direita; 
L2C2 Uma referência absoluta à célula na 
segunda linha e na segunda coluna; 7 
L[-1] Uma referência relativa a toda alinha acima 
da célula ativa; 
L Uma referência absoluta à linha atual. 
Relativas 
 
A fórmula muda podendo mudar o resultado. 
 
 
 
Se copiarmos o conteúdo da célula e colarmos na célula ao lado 
a referência copiada passa de =D4 para =E4. 
 
Observe: 
 
 
 
Quando mudamos de coluna a mudança que irá ocorrer será na 
letra (obedecendo a ordem alfabética). 
 
Se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos na célula 
acima a referência copiada passa de =D4 para =D3. 
 
Observe: 
 
 
 
Quando mudamos de linha a mudança que irá ocorrer será no 
número (obedecendo a ordem numérica). 
 
Absolutas 
 
A fórmula não muda, não alterando o resultado. 
 
 
 
Se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos na célula 
ao lado a referência copiada não sofrerá mudanças. 
Observe: 
 
 
 
O mesmo vale se copiarmos o conteúdo da célula e colarmos 
em qualquer outra célula da planilha. 
 
Mistas 
 
A parte absoluta é a parte logo a direita do $ 
Exemplo 1: 
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76 
 
 
 
A parte fixa é o número, se copiarmos o conteúdo da célula 
central e colarmos na célula ao lado a referência copiada passa 
de =D$4 para =E$4. 
 
Observe: 
 
 
 
Agora se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos na 
célula acima observe que não haverá mudanças, pois que a letra 
não sofrerá alterações pois, permanece na mesma coluna, já o 
número não muda por ser absoluto. 
 
Observe: 
 
 
Exemplo 2: 
 
 
 
A parte fixa é a letra, se copiarmos o conteúdo da célula central 
e colarmos na célula ao lado observe que não haverá 
mudanças, pois a letra é a parte absoluta. 
Observe: 
 
 
 
Agora, se copiarmos o conteúdo da célula central e colarmos 
na célula acima a referência copiada passa de =$D4 para =$D3. 
 
Observe: 
 
 
 
Estilo de Referência 3D 
 
Se você quiser analisar dados na mesma célula ou intervalo de 
células em várias planilhas dentro da pasta de trabalho, use a 
referência 3D. Uma referência 3D inclui a referência de célula ou 
intervalo, precedida por um intervalo de nomes de planilhas. O 
Excel usa qualquer planilha armazenada entre os nomes iniciais 
e finais da referência. Por exemplo, 
=SOMA(Planilha2:Planilha13!B5) soma todos os valores 
contidos na célula B5 em todas as planilhas do intervalo 
incluindo a Planilha 2 e Planilha 13. 
 
Estilo de Referência Circular 
 
Quando uma fórmula (fórmula: uma sequência de valores, 
referências de células, nomes, funções ou operadores em uma 
célula que juntos produzem um novo valor. A fórmula sempre 
começa com um sinal de igual (=).) volta a fazer referência à sua 
própria célula, tanto direta como indiretamente, este processo 
chama-se referência circular. O Microsoft Excel não pode 
calcular automaticamente todas as pastas de trabalho abertas 
quando uma delas contém uma referência circular. 
 
Lembre-se: A barra de status exibe a palavra "Circular", seguida 
de uma referência a uma das células contidas na referência 
circular. Se a palavra "Circular" aparecer sem uma referência de 
célula, a planilha ativa não contém a referência circular. 
 
ALÇA DE PREENCHIMENTO 
 
A alça de preenchimento corresponde ao pequeno quadrado 
localizado no canto inferior direito da(s) célula(s) 
selecionada(s). Ao clicar sobre esta alça e manter pressionado 
arrastando para as células vizinhas temos os seguintes 
resultados: 
 
Se o conteúdo da célula for TEXTO: 
 
 
 
Se o conteúdo da célula for NÚMERO: 
 
 
 
Se o conteúdo for DATA: 
 
 
 
 
 
 
 
Se o conteúdo for TEXTO e NÚMERO: 
 
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Se os conteúdos forem NÚMEROS SEQUÊNCIAIS: 
 
 
 
 
 
Duplo clique na alça de preenchimento: 
 
Antes: 
 
 
Depois: 
 
 
 
Duplo clique irá preencher as células em uma sequência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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78 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O LibreOffice é um aplicativo Office, ou seja, conjunto de 
aplicativos para escritório que contem editor de texto, planilha 
eletrônica, apresentação de slide, criador de banco de dados, 
aplicativo para desenho vetorial e criador de fórmulas 
matemáticas. 
 
Este aplicativo é baseado em software livre (que pode ser 
copiado, modificado, estudado e distribuída as alterações), 
portanto não tem problemas com licenças. 
 
O aplicativo é o segundo mais utilizado no Brasil, entre as suítes 
de escritório, contando com aproximadamente 25% dos 
usuários, principalmente entre grandes empresas como o 
Metrô de São Paulo, CELEPAR, Itaipu, Conab e INPI. 
 
O PACOTE LIBREOFFICE 
 
Uma confusão muito comum entre os leigos é associar 
Software Livre com o sistema operacional Linux. Pensa-se 
erroneamente, que todos os programas baseados em Software 
Livre são exclusivos apenas para esta plataforma. 
 
O LibreOffice, a partir de agora será denominado LibO, é 
Software Livre e é multiplataforma. Funcionando em Linux, 
Windows, Mac OS X e FreeBSD. 
 
Outra confusão costumeira é acreditar ser impossível transferir 
os arquivos criados do LibO para o MSOffice. Ao contrário deste 
pacote, que ignora outra plataformas, o LibO não somente 
reconhece, como também permite gravar arquivos com suas 
extensões típicas (.docx, .xlsx, .pptx, etc). Portanto, você pode 
gerar, gravar com a extensão adequada e transferir um arquivo 
LibO para alguém cujo computador ainda não disponha o LibO. 
Ele poderá acessar esse nosso arquivo tanto através do 
MSOffice como de qualquer outro programa compatível (é 
claro que nosso arquivo teve um custo bem menor do que os 
arquivos que seu amigo pode gerar no computador dele). A 
situação inversa também é verdadeira: o LibO será capaz de ler 
e trabalhar com qualquer arquivo proveniente de outro pacote, 
mas neste caso, com maior facilidade. O arquivo será aberto 
automaticamente, sem que sua origem seja questionada. 
 
O LibO é um conjunto de aplicativos que pode instalado a partir 
de um CD-ROM ou download do seguinte site: https://pt-
br.libreoffice.org/baixe-ja/ e lá você sempre encontrará a 
versão mais recente. 
 
Aceita arquivos gerados em programas similares, tais como o 
MSOffice, Lotus Smart Office, StarOffice.Org, Google Docs, 
OpenOffice.Org, Zoho Docs, Koffice, entre outros. 
 
LibO Writer: Editor de textos muito semelhante ao MS Word. 
Ele é dotado de recursos, tais como a inserção de gráficos, 
figuras, tabelas, etc. 
 
LibO Calc: Editor de planilhas eletrônicas muito semelhante ao 
MS Excel, destinando-se a criação de planilhas de contas, 
cálculos, relatórios, gráficos, macros, etc. 
 
LibO Impress: Editor de apresentações, destina-se à criação de 
apresentações, relatórios, etc, sendo muito semelhante ao MS 
Power Point. 
 
LibO Draw: Destina-se a criação de desenhos de razoável 
complexidade que podem ser bi ou tridimensionais. 
 
LibO Base: Destina-se a criação de banco de dados de média 
complexidade, superior ao seu concorrente MS Access e 
trabalha muito bem com os principais banco de dados do 
mercado. 
 
LibO Math: Destina-se a trabalhos com fórmulas matemáticas 
sendo capaz de criar fórmulas para funções algébricas, 
logarítmicas, trigonométricas, estatísticas, etc. Você, 
estudante, engenheiro ou matemático, vai achar sensacional 
utilizar este editor para chegar a seus resultados. 
 
FORMATOS DE ARQUIVOS 
 
Na tabela a seguir, veremos as extensões geradas pelos 
aplicativos existentes no LibreOffice 
 
 
https://pt-br.libreoffice.org/baixe-ja/
https://pt-br.libreoffice.org/baixe-ja/
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APOSTILA INFORMÁTICA 
 
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- LIBREOFFICE WRITER - 
 
O que é o LibreOffice Writer? 
 
O LibreOffice Writer é um software editor de textos, sendoportanto uma ferramenta para a criação e edição de 
documentos de texto no microcomputador. Com ele, podemos 
realizar desde tarefas simples, como digitar e imprimir uma 
simples carta, até tarefas mais complexas como a criação de 
documentos mais sofisticados, como este manual, nele 
elaborado. O Writer faz parte de um pacote de softwares 
denominado LibreOffice, no qual se destacam, além dele, a 
planilha eletrônica Calc e o software para apresentações de 
slides eletrônicos, denominado Impress. 
 
 
 
 
PRINCIPAIS COMANDOS 
 
Veremos os principais comandos dos Menus e Botões das 
Barras de Ferramentas que podem ser solicitados pelos 
concursos públicos, pois alguns dos mesmos são utilizados com 
grande frequência nas provas que relacionam o Word. 
 
MENU ARQUIVO 
(apenas os principais) 
 
 COMANDO NOVO 
 
Permite a abertura de um novo documento em branco ou uma 
planilha do Calc em branco ou até mesmo uma apresentação 
do Impress em braço, e etc... 
 
É meu amigo concurseiro, uma das grandes diferenças em 
relação ao Word e o Writer é essa, pelo comando novo do 
Writer o usuário poderá criar uma nova pasta de trabalho 
contendo várias planilhas do Calc, por exemplo, interessante 
lembrar é que irá abrir o programa Calc, e assim acontece com 
os outros tipos de novos documentos. 
 
 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + N News – novo em inglês 
 
Modelos 
 
São documentos que possuem uma estrutura de formatação 
pré-definida para utilizarmos os mesmos como um 
“documento padrão”. 
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81 
 
Para criarmos um modelo é necessário seguir os seguintes 
procedimentos: 
 
• Construir a estrutura do arquivo (caso o usuário deseje); 
• Menu Arquivo; 
• Opção Salvar Como; 
• Clicar na seta da caixa de diálogo onde possui a opção 
Salvar como tipo; 
• Selecionar a opção Modelo de texto do OpenDocument. 
 
OBS: quando criamos um modelo o mesmo recebe a extensão 
.OTT 
 
• Para abrir um modelo basta seguir os seguintes passos: 
• Menu Arquivo; 
• Opção Novo; 
 
 
 
• Clicar na opção Modelos (apresentará a caixa de diálogo 
Modelos); 
 
 
Caixa de diálogo Gerenciador de modelos 
 
• Selecionar o Modelo que você criou anteriormente; Botão 
Abrir. 
 
 
 
 
 
 COMANDO ABRIR 
 
 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + O Open – abrir em inglês 
 
Permite a abertura de arquivos (apresentando uma caixa de 
diálogo) para selecionarmos o mesmo e o deixarmos aberto. 
 
OBS: o Writer consegue abrir arquivos no formato .DOCX / .DOC 
(arquivos feitos pelo Word) mais não abre arquivos no formato 
.PDF. 
 
 COMANDO DOCUMENTOS RECENTES 
 
 
 
Armazena o nome dos últimos documentos que foram abertos 
pelo usuário. Ao clicar sobre o nome de um dos documentos ele 
será automaticamente aberto para edição. 
 
 COMANDO FECHAR 
 
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Esta opção possibilita o fechamento do arquivo que está sendo 
editado no momento sem que se torne necessário o 
encerramento do LibreOffice.Org. Caso o arquivo contenha 
alterações que ainda não foram salvas, ele emitirá uma 
mensagem de alerta que permitirá que o usuário salve as 
alterações (ou descarte) antes do fechamento do arquivo. 
 
 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + F4 ou ALT + F4 
 
 COMANDO ASSISTENTES 
 
 
 
Assistentes são rotinas (scripts) que facilitam a criação de 
documentos baseados em modelos, tais como cartas, fax, 
páginas WEB e outros documentos que possuam um padrão de 
formatação. O LibreOffice.Org já traz uma grande quantidade 
de modelos para agilizar o trabalho de criação de documentos, 
mas você poderá também criar novos modelos a partir do sub-
menu Modelos que veremos posteriormente ainda dentro do 
Menu Arquivo. 
 
 COMANDO MODELOS 
 
 
 
Modelos são documentos que contém estilos de formatação 
específicos, figuras, tabelas, objetos e outras informações, que 
podem ser utilizados como base para criar outros documentos. 
Por exemplo, você pode definir os estilos de parágrafo e 
caractere em um documento, salvá-lo como um modelo e, em 
seguida, utilizar este modelo para criar um novo documento 
com os mesmos estilos. Esta facilidade visa agilizar a criação de 
documentos padronizados e permite ainda que seja associado 
um modelo ao Catálogo de Endereços do usuário. 
 
Esta opção permite gerenciar os diversos modelos definidos 
pelo usuário e aqueles que já acompanham o Writer. 
 
 COMANDO SALVAR 
 
 
 
Esse comando salva o documento que ainda não foi salvo ou 
tão somente, salva as alterações de um arquivo já existente, ou 
seja, que já foi salvo anteriormente, sendo gravadas apenas as 
alterações do mesmo. 
Esse recurso permite a criação de arquivos com a extensão 
padrão do Writer .ODT ou nas extensões que o mesmo é capaz 
de abrir como por exemplo .DOC. 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + S 
 
 COMANDO SALVAR COMO 
 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
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83 
 
 
 
O Salvar Como solicita a unidade e/ou pasta para o usuário 
guardar o arquivo e também o seu nome. Podemos através 
desse comando duplicar um arquivo com o mesmo nome, mas 
em uma unidade diferente (ou com o nome diferente na mesma 
unidade, ou qualquer outra). 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + SHIFT + S 
 
 COMANDO SALVAR TUDO 
 
 
 
Esta opção permite que todos os arquivos que estiverem sendo 
editados possam ser salvos de uma só vez evitando que o 
usuário tenha de salvar um a um. 
 
 COMANDO RECARREGAR 
 
 
 
Esta opção permite que o usuário reabra um arquivo que já 
estava sendo editado, sem que as alterações efetuadas sejam 
salvas. 
 
 COMANDO VERSÕES 
 
 
 
O LibreOffice.Org possui um mecanismo de controle de versão 
que lhe permite manter diversas versões de um mesmo 
documento sem ter que salvá-lo com nomes diferentes. 
 
Ao ser selecionado esta opção será apresentada uma Caixa de 
Diálogo para que seja salva uma nova versão do documento 
que estava sendo editado, conforme a figura abaixo. 
 
 
 
 COMANDO EXPORTAR 
 
 
 
Esta opção permite que o arquivo seja exportado no formato 
.PDF (®Adobe Acrobat) ou no formato .XHTML. Como veremos 
a seguir, tendo em vista a popularização do formato PDF, a 
próxima opção também permitirá que o arquivo seja exportado 
neste formato, de uma forma mais rápida. Assim veremos neste 
item apenas a opção de exportar o arquivo no formato XHTML. 
 
 COMANDO EXPORTAR COMO PDF 
 
 
 
Esta opção permite que o arquivo em edição seja salvo no 
formato .PDF, padronizado pela ADOBE e largamente utilizado 
por Empresas, Universidades e profissionais de uma maneira 
em geral para distribuição de cartas, memorandos, 
documentos internos, relatórios e outros documentos já que 
ele possui uma melhor segurança contra alteração desses 
documentos que aquela apresentada por outros Editores de 
Texto comercialmente disponíveis. 
 
O formato PDF pode ser visualizado com a utilização do 
®Adobe Acrobat Reader que é distribuído gratuitamente pela 
empresa Adobe Systems Incorporated. 
 
Ao ser selecionada esta opção será apresentada a mesma Caixa 
de Diálogo apresentada na opção anterior já com a opção PDF 
selecionada para o Formato de Arquivo. 
 
Ao pressionar a tecla Salvar, será apresentada uma janela com 
as opções para salvamento do arquivo no formato PDF. 
 
 COMANDO VISUALIAR NO NAVEGADOR WEB 
 
 
 
Esse comando exibe seu documento como se fosse uma página 
da Internet, inclusive no próprio navegador (browser) que 
estiver instalado no seu computador. 
 
 
 
 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
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84 
 
 COMANDO VISUALIZAR IMPRESSÃO 
 
 
 
Esta opção permite que o usuário veja a forma exata como seria 
impresso seu documento. 
 
 COMANDO IMPRIMIR 
 
 
 
Esta opção permite a impressão do documento que está sendo 
editado, em qualquer impressoraassociada ao micro. Como na 
maioria dos Editores de Texto, pode-se selecionar a quantidade 
de páginas que será impressa, a impressora onde será feita a 
impressão, a quantidade de cópias, etc. 
 
 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + P 
 
 COMANDO CONFIGURAÇÕES DA IMPRESSORA 
 
 
 
Esta opção permite que a(s) impressora(s) conectada(s) à 
máquina do usuário seja(m) configurada(s) de acordo com a 
necessidade da impressão que será efetuada. 
 
 
 
 COMANDO PROPRIEDADES 
 
 
 
Esta opção exibe as Propriedades do documento que está 
sendo editado, tais como Estatísticas (número de páginas, de 
palavras, de figuras, etc) e propriedades gerais dos arquivos 
(nome, tamanho, etc), permitindo ainda que o usuário possa 
fazer uma descrição do Documento como forma de orientar 
futuros usuários sobre a sua utilidade, forma de apresentação 
do assunto, etc. 
 
Esta versão trouxe ainda a possibilidade de se assinar 
digitalmente um documento bastando pressionar o botão 
Assinatura Digital que é apresentado na figura abaixo. 
 
 
 
 COMANDO ASSINATURAS DIGITAIS 
 
 
 
Esta opção permite que seja incluída no documento em edição 
uma ou mais assinaturas digitais. Ao ser selecionada será 
apresentada a seguinte janela de opções: 
 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
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85 
 
 
 
 COMANDO SAIR DO LIBREOFFICE 
 
 
 
Esta opção permite que o LibreOffice.Org seja encerrado e 
também todos os arquivos que estavam sendo editados no 
momento. Caso algum dos arquivos possua alteração que ainda 
não foi salva, o LibreOffice.Org apresentará uma janela 
permitindo que o usuário opte por efetuar o salvamento ou 
despreze as alterações que já haviam sido feitas. 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + Q 
 
 
MENU EDITAR 
(apenas os principais) 
 
Veremos nesse Menu os comandos mais utilizados nas provas 
de concursos, por isso não estudaremos todos os itens do 
mesmo, muito deles são exatamente idênticos aos do Word. 
 
 COMANDO DESFAZER 
 
 
 
Esta opção permite que sejam desfeitas alterações realizadas 
no texto antes que ele seja salvo, restaurando o documento a 
um estado anterior à alteração indesejada. 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + Z 
 
 COMANDO REFAZER 
 
 
 
Esta opção permite que sejam refeitas as operações que 
anteriormente foram desfeitas pelo usuário. 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + Y 
 
 COMANDO REPETIR 
 
 
 
Esta opção permite que o usuário possa repetir 
indefinidamente o seu último comando até que seja alcançada 
a situação mais atual do documento, anterior às alterações 
indesejadas. 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + SHIFT + Y 
 
 COMANDO SELECIONAR TUDO 
 
 
 
Esta opção permite que seja selecionado todo o texto do 
documento que está sendo editado. 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + A 
 
 COMANDO LOCALIZAR E SUBSTITUIR 
 
 
 
Esta opção permite que o usuário localize, dentro do texto que 
está sendo utilizado, uma palavra ou frase e, opcionalmente, 
substitua essa palavra por outra ou por um outro grupo de 
palavras. 
 
Ao ser apresentada a Caixa de Diálogos: 
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86 
 
a) clique no campo Localizar e digite a palavra (ou frase) que 
deseja encontrar; 
 
b) caso deseje fazer substituição, clique no campo Substituir e 
digite a palavra (ou frase) que irá substituir a palavra original; 
 
c) clique no Botão Localizar se desejar encontrar palavra a 
palavra no texto e, caso conclua que ela deva ser substituída, 
clique no Botão Substituir e assim por diante até o final do 
texto; 
 
d) Caso deseje fazer uma busca completa clique no Botão 
Localizar Tudo ou, caso deseje fazer uma substituição 
automática (completa) clique no Botão Substituir Tudo. 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + F 
 
 
 
 COMANDO LOCALIZAR 
 
 
 
Este é um recurso proporcionado pelo LibreOffice.Org que 
permite que o usuário possa acessar rapidamente diferentes 
partes do documento e inserir elementos do documento que 
está sendo editado ou de outros documentos abertos. 
 
Tecla de Atalho 
F5 
 
 
 
 
 
 
 
MENU EXIBIR 
(apenas os principais) 
 
 MODO DE EXIBIÇÃO LAYOUT DE IMPRESSÃO 
 
 
 
Permite que o usuário possa ver o texto exatamente como 
ficará quando for impresso evitando assim a impressão 
desnecessária de páginas. 
 
 MODO DE EXIBIÇÃO LAYOUT DA WEB 
 
 
 
O texto que será apresentado para o usuário no formato de 
uma página Web. 
 
 COMANDO RÉGUA 
 
 
 
Esta opção permite ocultar ou apresentar a Régua horizontal 
que é utilizada para ajustar margens de páginas, marcas de 
tabulação, recuos, bordas, células da tabela, etc... 
 
 COMANDO LIMITES DO TEXTO 
 
 
 
Esta opção permite ocultar ou apresentar os limites da área da 
página que serão impressos. Esses limites aparecem como uma 
moldura ao redor do texto, delimitando a área que será 
impressa. As linhas de limite não são impressas. 
 
 
 
 
 
 
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 MODO DE EXIBIÇÃO TELA INTEIRA 
 
 
 
A forma de apresentação do documento que está sendo 
editado é normalmente controlada pelas duas primeiras 
opções desse Menu. Esta opção permite que o documento seja 
editado em tela cheia, desaparecendo todos os Menus, Barras, 
etc., restando apenas a Régua. 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + SHIFT + J 
 
 MODO DE EXIBIÇÃO ZOOM 
 
 
 
Permite ampliar e reduzir o tamanho da página apenas na tela 
do computador. Não tem efeito para a impressão. 
 
Esse recurso também pode ser encontrado na barra de 
ferramentas padrão através do seguinte elemento: 
 
 
Zoom 
 
O zoom do Writer permite um número mínimo de 20% sendo o 
seu máximo de 600% para ampliação/redução da página 
(apenas na tela). 
 
 
 
 
MENU INSERIR 
(apenas os principais) 
 
 COMANDO QUEBRA MANUAL 
 
 
 
Durante a edição normal de um texto as quebras (de linha, de 
página, de coluna) são inseridas de forma automática, sem que 
o usuário o perceba. Esta opção permite que o usuário inclua 
no texto uma quebra no meio do texto, em local por ele 
determinado. Ao ser selecionada esta opção será apresentado 
uma Caixa de Diálogo com as opções de quebra a serem 
inseridas: 
 
 
 
 COMANDO CAMPOS 
 
O LibreOffice.Org possui um conjunto pré-definido de Campos 
que são mostrados nessa opção e que podem ser inseridos no 
texto para apresentar informações existentes no Sistema. 
Além do conjunto mostrado vários outros tipos de Campos 
podem ser inseridos. 
 
Esta opção permite que esses campos sejam selecionados e 
inseridos no texto no local onde estiver posicionado o cursor. 
Ao ser selecionada esta opção apresentará os Campos 
existentes: 
 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 
 
88 
 
 
 
 COMANDO CARACTERE ESPECIAL 
 
 
 
Esta opção permite que sejam incluídos no texto caracteres 
especiais que normalmente não são encontrados em teclados. 
Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de 
Diálogo contendo diversos conjuntos de caracteres especiais e 
os caracteres incluídos em cada um desses conjuntos, como a 
seguir: 
 
 
 
 COMANDO HYPERLINK 
 
 
 
Esta opção permite que sejam incluídos no texto hyperlinks 
(hiperligações) que possibilitam a ligação entre dois pontos do 
documento ou a uma página existentes na Internet/Intranet, 
tornando um recurso muito útil para navegação dentro do 
documento e muito utilizado para a confecção de Sumários, 
etc. 
Ressalte-se que o hyperlink será inserido em uma parte do 
texto previamente selecionado e o texto poderá ser diferente 
do link inserido. 
 
 
Podemos utilizar esse comando através do botão Hyperlink que 
está localizado na barra de ferramentas padrão. 
 
 
 
MENU FORMATAR 
(apenas os principais) 
 
 COMANDO CARACTERE 
 
 
 
Esta opção permite que seja alterado o Fonte dos caracteres, a 
cor, o tipo, efeitos a serem utilizados,etc. Ao ser selecionada 
esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para 
seleção da formatação. 
 
 
 
Podemos utilizar alguns recursos desse comando através da 
barra de ferramentas formatação onde são encontrados os 
botões: 
 
 
 
 
 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 
 
89 
 
 COMANDO PARÁGRAFO 
 
 
 
Esta opção permite que sejam alteradas configurações do 
Parágrafo tais como alinhamento, recuo, tabulações, cor do 
Plano de Fundo, etc. Ao ser selecionada esta opção será 
apresentada uma Caixa de Diálogo com as opções para seleção. 
 
 
 
Existem alguns itens desse comando na barra de ferramenta 
formatação, são eles: 
 
 
 
 COMANDO MARCADORES E NUMERAÇÕES 
 
 
 
Esta opção permite que o usuário selecione o tipo de Marcador 
e de Numeração a ser utilizado no texto. Ao ser selecionada 
esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para 
seleção: 
 
 
 
A ferramenta Numeração e Marcador são acessíveis através 
dos botões abaixo que são encontrados na barra de 
ferramentas formatação. 
 
Botão Numeração 
 
Botão Marcador 
 
 
 COMANDO PÁGINA 
 
 
 
Esta opção possibilita que o usuário formate a página de seu 
texto de forma a adequar ao tipo de documento que será 
impresso tais como folhetos, livros, brochuras, manuais, etc. Ao 
ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de 
Diálogo para seleção: 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
INFORMÁTICA SUPER FÁCIL - (84) 99864.1785 whats | instagram: @professortiagomelo 
 
90 
 
 COMANDO COLUNAS 
 
 
 
Esta opção permite que sejam formatadas colunas para o texto 
que está sendo editado tais como quantidade de colunas na 
página, posicionamento dessas colunas, etc. Ao ser 
selecionado esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo 
para seleção das propriedades desejadas. 
 
 
 
 
 
MENU TABELA 
(apenas os principais) 
 
 COMANDO INSERIR TABELA 
 
 
 
Permite inserir uma linha, coluna, célula e tabela em um 
documento (os três primeiros itens são utilizados em uma 
tabela já existente). 
 
 
 
Se você não quiser utilizar o recurso de inserção de tabela 
através do menu Tabela é possível inserir a mesma pelo Menu 
Inserir ou pelo botão tabela, que está localizado na barra de 
ferramentas padrão. 
 
 
 
Tecla de Atalho 
CTRL + F12 
 
 
 
MENU FERRAMENTAS 
(apenas os principais) 
 
 COMENDO ORTOGRÁFIA E GRAMÁTICA 
 
 
 
Esta opção permite que o usuário verifique se há erros de grafia 
no documento ou em parte do documento que stá selecionado. 
Ao ser feita a verificação, a começar do ponto onde se encontra 
o cursor no momento, serão incluídos os cabeçalhos, rodapés, 
entradas de índice e notas de rodapé. 
 
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91 
 
 
 
Tecla de Atalho 
F7 
 
 COMANDO CONTAGEM DE PALAVRAS 
 
 
 
Esta opção permite que o usuário possa contar a quantidade de 
palavras existente em seu documento e, caso exista, no texto 
selecionado. 
 
 
 
 COMANDO NUMAREÇÃO DE LINHAS 
 
Esta opção permite que seja adicionada ou removida a 
numeração das linhas do documento que está sendo editado, 
permitindo ainda que esta numeração seja formatada. Ao ser 
selecionada esta opção será mostrada uma Caixa de Diálogo 
para seleção. 
 
 
 
RESUMÃO DOS COMANDOS 
 
COMANDO MENU ATALHO BOTÃO 
Novo Arquivo CTRL + N 
 
Cria um documento novo em branco para trabalharmos. 
Um documento novo vos será dado para que comece um 
novo trabalho, lembrando que podemos criar outros tipos 
de “documentos” novos, como uma pasta de trabalho do 
Calc ou até mesmo uma apresentação do Impress. 
Abrir Arquivo CTRL + O 
 
Abre um arquivo previamente gravado. Por exemplo, se 
ontem você salvou um arquivo e quer reaver hoje, é só abri-
lo para trabalhar novamente. 
Salvar Arquivo CTRL + S 
 
Grava o trabalho que você está realizando em alguma 
unidade de disco, transformando-o num arquivo. O Writer 
solicitará um nome para o arquivo e a pasta onde deseja 
salvar. OBS: pode ser usado também para salvar as 
alterações feitas em um arquivo previamente já salvo. 
Exportar 
diretamente 
como PDF 
Arquivo 
 
Exporta diretamente o arquivo ou documento no formato 
PDF, será aberta a caixa de diálogo Exportar, onde o 
usuário deverá solicitar a pasta e indicar um nome para o 
arquivo PDF. 
Imprimir Arquivo CTRL + P 
 
Permite mandar para a impressora o conteúdo do 
documento em questão. 
Visualizar 
Impressão 
Arquivo 
CTRL + 
SHIFT + O 
 
Permite que o usuário veja exatamente com o documento 
será impresso. 
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92 
 
Ortográfica e 
Gramática 
Ferramenta
s 
F7 
 
Abre a caixa Verificar Ortografia, que verifica 
automaticamente os erros ortográficos do texto. 
Recortar Editar CTRL + X 
 
Retira o trecho selecionado do documento enviando-o 
para a área de transferência, de onde poderá ser colado 
diversas vezes. 
Copiar Editar CTRL + C 
 
Copia o trecho selecionado do documento enviando-o para 
a área de transferência, de onde poderá ser colado 
diversas vezes. 
Colar Editar CTRL + V 
 
Cola o conteúdo da área de transferência onde o ponto de 
inserção (cursor) se encontra. 
Clonar 
Formatação 
 
 
Copia a formatação de uma palavra ou parágrafo para 
outro. Basta selecionar ou simplesmente posicionar o 
cursor no trecho que possui a formatação desejada, clicar 
no pincel e, finalmente, clicar ou selecionar o trecho que 
receberá a formatação. 
Desfazer Editar CTRL + Z 
 
Permite desfazer as últimas ações realizadas. 
Refazer Editar CTRL + Y 
 
Permite refazer as ações desfeitas pelo comando desfazer. 
Hiperlink Inserir 
 
Cria um vínculo (link) entre o texto selecionado e um 
recurso (arquivo, página, documento da web, e-mail, e 
etc...) qualquer dentro do computador ou na internet. 
Tabela 
Inserir ou 
Tabela 
CTRL + F12 
 
Cria uma tabela, no ponto de inserção, com a quantidade 
de linhas e colunas indicadas pelo usuário. 
Mostrar 
Funções de 
Desenho 
Exibir 
 
Permite exibir ou ocultar a barra de ferramentas Desenho, 
que normalmente fica na parte inferior da janela do 
Writer. 
Localizar e 
Substituir 
Editar CTRL + F 
 
Permite localizar ou substituir um trecho qualquer dentro 
do documento atual 
Caracteres 
não-
imprimíveis 
Exibir CTRL + F10 
 
Mostra ou Oculta a exibição dos caracteres que 
normalmente não são vistos na tela (Enter, espaço, quebra 
de linhas e de página, Tabulações, e etc...) 
Negrito 
Formatar / 
Caractere 
CTRL + B 
 
Ativa/Desativa a formatação de Negrito. 
Itálico 
Formatar / 
Caractere 
CTRL + I 
 
Ativa/Desativa a formatação de Itálico. 
Sublinhado 
Formatar / 
Caractere 
CTRL + U 
 
Ativa/Desativa a formatação Sublinhado. 
Esquerda Formatar CTRL + L 
 
Alinha o Parágrafo à Esquerda. 
Centralizado Formatar CTRL + E 
 
Alinha o Parágrafo de forma Centralizada. 
Direita Formatar CTRL + R 
 
Alinha o Parágrafo à Direita. 
Justificado Formatar CTRL + J 
 
Alinha o Parágrafo tanto a Esquerda como a direita. 
(Justifica). 
Numeração Formatar 
 
Ative ou desativa a numeração ou numerações no 
parágrafo ou parágrafos selecionados. 
Marcadores Formatar 
 
Ativa ou desativa o marcador ou marcadores no parágrafo 
ou parágrafos selecionados. 
Diminuir 
Recuo 
Formatar 
 
Diminui o recuo do parágrafo selecionado. 
Aumentar 
Recuo 
Formatar 
 
Aumenta o recuo do parágrafo selecionado. 
Cor da Fonte 
Formatar / 
Caractere 
 
 
Aplica cor num texto selecionado. 
Realçar 
Formatar / 
Caractere 
 
 
Realça o texto selecionado. Funciona como se fosse um 
marcador de texto que usamos quando estamos lendo um 
livro, e encontramos uma frase especial. 
 
MEIOS DE SELEÇÃO 
 
Há algumas maneiras de selecionar um texto com o 
mouse, entre elas podemos destacar as seguintes: 
 
O que? Onde? O que faz? 
Duplo Clique No meio dotexto Seleciona a palavra 
Triplo Clique No meio do texto Seleciona a frase 
Quatro Cliques No meio do Texto 
Seleciona o 
parágrafo 
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93 
 
- LIBREOFFICE CALC - 
 
O LibreOffice Calc é um poderoso processador de planilhas 
eletrônicas integrante do pacote de aplicativos para escritórios 
LibreOffice. Ele permite a criação, edição e manipulação de 
diversos tipos de planilhas, permite também o uso de figuras, 
fórmulas e funções, gráficos. 
 
TELA DO LIBREOFFICE CALC 
 
 
 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 
• Célula: 
 
É a menor parte de uma Planilha (Tabela). 
Intersecção de uma coluna por uma linha. 
Endereço de uma informação em uma Planilha. 
 
• Planilha: 
 
É a área de trabalho do Calc. 
 
• Pasta: 
 
É o arquivo do Calc. 
O nome de uma pasta (Arquivo) pode ter 218 caracteres. 
Cada Planilha pode ter 1024 colunas e 1.048.576 linhas. 
 
 ENTRADA DE DADOS 
 
O Calc por ser um programa criado para criação e execução de 
planilhas eletrônicas, ele entende três tipos de dados. 
 
Número: 15, 65954, 12,7 e etc... 
 
Texto: Tiago, Cursos, e etc... 
 
Cálculos: =A1+B1, =SOMA(A1:E8), e etc... 
 
 
 
 
BOTÕES (APENAS OS PRINCIPAIS) 
 
Botão Nome Função 
 
Classificar em 
ordem 
crescente 
Classifica textos ou 
números em ordem 
crescente. 
 
Classificar em 
ordem 
decrescente 
Classifica textos ou 
números em ordem 
decrescente. 
 
Gráfico 
Abre o assistente de 
gráficos para que 
possamos criar um gráfico. 
 
Mesclar e 
Centralizar 
Células 
Agrupa as células 
selecionadas em uma 
única célula. 
 
Formatar 
como moeda 
Converte o conteúdo de 
uma célula (número) em 
Real. 
 
Formar como 
porcentagem 
Converte o conteúdo de 
uma célula em forma de 
porcentagem. 
 
Formatar 
como número 
Converte o conteúdo de 
uma célula em forma de 
número. 
 
Formatar 
como data 
Converte o conteúdo de 
uma célula em forma de 
data. 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
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94 
 
 
Adicionar casa 
decimal 
Adiciona uma casa decimal 
(zero). 
 
Excluir casa 
decimal 
Exclui uma casa decimal. 
 
Soma 
Soma o conteúdo das 
células (números). 
 
ALÇA DE PREENCHIMENTO 
 
A alça de preenchimento é muito importante e utilizada no Calc, 
pois existem regras que devem ser memorizadas, para não ser 
surpreendido em questões em um concurso, abaixo estão 
listadas todas as regras. 
 
 
 
 
 TEXTO (TIAGO, SEG, JAN, CURSOS) 
 
Quando em uma célula a entrada de dados for um Texto, se o 
usuário arrastar a alça de preenchimento nos sentidos: Vertical 
(para ambas as direções), Horizontal (para ambas as direções), 
o Calc Copia entrada de dados. 
 
Exemplo: 
 
 
 
Na situação acima a alça de preenchimento foi arrastada na 
vertical (sentido para baixo). 
 
 
 
 
Na situação acima a alça de preenchimento foi arrastada na 
horizontal (sentido Para direita). 
 
Exceções: 
 
Quando o texto se tratar de palavras que já estejam 
predefinidas como participantes de sequências, quando o 
usuário arrastar a alça de preenchimento, o Calc reconhecerá a 
palavra como pertencente de uma sequência e dará 
continuidade a sequência. 
Exemplos: 
 
 
 
Na situação acima a alça de preenchimento foi arrastada na 
vertical (sentido para baixo) e o Calc não copiou a palavra e sim, 
deu continuidade à sequência. 
 
 
 
 
 
Na situação acima a alça de preenchimento foi arrastada na 
horizontal (sentido para direita) e o Calc não copiou a palavra e 
sim, deu continuidade a sequência. 
 
 NÚMEROS (18, 19, 2563, R$3,00 , 12,7) 
 
Quando em uma célula a entrada de dados for um número, se 
o usuário arrastar a alça de preenchimento nos sentidos: 
Vertical (para ambas as direções), Horizontal (para ambas 
direções), o Calc irá dar continuidade a sequência, o Calc só não 
entende PG (progressão geométrica), mais entende todo tipo 
de PA (progressão aritmética). 
 
Exemplo: 
 
 
 
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95 
 
Na situação acima a alça de preenchimento foi arrastada na 
vertical (sentido para baixo) e o Calc deu continuidade a uma 
PA cuja razão é 2. 
 
 
 
 
 
Na situação acima a alça de preenchimento foi arrastada na 
horizontal (sentido para direita) e o Calc deu continuidade a 
uma PA cuja a razão é -4. 
 
 CÁLCULOS ( =A1+B1, =SOMA(A1:E8) ) 
 
Quando em uma célula a entrada de dados for um Cálculo, se o 
usuário arrastar a alça de preenchimento nos sentidos: Vertical 
(para ambas as direções), Horizontal (para ambas as direções), 
o Calc Copia o Cálculo e Atualiza-o. 
 
Exemplo: 
 
 
 
Note que o verdadeiro valor da célula C1 não é um número, e 
sim um cálculo (observe na barra de fórmulas). 
 
 
 
Na situação acima a alça de preenchimento foi arrastada na 
vertical (sentido para baixo) e o Calc copiou o cálculo que 
estava na célula C1 e atualizou para as demais células, 
resultando assim no aparecimento da soma dos valores da 
coluna A com os da coluna B. 
 
CÁLCULOS 
 
 FÓRMULAS 
 
A estrutura de uma fórmula é a seguinte: 
 
 
 
OBS: se não houver o sinal de igual, mais o de + ou o de – o Calc 
entende que é uma fórmula, porém automaticamente coloca o 
símbolo de igual antes do cálculo. EX: +A1+B1, O Calc 
automaticamente irá colocar o símbolo de igual e ficará dessa 
forma: =+A1+B1. da mesma forma acontece com o símbolo de - 
 
• Soma: + 
• Subtração: - 
• Multiplicação: * 
• Divisão: / 
• Potenciação: ^ 
• Porcentagem: % 
 
OBS: o Calc não possui símbolo para radiciação. 
 
Exemplos de Fórmulas: 
 
=a1+b1 =b2*c8 =a1+b1^d1 
 
É muito comum utilizar Parênteses ( ) em Fórmulas, os 
Parênteses no Calc tem a mesma função que na matemática, a 
função de acabar com prioridades. 
 
Na Matemática a multiplicação e a Divisão têm prioridades em 
cima da Soma e Subtração, o uso de parênteses vem acabar 
com essa prioridade. 
 
Exemplo: 
 
 
 
O resultado do cálculo será 11, pois se resolve primeiro a 
multiplicação no caso 4 x 2 que resultará em 8 e depois se 
realiza a soma 8 + 3 = 11. 
 
Se fizermos o uso dos parênteses o cálculo será outro. 
 
Exemplo: 
 
 
O resultado do cálculo será 20, pois se resolve primeiro o que 
está dentro dos parênteses no caso 3 + 2 que resultará em 5 e 
depois se realiza a multiplicação 5 * 4 = 20. 
 
 
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FUNÇÕES 
 
A estrutura de uma função é a seguinte: 
 
 
O Calc dispõe de muitas funções, para concurso não será 
necessário a memorização de mais de 12 funções, pois são as 
mais cobradas em concursos, abaixo segue listada as funções: 
 
 
 
 
CÁLCULOS INICIAIS 
 
1) Selecionar uma célula vazia qualquer e digitar: 
 
=B2*B3 e pressionar a tecla “enter”. 
Como resolver o cálculo: 
=B2*B3 
=3*5 
=15 
2) =C1+C2*C3+C4 
3) =D2+D4/A3 
4) =C1^C2 
5) =C1*C2^C3 
Gabarito: 
 
1) 15 
2) 14 
3) 7 
4) 16 
5) 32 
 
Cálculo com porcentagem 
 
Se desejarmos saber quanto é 15% de E2 
 
=E2*15% 
=15 
Se desejarmos aumentar 15% ao valor da célula E2 
 
=E2+(E2*15%) 
=115 
 
Se desejarmos diminuir 15% ao valor da célula E2 
 
=E2-(E2*15%) 
=85 
 
Lembre-se também que: 
 
As palavras VERDADEIRO e FALSO possuem os valores 
numéricos 1 e 0 respectivamente. 
 
Por exemplo: 
 
=VERDADEIRO+4 
=5 
 
ou 
 
=SOMA(VERDADEIRO;4) 
=5 
 
Agora se na célula A1 tivermos a palavra VERDADEIRO e 
criarmos a função =SOMA(A1;4), a resposta será 4. Já, no 
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97 
 
cálculo simples como =A1+4 seria resolvido e teríamos a 
resposta 5. 
 
FUNÇÕES 
 
SOMA 
(somar os valores apresentados) 
 
=SOMA(A1:A4) 
=(A1+A2+A3+A4) 
=(4+3+2+1) 
=(10) 
 
OBS: O operador : (dois pontos) representa um intervalo na 
planilha. 
 
=SOMA(A1;A4) 
=(A1+A4) 
=(4+1) 
=(5) 
 
OBS:O operador ; (ponto e vírgula) representa valores 
específicos de uma planilha. 
 
Prática: 
 
1) =SOMA(A3:D3) 
2) =SOMA(B2:C3) 
3) =SOMA(A1:A4;A1:D1;B3) 
4) =SOMA(E1:E5) (texto e células vazias na função são 
ignoradas) 
Gabarito: 
 
1) 14 
2) 14 
3) 25 
4) 300 
 
MÉDIA 
(somar os valores e dividir pela quantidade de valores) 
 
=MÉDIA(C1:C4) 
=(C1+C2+C3+C4) 
=(2+4+2+4)/4 
=(12)/4 
=(3) 
 
Prática: 
 
1) =MÉDIA(A3;B3:C4) 
2) =MÉDIA(E1:E5) (texto e células vazias na função são 
ignoradas) 
 
Gabarito: 
 
1) 4 
2) 100 
 
MÍNIMO 
(menor valor dos valores apresentadas) 
 
=MÍNIMO(A1:C3) 
=(4;3;2;1;3;5;2;4;2) 
=1 
 
 
MÁXIMO 
(maior valor dos valores apresentadas) 
=MÁXIMO(B2:D4) 
=(3;5;7;4;2;4;4;5;6) 
=7 
 
MENOR 
(matriz;k) matriz = intervalo de células e k = é a posição (do 
menor) na matriz ou intervalo de célula de dados a ser fornecida 
(segundo menor). 
 
=MENOR(A1:D4;2) (Buscará o segundo menor valor) 
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6) 
=1 (Observe que o número 1 é exibido 2 vezes) 
=MENOR(A1:D4;3) (Buscará o terceiro menor valor) 
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6) 
=2 (observe que neste caso o número 2 é o terceiro menor valor 
depois dos dois números 1) 
 
MAIOR 
(matriz;k) matriz = intervalo de células e k = é a posição (do 
maior) na matriz ou intervalo de célula de dados a ser fornecida 
(segundo maior). 
 
=MAIOR(A1:D4;2) (Buscará o segundo maior valor) 
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6) 
=6 (Observe que o número 7 é exibido 1 vezes, sendo o maior e 
o 6 é o segundo maior) 
=MAIOR(A1:D4;3) (Buscará o terceiro maior valor) 
=(4;3;2;1;1;3;5;7;2;4;2;4;3;4;5;6) 
=5 
 
MULT 
(multiplicar os valores apresentados) 
 
=MULT(A1:A3) 
=(A1*A2*A3) 
=4*3*2 
=24 
 
Prática: 
 
1) =MULT(D1:D3;B4) 
2) =MULT(B3;C3:D4) 
Gabarito: 
1) 420 
2) 1200 
 
SOMAQUAD 
(elevar ao quadrado cada um dos valores apresentados e somar) 
 
=SOMAQUAD(A1:A3;B2) 
=(4+3+2+3) 
=(16+9+4+9) 
=38 
 
Prática: 
 
1) =SOMAQUAD(D1:D3;B4) 
2) =SOMAQUAD(C1:C3;D1:D3) 
Gabarito: 
 
1) 99 
2) 74 
 
 
APOSTILA INFORMÁTICA 
 
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MED 
(Mediana da estatística: O valor central de uma lista ordenada) 
=MED(B4:D4) 
=(7;4;6) 
=(4;6;7) 
=(6) 
 
=MED(B1:C2) 
=(1;3;2;4) 
=(1;2;3;4) (Como temos dois valores centrais, devemos fazer a 
média dos dois valores) 
=(2+3)/2 
=(5)/2 
=(2,5) 
 
Prática: 
 
1) =MED(A3:C3) 
2) =MED(B1:D3) 
3) =MED(B3:C4) 
Gabarito: 
 
1) 2 
2) 3 
3) 4,5 
 
MODO 
(moda da estatística: o valor que mais se repete dos valores 
apresentados) 
 
Lembrete: Na resolução desta função devemos observar a 
preferência da “linha” e não da “coluna” como nas funções 
anteriores. 
 
=MODO(A1:B2) 
=(A1;B1;A2;B2) 
=(4;1;3;3) 
=(3) 
 
=MODO(A1:B4) 
=(A1;B1;A2;B2;A3;B3;A4;B4) 
=(4;1;3;3;2;5;1;7) (neste caso temos dois valores que mais 
repetem, o 1 e 3, no caso do excel a resposta final e sempre o 1° 
que aparece) 
=(1) 
 
Prática: 
 
1) =MODO(C1:D4) 
2) =MODO(A2:D3) 
3) =MODO(B1:D2) 
4) =MODO(A1:D1;A4:D4) 
 
Gabarito: 
 
1) 4 
2) 3 
3) 3 
4) 4 
 
MOD 
(número;divisor) (resto da divisão) 
 
=MOD(D4;D3) (6 dividido por 5) 
=1 
 
OBS: Onde D4 representa o número e D3 o divisor. Se o número 
do divisor for igual a 0 a resposta será #DIV/0 
 
SE 
(=SE(teste_lógico;se_verdadeiro;se_falso)) 
 
A função SE é composta por três argumentos (partes). A 
primeira parte é um teste lógico que deve ser avaliado como 
verdadeiro ou falso. 
 
O segundo argumento, após o ; (ponto e vírgula) representa o 
valor se verdadeiro, ou seja, o valor contido no segundo 
argumento é a resposta final da função caso o teste lógico seja 
verdadeiro. O terceiro argumento representa o valor se falso, 
ou seja, o valor contido no terceiro argumento é a resposta final 
da função caso o teste lógico seja falso. 
 
=SE(A1>A2;”oi”;”tchau”) 
=4>3 (verdadeiro: buscar o valor que se encontra no 
se_verdadeiro) 
=oi 
 
=SE(A3<A4;50;250) 
=2<1 (falso: buscar o valor que se encontra no se_falso) 
=250 
 
Prática: 
 
1) =SE(MÉDIA(A4:D4)>=5;”aprovado”;”reprovado”) 
2) =SE(SOMA(A1:A4)<>SOMA(A1:D1);10;”sim”) 
3) =SE(A1<=B1+B2;A1+1;A1+2) 
 
Gabarito: 
 
1) reprovado 
2) sim 
3) 5 
 
Lembrete: Observem que as palavras devem ser apresentadas 
entre aspas. Tudo que estiver entre aspas é texto. Na questão 3 
caso desejássemos que a resposta não fosse 5 e sim A1+1 
deveríamos colocar as aspas ficando desta maneira a questão 
=SE(A1<=B1+B2;”A1+1”;A1+2). A1+1 deixa de ser um cálculo e 
passa a ser texto pois esta entre aspas. 
 
SOMASE 
(os valores que somados são apenas os que se adaptam a 
condição de resolução) 
=SOMASE(A1:B4;”>=4”) 
=(4+3+2+1+1+3+5+7) (somar apenas os que forem >= a 4) 
=(4+5+7) 
=(16) 
Prática: 
 
1) =SOMASE(C1:D4;”<>4”) 
 
Gabarito: 
 
1) 18 
 
Outros exemplos úteis. 
 
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99 
 
 
 
 
Neste caso, ele irá somar apenas os valores que se adaptarem 
a condição (critério) de resolução. 
 
CONT.VALORES 
(contar às células que contém valores sejam números ou letras) 
 
=CONT.VALORES(E1:E5) 
=(Casa;100;0;200) (contar a quantidade de valores) 
=4 
 
CONT.NÚM 
(conta apenas às células que contém números) 
 
=CONT.NÚM(E1:E5) 
=(100;0;200) 
=3 
 
CONTAR.VAZIO 
(conta o número de células que estão vazias) 
=CONTAR.VAZIO(E1:E5) 
=(E3) 
=1 
 
CONT.SE 
(conta o número de células de acordo com a condição de 
resolução) 
 
=CONT.SE(A1:A4;”>=4”) 
=(A1) célula com valor maior ou igual a 4 
=1 
 
INT 
(arredonda um número para baixo até o número inteiro mais 
próximo) 
 
=INT(10,466) 
=10 
=INT(10,657) 
=11 
 
Prática: 
 
1) =INT(4,567) 
2) =INT(6,489) 
3) =INT(3,965) 
 
Gabarito: 
 
1) 5 
2) 6 
3) 4 
 
ARRED 
(número;número_de_dígitos) retorna o valor com a quantidade 
de casas decimais descrita no segundo argumento. 
 
=ARRED(2,15;1) 
=2,2 
=ARRED(2,149;1) 
=2,1 
=ARRED(-1,475;2) 
=-1,48 
 
OBS: obedece a regra de arredondamento. 
 
TRUNCAR 
(trunca um número até um número inteiro removendo a parte 
decimal ou fracionária do número) 
 
=TRUNCAR(8,942) 
=8 
=TRUNCAR(-4,56) 
=-4 
=TRUNCAR(PI()) 
=3 
 
Podemos também especificar quantas casas decimais ele irá 
manter. Por exemplo, =TRUNCAR(4,567;2) a resposta será 4,56. 
 
HOJE 
(data atual do computador) 
 
=HOJE() 
=13/10/2006 
É importante lembrar que não acrescentamos nada entre os 
parênteses. 
 
AGORA 
(data e hora atual do computador) 
=AGORA() 
=13/10/2006 23:00 
 
É importante lembrar que não acrescentamos nada entre os 
parênteses. 
 
DATA.VALOR(“data_desejada”) 
Retorna o número de dias que se passaram do dia 1 Janeiro de 
1900 (Data inicial compreendida pelo Excel) 
 
=DATA.VALOR(“13/10/2008”) (Lembrem-se das “aspas”) 
=39734 
 
REFERÊNCIA ABSOLUTA 
 
Referências = Nome, Toda referência já nasce por natureza de 
forma RELATIVA (isso significa dizer que pode sofrer 
atualização), para transformar uma referência relativa em 
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100 
 
absoluta temos que utilizar o símbolo de $ (cifrão), aí teremos 
uma referência ABSOLUTA. 
 
O $ (cifrão), “amarra/fixa” o que vem DEPOIS dele. Exemplos: 
 
=$A1 + B1 
(neste primeiro exemplo o Calc irá “fixar” a coluna A) 
 
=A$1 + B1 
(neste segundo exemplo o Calc irá “fixar” a linha 1) 
 
=$A$1 + B1 
(neste terceiro exemplo o Calc irá “fixar” tanto a coluna A 
quanto a linha 1) 
 
#### ERROS #### 
 
###### – Quando o tamanho da célula não suporta a entrada 
de dados (número). 
 
#VALOR! – Quando não há possibilidades de ter valor numérico 
no resultado. 
 
#NOME? – Quando em algum momento digitamos o nome de 
uma função errado. 
 
#REF! – Quando não há referência de células. 
 
#DIV/0! – Quando em algum momento solicitamos que o Calc 
realize uma divisão por ZERO. 
 
#NÚM! – Quando não há possibilidade de cálculo. Ex: A1 = 234, 
B1 = 2345, na célula C1 o usuário digita o seguinte cálculo: 
=A1^B1. 
 
GRÁFICOS 
 
Primeiramente devemos atentar para as seguintes 
observações abaixoantes de elaborar um gráfico no Calc: 
 
OBS 1: não podemos ter uma linha em branco em relação aos 
títulos e seus respectivos conteúdos abaixo dos mesmos; 
 
OBS 2: o Calc não é capaz de criar um gráfico apenas de uma 
célula, linha ou coluna; 
 
OBS 3: temos que selecionar no mínimo duas ou mais colunas 
e/ou linhas (cujos conteúdos sejam textos e números) para 
criarmos o gráfico. 
 
Para criarmos o gráfico, basta o usuário selecionar os dados 
desejados (satisfazendo todos os “pré-requisitos” visto 
anteriormente) para ser gerado o mesmo. 
 
 
Basta selecionar o intervalo de células para gerar o gráfico 
 
Após ter selecionado os dados desejados siga os seguintes 
passos: 
 
• Menu Inserir; 
• Gráfico, ou 
• Clicar no botão Assistente de Gráfico. 
 
O Calc irá exibir a caixa de diálogo Assistente de Gráfico para a 
construção do mesmo, basta seguir as etapas de criação que 
são 4. 
 
 
 
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101 
 
 
• Tipo de gráfico: o usuário poderá escolher entre Colunas, 
Pizza, Linha, etc. 
 
• Intervalo de dados: o usuário define onde estão os dados 
na planilha (séries); 
 
• Série de dados: nessa etapa, o usuário poderá informar ao 
Calc como o mesmo deverá lê-los, ou seja, linhas 
(horizontalmente) ou Colunas (verticalmente); 
 
• Elementos do gráfico: permite definir adicionar Título ao 
gráfico, alterar legendas e etc... 
 
 
 
Após a criação do gráfico podemos alterar as formatações do 
mesmo com um clique duplo sobre a área do gráfico (item do 
gráfico desejado). 
 
Se você alterar os dados (os conteúdos) das células que foram 
utilizadas para gerar o gráfico, o mesmo será atualizado 
automaticamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- REDES DE COMPUTADORES - 
 
No mínimo DOIS ou mais computadores conectados-
interligados, mediante uma placa de rede, com o objetivo de 
compartilhar recursos, como memória secundária, banco de 
dados, arquivos, programas e impressoras. 
 
Grupo de computadores e outros dispositivos, como 
impressoras e scanners, conectados por um vínculo de 
comunicações, permitindo que todos os dispositivos interajam. 
As redes podem ser pequenas ou grandes, conectadas 
permanentemente por fios ou cabos, ou conectadas 
temporariamente através de linhas telefônicas ou transmissões 
sem fio. A maior rede é a Internet, que é um grupo mundial de 
redes. 
 
 FINALIDADE: 
 
Uma rede de computadores tem por finalidade distribuir meios 
de acesso, em que os usuários, em uma localidade qualquer, 
possam acessar outros que se encontrem na mesma localidade 
ou em localidades diferentes. 
 
TIPOS DE REDES 
 
As redes de computadores, em função das várias possibilidades, 
são divididas em diversos tipos, são eles: 
 
• PAN (Rede Pessoal): Dispositivos ligados para um único 
usuário. 
 
• LAN (Local Área Network): Rede de curta distância, 
conceito que define as interligações de computadores que 
se encontram em um mesmo prédio, por exemplo. 
Tecnologia utilizada: Ethernet. 
 
 
 
• MAN (Rede Metropolitana): com a extensão de uma 
cidade. 
 
• WAN (Wide Área Network): Rede de Longa distância – 
alcança milhões de quilômetros, conceito que define as 
interligações de redes locais (LANs) que se encontrem em 
cidades, estados ou países diferentes. Normalmente, a 
conexão é feita por fibra óptica, rádio digital, satélite ou 
linhas dedicadas de dados. 
 
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102 
 
Outros tipos... 
 
Ponto-a-ponto (Homogênea): todos os computadores são 
igualmente importantes. Todos pedem e todos fornecem 
dados; 
 
Cliente/Servidor: um (ou alguns) dos computadores centralizam 
as informações e só as fornecem (servidores); outros só as 
requisitam (clientes); 
 
EQUIPAMENTOS DE REDES 
 
Existem vários equipamentos que podem ser utilizados em uma 
rede de Computadores, vejamos: 
 
• Placa de Rede; 
• Repetidor; 
• Cabos de Rede; 
• Hub; 
• Switch; 
• Access Point; 
• Roteador; 
• Gatway; 
 
 PLACA DE REDE OU ADAPTADOR DE REDE 
 
Equipamento que possibilita que computadores comuniquem-
se através de uma Rede, também conhecido por Interface de 
Rede ou Adaptador de Rede. O importante é lembrar que 
existem 2 tipos de placa de rede, a Placa de Rede via cabo, e a 
placa de rede Wireless. 
 
 
Placa de Rede via Cabo 
 
 
Placa de Rede Wireless 
 
Endereço MAC... 
 
Todas as placas de rede devem ter endereços diferentes (e 
têm!). Cada placa de rede tem um único endereço chamado 
endereço MAC. 
 
O endereço é representado por 6 duplas de caracteres 
Hexadecimais, separados por “:” (dois-pontos). Ex.: 
 
B6:00:A4:F1:18:C3 
 
Lembre-se: é imutável e cada placa de rede tem um endereço 
único! 
 
 HUB 
 
O Hub é um equipamento que possibilita a concentração de 
diversos cabos de rede ligando assim diversos computadores 
em uma Rede Local. Hubs não conseguem selecionar os 
destinatários dos sinais que passam por eles, apenas “jogam as 
informações” na rede, realizam o BROADCAST (difusão). 
 
 
 
Funcionamento do Hub... 
 
 
 
 SWITCH 
 
Um switch é um dispositivo que externamente é muito 
semelhante a um Hub (várias portas), mas não “joga a 
informação” para todos os PCs, ele direciona a “informação” 
apenas para o PC de destino. 
 
 
 
Funcionamento do Switch... 
 
 
 
 
 
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103 
 
 ACCESS POINT (PONTO DE ACESSO) 
 
Dispositivo que interliga computadores em uma rede Wi-Fi em 
modo infraestrutura. 
 
 
REDE WIRELESS, WI-FI (802.11) 
 
Essa é a arquitetura de rede local sem-fio (WLAN) mais usada 
atualmente. 
 
 
 
WI-FI (802.11) 
 
Modo Infraestrutura: as estações estão interligadas por meio de 
um concentrador (o Ponto de Acesso – Access Point); 
Modo Ad-Hoc: as estações estão interligadas diretamente, sem 
a presença de um concentrador 
 
HOTSPOT 
 
Ponto público para o acesso a redes Wi-Fi. Normalmente é uma 
rede aberta (sem criptografia). Normalmente ligado à Internet. 
É comum encontrá-los em restaurantes, hotéis, aeroportos, 
centros de convenções, shopping centers etc. 
 
WI-MAX (WIRELESS MAN)... 
 
Arquitetura para interligar computadores numa rede 
metropolitana (MAN) sem fio. Ainda não totalmente 
homologado, mas com alguns padrões bem definidos; É 
padronizado pela norma IEEE 802.16. 
 
802.16 (original): especifica faixa de frequência de 10 a 66 GHz, 
com linha de visada (os equipamentos precisam se ver); até 
34Mbps; 
 
802.16a: especifica frequências de 2 a 11 GHZ, sem linha de 
visada. Taxa de transferência de até 75Mbps. 
 ROTEADOR 
 
Componentes mais “inteligentes”, pois conseguem interligar 
redes distintas. Cada porta do roteador está ligada a uma rede 
diferente; 
 
Roteadores são usados para criar estruturas formadas por várias 
redes de computadores distintas, chamadas de inter-redes (ou 
inter-net). 
 
A Internet que conhecemos hoje é, na verdade, uma estrutura 
enorme ligada por roteadores. 
 
 
 
GATWAY... 
 
Não é um equipamento em si, mas uma função desempenhada 
por um equipamento na rede. 
 
Gateway significa “o portão da rede”, ou seja, o ponto único de 
entrada e saída dos dados na/da rede. 
 
Normalmente, é o Roteador, mas pode ser realizado por outros 
equipamentos. 
 
BACKBONE... 
 
 
 
É a estrutura lógica usada para descrever o funcionamento da 
Internet. 
 
INTERNET 
 
 HISTÓRIA 
 
• Surgiu nos EUA na época da Guerra Fria. 
 
• 1969/70 => ARPANET => rede de pesquisa e troca de 
informações militares. 
 
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104 
 
• 1980 => ARPANET é dividida em ARPANET (pesquisa) e 
MILNET (Rede Militar). Além disso, surge a arquitetura para 
interligar redes, chamada TCP/IP. 
 
• 1986 => outras redes universitárias, de pesquisa e de 
transferência de arquivos são interligadas a ARPANET e áMILNET através da arquitetura TCP/IP. Com isso o nome 
muda para INTERNET (INTER => Interconectadas e NET => 
Rede). 
 
• Hoje, há cerca de 2 bilhões de computadores conectados à 
Internet. 
 
 DEFINIÇÃO 
 
• Rede Mundial para comunicação de dados. 
• Redes Interconectadas através da arquitetura TCP/IP para 
comunicação mundial de dados. 
 
 TAXA DE TRANSMISSÃO 
 
É a quantidade de dados que são transmitidos em um 
determinado espaço de tempo. A taxa de transmissão é medida 
em bps – bits por segundo. 
 
Unidades derivadas do bps 
 
• Kbps = 1000 bps 
• Mbps = 1000 Kbps 
• Gbps = 1000 Mbps 
• Tbps = 1000 Gbps 
 
 ENDEREÇOS DA INTERNET 
 
 
 
HOST => máquina conectada à Internet. 
 
 
ENDEREÇO LÓGICO – ENDEREÇO IP 
(endereço binário de 32 bits separados em 4 octetos) 
Indica a Rede e o Host 
11001000.11111111.00010010.00000101 
 
 
 
Representado na forma decimal 
200.255.18.5 
 
PROTOCOLOS 
 
São “idiomas” usados pelas redes de computadores para a 
comunicação. São, na verdade, conjuntos de regras de 
comunicação seguidas por todos os computadores de uma rede. 
Se dois computadores não “falam” o mesmo protocolo, não há 
comunicação. Foram Criados ao longo do tempo tantos 
protocolos que eles hoje são “organizados” em CAMADAS: 
 
 
 
Também pode ser resumidas em 4 camadas... 
 
 
 
Independentemente de se usar 4 ou 5 camadas, uma coisa é 
certa: o Modelo TCP/IP só se preocupa com as três camadas 
superiores; 
 
O Modelo TCP/IP é a base de descrição dos protocolos do 
conjunto TCP/IP, e, por isso, só descreve os componentes das 
camadas de Inter-Redes, Transporte e Aplicação; 
 
 
 
 PROTOCOLOS DE TRANSPORTE 
 
PROTOCOLO TCP x UDP... 
 
TCP: Garante a entrega dos dados (é orientado à conexão), 
porém, perde tempo para tal. 
 
UDP: Não garante a entrega dos dados (não orientado à 
conexão), mas, é extremamente rápido. 
 
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105 
 
Em quase todos os serviços úteis (web, e-mail, transferência de 
arquivos), usamos TCP (foi determinado assim). 
 
Em alguns casos menos úteis, onde se exige mais velocidade 
(como vídeo e música), usa-se o UDP como protocolo de 
transporte (por isso, às vezes, faltam “pedaços” da música ou 
do vídeo). 
 
 PROTOCOLOS DE REDES 
 
PROTOCOLO IP... 
 
Internet Protocol (Protocolo de Inter-Redes): Apesar de ser 
binário (formado por zeros e uns), é apresentado como 4 
números decimais, separados por pontos, que podem assumir 
qualquer valor entre 0 (zero) e 255. 
 
200.213.45.178 
 
11001000.11010101.00101101.10110010 
 
 
 
Um computador pode receber seu endereço IP (e outros 
parâmetros) de duas maneiras: 
 
Fixo: é configurado diretamente no computador como sendo 
seu endereço IP. Esta configuração é bastante comum em 
servidores; 
 
Dinâmico: é configurado para ser recebido automaticamente 
por um computador quando este se conecta à rede. É assim que 
recebemos nossos endereços IP quando nos conectamos à 
Internet a partir do micro de casa. 
 
Computadores servidores (aqueles que prestam serviços na 
Internet) utilizam endereços IP fixos (nunca mudam); 
 
Computadores clientes (usuários) usam endereços IP dinâmicos, 
configurados automaticamente quando estes se conectam à 
Rede. 
 
Endereços IP dinâmicos podem mudar a cada conexão; 
 
PROTOCOLO ICMP... 
 
Internet Message Control Protocol (Protocolo de Controle de 
Mensagens na Internet); Serve para trocar mensagens entre os 
dispositivos da rede para a manutenção do funcionamento da 
rede; Os dispositivos compartilham dados de status (como bom 
funcionamento ou falha) e mensagens de erro. 
 
Alguns comandos (no prompt de comando – ou DOS, se 
preferir) que usam o protocolo ICMP: 
PING: testar o tempo de resposta de uma máquina; 
 
TRACERT: traçar a rota até uma máquina de destino (todos os 
roteadores até lá responderão as requisições); 
 
PROTOCOLO ARP... 
 
Address Resolution Protocol (Protocolo de Resolução de 
Endereços); Serve para descobrir o endereço MAC de uma placa 
de rede, partindo-se do endereço IP equivalente; Quando um 
computador precisa se comunicar numa única estrutura de rede, 
não usa o IP, usa o endereço MAC. 
 
Quando um micro possui o endereço IP do destinatário e este 
está na mesma rede que ele, é necessário saber seu MAC. O 
micro de origem “grita” (em broadcast) para os demais, 
perguntando qual deles é o “dono” do endereço IP perguntado. 
O micro que possui aquele IP responderá com seu MAC. 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO RARP... 
 
Reverse Address Resolution Protocol (Protocolo de Resolução 
Reversa de Endereços); Serve para descobrir o endereço IP de 
uma conexão, partindo-se do endereço MAC da placa de rede 
equivalente; Não é tão usado atualmente, pois foi substituído 
pelo protocolo DHCP; 
 
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106 
 
 PROTOCOLOS DE APLICAÇÃO 
 
Apresentam uma função definida. Estão relacionados a um 
determinado serviço da rede. Cada protocolo de Aplicação está 
relacionado a: 
 
- Uma tarefa (serviço); 
- Uma Porta (um número). 
 
DNS (SISTEMA DE NOME DE DOMÍNIO)... 
 
No início da Internet as informações eram dispostas em páginas 
ou sites que eram localizados e acessados por endereços 
numéricos chamados endereços IP. Para facilitar o acesso às 
informações, foi criada uma representação alfanumérica para os 
mesmos, chamada Endereço URL. A correspondência entre a 
representação e o endereço IP era armazenada inicialmente em 
um único arquivo, o que estava disponível para todos os HOSTS. 
Com o crescimento exagerado e rápido dos HOTS que estavam 
conectados á Internet, esse sistema de localização foi 
substituído pelo Sistema de Nomes de Domínio – DNS. 
 
Esse sistema adota uma estrutura hierárquica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENDEREÇO URL 
ESTRUTURA: 
PROTOCOLO://REDE.DOMÍNIO.TIP.PAIS 
 
Exemplo: http://WWW.CENTROOESTE.COM.BR 
Exemplo: http://WWW.GLOBO.COM 
 
Neste caso o pais não aparece pois o domínio é internacional. 
 
Exemplo: http://WWW.CESPE.UNB.BR 
 
Neste caso o tipo não aparece, pois é de uma instituição 
educacional. 
 
 PRINCIPAIS TIPOS DE DOMÍNIO 
 
AGR.BR Empresas agrícolas, fazendas. 
AM.BR Empresas de radiodifusão sonora. 
ART.BR Artes. 
EDU.BR Entidades do Ensino Superior. 
COM.BR Comércio em geral. 
COOP.BR Cooperativas. 
ESP.BR Esporte em geral. 
FAR.BR Farmácias e drogarias. 
FM.BR Empresas de radiodifusão sonora. 
G12.BR Entidades de ensino de primeiro e segundo 
grau. 
GOV.BR Entidades do Governo. 
IMB.BR Imobiliárias. 
IND.BR Industrias. 
INF.BR Meios de informação (jornais, bibliotecas, 
etc...). 
MIL.BR Forças Armadas Brasileiras. 
NET.BR Detentores de autorização para serviço de 
Rede e Circuito Especializado de um Sistema 
Autônomo conectado a internet. 
ORG.BR Entidades não governamentais sem fins 
lucrativos. 
PSI.BR Provedores de serviço á Internet. 
REC.BR Atividades de entretenimento, diversão, 
jogos, etc. 
SRV.BR Empresas prestadoras de serviço. 
TMP.BR Eventos temporários, como feiras e 
exposições. 
TV.BR Empresas de radiodifusão de sons e imagens. 
ETC.BR Entidades que não se enquadram nas outras 
categorias. 
 
PROTOCOLO HTTP... 
 
Hyper Text Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de 
Hipertexto). Usado para transferir as páginas na Internet para 
nossos computadores (www). Existe o HTTPS também, que 
transfere dados criptografados (“seguros”) por meio do 
algoritmo SSL ou TLS. (HTTPS = HTTP + SSL). 
 
PROTOCOLO FTP... 
 
File Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Arquivos). 
Permite a transferência de arquivos de qualquer natureza do 
servidor para o cliente e do cliente para o servidor; 
 
PROTOCOLOS SMTP, POP e IMAP... 
 
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol – Protocolo de 
Transferência de Correio Simples) é usado para o envio de e-
mails. 
 
POP (Post Office Protocol – Protocolo de Agência de Correio) é 
usado para o recebimento de e-mails. 
 
IMAP é umaopção em relação ao POP, pois permite acesso 
direto e irrestrito à caixa postal do usuário no servidor sem 
trazer as mensagens para o computador do usuário. (usado em 
Webmails). 
 
MEIOS DE ACESSO 
 
 COMO SE CONECTAR À INTERNET? 
 
Cada usuário (doméstico ou corporativo) deve conectar-se à 
Internet por meio de algum “intermediário” que já esteja ligado 
a ela. Esse intermediário normalmente é um empresa intitulada 
Provedor de Acesso, ou simplesmente Provedor; 
Provedor = Empresa; 
Servidor = Computador; 
 
País (br, pt) 
Tipo de Domínio (com, org, gov) 
Nome do Domínio 
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107 
 
 
 
 O MODEM 
 
A palavra MODEM vem do inglês Modulator – Demodulator: 
possibilita que computadores comuniquem-se através da 
Internet, usando linhas telefônicas. 
 
Os computadores lidam com números binários, as longas 
sequências de zeros e uns, enquanto a linha telefônica transmite 
ondas sonoras. Ao enviarmos dados, o modem converte os bits 
do computador para a forma de onda, para que possam ser 
transmitidos pela linha telefônica, ou seja, ele - modula os dados, 
transforma os sinais digitais em analógicos e vice-versa. Quando 
estamos recebendo uma transmissão, o modem converte a 
forma de ondas que chega, em bits para que o computador 
possa entender a mensagem – demodula os dados. 
 
O modem pode ser Interno ou Externo. 
 
Interno: o modem interno é uma placa ligada a um dos slots de 
expansão. Possui dois conectores, com saída para a linha 
telefônica e aparelho telefônico. Hoje em dia, os computadores 
já vêm de fábrica cm a placa de fax/modem. 
 
 
Externo: o modem externo é um aparelho separado, mais 
funciona da mesma forma que um modem interno. Além de ser 
conectado à linha e ao aparelho telefônico, também precisa ser 
ligado ao computador. Essa ligação é feita através das portas 
USB do computador ou pela placa de rede. O modem externo 
também precisa ser conectado a uma fonte de alimentação 
elétrica que, em geral, vem junto com o equipamento. No caso 
do Modem interno, a alimentação elétrica vem direto da própria 
fonte de alimentação do computador. 
 
 COMO SE CONECTAR AO PROVEDOR? 
 
• Linha Telefônica (Dial Up); 
• ADSL; 
• Cabo (TV a Cabo); 
• LAN (Rede Local) – Usado em empresas e condomínios; 
 
Linha Telefônica (Dial Up) 
 
Transferência de dados de Internet pela linha telefônica 
convencional. Taxa de transferência máxima: 56Kbps. Utiliza 
Modem Telefônico (Modem convencional). A linha telefônica 
fica ocupada e os pulsos telefônicos são tarifados normalmente. 
 
ADSL 
 
Transferência de dados de Internet pela estrutura física da linha 
telefônica, mas sem atrapalhar os dados da linha. Taxas: de 64 
Kbps a 6.144 Kbps. Normalmente comercializadas: 256 Kbps a 
1024 Kbps. Usa um Modem ADSL. 
 
 
 
Internet a Cabo 
 
Transferência de dados de Internet pela estrutura física das TVs 
a Cabo, Taxas: de 64 Kbps a 25 Mbps. Normalmente 
comercializadas: 128 Kbps, 256 Kbps, 512 Kbps e 1024 Kbps. Usa 
um Modem a Cabo (Cable Modem) que é similar ao Modem 
ADSL. 
 
 
 
Internet através da LAN 
 
Os usuários de uma LAN são conectados a um computador que 
tem acesso à Internet. Por esse computador (que, no caso, será 
servidor de acesso) passarão todos os dados provenientes dos 
computadores dos usuários. Quanto mais usuários ligados à 
LAN, menos velocidade será destinada a cada um deles 
(conexão compartilhada ou dividida). Equipamento usado: Placa 
de Rede. 
 
 
 
 
 
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108 
 
SERVIÇOS DA INTERNET 
 
1. WWW (Web); 
2. E-mail (Correio Eletrônico); 
3. Chat (Bate Papo); 
4. FTP; 
5. VPN; 
 
WWW - Web 
 
A Web é o repositório de informações na forma de páginas 
multimídia. A Web é a “biblioteca” da Internet. As páginas são 
reunidas em locais chamados sites e estão fisicamente 
armazenadas em computadores chamados servidores de 
páginas ou servidores Web. 
 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 
Página: documento visível que pode conter textos, imagens, 
sons, vídeos e é disponibilizado na Web. 
 
Site (ou Sítio) da Web: é o local (uma pasta em algum 
computador) onde as páginas são armazenadas. 
 
URL: endereço que localiza qualquer recurso localizado na 
Internet (páginas, sites, e-mails, impressoras, etc.) 
Ex: 
http://www.professortiago.com.br 
http://www.professortiago.com 
 
Browser (Navegador): é o programa utilizado para visualizar as 
páginas da Web em nosso computador. Os mais usados são: 
Internet Explorer, Netscape Navigator, Mozilla Firefox (eu uso 
esse), Opera, entre outros. 
 
HTML: linguagem utilizada para criar as páginas da WEB. 
 
Hyperlink (link): é uma área especial da página que está 
vinculada ao endereço (URL) de outro documento. Um link é, 
em suma, um ATALHO. (é justamente onde o mouse vira uma 
“mãozinha”). 
 
Cookie: pequeno arquivo de texto simples criado no 
computador do usuário por uma das páginas que este havia 
acessado. Um cookie serve para identificar o usuário e suas 
preferências num próximo acesso realizado àquela mesma 
página. 
 
Intranet: É um site restrito para acesso dos funcionários de uma 
instituição. Uma intranet é como uma imitação da Internet em 
nível organizacional. É uma “internet em miniatura” que serve 
apenas aos funcionários da empresa. 
 
Extranet: É um site restrito para acesso dos parceiros de 
negócios de uma determinada instituição (como fornecedores, 
distribuidores, franquias, filiais, etc.) 
 
INTRANET 
 
É uma rede privada criada em uma empresa por motivos de 
segurança e para agilizar o processo de comunicação de dados. 
Essa rede utiliza a arquitetura TCP/IP, assim como os mesmos 
programas da Internet. 
 
Obs: cada host da Intranet terá que possuir um endereço IP 
válido na Intranet. A Intranet pode permitir o Acesso Remoto e 
o Acesso à Internet, dependendo da política de segurança da 
Empresa. 
 
CLOUD COMPUTING (computação nas nuvens) 
 
Introdução 
 
A expressão cloud computing começou a ganhar força em 2008, 
mas, conceitualmente, as ideias por trás da denominação 
existem há muito mais tempo. Também conhecida no Brasil 
como computação nas nuvens ou computação em nuvem, a 
cloud computing se refere, essencialmente, à noção de 
utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, 
as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma 
facilidade de tê-las instaladas em computadores locais. 
 
Mas o que exatamente isso quer dizer? Por que o conceito é tão 
importante nos dias de hoje? Quais os seus benefícios? Há riscos 
associados? Com linguagem simples e abordagem introdutória, 
este texto responde essas e outras perguntas relacionadas. 
 
Entendendo a cloud computing (computação nas nuvens) 
 
Estamos habituados a armazenar arquivos e dados dos mais 
variados tipos e a utilizar aplicações de maneira on premise, isto 
é, instaladas em nossos próprios computadores ou dispositivos. 
Em ambientes corporativos, esse cenário muda um pouco: é 
relativamente comum empresas utilizarem aplicações 
disponíveis em servidores que podem ser acessadas por 
qualquer terminal autorizado. 
 
A principal vantagem do on premise está no fato de ser possível, 
pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo 
sem acesso à internet ou à rede local. Em outras palavras, é 
possível usar esses recursos de maneira off-line. 
 
Por outro lado, no modelo on premise, todos os dados gerados 
ficam restritos a um único equipamento, exceto quando há 
compartilhamento em rede, coisa que não é muito comum no 
ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, essa 
prática pode gerar algumas limitações, como a necessidade de 
se ter uma licença de determinado software para cada 
computador, por exemplo. 
 
A evolução constante da tecnologia computacional e das 
telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se 
torne cada vez mais amplo e rápido. Esse cenário cria a condição 
perfeitapara a popularização da cloud computing, pois faz com 
que o conceito se dissemine no mundo todo. 
 
Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim como 
arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar 
instalados ou armazenados no computador do usuário ou em 
um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível nas 
nuvens, isto é, na internet. 
 
Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de 
desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, 
backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar 
com nenhum desses aspectos, apenas em acessar e utilizar. 
 
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109 
 
 
 
Nuvens representam uma abstração de recursos computacionais 
na internet - Imagem por OpenClipart 
 
Um exemplo prático dessa nova realidade é o Office Online, da 
Microsoft, serviço que dá acesso a recursos básicos de edição de 
textos, apresentações de slides, entre outras funcionalidades, 
de maneira completamente on-line. Tudo o que o usuário 
precisa fazer é criar uma conta e utilizar um navegador de 
internet compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da 
atualidade. 
 
Algumas características da cloud computing 
 
Tal como já informado, uma das vantagens da cloud computing 
é o acesso a aplicações a partir da internet, sem que estas 
estejam instaladas em computadores ou dispositivos 
específicos. Mas, há outros benefícios significativos: 
 
- Na maioria dos casos, o usuário pode acessar as aplicações 
independente do seu sistema operacional ou do equipamento 
usado; 
 
- O usuário não precisa se preocupar com a estrutura para 
executar a aplicação - hardware, procedimentos de backup, 
controle de segurança, manutenção, entre outros; 
 
- Compartilhamento de informações e trabalho colaborativo se 
tornam mais fáceis, pois todos os usuários acessam as 
aplicações e os dados do mesmo lugar: a nuvem; 
- Dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta 
disponibilidade: se um servidor parar de funcionar, por exemplo, 
os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o 
serviço; 
 
- O usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas 
aplicações em cloud computing são gratuitas e, quando é 
necessário pagar, o usuário só o faz em relação aos recursos que 
usar ou ao tempo de utilização. Não é necessário, portanto, 
pagar por uma licença integral de uso, tal como é feito no 
modelo tradicional de fornecimento de software; 
 
- Dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um 
programa cliente em seu computador ou dispositivo móvel. 
Mas, nesses casos, todo ou a maior parte do processamento (e 
até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das 
"nuvens". 
 
Note que, independente da aplicação, com a cloud computing o 
usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, 
ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam 
determinada ferramenta, quais as configurações de hardware 
utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a 
localização física do data center, enfim. O que importa é saber 
que a aplicação está disponível nas nuvens. 
 
Software as a Service (SaaS) 
 
Intimamente ligado à cloud computing está o conceito de 
Software as a Service (SaaS) ou, em bom português, Software 
como Serviço. Em sua essência, trata-se de uma forma de 
trabalho em que o software é oferecido como serviço, assim, o 
usuário não precisa adquirir licenças de uso para instalação ou 
mesmo comprar computadores ou servidores para executá-lo. 
Nessa modalidade, no máximo, paga-se um valor periódico - 
como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos 
utilizados e/ou pelo tempo de uso. 
 
Para entender melhor os benefícios do SaaS, suponha que uma 
empresa que tem 20 funcionários necessita de um software para 
gerar folha de pagamento. Há várias soluções prontas para isso 
no mercado, no entanto, a empresa terá que comprar licenças 
de uso do software escolhido e, dependendo do caso, até 
mesmo hardware para executá-lo. Muitas vezes, o preço da 
licença ou mesmo dos equipamentos pode resultar em custo 
alto e não compatível com a condição de porte pequeno da 
empresa. 
 
 
Cloud computing - computação nas nuvens 
 
Se, por outro lado, a companhia encontrar um fornecedor de 
software para folha de pagamento que trabalha com o modelo 
SaaS, a situação pode ficar mais fácil: essa empresa poderá, por 
exemplo, oferecer esse serviço por meio de cloud computing e 
cobrar apenas pelo número de funcionários e/ou pelo tempo de 
uso. Com isso, o contratante paga um valor baixo pelo uso da 
aplicação. Além disso, hardware, instalação, atualização, 
manutenção, entre outros, são tarefas que ficam por conta do 
fornecedor. 
 
Também é importante levar em conta que o intervalo entre a 
contratação do serviço e o início de sua utilização é 
extremamente baixo, o que não aconteceria se o software 
tivesse que ser instalado nos computadores do cliente - este só 
precisa se preocupar com o acesso ao serviço (no caso, uma 
conexão à internet) ou, se necessário, com a simples instalação 
de algum recurso mínimo, como um plugin no navegador de 
internet de suas máquinas. 
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110 
 
Oracle e HP são dois exemplos de companhias que oferecerem 
soluções em SaaS: HP SaaS; Oracle SaaS. 
 
PaaS, DaaS, IaaS e TaaS 
 
No mercado também há conceitos derivados do SaaS que são 
utilizados por algumas companhias para diferenciar os seus 
serviços. São eles: 
 
- Platform as a Service (PaaS): Plataforma como Serviço. Trata-
se de um tipo de solução mais amplo para determinadas 
aplicações, incluindo todos (ou quase todos) os recursos 
necessários à operação, como armazenamento, banco de 
dados, escalabilidade (aumento automático da capacidade de 
armazenamento ou processamento), suporte a linguagens de 
programação, segurança e assim por diante; 
 
- Database as a Service (DaaS): Banco de Dados como Serviço. O 
nome já deixa claro que essa modalidade é direcionada ao 
fornecimento de serviços para armazenamento e acesso de 
volumes de dados. A vantagem aqui é que o detentor da 
aplicação conta com maior flexibilidade para expandir o banco 
de dados, compartilhar as informações com outros sistemas, 
facilitar o acesso remoto por usuários autorizados, entre outros; 
 
- Infrastructure as a Service (IaaS): Infraestrutura como Serviço. 
Parecido com o conceito de PaaS, mas aqui o foco é a estrutura 
de hardware ou de máquinas virtuais, com o usuário tendo 
inclusive acesso a recursos do sistema operacional; 
 
- Testing as a Service (TaaS): Ensaio como Serviço. Oferece um 
ambiente apropriado para que o usuário possa testar aplicações 
e sistemas de maneira remota, simulando o comportamento 
destes em nível de execução. 
 
Exemplos de aplicações em cloud computing 
 
Os termos cloud computing e computação nas nuvens são 
relativamente recentes, como você já sabe, mas se analisarmos 
bem, veremos que a ideia não é, necessariamente, nova. 
Serviços de e-mail, como Gmail e Yahoo! Mail; "discos virtuais" 
na internet, como Dropbox ou OneDrive; sites de 
armazenamento e compartilhamento de fotos ou vídeos, como 
Flickr e YouTube. Todos são exemplos de recursos que, de certa 
forma, estão dentro do conceito de computação nas nuvens. 
 
Note que todos os serviços mencionados não são executados no 
computador do usuário, mas este pode acessá-los de qualquer 
lugar, muitas vezes sem pagar licenças de software. No máximo, 
paga-se um valor periódico pelo uso do serviço ou pela 
contratação de recursos adicionais, como maior capacidade de 
armazenamento de dados, por exemplo. 
 
Abaixo há uma breve lista de serviços que incorporam 
claramente o conceito de cloud computing: 
 
- Google Apps: este é um pacote de serviços que o Google 
oferece que conta com aplicativos de edição de texto, planilhas 
e apresentações, ferramenta de agenda, comunicadorinstantâneo integrado, e-mail com o domínio próprio (por 
exemplo, contato@infowester.com), entre outros. Todos os 
recursos são processados pelo Google. O cliente precisa apenas 
criar as contas dos usuários e efetuar algumas configurações. O 
Google Apps oferece pacotes pagos cujos valores variam de 
acordo com o número de usuários; 
 
- Amazon: a Amazon é um dos maiores serviços de comércio 
eletrônico do mundo. Para suportar o volume de vendas no 
período de Natal, a empresa montou uma gigantesca estrutura 
de processamento e armazenamento de dados que acabava 
ficando ociosa na maior parte do ano. Foi a partir daí que a 
companhia teve a ideia de "alugar" esses recursos, iniciativa que 
resultou em serviços como Simple Storage Solution (S3) para 
armazenamento de dados e Elastic Compute Cloud (EC2) para 
uso de máquinas virtuais; 
 
- Netflix: serviço que dá acesso a filmes, seriados e 
documentários a partir de um pequeno valor por mês. Não é 
necessário efetuar download das produções, tudo é feito por 
streaming. Além disso, o usuário pode assistir cada item do 
acervo quantas vezes quiser e, caso interrompa a reprodução do 
vídeo, pode continuar mais tarde de onde parou; 
 
- Aprex: brasileiro, o Aprex oferece um conjunto de ferramentas 
para uso profissional, como calendário, gerenciador de 
contatos, lista de tarefas, armazenamento de arquivos, blog, 
serviço de e-mail marketing, apresentações, entre outros. Tudo 
é feito pela Web e, no caso de empresas, é possível até mesmo 
inserir logotipo e alterar o padrão de cores das páginas; 
 
- Evernote: serviço para criação e armazenamento de notas e 
informações variadas que funciona como um abrangente banco 
de dados. Inclui ferramentas para compartilhamento, edição, 
organização e localização de dados. Há opções de contas 
gratuitas e pagas. 
 
 
Evernote no Android - Imagem: divulgação 
 
Nuvem privada (private cloud) 
 
Até agora, tratamos a computação nas nuvens como um sistema 
composto de duas partes: o provedor da solução e o utilizador, 
que pode ser uma pessoa, uma empresa ou qualquer outra 
organização. Podemos entender esse contexto como um 
esquema de nuvem pública. No entanto, especialmente no que 
diz respeito ao segmento corporativo, é possível também o uso 
do que se conhece como nuvem privada. 
 
Do ponto de vista do usuário, a nuvem privada (private cloud) 
oferece praticamente os mesmos benefícios da nuvem pública. 
A diferença está, essencialmente, nos "bastidores": os 
equipamentos e sistemas utilizados para constituir a nuvem 
ficam dentro da infraestrutura da própria corporação. 
 
Em outras palavras, a empresa faz uso de uma nuvem particular, 
construída e mantida dentro de seus domínios. Mas o conceito 
vai mais além: a nuvem privada também considera a cultura 
corporativa, de forma que políticas, objetivos e outros aspectos 
inerentes às atividades da companhia sejam respeitados. 
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111 
 
A necessidade de segurança e privacidade é um dos motivos que 
levam uma organização a adotar uma nuvem privada. Em 
serviços de terceiros, cláusulas contratuais e sistemas de 
proteção são os recursos oferecidos para evitar acesso não 
autorizado ou compartilhamento indevido de dados. Mesmo 
assim, uma empresa pode ter dados críticos por demais para 
permitir que outra companhia responda pela proteção e 
disponibilização de suas informações. Ou, então, a proteção 
oferecida pode simplesmente não ser suficiente. Em situações 
como essas é que o uso de uma nuvem privada se mostra 
adequado. 
 
Uma nuvem privada também pode oferecer a vantagem de ser 
"moldada" com precisão às necessidades da companhia, 
especialmente em relação a empresas de grande porte. Isso 
porque o acesso à nuvem pode ser melhor controlado, assim 
como a disponibilização de recursos pode ser direcionada de 
maneira mais eficiente, aspecto capaz de impactar 
positivamente a rotina corporativa. 
 
Empresas como Microsoft, IBM e HP oferecem soluções para 
nuvens privadas. As organizações interessadas devem, todavia, 
contar com profissionais ou mesmo consultoria especializada na 
criação e manutenção da nuvem, afinal, uma implementação 
mal executada pode interferir negativamente no negócio. 
 
Os custos de equipamentos, sistemas e profissionais da nuvem 
privada poderão ser elevados no início. Por outro lado, os 
benefícios obtidos a médio e longo prazo, como ampla 
disponibilidade, agilidade de processos e os já mencionados 
aspectos de segurança compensarão os gastos, especialmente 
se a implementação for otimizada com virtualização, 
padronização de serviços e afins. 
 
Nuvem híbrida (hybrid cloud) 
 
Para a flexibilização de operações e até mesmo para maior 
controle sobre os custos, as organizações podem optar também 
pela adoção de nuvens híbridas. Nelas, determinadas aplicações 
são direcionadas às nuvens públicas, enquanto outras, 
normalmente mais críticas, permanecem sob responsabilidade 
de sua nuvem privada. Pode haver também recursos que 
funcionam em sistemas locais (on premise), complementando o 
que está nas nuvens. 
Perceba que nuvens públicas e privadas não são modelos 
incompatíveis entre si. Não é preciso abrir mão de um tipo para 
usufruir do outro. Pode-se aproveitar o "melhor dos dois 
mundos", razão pela qual as nuvens híbridas (hybrid cloud) são 
uma tendência muito forte nas corporações. 
 
A implementação de uma nuvem híbrida pode ser feita tanto 
para atender a uma demanda contínua quanto para dar conta de 
uma necessidade temporária. Por exemplo, uma instituição 
financeira pode integrar à sua nuvem privada um serviço público 
capaz de atender a uma nova exigência tributária. Ou então, 
uma rede de lojas pode adotar uma solução híbrida por um curto 
período para atender ao aumento das vendas em uma época 
festiva. 
É claro que a eficácia de uma nuvem híbrida depende da 
qualidade da sua implementação. É necessário considerar 
aspectos de segurança, monitoramento, comunicação, 
treinamento, entre outros. 
 
Esse planejamento é importante para avaliar inclusive se a 
solução híbrida vale a pena. Quando o tempo necessário para a 
implementação é muito grande ou quando há grandes volumes 
de dados a serem transferidos para os recursos públicos, por 
exemplo, seu uso pode não ser viável. 
 
Cuidados para evitar problemas 
 
Há uma quantidade imensa de serviços nas nuvens. No meio 
corporativo, há opções que atendem de pequenas empresas a 
companhias que figuram entre as mais valiosas do mundo. 
Tamanha diversidade exige cuidados para evitar que as 
vantagens se transformem em prejuízo ou desperdício de 
recursos. 
 
Uma dessas medidas é a avaliação precisa de necessidades, do 
contrário, uma organização pode contratar serviços cuja 
capacidade está acima do necessário, gerando custos indevidos. 
 
Outra é a desativação de recursos contratados no tempo certo. 
Se uma empresa utiliza serviços que cobram por hora, por 
exemplo, é importante desativar a ferramenta durante períodos 
em que não há demanda (como em feriados). 
 
Nesse sentido, se uma companhia possui uma nuvem privada, 
precisa monitorar o consumo de recursos para identificar as 
situações em que a capacidade da estrutura pode ser diminuída. 
Se o não fizer, haverá equipamentos consumindo recursos como 
energia e largura de banda desnecessariamente. 
 
A contratação de serviços também deve ser bem analisada. Nem 
sempre a solução mais barata é a melhor. Se os usuários 
necessitarem de um longo tempo de treinamento ou o serviço 
exigir migração para um plano de acesso à internet com mais 
capacidade, por exemplo, os custos adicionais podem acabar 
extrapolando o orçamento. 
 
Esses são apenas alguns dos cuidados necessários. Dependendo 
do que se espera do modelo de cloud computing, outras 
medidas podem ser mandatórias. Em alguns casos, pode ser 
conveniente até mesmo a contratação de uma empresa 
especializada para assessorar a escolha e a implementação deuma solução. 
 
Um pouco sobre a história da cloud computing 
 
Computação nas nuvens não é um conceito claramente 
definido. Não estamos tratando de uma tecnologia pronta que 
saiu dos laboratórios pelas mãos de um grupo de pesquisadores 
e posteriormente foi disponibilizada no mercado. Essa 
característica faz com que seja difícil identificar com precisão a 
sua origem. Mas há alguns indícios bastante interessantes. 
 
Um deles remete ao trabalho desenvolvido por John McCarthy. 
Falecido em outubro de 2011, o pesquisador foi um dos principais 
nomes por trás da criação do que conhecemos como 
inteligência artificial, com destaque para a linguagem Lisp, até 
hoje aplicada em projetos que utilizam tal conceito. 
 
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112 
 
 
John McCarthy - Imagem por Wikipedia 
 
Além desse trabalho, John McCarthy tratou de uma ideia 
bastante importante no início da década de 1960: computação 
por tempo compartilhado (time sharing), onde um computador 
pode ser utilizado simultaneamente por dois ou mais usuários 
para a realização de determinadas tarefas, aproveitando 
especialmente o intervalo de tempo ocioso entre cada processo. 
 
Perceba que, dessa forma, é possível aproveitar melhor o 
computador (na época, um dispositivo muito caro) e diminuir 
gastos, pois o usuário paga somente pelo tempo de uso do 
equipamento, por exemplo. É, de certa forma, uma ideia 
presente na computação nas nuvens. 
Quase que na mesma época, o físico Joseph Carl Robnett 
Licklider entrou para a história ao ser um dos pioneiros da 
internet. Isso porque, ao fazer parte da ARPA (Advanced 
Research Projects Agency), lidou com a tarefa de encontrar 
outras utilidades para o computador que não fosse apenas a de 
ser uma "poderosa calculadora". 
 
Nessa missão, Licklider acabou sendo um dos primeiros a 
entender que os computadores poderiam ser usados de maneira 
conectada, de forma a permitir comunicação de maneira global 
e, consequentemente, o compartilhamento de dados. Seu 
trabalho foi determinante para a criação da Intergalactic 
Computer Network, que posteriormente deu origem à 
ARPANET, que por sua vez "abriu as portas" para a internet. 
 
Embora possamos associar várias tecnologias, conceitos e 
pesquisadores ao assunto, ao juntarmos os trabalhos de John 
McCarthy e J.C.R. Licklider podemos ter uma grande ajuda na 
tarefa de compreender a origem e a evolução da cloud 
computing. 
 
Por que uma nuvem? 
 
Ao consultar livros de redes, telecomunicações e afins, repare 
bem: é provável que você encontre desenhos de nuvens usados 
para fins de abstração. Nesse sentido, a ilustração representa 
uma rede de algum tipo cuja estrutura não precisa ser 
conhecida, pelo menos não naquele momento. 
 
Se a intenção em determinado capítulo é explicar como funciona 
uma tecnologia de comunicação que interliga duas redes de 
computadores, por exemplo, não é necessário detalhar as 
características de cada uma delas. Assim, o autor pode utilizar 
uma nuvem - a abstração - para indicar que há redes ali. 
 
A computação nas nuvens simplesmente absorveu essa ideia, 
até porque o desenho de uma nuvem, no mesmo contexto de 
abstração, passou também a representar a internet. 
Finalizando 
 
Qualquer tentativa de definir o que é cloud computing pode não 
ser 100% precisa. As ideias por trás da noção de computação nas 
nuvens são muito novas e as opiniões de especialistas em 
computação ainda divergem. Mas a noção básica é a que foi 
exposta no texto. 
 
É claro que ainda há muito trabalho a ser feito. Por exemplo, a 
simples ideia de determinadas informações ficarem 
armazenadas em computadores de terceiros (no caso, os 
fornecedores de serviço), mesmo com documentos garantindo 
a privacidade e o sigilo, preocupam pessoas e, principalmente, 
empresas, razão qual esse aspecto precisa ser melhor estudado. 
De qualquer forma, a cloud computing é um caminho sem volta. 
A constante ampliação dos serviços de acesso à internet e o 
advento dos dispositivos móveis (smartphones, tablets, 
smartwatches e semelhantes) abrem cada vez mais espaço para 
as aplicações nas nuvens - um conceito depende do outro para 
gerar valor a usuários e organizações. 
 
ATALHOS DE TECLADO QUE FUNCIONAM EM 
TODOS OS NAVEGADORES DA WEB 
 
 
 
Cada navegador tem um grande número de atalhos de teclado 
em comum. Se você está usando o Mozilla Firefox, Google 
Chrome, Internet Explorer, Apple Safari ou Opera – esses 
atalhos de teclado vão funcionar no seu browser. 
 
Cada navegador tem também alguns de seus próprios atalhos 
específicas do browser, mas aprender as que eles têm em 
comum irá ajudá-lo bastante, por exemplo, como alternar entre 
diferentes navegadores e computadores. Esta lista inclui 
algumas ações do mouse também, confira abaixo: 
 
ATALHOS PARA ABAS (OU GUIAS) 
 
CTRL + 1 à 8 
Alterne para a guia específica, a contar da esquerda. 
 
CTRL + 9 
Passe para a última guia. 
 
 
 
CTRL + TECLA TAB 
Alternar para a próxima guia – em outras palavras, a guia na 
direita. (CTRL+PAGE UP também funciona, mas não no Internet 
Explorer). 
 
CTRL + SHIFT + TAB 
Alternar para a guia anterior – em outras palavras, a guia do lado 
esquerdo. (CTRL+PAGE DOWN também funciona, mas não no 
Internet Explorer). 
 
CTRL + W OU CTRL + F4 
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113 
 
Fecha a aba atual. 
 
CTRL + SHIFT + T 
Reabre a última guia fechada. 
 
CTRL + T 
Abre uma nova aba. 
 
CTRL + N 
Abre uma nova janela do navegador. 
 
ALT + F4 
Fecha a janela atual. (Funciona em todas as aplicações). 
 
AÇÕES COM O MOUSE PARA ABAS (OU GUIAS) 
 
CLIQUE NO X VERMELHO DA GUIA 
Feche a aba (guia). 
 
CTRL + CLIQUE ESQUERDO OU NO MEIO DA GUIA 
Abrir um link em uma aba de fundo. 
 
SHIFT + CLIQUE ESQUERDO 
Abrir um link em uma nova janela do navegador. 
 
CTRL + SHIFT + CLIQUE ESQUERDO 
Abrir um link em uma aba em primeiro plano. 
 
NAVEGAÇÃO 
 
ALT + SETA PARA A ESQUERDA OU BACKSPACE 
Voltar. 
 
ALT + SETA PARA A DIREITA OU SHIFT + BACKSPACE 
Avançar. 
 
F5 
Recarregar a página. 
 
CTRL + F5 
Atualizar e ignorar o cache, re-baixar o site inteiro. 
 
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e, em seguida, carregar o site. Por exemplo, digite 
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para abrir www.professortiago.com.br. 
 
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- SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES - 
 
 O QUE É SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO? 
 
A informação é um ativo que, como qualquer outro ativo 
importante, tem um valor para a organização e, 
consequentemente, necessita ser adequadamente protegido. A 
segurança da informação protege a informação de diversos 
tipos de ameaças garantindo a continuidade dos negócios, 
minimizando os danos e maximizando o retorno dos 
investimentos e das oportunidades. 
 
Na sociedade da informação, ao mesmo tempo em que as 
informações são consideradas os principais patrimônios de uma 
organização, estão também sob constante risco, como nunca 
estiveram antes. Com isso, a segurança da informação tornou-se 
ponto crucial para a sobrevivência das organizações. Na época 
em que as informações eram armazenadas em papel, a 
segurança era relativamente simples. Com as mudanças 
tecnológicas, a estrutura de segurança ficou mais sofisticadas, 
possuindo controles centralizados. Com a chegada dos 
computadores pessoais e das redes que conectam o mundo 
inteiro, os aspectos de segurança atingiram tamanha 
complexidade, que há necessidade do desenvolvimento de 
equipes cada vez mais especializadas para sua implementação e 
gerenciamento. 
 
Atualmente, as informações contidas em sistemas 
informatizados são consideradas recursos críticos para 
concretização de negócios e tomada de decisões. O que pode 
acontecer se as informações de sua organização caírem nas 
mãos da concorrência (perda da confidencialidade), se forem 
corrompidas/apagadas( perda da integridade) ou não puderem 
ser acessadas para o fechamento de um grande negócio( perda 
da disponibilidade)? Hoje em dia, é muito fácil atacar os sistemas 
informatizados, visto que os sistemas de informação estão 
conectados em redes externas. 
 
Base da Segurança da Informação agrega quatro componentes, 
que resultam na sigla CIDA: 
 
Confidencialidade: Garantir que os dados (informações) sejam 
acessados apenas por quem realmente merece (pessoas 
autorizadas). Confidencial é isso, não é? Nada muito fora do 
Aurélio... 
 
Integridade: Garantir que os dados (informações) não tenham 
sido alterados indevidamente desde a sua criação. Ou seja, que 
as informações permaneçam íntegras em todo o tempo em que 
forem usadas/requeridas. (Também não foge muito ao sentido 
semântico da palavra, não é?) 
 
Disponibilidade: Garantir que a informação esteja sempre 
disponível (ou seja, se você tenta acessar um site, seria garantir 
que esse site nunca esteja fora do ar). Esse conceito está mais 
ligado ao sistema que mantém a informação em si, como o 
servidor ou servidores que a disponibilizam. Não seria muito 
“agradável” se você tentasse acessar o site do seu Banco na 
tentativa de transferir um dinheiro urgente para outra conta e 
se deparasse com uma mensagem do tipo: “A página não pode 
ser exibida”... 
 
Autenticidade: Garantir a identidade das pessoas que acessam 
as informações do sistema. Ou seja, isso é básico para um 
sistema que se diz “seguro”... A tentativa de garantir essa 
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autenticidade se faz presente nos momentos em que o sistema 
pede nome e senha aos usuários. 
 
PROBLEMAS USUAIS (VÍRUS) 
 
VÍRUS 
 
Vírus de computador são programas capazes de se reproduzir. 
O ato de se reproduzir, no caso destes Vírus, é a capacidade do 
mesmo de se copiar de um computador a outro utilizando-se de 
diversos meios: através dos disquetes, embutindo-se em 
documentos de texto ou planilhas de cálculo e distribuindo-se 
por e-mail. 
 
Como o computador é infectado por um Vírus? 
 
Seu computador pode ser infectado de diversas maneiras: 
 
- Através de um disquete esquecido no drive A: quando o micro 
é ligado; 
- Executando um programa desconhecido que esteja em um 
disquete ou, até mesmo, em um CD-ROM; 
- Instalando programas de procedência duvidosa; 
- Abrindo arquivos do Word, Excel, etc; 
- Em alguns casos, abrindo arquivos anexados aos e-mails. 
 
É claro que novas maneiras do computador ser infectado por um 
Vírus podem ser criadas. Neste caso é sempre bom manter-se 
informado através de jornais, revistas e dos sites dos fabricantes 
de Anti-Vírus. 
 
O que os Vírus podem fazer no computador? 
 
Infelizmente os Vírus podem fazer de tudo, desde mostrar uma 
mensagem de feliz Aniversário. Até destruir irremediavelmente 
os programas e arquivos de seu computador. Praticamente o 
vírus passa a ter controle total sobre o computador. 
 
O computador pode ser infectado por um Vírus sem que se 
perceba? 
Sim, sempre. A ideia do Vírus é permanecer escondido 
(encubado) reproduzindo-se e infectando outros micros até um 
evento qualquer acordá-lo. Geralmente os Vírus entram em 
atividade em alguma data específica como na sexta-feira, dia 13. 
 
Alguns tipos de vírus comuns são: 
 
• Vírus de programa: Infectam arquivos de programa. Esses 
arquivos normalmente têm extensões como .COM, .EXE, .VBS, 
.PIF; 
 
• Vírus de Boot: Infectam o setor de Boot de um disco rígido ou 
disquete - ou seja, o registro de inicialização em disquetes e 
discos rígidos. Os vírus de boot se copiam para esta parte do 
disco e são ativados quando o usuário tenta iniciar o sistema 
operacional a partir do disco infectado. 
 
• Vírus de Macro: Infectam os arquivos dos programas 
Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint e Access). Esses vírus 
são normalmente criados com a linguagem de programação 
VBA (Visual Basic para Aplicações) e afetam apenas os 
programas que usam essa linguagem (o Office, por exemplo); 
 
• Vírus Stealth: Este tipo de vírus é programado para se 
esconder e enganar o antí-vírus durante uma varredura deste 
programa. 
• Vírus Polimórficos: Vírus que “mudam de forma”. A cada nova 
infecção, esses vírus geram uma nova seqüência de bytes em 
seu código, para que o Antivírus se “confunda” na hora de 
executar a varredura e “não reconheça” o invasor. 
 
• Worms: São programas parecidos com vírus, mas que na 
verdade apenas se copiam (não infectam outros arquivos, eles 
mesmos são os arquivos). Esses programas normalmente usam 
as redes de comunicação para infectar outros computadores (E-
mails, Web, FTP, Redes das empresas, etc.) 
 
CAVALOS DE TRÓIA OU TROJAN 
 
Conta a mitologia grega, que há muito tempo atrás, houve uma 
guerra entre as cidades de Atenas e de Tróia. Como Tróia era 
extremamente fortificada, os militares gregos a consideravam 
inexpugnável. Para dominá-la os gregos construíram uma 
enorme estátua de madeira na forma de um cavalo e deram de 
presente para os troianos que a aceitaram de bom grado. O 
problema é que o cavalo foi recheado com centenas de soldados 
que, durante a noite, abriram os portões da cidade 
possibilitando a entrada dos soldados gregos e a dominação de 
Tróia. Daí surgiram os termos Presente de Grego e Cavalo de 
Tróia. 
 
Em tempos modernos o cavalo virou um programa e a cidade o 
seu computador. Conhecidos como Cavalos de Tróia ou Trojan 
Horses estes programas são construídos de tal maneira que, 
uma vez instalados nos computadores, abrem portas em seus 
micros, tornando possível o roubo de informações (arquivos, 
senhas etc.). 
 
O que um Cavalo de Tróia pode fazer em meu computador? 
 
O Cavalo de Tróia, na maioria das vezes, vai possibilitar aos 
crackers o controle total da sua máquina. Ele poderá ver e copiar 
todos os seus arquivos, descobrir todas as senhas que você 
digitar, formatar seu disco rígido, ver a sua tela e até mesmo 
ouvir sua voz se o computador tiver um microfone instalado. 
Este processo é chamado de invasão. 
 
O computador pode ser infectado por um Cavalode Tróia sem 
que se perceba? 
 
Sim, com certeza! Essa é a ideia do Cavalo de Tróia, entrar em 
silêncio para que você não perceba e quando você descobrir ser 
tarde demais. 
 
Como posso saber se o computador está infectado? 
 
Os programas anti-vírus normalmente detectam os programas 
Cavalos de Tróia e tratam de eliminá-los como se fossem Vírus. 
As atualizações dos Anti-Vírus possibilitam a detecção dos 
Cavalos de Tróia mais recentes. 
 
Como proteger o computador dos Cavalos de Tróia? 
 
A maioria dos bons programas de anti-vírus são capazes de 
detectar e eliminar estes programas. Mesmo assim a proteção é 
parcial, uma vez que os Cavalos de Tróia mais novos poderão 
passar despercebidos. O ideal é nunca abrir documentos 
anexados aos e-mails, vindos de desconhecidos. Existem ainda 
programas de Firewall pessoal que podem ser utilizados para 
barrar as conexões dos hackers com os Cavalos de Tróia que 
possam estar instalados em seu computador. Tais programas 
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não eliminam os Cavalos de Tróia, mas bloqueiam seu 
funcionamento. 
 
SPAM 
 
Muitos de nós já devem ter recebido pelo menos um SPAM. 
Estas são as famosas mensagens de e-mails não solicitadas e que 
entulham nossas caixas-postais de baboseiras. O SPAM não é 
oficialmente proibido, mas considera-se, na Internet, uma falta 
de ética descabida. Existem organizações não governamentais 
que mantém listas de domínios neste contexto (domínios são os 
nomes que aparecem depois do @ no endereço de e-mail) que 
sempre são origem de SPAM. Seu provedor pode, ou não, 
dependendo da política adotada, configurar o sistema de 
recebimento de e-mails para bloquear os e-mails vindos dos 
domínios destas listas. 
 
SPYWARE 
 
Spyware consiste num programa automático de computador, 
que recolhe informações sobre o usuário, sobre os seus 
costumes na Internet e transmite essa informação a uma 
entidade externa na Internet, sem o seu conhecimento nem o 
seu consentimento. 
 
PHINSHING 
 
Em computação é uma forma de fraude eletrônica, 
caracterizada por tentativas de adquirir informações sensíveis, 
tais como senha e números de cartão de credito, Ao se fazer 
passar uma pessoa confiável ou um empresa enviando uma 
comunicação eletrônica oficial. Como um correio ou uma 
mensagem instantânea. O termo phinshing surge cada vez mais 
sofisticadas artimanhas para pescar informações sensíveis do 
usuário. Phinshing termo em Inglês (PEIXE). 
 
PHARMING 
 
O Pharming é uma técnica que utiliza o sequestro ou a 
“contaminação” do DNS (Domain Name Server) para levar os 
usuários a um site falso, alterando o DNS do site de destino. 
 
ADWARE 
 
Muitas vezes usa-se de forma genérica o termo spyware para os 
malware e adwares, que são programas indesejáveis. Costuma-
se incluir os adwares no estudo dos spywares, pois assemelham-
se na sua forma de infecção e na sua forma de desinstalação. 
Seriam como se fossem um sub-grupo dos spywares. 
 
Os adwares são conhecidos por trazerem para a tela do usuário 
algum tipo de propaganda. 
 
Como geralmente são firmas comerciais que os desenvolvem, é 
comum os adwares virem embutidos em diversos programas de 
livre download (freeware), com a autorização de seus autores. 
 
HOAX 
 
Nada menos que um e-mail apelativo cujo objetivo é espalhar 
boatos, lendas ou golpes. 
 
RANSOMWARE 
 
Ransomware é um malware especializado em ataques, cuja 
intenção é invadir o computador da vítima, sequestrar os 
arquivos e fazer dos dados reféns até que ela pague o resgate. 
Ele funciona da seguinte forma: ele procura por diversos tipos 
diferentes de arquivos no HD do computador atacado e os 
comprime num arquivo protegido por senha. A partir daí, a 
vítima é pressionada a depositar quantias em contas do tipo e-
gold (contas virtuais que utilizam uma unidade monetária 
específica e que podem ser abertas por qualquer um na rede 
sem grandes complicações). Uma vez pagos, os criminosos 
fornecem a senha necessária para que os dados voltem a ser 
acessados pela vítima. 
 
CRIPTOGRAFIA 
 
Processo matemático utilizado para reescrever uma mensagem 
(ou arquivo qualquer) de forma embaralhada. Para que não seja 
possível (ou seja muito difícil) a sua leitura por pessoas que não 
possuam a chave (código que “desembaralha” a mensagem). 
 
TERMOS DA CRIPTOGRAFIA 
 
Mensagem Original: é a mensagem em si, escrita em linguagem 
compreensível 
 
Cifrar (encriptar, criptografar): é o processo de embaralhar a 
mensagem original transformando-a em mensagem cifrada. 
 
Algoritmo de Criptografia: é o programa (sequencia definida de 
passos) usado para realizar a encriptação e a decriptação. 
 
Mensagem cifrada (ou encriptada): é a mensagem 
embaralhada, incompreensível, que passou pelo processo de 
encriptação. 
 
Decifrar (decriptar): é o processo de transformar a mensagem 
cifrada de volta em mensagem original. 
 
Chave: é um número (binário) que é usado para para cifrar e/ou 
decifrar a mensagem. É o código que o programa deve conhecer 
para embaralhar ou desembaralhar a mensagem. 
 
Tamanho da Chave: é a medida (em bits) do tamanho do 
número usado como chave. Quanto maior for a chave, mais 
complexa ela será para ser descoberta (mais segura). 
 
EXEMPLO 
 
Mensagem: 10348 
Algoritmo: divida a mensagem pelo primeiro algarismo da chave 
e depois some o resultado ao segundo algarismo da chave; 
 
Chave: 29 
 
Processo: 10348/2=5174; 5174+9=5183 
Mensagem Cifrada: 5183 
 
TIPOS DE CRIPTOGRAFIA 
 
Criptografia Simétrica: utiliza apenas uma chave para encriptar 
e decriptar as mensagens (exemplo anterior). 
 
Criptografia Assimétrica (criptografia de chave pública): utiliza 
duas chaves diferentes, uma pública (que pode ser distribuída) 
e uma privada (pessoal e intransferível). 
 
 
 
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CRIPTOGRAFIA SIMÉTRICA 
 
Também conhecida como Criptografia Convencional (ou 
criptografia de chave secreta), esse tipo de criptografia usa 
apenas uma chave para encriptar e decriptar a mensagem. 
 
A chave tem que ser compartilhada (emissor e receptor devem 
conhecê-la). 
 
 
 
CRIPTOGRAFIA ASSIMÉTRICA 
 
Conhecida como “Criptografia de Chave Pública”. 
 
Cada usuário possui duas chaves distintas: 
 
Chave Pública: conhecida por todos, é usada para encriptar as 
mensagens que se deseja mandar para o usuário. 
 
Chave Privada (ou secreta): é conhecida apenas pelo seu 
proprietário (o usuário). É usada para decriptar as mensagens 
enviadas a ele. 
 
 
 
OBJETIVO DA CRIPTOGRAFIA? 
 
Confidencialidade (Sigilo): garantir que a mensagem não seja 
visualizada por pessoas não autorizadas (ou seja, não 
detentoras das chaves necessárias para abrir a mensagem). 
HASH (RESUMO DA MENSAGEM) 
 
Hash é uma função matemática que recebe uma mensagem de 
entrada e gera como resultado um número finito de caracteres 
(“dígitos verificadores”) 
 
É uma função unidirecional (não é possível reconstituir a 
mensagem a partir do Hash). 
 
Chamado de Message Digest 
 
É bastante improvável (matematicamente) que duas 
mensagens diferentes forneçam o mesmo Hash 
 
É sensível a qualquer alteração na mensagem (até mesmo um 
“espaço entre palavras”). Qualquer caractere alterado na 
mensagem gerará, necessariamente, um Hash diferente. 
 
 
OBJETIVO DO HASH 
 
Integridade: garantir que a mensagem de email não foi alterada 
ou que o arquivo baixado não foi danificado (foi baixado 
corretamente). 
 
Na verdade, o Hash garante que se possa saber caso a 
mensagem seja alterada. Hash não evita que ela seja alterada, 
mas garante que o destinatário saiba se ela foi ou não. 
 
ASSINATURA DIGITAL 
 
É o recurso que associação da mensagem ao seu remetente; 
 
Utiliza Chaves públicas e privadas para isso (Criptografia 
assimétrica), mas de um jeito diferente do convencional. 
 
Remetente: usa sua chave privada para realizar um processo 
matemático com a mensagem, gerandocaracteres de 
assinatura (chamamos aqui de “assinar a mensagem”). 
 
Destinatário: usa a chave pública do remetente para realizar um 
cálculo para conferir a mensagem (similar ao hash). Se o 
resultado “bater”, a mensagem realmente foi enviada pelo 
remetente! 
 
Não há sigilo pois, teoricamente, todos possuem a chave pública 
do remetente. 
 
 
 
ASSINATURA DIGITAL (NA PRÁTICA) 
 
Se a mensagem de e-mail for muito grande (contiver anexos, por 
exemplo), usar a chave privada do remetente para criptografar 
a mensagem toda demoraria muito! 
 
Hoje, a Assinatura Digital é feita mediante o cálculo do Hash da 
mensagem e a conseguinte criptografia apenas desse Hash com 
o uso da Chave Privada do remetente. 
 
Como o Hash é pequeno, a assinatura digital não demora para 
ser realizada. 
 
 
 
 
 
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OBJETIVO DA ASSINATURA DIGITAL 
 
Autenticidade: garantir a identidade do remetente. 
 
Parte-se do pressuposto que o destinatário sabe que aquela 
assinatura digital pertence àquela pessoa especificamente! 
 
Integridade: como usa Hash como uma de suas etapas, a 
Assinatura digital dá garantias de sabermos se a mensagem foi, 
ou não, alterada. 
 
CERTIFICADOS DIGITAIS 
 
Documentos eletrônicos que normalmente identificam pessoas, 
empresas ou servidores (computadores). 
 
Contêm informações relevantes para a identificação “real” da 
entidade a que visam certificar (CPF, CNPJ, Endereço, Nome, 
etc.) e informações relevantes para a aplicação a que se 
destinam. 
 
A chave pública do titular do certificado está contida no próprio 
certificado. 
 
O Certificado Digital é emitido, autenticado e validado por um 
“terceiro de confiança”, normalmente conhecido como CA (ou 
AC – Autoridade Certificadora). 
 
• Possuem data e hora de validade (eles expiram); 
• Podem ser renovados; 
• Podem ser revogados; 
• Depois de revogados ou expirados, nunca mais podem ser 
usados. 
 
CERTIFICADO DIGITAL 
 
 
 
PKI (PUBLIC KEY INFRAESTRUCTURE) 
 
Em português: ICP – Infraestrutura de Chaves Públicas 
 
É um conjunto de técnicas, práticas e processos que servem de 
base para a implantação e operação de um sistema criptográfico 
de chaves públicas usadas em certificados. 
 
É um “ambiente de confiança” – um “universo” cujos 
“componentes” confiam uns nos outros porque seguem as 
mesmas regras de segurança. 
 
Componentes da PKI 
 
AC Raiz (Autoridade Certificadora Raiz): Instituição que 
Certifica os demais componentes da PKI; A AC Raiz é auto-
certificada (ela mesma certifica-se). 
 
AC: conhecida como AC Intermediária. Recebe autorização da 
AC Raiz para emitir certificados aos usuários finais; 
 
AR: “Ponto de atendimento” das ACs. O pedido de emissão do 
certificado é feito nas AR. 
 
 
 
ICP-BRASIL 
 
PKI aceita pelos órgão do Governo Federal; 
A AC Raiz da ICP-Brasil é o ITI (Instituto Nacional de Tecnologia 
da Informação). 
A ICP-Brasil é gerenciada (normatizada) pelo Comitê Gestor da 
ICP-Brasil. 
 
Instituída na Medida Provisória 2200/01. 
 
 
 
 
 
Tiago de Melo Dantas é Professor e Especialista em 
INFORMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS há mais de 12 
anos, tendo ministrado aulas em diversos preparatórios em 
várias cidades do Nordeste do País, como: Teresina/PI, 
Natal/RN, Mossoró/RN, João Pessoa/PB, Campina Grande/PB e 
Recife/PE. Atualmente também leciona em cursinhos on-line 
como o www.EUVOUPASSAR.com.br, www.JUS21.com.br e 
outros... 
 
 
Onde me achar??? 
 
E-mail: tiagomelo@hotmail.com.br 
 
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