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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA | Segunda etapa Contração do diafragma puxa as superfícies dos pulmões para baixo durante a inspiração, já durante a expiração o diafragma relaxa e acontece a retração elástica Um segundo método para expansão dos pulmões é a elevação da caixa torácica Zona de aposição: posicionamento das fibras do diafragma no tórax para movimentação. Caso o pulmão tenha hiperinsulflação essa zona diminui, o que dificulta o trabalho do diafragma. Movimento braço de bomba: movimento ântero posterior do esterno e da cartilagem costal Movimento alça de balde: movimento transversal da caixa torácica. Pressão pleural: pressão causada pelo líquido entre as pleuras visceral e parietal. No início da respiração é cerca de -5 cm de água e na inspiração fica mais negativa Pressão alveolar: pressão de dentro dos alvéolos que na inspiração é negativa e na expiração fica positiva Pressão transpulmonar: diferença de pressão entre os alvéolos e as superfícies externas dos pulmões As pleuras visceral e parietal possuem um espaço entre elas composto por líquido derivado de plasma com função de evitar atrito e aderir os pulmões à parede torácica. As vias respiratórias podem ser as zonas de condução (da traqueia aos brônquios) e zona respiratória (bronquíolos aos sacos alveolares) Ciclo da respiração: Poros de kohn (canais entre alvéolos) e canais de Lambert (canais entre bronquiolos e alvéolos) fazem parte da respiração colateral A resistência alveolar é alta em baixos volumes de ar, assim, a medida que o volume diminui, a retração elástica dos alvéolos também diminui. A expiração forçada gera uma pressão pleural positiva Palv = Ppl + Pel Pontos de igual pressão acontecem quando forças externas se anulam com as forças internas e são formados na expiração forçada em vias de alto calibre para não acontecer o colabamento. Região de Shunt: é quando a relação ventilação perfusão está errada pois por algum motivo no alvéolo não tem ar, mas os vasos sanguíneos estão ali para troca gasosa Espaço morto: tem ar nos alvéolos, mas no vaso adjacente não está passando FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA | Segunda etapa sangue, assim, não há troca gasosa O controle do fluxo sanguíneo pulmonar é função da ventilação pulmonar. Ex.: áreas de hipóxia fazem acontecer uma vasoconstricção para diminuir o fluxo e redistribuir o sangue. Zonas de West: Volumes e capacidades pulmonares: Volume corrente: volume de ar inspirado ou expirado em cada respiração normal Volume de reserva inspiratório: volume extra de ar que pode ser inspirado além do normal numa inspiração forçada Volume de reserva expiratório: volume extra que é expirado numa expiração forçada além do volume corrente normal Volume residual: volume de ar que fica nos pulmões após a expiração mais forçada Capacidade inspiratória: volume corrente + volume de reserva inspiratório Capacidade residual funcional: volume de reserva expiratório + volume residual Capacidade vital: volume de reserva inspiratório + volume corrente + volume de reserva expiratório Capacidade pulmonar total: volume máximo que os pulmões podem ser expandidos com o maior esforço Espirometria ou prova de função pulmonar: Começa com uma inspiração máxima e depois uma expiração máxima e rápida. Valores a serem observados: Capacidade vital forçada (CVF): é o volume total inspirado forçadamente e da uma estimativa do volume pulmonar pois não se pode avaliar o volume residual Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1): quantidade de ar exalado durante o primeiro segundo e é reduzido em doenças obstrutivas Pico de fluxo expiratório (PFE): depende do esforço do paciente para expirar Fluxo expiratório forçado (FEF): elimina parte dependente do paciente e o FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA | Segunda etapa segmento final que apresenta maior resistência a saída. Faz-se duas curvas no exame: volume-tempo e fluxo-volume O esforço inicial adequado é melhor observado na curva fluxo-volume Tempo expiratório e platô é melhor visualizado na curva volume-tempo Os gráficos fluxo-volume são desviados para esquerda em doenças obstrutivas Os gráficos volume-tempo são desviados para baixo quando se tem doenças obstrutivas. Se a relação VEF1/CVF (índice de tiffeneau) for baixa pode indicar obstrução Se tiver obstrução intratorácica variável a curva de inspiração fica normal e a de expiração reduz Obstrução extratorácica variável: problema na curva de inspiração Obstrução central fixa: problema nas duas curvas Controle da respiração: Controle cortical: controle voluntário do padrão respiratório Sistema límbico: controla as emoções e uma ansiedade pode gerar impulsos excitatórios para o GRD aumentando a FR Controle neural: centro respiratório bulbar dividido em: GRD (neurônios do grupo respiratório dorsal): agem durante a inspiração normal pelo sinal de rampa. Sinal de rampa é uma característica do impulso que o GRD envia para a contração dos músculos para respiração que começa fraco e vai aumentando, por isso o nome rampa GRV (neurônio do grupo respiratório ventral): agem na expiração de forma mais importante na expiração forçada. Possui o complexo pré-botzinger que gera o ritmo respiratório. Centro pneumotáxico: modula a ativação do GRD mandando impulsos o que define a FR Controle químico: pode ser por dois tipos de quimiorreceptores Quimiorreceptores periféricos: Reage a diminuição da PO2 arterial e aumento da concentração de H+, ou seja, na hipoventilação, tendo como resposta um aumento na ventilação. Entretanto, a queda exacerbada de O2 inibe o GRD. Quimiorreceptores centrais: Reagem (de forma direta) pelo aumento de H+ no líquido extracelular do encéfalo e pela mudança da PCO2 (efeito agudo) no sangue. Ambas as reações aumentam a ventilação. Proprioceptores são receptores que estão nas articulações, músculos e tendões que quando são forçados ativam os grupos dorsais do bulbo (GRD) FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA | Segunda etapa Receptores de estiramento pulmonar: localizados na camada de músculo liso das vias respiratórias inferiores e são ativados por uma grande insuflação pulmonar. O estiramento gera um potencial de ação que segue um trajeto até o encéfalo e inibe a atividade dos neurônios inspiratórios dorsais (Reflexo de Hering-Breuer) Adaptação ventilatória Temperatura, dor prolongada, estiramento do músculo esfíncter do ânus em RN podem modificar a frequência respiratória Irritação das vias aéreas respiratórias causam a cessação imediata da respiração Aumento da PA percebida pelos barorreceptores diminuem a FR Exercícios físicos ativam os quimiorreceptores periféricos, o sistema límbico por antecipação, os proprioceptores e o encéfalo. Mudança de pH: A PO2 arterial baixa a frequência de disparos dos receptores, aumentando o número de potenciais de ação que percorrem as fibras nervosas aferentes e estimulam os neurônios inspiratórios bulbares. Assim, acontece um aumento na ventilação para fornecer mais O2 aos alvéolos e minimizar a diminuição da PO2 PCO2 aumenta a concentração de H+ que ativa os quimiorreceptores periféricos como também aumenta a PCO2 do líquido extracelular ativando os quimiorreceptores centrais. Esses estímulos resultam em um aumento da ventilação
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