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Fisiologia da bile e icterícia

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Mariana Alencastro 
Turma XVII 
Fisiologia da bile e icterícia 
   
 
Secreção da bile pelo fígado 
A bile tem papel importante na digestão e na absorção de gorduras pois os ácidos                             
biliares ajudam a emulsificar as grandes partículas de gordura a partículas diminutas                       
que tem as superfícies atacadas pelas lipases secretadas no suco pancreático como                       
também ajudam na absorção dos produtos finais da digestão das gorduras através da                         
membrana mucosa intestinal.  
A bile também serve como meio de excreção de diversos produtos do sangue                         
especialmente a bilirrubina.  
Secreção da bile: a solução inicial é secretada pelos hepatócitos e contém grande                         
quantidade de ácidos biliares, colesterol e outros constituintes orgânicos, sendo                   
secretada para os canalículos biliares.  
A bile flui pelo canalículos em direção aos septos interlobulares e desemboca nos ductos                           
biliares terminais fluindo para maiores chegando ao ducto hepático e ducto biliar                       
comum. Desses ductos a bile flui para o duodeno ou é armazenada por minutos ou horas                               
na vesícula biliar onde chega pelo ducto cístico.  
Durante esse percurso a segunda porção da secreção hepática é acrescentada à bile,                         
essa secreção é aquosa de íons sódio e bicarbonato aumentando a quantidade de bile                           
por 100% ou mais. Essa secreção é estimulada pela secretina que estimula a secreção                           
de íons bicarbonato  
Armazenamento e concentração da bile na vesícula: A bile é armazenada na vesícula                         
biliar, porém só podem ser armazenadas 12h de secreção, pois água, sódio, cloreto e                           
grande parte dos eletrólitos menores é absorvida pela mucosa da vesícula. As                       
substâncias mais abundantes, secretadas na bile, são os ​sais biliares​, responsáveis por                       
cerca da metade dos solutos na bile. Também secretados ou excretados em grandes                         
concentrações são a ​bilirrubina​, o ​colesterol​, a ​lecitina​ e os ​eletrólitos​ usuais do plasma. 
Estímulo a secreção: Quando o alimento começa a ser digerido no trato gastrointestinal                         
superior a vesícula biliar começa a se esvaziar, especialmente quando alimentos                     
gordurosos chegam ao duodeno. Esse esvaziamento se dá por contrações rítmicas da                       
parede da vesícula com relaxamento do esfíncter de Oddi que controla a entrada do                           
ducto biliar comum no duodeno. O maior estímulo à secreção da bile é o hormônio CCK                               
(colecistocinina) que é liberado com a presença de alimentos gordurosos no duodeno.  
A vesícula também é estimulada com menor intensidade por fibras nervosas secretoras                       
de acetilcolina como nervo vago.  
Função dos sais biliares na digestão e absorção de gordura: ​O precursor dos sais biliares                           
é o colesterol. Os sais biliares têm ação detergente sobre as partículas de gordura, as                             
emulsificando.  
 
Mariana Alencastro 
Turma XVII 
Secretina e seu papel: o hormônio estimula a secreção pancreática aumentando a                       
secreção de bile que se dá por secreção de solução aquosa rica em bicarbonato de sódio                               
pelas células epiteliais do dúctulos e ductos biliares. O bicarbonato passa ao intestino                         
delgado e soma-se ao bicarbonato do pâncreas para neutralizar o HCl.  
 
 
 
 
Icterícia 
Icterícia se refere à tonalidade amarelada dos tecidos corporais incluindo pele e tecidos                         
profundos. Causada pela grande quantidade de bilirrubina nos líquidos extracelulares.  
Icterícia obstrutiva é causada pela obstrução dos ductos biliares ou por doenças                       
hepáticas tendo a formação da bilirrubina normal mas não passando do sangue para os                           
intestinos. A bilirrubina não conjugada ainda adentra os hepatócitos, sendo conjugada do                       
modo usual. Essa bilirrubina conjugada é então devolvida ao sangue, provavelmente pela                       
ruptura dos canalículos hepáticos congestionados, drenando de forma direta a bile para                       
a linfa que deixa o fígado. Consequentemente, ​a maior parte da bilirrubina no plasma é                             
do tipo conjugado​, em vez do tipo não conjugado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana Alencastro 
Turma XVII 
Aula! 
 
Questionamentos a serem feitos sobre a história com um bebê ictérico: 
● tipagem sanguínea  
● GPA (quantas gravidezes, partos e abortos)  
● idade gestacional da criança 
● ganho ponderal da criança  
● micção e defecação  
● amamentação  
● deficiência metabólica  
 
Icterícia fisiológica e patológica!  
Fatores que podem causar a icterícia no RN: 
1-Ligandina ajuda a levar a bilirrubina para os hepatócitos que o RN tem uma                           
quantidade menor fazendo com que possa acontecer a icterícia.  
2-Glicuronil transferase ajuda a conjugação da bilirrubina direta e RN também tem em                         
pouca quantidade. 
3-Flora intestinal também por ser pouco desenvolvida ainda pode acontecer a icterícia                       
no RN. 
4- se demorar muito a cortar o cordão umbilical mais hemáceas são transferidas para o                             
RN sendo destruídas e causando aumento de bilirrubina  
 
Icterícia neonatal: 
  
Mariana Alencastro 
Turma XVII 
 
A bilirrubina começa a ser formada a partir da 24ª semana no baço e no fígado  
 
75% é derivada do catabolismo de glóbulos vermelhos 
 
A via de excreção fetal da bilirrubina é placentária  
 
Zonas de kramer e nomograma de butani!  
 
Kernicterus: a bilirrubina livre ou não conjugada pode atravessar a barreira                     
hematoencefálica podendo causar paralisia cerebral corco-atetóide, surdez neurosensorial

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