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Mariana Alencastro Turma XVII Atraso no desenvolvimento _________________________________________________________________________ Características anatomofisiológicas do RN Respiração: A prontidão com que o feto começa a respirar indica que a respiração é iniciada pela repentina exposição ao mundo exterior, provavelmente resultante de estado levemente asfixiado, incidente ao processo do nascimento e de impulsos sensoriais que se originam na pele subitamente resfriada. Se a mãe tiver sido deprimida por anestésico geral durante a expulsão no trabalho de parto, o que parcialmente anestesia também o feto, o surgimento da respiração pode demorar alguns minutos, demonstrando, assim, a importância de usar o mínimo de anestesia possível. A hipóxia fetal prolongada durante a expulsão pode causar séria depressão do centro respiratório. A hipóxia, com frequência, ocorre durante o parto devido a: (1) compressão do cordão umbilical; (2) separação prematura da placenta; (3) contração excessiva do útero, que pode cortar o fluxo de sangue da mãe para a placenta; ou (4) anestesia excessiva da mãe, o que deprime a oxigenação de seu próprio sangue. Um recém-nascido, muitas vezes, sobrevive por até 10 minutos sem respirar depois de nascer. O comprometimento cerebral permanente e grave, em geral, ocorre se a respiração demorar mais de 8 a 10 minutos. Síndrome da angústia respiratória causada pela deficiência de secreção de surfactantes: Os alvéolos desses bebês no óbito contêm grande quantidade de líquido proteináceo, quase como se o líquido do plasma tivesse vazado dos capilares para os alvéolos. O líquido contém ainda células epiteliais alveolares descamadas. Essa condição é denominada doença da membrana hialina, porque o exame histológico pulmonar mostra que o material que preenche os alvéolos se assemelha a uma membrana hialina. Um achado característico na síndrome da angústia respiratória é a falha do epitélio respiratório de secretar quantidades adequadas de surfactante, substância normalmente secretada nos alvéolos que diminui a tensão superficial do líquido alveolar, permitindo assim que os alvéolos se expandam facilmente durante a inspiração. Circulatório: As mudanças primárias na circulação ao nascimento são, em primeiro lugar, a perda do enorme fluxo sanguíneo pela placenta, que, aproximadamente, duplica a resistência vascular sistêmica ao nascimento. Essa duplicação da resistência vascular sistêmica aumenta a pressão aórtica, bem como as pressões no ventrículo esquerdo e no átrio esquerdo.Em segundo lugar, a resistência vascular pulmonar diminui muito, em decorrência da expansão dos pulmões. A baixa pressão atrial direita e a alta pressão atrial esquerda, que ocorrem secundariamente às mudanças das resistências pulmonar e sistêmica ao nascimento, fazem com que o sangue tente fluir de volta através do forame oval; ou seja, do átrio esquerdo para o átrio direito, em vez de na direção contrária, como ocorria durante a vida fetal, fechando o forame. O ducto arterioso também se fecha, mas por razões diferentes. Em primeiro lugar, a resistência sistêmica elevada aumenta a pressão aórtica, enquanto a menor resistência pulmonar diminui a pressão arterial pulmonar. Consequentemente, depois do nascimento, o sangue começa a fluir de volta da Mariana Alencastro Turma XVII aorta para a artéria pulmonar, através do ducto arterioso, em vez de na outra direção, como era na vida fetal. Entretanto, depois de algumas horas, a parede muscular do ducto arterioso se contrai de modo acentuado e, em 1 a 8 dias, a constrição é normalmente suficiente para interromper o fluxo sanguíneo. É o fechamento funcional do ducto arterioso. Em um entre milhares de bebês, o ducto não se fecha, resultando em ducto arterioso patente. Na vida fetal, o sangue portal do abdome do feto junta-se ao sangue da veia umbilical, e, juntos, passam através do ducto venoso de modo direto para a veia cava, imediatamente acima do coração, mas abaixo do fígado, desviando-se, assim, do fígado. Imediatamente após o nascimento, o fluxo de sangue pela veia umbilical cessa, mas grande parte do sangue portal continua a fluir pelo ducto venoso, com pequena quantidade passando pelos canais do fígado. Entretanto, em 1 a 3 horas, a parede muscular do ducto venoso se contrai fortemente e fecha essa via de fluxo. Aula- peculiaridades anatomofisiológicas Shunt: desvio do sangue na circulação após o nascimento. A laringe da criança é mais alta que a do adulto fazendo a glote ficar oblíqua por isso mama e respira ao mesmo tempo. Crianças têm o diafragma mais retificado causando uma menor zona de aposição O pulmão não tem muita complacência e a caixa torácica é muito maleável por conta da cartilagem Sistema digestório: fígado não possui o sistema enzimático completo, grande. Microbiota ainda sendo formada o que afeta a absorção de vitamina K aumentando a chance de hemorragia em crianças. Estômago mais horizontalizado e recebe volume menor Mariana Alencastro Turma XVII Sistema urinário: rim tem resistência maior das arteríolas, filtração menor, não tem muita capacidade de excretar o sódio da forma necessária
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