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Mariana Alencastro Turma XVII Fisiologia da sinapse e plasticidade neural Sinapses -> São reconhecidos 2 tipos de sinapses: as elétricas e as químicas. Nas sinapses elétricas, a comunicação se dá pela passagem direta de corrente elétrica de uma célula para outra. Nas sinapses químicas, a transmissão da informação depende da liberação de um mediador químico que age sobre a célula seguinte da cadeia. -> As sinapses elétricas são regiões de aposição da membrana celular de duas células contíguas, em regiões especializadas denominadas junções comunicantes, ou gap junctions. A transmissão de informação por junções comunicantes se dá por propagação direta de correntes iônicas, permitindo a passagem instantânea de informação entre as duas células. -> As junções comunicantes são compostas por canais coincidentes na membrana das duas células sendo cada canal formado por um conjunto chamado connexon. -> Sinapses elétricas são úteis para respostas rápidas pois transmitem informação instantaneamente de uma célula para outra. -> A sinapses químicas tem uma estrutura caracterizada pela preservação da individualidade das células. As estruturas pré e pós sináptica estão separadas por um espaço. -> A terminação pré sináptica é cheia de mitocôndrias por ter intensa atividade metabólica, como também vesículas que contém os mediadores químicos ou neurotransmissores responsáveis pela transmissão da informação para a célula pós sináptica. -> As membranas possuem zonas de espessamento elétron-densos que indicam áreas de ancoramento de vesículas na pré sináptica e áreas enriquecidas em complexos proteicos que são os receptores dos neurotransmissores. -> Sequência de acontecimentos na sinapse química: ● Despolarização da terminação pré sináptica causada pela atividade neuronal. ● Liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica ● Receptores pós sinápticos reconhece seletivamente o neurotransmissor ● Receptores produzem uma resposta na segunda célula transmitindo a informação -> A restauração da condição de repouso se dá pela reciclagem de vesículas e ressíntese de neurotransmissores na terminação pré sináptica e remoção ou degradação química dos neurotransmissores. -> A sinapse química possui algumas vantagens em relação à elétrica: ● O processo químico não é prejudicado por diferenças nas dimensões dos elementos pré- e pós-sinápticos, como no caso das sinapses elétricas ● O aumento de neurotransmissores que consequentemente aumentam a abertura de canais iônicos e a cascata metabólica pela ação de segundos mensageiros produz a amplificação dos sinais ao longo da cadeia neural. ● A transmissão química apresenta múltiplos estágios passíveis de regulação, tornando esta forma de neurotransmissão mais versátil e plástica como requerido Mariana Alencastro Turma XVII Cada neurônios no sistema nervoso recebe sobre os dendritos um número elevado de sinapses que pode atingir a várias centenas, o nome disso é convergência. A chamada somação temporal é a soma de potenciais pós sinápticos sucessivos gerados pela estimulação repetitiva de uma única sinapse. Plasticidade A atividade sináptica tem um alto grau de plasticidade. Desde a quantidade de neurotransmissor liberada por um impulso nervoso na terminação pré-sináptica até a amplitude da resposta pós sináptica são moduladas permanentemente, alterando a eficiência das sinapses em diversas circunstâncias. Fenômenos como redução ou aumento da eficiência de sinapses (habituação e facilitação, respectivamente) são facilmente observados em diferentes preparações experimentais sujeitas a estimulação repetitiva. As alterações de eficácia na transmissão sináptica podem ter curta duração ou persistir por longos períodos, como na potenciação ou depressão de longo prazo, e, provavelmente, estão associadas a mecanismos de memória. Aula A consciência é as áreas corticais Ao longo da nossa vida vamos formando novos circuitos Percepções tônicas: resposta lenta Percepções fásicas: resposta rápida Tipos de sinapse: ● Axosecretora ● Axoaxônica ● Axodendrítica ● Axoextracelular ● Axossomática ● Axosináptica Potencial pós sináptico: a partir de canais iônicos ● Excitatório (PEPS) ● Inibitório (PIPS) Espinhas dendríticas: tem de diversos formatos e dentro delas existem algumas proteínas chamadas densidades pós sinápticas que ajudam a modular a sinapse Maior número de espinha dendríticas por maior estabilização de dendritos dentro dos neurônios resulta em sinapses mais eficazes Sinaptogênese: formação de novas sinapses No sistema nervoso periférico pode ter regeneração do axônio rompido Proteínas motoras Cinesina e dineína levam as vesículas para os terminais Sinaptogênese: > Forma a mielinização > Formas as ramificações > Acontece a poda sináptica Mariana Alencastro Turma XVII As proteínas SNARE permite a fusão da membrana da vesícula com a membrana plasmática, permitindo a exocitose. Facilitação sináptica: modulação. > Forma 1: Ação conjunta entre neurotransmissores e neuromoduladores. → Feedback positivo → Ajuda a sinapse a permanecer. → Exemplo: cálcio que atua como segundo mensageiro e atua na liberação de um neuromodulador que aumenta a produção do neurotransmissor glutamato.
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