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Lívia Larissa Primo Cândido HISTO E EMBRIO ORAL | COMPLEXO DENTINA-POLPA 1 COMPLEXO DENTINA-POLPA A dentina e a polpa se originam da papila dentária, tendo portando origem ectomesenquimal. Na fase de campânula da odontogênese iniciam-se mudanças na papila dentária; as células da periferia se diferenciam em odontoblastos e esses são os responsáveis pela deposição de dentina por aposição centrípeta. A papila dentária se torna polpa dentária à medida que ocorre a diminuição da concentração de células no ectomesênquima, aumento das fibras colágenas na matriz extracelular e o aparecimento dos fibroblastos. ➢ DENTINA Os odontoblastos depositam centripetamente a pré- dentina que é formada por uma matriz orgânica não mineralizada sendo composta por fibras colágenas e por substância fundamental interfibrilar. Após os odontoblastos completarem sua diferenciação e polarização, inicia-se a formação da dentina mineralizada. Os odontoblastos emitem para dentina os prolongamentos odontoblásticos, que se situam no interior dos túbulos dentinários. Os túbulos dentinários são túneis resultantes da formação da dentina Lívia Larissa Primo Cândido HISTO E EMBRIO ORAL | COMPLEXO DENTINA-POLPA 2 mineralizada em torno dos prolongamentos odontoblásticos. Esses prolongamentos percorrem toda a espessura da dentina. A Dentina peritubular constitui as paredes dos túbulos dentinários. Sendo uma dentina hipermineralizada, tem aspecto menos corado nos preparados obtidos por desmineralização. Com o avanço da idade a dentina peritubular aumenta sua espessura, podendo ocorrer obliteração dos túbulos nas suas extremidades mais externas. A dentina intertubular constituí a maior parte da dentina. Orienta-se perpendicularmente ao longo eixo e ocupa todo espaço entre os túbulos dentinários. Os prolongamentos odontoblásticos se situam no interior dos túbulos dentinários. Estes possuem parede formada por dentina peritubular. A dentina intertubular ocupa todo espaço entre os túbulos. A dentina do manto é a primeira dentina a ser produzida pelos odontoblastos. A dentina secundária é a que ocupa a maior parte do dente, sendo depositada após o termino da formação de raiz. Internamente temos a dentina terciária formada em resposta a fatores externos, sendo um mecanismo de proteção. Lívia Larissa Primo Cândido HISTO E EMBRIO ORAL | COMPLEXO DENTINA-POLPA 3 A dentina terciária tem estrutura irregular e pode ser de dois tipos: Dentina terciária do tipo reparativa; A dentina reparativa apresenta estrutura mais irregular que a dentina primária e secundária. Dentina terciária do tipo reacional. A dentina interglobular é constituída por regiões de matriz hipomineralizada, localizadas na porção mais externa da dentina coronária. As áreas de dentina interglobular são percorridas pelo túbulos dentinários. Estes não apresentam dentina peritubular, devido a falha na mineralização da matriz. Lívia Larissa Primo Cândido HISTO E EMBRIO ORAL | COMPLEXO DENTINA-POLPA 4 Durante a dentinogênese, as células epiteliais da bainha de Hertwig induzem a diferenciação dos odontoblastos. A Camada granulosa de Tommes é formada por ramificações e alças terminais dos prolongamentos odontoblásticos. ➢ POLPA DENTAL Os odontoblastos permanecem na superfície da polpa dentária produzindo assim a dentina centrípeta. A pré-dentina, que separa os odontoblastos da dentina mineralizada, é uma camada não mineralizada. A região central da polpa dentária é constituída por um tecido conjuntivo frouxo. Por outro lado, a região subodontoblástica irá se diferenciar em duas zonas, essa se localiza-se abaixo da camada de odontoblastos e acima da polpa dentária. Os odontoblastos localizam-se na periferia da polpa dentária, formando uma camada de células aderidas à pré-dentina. Lívia Larissa Primo Cândido HISTO E EMBRIO ORAL | COMPLEXO DENTINA-POLPA 5 A região subodontoblastica se divide em zona pobre em células e zona rica em células. A zona pobre em células é uma região que é atravessada por prolongamentos de células subjacentes, vasos sanguíneos e fibras nervosas. Enquanto a zona rica em células é constituída principalmente por células indiferenciadas. Referências: KATCHBURIAN, E.; ARANA, V. Histologia e Embriologia Oral, 2 nd edn. Brazil: Editorial Medica Panamericana. 2005.
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