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Assistência segura ao paciente no preparo e administração de medicamentos Elizabeth Verissimo de Oliveira No artigo Assistência segura ao paciente no preparo e administração de medicamentos, de Eliana Ofelia Llapa-Rodriguez, Luciana de Santana Lôbo Silva, Max Oliveira Menezes, Júlian Katrin Albuquerque De Oliveira e Leanne Marie Currie, avalia-se a adesão dos profissionais de enfermagem, da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de Sergipe, Brasil, à prática segura, relativa a administração de medicamentos, que a Organização Mundial da saúde (OMS) estabeleceu em um conjunto de protocolos básicos. O texto trata das altas taxas de erro (64,3%), se comparadas a outros países, que foram registradas concentrando-se nos itens preparo e administração dos medicamentos. Ele discorre sobre o acompanhamento, por uma equipe de pesquisa, da rotina da enfermagem e a quantidade de erros na administração de medicamentos. Para isso foram levados em conta algumas etapas como lavagem das mãos antes do preparo e administração, forma e via de administração, a identificação do paciente, verificação do medicamento, hora de administração, dose certa, registro da administração e orientação ao paciente. Os itens forma e via de administração foram classificados como assistência segura, e todos os outros como sofrível ou indesejável. Nota-se que a taxa de erro é enorme e boa parte do problema parece ligada a adequação do dimensionamento do número de profissionais, a implementação de melhorias nas ações de gerenciamento, comunicação efetiva ou a utilização de estratégias educativas, que são fundamentais para adesão a práticas seguras.