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03 PCPR-Caderno-de-Questoes-Direitos-Humanos

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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
Anderson Silva
Juiz Federal Substituto na Justiça Federal da 1ª Região. Bacharel em Direito pela Universidade Estadual 
de Santa Cruz (UESC). Mestrando em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília (UnB). 
Ex-Procurador da Fazenda Nacional. Ex-Analista Judiciário. Ex-Técnico Judiciário. Professor de Direito 
Internacional Público, Privado e Direitos Humanos.
PONTO 1) CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA (1988).
1. (FCC/DEFENSOR/DPE-PB/2014/ADAPTADA) A Constituição Federal dispõe expressa-
mente que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito 
e tem como fundamento a prevalência dos direitos humanos.
2. (CESPE/AUDITOR/CGE-CE/2019/ADAPTADA) A dignidade da pessoa humana, princípio 
basilar da Constituição Federal de 1988, é fundamento dos direitos humanos.
3. (CESPE/DEFENSOR/DPE-PE/2015) O principal fundamento dos direitos humanos no 
Brasil refere-se à dignidade da pessoa humana. Por essa razão, além de haver consenso 
acerca do conteúdo desse princípio, ele é válido somente para os direitos humanos con-
sagrados explicitamente na CF.
4. (CESPE/PRF/PRF/2013) A possibilidade de extensão aos estrangeiros que estejam no 
Brasil, mas que não residam no país, dos direitos individuais previstos na CF deve-se ao 
princípio da primazia dos direitos humanos nas relações internacionais do Brasil.
5. (FUMARC/DELEGADO/PC-MG/2018) A Constituição da República de 1988 cuidou ex-
pressamente dos direitos humanos, enumerando-os no Título que trata dos direitos e ga-
rantias fundamentais. Existem, entretanto, outros direitos humanos não enumerados no 
texto, mas cuja proteção a própria Constituição assegura, PORQUE:
a. decorrem do regime e dos princípios adotados pela própria Constituição.
b. o Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional.
c. são criados pelo Poder Judiciário, após o trânsito em julgado das decisões.
d. surgem de necessidades que não foram previstas pelo legislador constituinte.
6. (CESPE/AUDITOR/CGE-CE/2019/ADAPTADA) Os direitos humanos estão dispostos em 
um rol taxativo, que foi internalizado pelo ordenamento jurídico brasileiro com a promulga-
ção da Constituição Federal de 1988.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
7. (ESAF/PROCURADOR/PGFN/2012) Sobre a relação entre direitos expressos na Consti-
tuição de 1988 e tratados internacionais, especialmente à luz da jurisprudência do Supre-
mo Tribunal Federal, é incorreto afirmar que:
a. as normas de direitos humanos contidas em convenções internacionais pactuadas no 
âmbito da Organização das Nações Unidas, mesmo que a República Federativa do 
Brasil delas não seja parte, se incorporam ao direito pátrio de forma equivalente às 
emendas constitucionais.
b. os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes dos 
tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
c. da disposição contida no § 2º do art. 5º da Constituição não resulta que os direitos e 
garantias decorrentes dos tratados internacionais em que a República Federativa do 
Brasil seja parte ostentem o nível hierárquico de norma constitucional.
d. da disposição contida no § 3º do art. 5º da Constituição, decorrente da Emenda Cons-
titucional n. 45 de 2004, resulta que as normas de direitos humanos contidas em con-
venções internacionais de que a República Federativa do Brasil seja parte, quando 
aprovadas pelo Congresso Nacional na forma ali disposta, sejam formalmente equiva-
lentes àquelas decorrentes de emendas constitucionais.
e. especialmente da disposição contida no § 2º do art. 5º da Constituição resulta que as 
normas de direitos humanos contidas em convenções internacionais de que a Repú-
blica Federativa do Brasil seja parte, mesmo quando não aprovadas pelo Congresso 
Nacional na forma disposta no § 3º do mesmo dispositivo, tenham status de normas 
jurídicas supralegais.
8. (UEG/DELEGADO/PC-GO/2018) Os Tratados Internacionais de Direitos Humanos ocu-
pam, no ordenamento jurídico brasileiro, o status de
a. norma constitucional se aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois 
turnos, por três quintos ou menos dos votos dos respectivos membros.
b. norma supralegal, segundo o STF, se aprovados com quórum inferior a três quintos, 
embora haja respeitável doutrina no sentido de que, ainda assim, possuiriam estatura 
constitucional.
c. norma supralegal, segundo o STF, qualquer que seja o quórum de aprovação, o que é 
acatado de maneira unânime pela doutrina.
d. lei ordinária, pois a República Federativa do Brasil prima por sua soberania, pela inde-
pendência nacional e pela autodeterminação dos povos.
e. norma constitucional, pois os direitos e garantias expressos na Constituição não ex-
cluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados 
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
9. (MPE-MA/PROMOTOR/MPE-MA/2014/ADAPTADA) Existem dois grandes grupos de di-
reitos e garantias fundamentais: os expressamente positivados, portanto, com direto as-
sento em texto normativo (direitos e garantias fundamentais do Título II, os direitos disper-
sos pelo texto constitucional e os direitos expressamente reconhecidos e protegidos pelos 
tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil) e os direitos decorren-
tes do regime e dos princípios ou direitos implícitos (direitos e garantias fundamentais não 
diretamente – explicitamente – positivados).
10. (MPE-MA/PROMOTOR/MPE-MA/2014/ADAPTADA) Os direitos e garantias materialmen-
te expressos na Constituição Federal de 1988 não excluem outros decorrentes do regime 
e dos princípios por ela adotados, ressalvados os contidos em tratados internacionais em 
que a República Federativa do Brasil seja parte, já que estes não podem ser incluídos au-
tomaticamente, mesmo depois de ratificados, em seu catálogo de direitos protegidos pelo 
chamado “bloco de constitucionalidade originário”.
11. (VUNESP/PROCURADOR/CÂMARA DE MONTE ALTO/2019) A “Teoria do Duplo Estatu-
to” dos tratados de Direitos Humanos, adotada pelo Supremo Tribunal Federal e por parte 
da doutrina, consiste em
a. conferir natureza constitucional aos tratados e convenções internacionais sobre direi-
tos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois 
turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, e natureza supralegal a 
todos os demais, anteriores ou posteriores à emenda constitucional que estabeleceu o 
rito do art. 5º, § 3º, e que tenham sido aprovados pelo rito comum.
b. conferir natureza constitucional aos tratados e convenções internacionais sobre direi-
tos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois 
turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, e a todos os demais, an-
teriores ou posteriores à emenda constitucional que estabeleceu o rito do art. 5º, § 3º.
c. conferir natureza supralegal aos tratados e convenções internacionais sobre direitos 
humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois tur-
nos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, e a todos os demais, ante-
riores ou posteriores à emenda constitucional que estabeleceu o rito do art. 5º, § 3º, e 
que tenham sido aprovados pelo rito comum.
d. atribuir ao Superior Tribunal da Justiça a realização do chamado controle de conven-
cionalidade nacional das leis em relação aos tratados tidos como supralegais, exceto 
em relação aos tratados incorporados pelo rito especial previsto no art. 5º, § 3º, da 
Constituição Federal, que passam a integrar o bloco de constitucionalidade restrito.
e. atribuir ao Supremo Tribunal Federal a realização do chamado controle de convencio-
nalidade nacional das leis em relação aos tratados tidos como supralegais, exceto em 
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Direitos HumanosCADERNO DE QUESTÕES PC/PR
relação aos tratados incorporados pelo rito especial previsto no art. 5º, § 3º, da Cons-
tituição Federal, que passam a integrar o bloco de constitucionalidade restrito.
12. (CESPE/PRF/PRF/2019) Conforme a maneira como são internalizados, os tratados inter-
nacionais sobre direitos humanos podem receber status normativo-hierárquico constitu-
cional ou legal.
13. (FUNCAB/DELEGADO/PC-PA/2016) De acordo com o art. 5⁰, LXVII, da CRFB/1988, “Não 
haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e 
inescusável de obrigação alimentar e a do depositário infiel”. A Convenção Americana so-
bre Direitos Humanos -Pacto de San José da Costa Rica, que proíbe a prisão por dívida 
decorrente do descumprimento de obrigações contratuais, à qual o Brasil aderiu, foi inter-
nalizada com o status de:
a. norma supralegal e infraconstitucional.
b. lei complementar.
c. norma supraconstitucional.
d. norma constitucional.
e. lei ordinária.
14. (VUNESP/ANALISTA/MPE-SP/2018/ADAPTADA) Após a Emenda Constitucional n. 45/04, 
que acrescentou o § 3º ao art. 5º da Constituição Federal, e entendimento do Supremo Tri-
bunal Federal, os tratados internacionais de Direitos Humanos possuem status supralegal 
ou constitucional, a depender do respectivo processo legislativo envolvido.
15. (VUNESP/ANALISTA/MPE-SP/2018/ADAPTADA) Os Tratados Internacionais de Direi-
tos Humanos que foram aprovados anteriormente à Emenda Constitucional 45/04, ainda 
que com o rito comum de lei ordinária, possuem status constitucional pela natureza de 
seu objeto.
16. (CESPE/PROMOTOR/MPE-CE/2020) No Brasil, após a promulgação da Emenda Consti-
tucional n.º 45/2004, os tratados relativos aos direitos humanos aprovados na forma pre-
vista são equivalentes às
a. leis complementares.
b. emendas constitucionais.
c. leis ordinárias.
d. garantias individuais e coletivas.
e. normas de direito fundamental.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
17. (CESPE/DEFENSOR/DPE-PE/2018/ADAPTADA)O STF entende que a subscrição, pelo 
Brasil, do Pacto de São José da Costa Rica conduziu à inexistência de balizas a deter-
minados comandos constitucionais, tendo, por isso, indicado a derrogação das normas 
legais definidoras da custódia de depositário infiel, tornando-se ilegal a sua prisão.
18. (FCC/JUIZ DO TRABALHO/TST/2017) Desde a Emenda Constitucional n. 45/2004, os tra-
tados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada 
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos 
membros, serão equivalentes às emendas constitucionais (Constituição, art. 5º, § 3º ). No 
entanto, há tratados e convenções internacionais nesse âmbito que foram incorporados ao 
ordenamento brasileiro antes de 2004 e que, portanto, não seguiram esse procedimento. 
Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os tratados e convenções sobre 
direitos humanos aprovados antes de 2004
a. têm hierarquia constitucional, já que o § 2º do art. 5º da Constituição já assim definia 
desde 1988.
b. têm hierarquia supralegal, mas infraconstitucional.
c. têm hierarquia de lei ordinária, nos termos definidos pelo STF em decisões como as do 
RE 80.004 e da ADI 1480.
d. terão hierarquia constitucional, desde que sejam aprovados novamente pelo Congres-
so Nacional, seguindo o procedimento de aprovação de emendas constitucionais.
e. têm hierarquia supraconstitucional, seguindo a tendência de valorizar normas in-
ternacionais.
19. (FCC/PROCURADOR/SEGEP-MA/2016/ADAPTADA) Os tratados internacionais que não 
versam sobre direitos humanos possuem, como regra geral, hierarquia de lei ordinária.
20. (IBFC/AGENTE/PC-SE/2014) O Decreto n. 678/92 promulgou a Convenção Americana 
sobre Direitos Humanos, também conhecido como Pacto de São José da Costa Rica. Se-
gundo entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, o referido diploma possui 
natureza jurídica de:
a. Norma constitucional.
b. Norma supralegal.
c. Lei ordinária.
d. Decreto legislativo.
21. (UFMT/PROMOTOR/MPE-MT/2014) De acordo com a atual jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal, os Tratados Internacionais de Direitos Humanos, dos quais o Brasil te-
nha sido signatário, internalizados antes da Emenda Constitucional N.º 45,
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a. ingressam como normas constitucionais de acordo com o art. 5º, parágrafo 2º da Cons-
tituição Federal brasileira.
b. ingressam como leis ordinárias de acordo com a regra de internalização dos tratados 
internacionais prevista na Constituição Federal brasileira.
c. precisam ser ratificados pelo Congresso Nacional por 3/5 dos seus membros em dois 
turnos de votação para terem status constitucional.
d. possuem caráter supralegal, ou seja, nível hierárquico superior às leis, mas abaixo da 
Constituição Federal brasileira.
e. são apenas horizontes interpretativos, visto que o que prevalece no Brasil é seu direi-
to interno.
22. (MPE-MA/PROMOTOR/MPE-MA/2014/ADAPTADA) No que diz respeito à garantia de di-
reitos, inclusive aos previstos nos tratados internacionais de que o Brasil for signatário, o § 
3º do art. 5º da Constituição é um parágrafo complementar ao § 2º do mesmo dispositivo, 
uma vez que o referido § 3º trata de questão formalmente constitucional, enquanto o § 2º 
versa sobre tema materialmente constitucional, sendo esta a premissa interpretativa a ser 
atribuída ao § 3º, produto da Emenda Constitucional n. 45, de 08 de dezembro de 2004.
23. (MPE-MA/PROMOTOR/MPE-MA/2014/ADAPTADA) Os tratados de direitos humanos ra-
tificados pelo Brasil já tem status de norma constitucional, em virtude do disposto no § 2º 
do art. 5º da Constituição, segundo o qual os direitos e garantias expressos no texto cons-
titucional “não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou 
dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”, pois na 
medida em que a Constituição não exclui os direitos humanos provenientes de tratados, é 
porque ela própria os inclui no seu catálogo de direitos protegidos, atribuindo-lhes hierar-
quia de norma constitucional.
24. (MPE-MT/PROMOTOR/MPE-MT/2012/ADAPTADA) É cabível a Ação Direta de Inconsti-
tucionalidade ou a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental para atacar lei 
federal ou estadual que, não obstante compatível com o texto da Constituição Federal, vio-
la disposição de tratado de direitos humanos internalizado com equivalência de emenda 
constitucional no Brasil.
25. (FCC/DEFENSOR/DPE-AM/2013) De acordo com a jurisprudência atualmente predomi-
nante no Supremo Tribunal Federal, um tratado internacional de direitos humanos, ratifi-
cado na forma do artigo 5º, parágrafo 2º, da Constituição Federal, possui força normativa 
equivalente à de norma
a. formalmente constitucional.
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b. legal ordinária.
c. legal complementar.
d. supralegal e infraconstitucional.
e. regulamentar.
26. (COPESE/ANALISTA/DPE-TO/2012) Conforme previsto na Constituição Federal, com re-
lação à posição hierárquica das normas internacionais sobre direitos humanos, é CORRE-
TO afirmar que:
a. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprova-
dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros, serão equivalentes às leis ordinárias, com aplicação ime-
diata em todo o território nacional.
b. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprova-
dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
c. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprova-
dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros, serão equivalentes às leis complementares,com aplicação 
imediata em todo o território nacional.
d. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprova-
dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por maioria simples dos 
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
27. (ESAF/PROCURADOR/PGFN/2012/ADAPTADA) O Pacto de São José da Costa Rica, De-
creto n. 678/1992, apresenta hierarquia de lei complementar no sistema jurídico nacional.
28. (INSTITUTO CIDADES/DEFENSOR/DPE-AM/2011) A respeito do status jurídico dos tra-
tados internacionais que versem sobre direitos humanos no Brasil, assinale a alternati-
va correta:
a. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprova-
dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, pela maioria absoluta dos 
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
b. Os tratado e convenções internacionais sobre direitos humanos que foram incorpo-
rados ao ordenamento jurídico brasileiro pela forma comum, ou seja, sem observar o 
disposto no artigo 5º, §3º, da Constituição Federal, possuem, segundo a posição que 
prevaleceu no Supremo Tribunal Federal, status supralegal, mas infraconstitucional.
c. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos não podem ampliar 
o rol de direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição, pois, no Brasil, 
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é pacífico o entendimento de que, sob pena de ofensa ao princípio da soberania, a 
Constituição sempre deve prevalecer sobre os tratados internacionais.
d. O status jurídico dos tratados e convenções sobre direitos humanos dependerá da for-
ma como estes documentos internacionais foram incorporados ao nosso ordenamento 
jurídico. Se a forma de incorporação seguiu o rito de aprovação de lei ordinária, terá 
status de lei ordinária; se seguiu o rito de aprovação de lei complementar, terá status 
de lei complementar; se seguiu o rito de aprovação de emenda constitucional, terá 
status de norma constitucional.
e. O Supremo Tribunal Federal tem posição consolidada no sentido de que não há justifi-
cativa razoável para diferenciar o status jurídico dos tratados internacionais de direitos 
humanos dos tratados comuns, pois se a Constituição não distinguiu não cabe ao in-
térprete distinguir.
29. (FMP/PROMOTOR/MPE-MT/2008) Em face da Constituição Federal é possível afirmar 
que os tratados internacionais
a. têm hierarquia de lei ordinária, independentemente da matéria.
b. sobre direitos humanos têm um tratamento especial.
c. sobre direitos humanos ingressam de forma direta e imediata no ordenamento jurídi-
co interno.
d. serão equivalentes as normas constitucionais.
e. têm hierarquia supralegal.
30. (CESPE/ADVOGADO/AGU/2012) Por decisão do STF, os costumes e tratados de direitos 
humanos adotados pelo Brasil antes da edição da Emenda Constitucional n.º 45/2003 ad-
quiriram, no direito brasileiro, estatuto de normas supralegais.
31. (CESPE/DEFENSOR/DPU/2015) De acordo com a jurisprudência do STF, os tratados de 
direitos humanos e os tratados sobre direito ambiental possuem estatura supralegal.
32. (CESPE/PROCURADOR/PG-DF/2013) Os tratados sobre direitos humanos incorporados 
ao direito pátrio e em conformidade com a CF revogam as leis ordinárias conflitantes.
33. (CESPE/DEFENSOR/DPU/2007) De acordo com a jurisprudência do STF, desde 1988 os 
tratados sobre direitos humanos podem ser incorporados ao ordenamento jurídico nacio-
nal com força de emenda constitucional.
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34. (CESPE/PROMOTOR/MPE-AM/2007/ADAPTADA) O Brasil reconhece a jurisdição de 
todos os tribunais penais internacionais que atuem contra a prática de crimes contra a 
humanidade.
35. (FCC/DEFENSOR/DPE-PB/2014/ADAPTADA) A Constituição Federal prevê que o Brasil 
propugnará pela formação de um tribunal internacional dos direitos humanos, mas veda 
a submissão à jurisdição do Tribunal Penal Internacional por permitir a extradição de 
brasileiros.
36. (CESPE/DEFENSOR/DPU/2007) Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, 
o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar cumprimento de obriga-
ções decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja 
parte, poderá suscitar, perante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, inciden-
te de deslocamento de competência para a justiça federal.
37. (CESPE/DEFENSOR/DPE-AC/2017) Em caso de grave violação de direitos humanos, o 
procurador-geral da República poderá suscitar, perante o STJ, deslocamento da justiça 
federal para o plano estadual.
38. (TRF3/JUIZ/TRF3/2018/ADAPTADA) A introdução do IDC pela Emenda Constitucional n. 
45, de 2004, foi relevante por criar o único instrumento que possibilita à União cumprir, no 
plano interno, suas obrigações internacionais de defesa dos direitos humanos.
39. (FCC/DEFENSOR/DPE-RS/2014) Na disciplina constitucional brasileira sobre o Incidente 
de Deslocamento de Competência, também conhecido como Incidente de “federalização 
dos crimes contra os direitos humanos”, há previsão expressa de que
a. apenas o Procurador-Geral da República é legitimado para a propositura do incidente.
b. somente é admitido o incidente durante o curso do inquérito policial.
c. o incidente pode ser proposto em toda e qualquer hipótese de violação de direi-
tos humanos.
d. a competência para o julgamento do incidente é do Supremo Tribunal Federal.
e. no julgamento do incidente não deve ser considerado o risco de responsabilização 
internacional do estado brasileiro.
40. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A federalização dos crimes contra os direi-
tos humanos implica o deslocamento vertical da competência originária da primeira ins-
tância estadual para as cortes supraestaduais (Tribunais Regionais Federais ou Superior 
Tribunal de Justiça) em casos que versem sobre graves violações de Direitos Humanos.
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41. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A federalização dos crimes contra os direi-
tos humanos é suscitada pelo Procurador-Geral da República, perante o Superior Tribunal 
de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo.
42. (FCC/DEFENSOR/DPE-AM/2018/ADAPTADA) O Incidente de Deslocamento de Compe-
tência para a Justiça Federal somente poderá ser suscitado ante a existência prévia de 
processo judicial em trâmite perante a Justiça Estadual.
43. (FCC/DEFENSOR/DPE-PB/2014/ADAPTADA) Nas hipóteses de grave violação de direi-
tos humanos, o Procurador-Geral da República e o Defensor Público-Geral Federal, com 
a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados inter-
nacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderão suscitar, perante 
o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de 
deslocamento de competência para a Justiça Federal.
44. (FCC/DEFENSOR/DPE-AM/2018/ADAPTADA) Cabe ao Procurador-Geral da República 
e ao Ministro da Justiça, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações 
decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, 
suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, incidente de deslocamento de competên-
cia para a Justiça Federal.
45. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A federalização dos crimes contra os direi-
tos humanos pode ser suscitada de ofício pelo magistrado originariamente competente, 
pelo Procurador-Geral de Justiça ou pelo Defensor Público-Geral do Estado onde se deu 
a violação.
46. (CESPE/PROMOTOR/MPE-CE/2020) Nas hipóteses de grave violação de direitos huma-
nos, a fim de se assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratado inter-
nacional, o incidente de deslocamento de competência para a justiça federal poderá ser 
suscitado ao
a. STF pelo procurador-geral da República ou pelo advogado-geral da União.
b. STJpelo procurador-geral da República ou pelo advogado-geral da União.
c. STJ pelo procurador-geral da República.
d. STF pelo procurador-geral da República.
e. STF pelo procurador-geral da República, pelo advogado-geral da União ou pelo presi-
dente do Senado Federal.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
47. (CESPE/DEFENSOR/DPE-DF/2013) O procurador-geral da República poderá, ouvido o 
Conselho Nacional do Ministério Público, suscitar, perante o STF, incidente de desloca-
mento de competência para a justiça federal quando julgar que o processo envolve grave 
violação de direitos humanos e exige o cumprimento de obrigações decorrentes de trata-
dos internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte.
48. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A federalização dos crimes contra os direitos 
humanos consiste na possibilidade de o Conselho Nacional de Justiça fixar, excepcional-
mente, em vara federal de outro Estado da federação, a competência para conhecer e jul-
gar casos emblemáticos de violação de direitos humanos que tramitem na justiça estadual.
49. (TRF3/JUIZ/TRF3/2016/ADAPTADA) O instituto do deslocamento de competência para a 
Justiça Federal poderá ocorrer, em qualquer fase processual, com relação a inquéritos e 
processos em trâmite na Justiça Estadual, com a finalidade deassegurar o cumprimento 
de obrigações decorrentes de tratado internacional de direitos humanos do qual o Brasil 
seja parte, mediante requerimento do Procurador-Geral da República perante o Supremo 
Tribunal Federal, nas hipóteses de grave violação de direitos humanos.
50. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A federalização dos crimes contra os direi-
tos humanos por violar o princípio do juiz natural, não pode ser promovida sem a expressa 
concordância do juiz estadual ordinariamente competente para conhecer o caso.
51. (CESPE/JUIZ/TRF5/2017/ADAPTADA) Para que ocorra o Incidente de Deslocamento de 
Competência para a Justiça Federal, é obrigatória a demonstração inequívoca da total 
incapacidade das instâncias e autoridades locais em oferecer respostas às ocorrências de 
grave violação aos direitos humanos.
52. (FCC/DEFENSOR/DPE-AM/2018/ADAPTADA) Segundo entendimento do Superior Tribu-
nal de Justiça, o deslocamento da competência para a Justiça Federal deverá ser deferido 
ante a verificação de situação de grave violação aos direitos humanos, dispensando-se a 
demonstração concreta da inércia, negligência, falta de vontade política ou de condições 
reais do Estado-membro, por suas instituições, em proceder à devida persecução penal.
53. (TRF3/JUIZ/TRF3/2018/ADAPTADA) De acordo com a jurisprudência do STJ, a ocorrên-
cia de grave violação a direitos humanos ocasiona ipso jure o acolhimento do Incidente de 
Deslocamento de Competência (IDC) para a Justiça Federal, suscitado pelo Procurador 
Geral da República.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
54. (TRF3/JUIZ/TRF3/2018/ADAPTADA) No caso Dorothy Stang, o incidente foi acolhido pelo 
STJ por somar-se à grave violação dos direitos humanos, decorrente do assassinato da 
religiosa, a inércia das autoridades estaduais em processar e punir os autores do crime.
55. (FCC/DEFENSOR/DPE-AM/2018/ADAPTADA) O primeiro Incidente de Deslocamento de 
Competência suscitado perante o STJ refere-se ao caso envolvendo o homicídio de Doro-
thy Stang, religiosa norte-americana naturalizada brasileira, ocorrido no Estado do Pará, 
tendo o mesmo sido julgado improcedente na ocasião sob o argumento da inconstitucio-
nalidade do instituto.
56. (TRF3/JUIZ/TRF3/2018/ADAPTADA) A primeira federalização de grave violação de direitos 
humanos deu-se no caso do homicídio do defensor de direitos humanos Manoel Mattos.
57. (FCC/DEFENSOR/DPE-AM/2018/ADAPTADA) O Superior Tribunal de Justiça concedeu 
a primeira federalização de grave violação de direitos humanos no caso do defensor de 
direitos humanos Manoel Mattos, assassinado após ter denunciado a atuação de grupos 
de extermínio nos Estados de Pernambuco e Paraíba.
58. (FCC/DEFENSOR/DPE-SC/2017) A federalização dos crimes contra os direitos humanos 
é uma ferramenta introduzida em nossa Constituição pelo poder constituinte reformador. 
Sobre esta moderna ferramenta, é correto afirmar:
a. Para que o incidente seja proposto há a necessidade de prévio esgotamento das vias 
ordinárias.
b. O incidente de federalização só pode ser manuseado na fase processual, após 
a denúncia.
c. O caso Manoel Mattos foi federalizado sob o fundamento de existência de grave viola-
ção a direitos humanos − é o primeiro caso do tipo no Brasil.
d. O incidente de federalização pode ser proposto pelo interessado, pelo Procurador Ge-
ral da República e por qualquer Procurador Geral de Justiça.
e. O incidente de federalização será processado perante o Supremo Tribunal Federal e 
terá cabimento em caso de grave violação de direitos humanos.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
PONTO 2) DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (ONU – 1948).
59. (VUNESP/ATENDENTE/PC-SP/2014) Abalados pela barbárie recente e com o intuito de 
construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergi-
ram como potências no período pós-guerra, lideradas por URSS e Estados Unidos, estabe-
leceram, em 1945, as bases de uma futura paz, definindo áreas de influência das potências 
e acertaram a criação de uma organização multilateral que promovesse negociações sobre 
conflitos internacionais, para evitar guerras, promover a paz e a democracia, e fortalecer 
os direitos humanos. A fim de que houvesse esse fortalecimento dos direitos humanos, foi 
elaborado documento em 1948, pela Organização das Nações Unidas, denominado:
a. Encíclica Rerum Novarum.
b. Magna Carta.
c. Declaração Universal dos Direitos Humanos.
d. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
e. Declaração do Bom Povo da Virgínia.
60. (CESPE/DEFENSOR/DPU/2010) A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, 
apesar de ter natureza de resolução, não apresenta instrumentos ou órgãos próprios des-
tinados a tornar compulsória sua aplicação.
61. (CEBRASPE/ESCRIVÃO/PC-GO/2016) A Declaração Universal dos Direitos Humanos
a. não apresenta força jurídica vinculante, entretanto consagra a ideia de que, para ser 
titular de direitos, a pessoa deve ser nacional de um Estado-membro da ONU.
b. não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação 
compulsória.
c. prevê expressamente a proteção ao meio ambiente como um direito de todas as gera-
ções, bem como repudia o trabalho escravo, determinando sanções econômicas aos 
Estados que não o combaterem.
d. é uma declaração de direitos que deve ser respeitada pelos Estados signatários, mas, 
devido ao fato de não ter a forma de tratado ou convenção, não implica vinculação 
desses Estados.
e. inovou a concepção dos direitos humanos, porque universalizou os direitos civis, po-
líticos, econômicos, sociais e culturais, privilegiando os direitos civis e políticos em 
relação aos demais.
62. (VUNESP/ANALISTA/MPE-SP/2018/ADAPTADA) Na visão majoritária da doutrina, a De-
claração Universal dos Direitos Humanos não é um tratado internacional, no sentido for-
mal, e, apesar de orientar as relações sociais no âmbito da proteção da dignidade da 
pessoa humana, não possui, em si, força vinculante.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
63. (PGR/PROCURADOR/PGR/2015/ADAPTADA) Declaração Universal dos Direitos Huma-
nos é considerada um marco na proteção internacional dos direitos humanos, mas contém 
tão somente direitos civis e políticos, também chamados direitos de primeira geração.
64. (FEPESE/ESCRIVÃO/PC-SC/2017) A Declaração Universal dos Direitos dos Homens pre-
vê que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dota-
dos de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros:
a. em espírito de fraternidade.
b. em espírito de fragmentariedade.c. em espírito de preservar a estratificação social.
d. de modo a influenciar a vida privada alheia.
e. de forma a compartilhar as riquezas individuais.
65. (FUNIVERSA/PAPILOSCOPISTA/PC-GO/2015/ADAPTADA) Conforme a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos, todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as 
liberdades estabelecidos nessa Declaração, não se podendo fazer nenhuma distinção 
fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença 
uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, 
quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
66. (IBFC/AGENTE/SEDS-MG/2014) Segundo o texto da Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, a proteção à privacidade compreende:
a. Somente a privacidade do próprio interessado.
b. A privacidade do próprio interessado, da sua família, no seu lar ou na sua correspondência.
c. A privacidade do próprio interessado, da sua família e do seu local de trabalho.
d. A privacidade do próprio interessado e das pessoas que mantenham relação de afinida-
de com ele.
67. (VUNESP/INVESTIGADOR/PC-BA/2018) A respeito da Declaração Universal dos Direitos 
Humanos (DUDH), assinale a alternativa correta.
a. Ninguém pode ser preso, detido ou exilado.
b. Ninguém será condenado por ação ou omissão, ainda que, no momento de sua prática, 
constituísse ato delituoso frente ao direito interno e internacional.
c. Nenhuma pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de se beneficiar de 
asilo em outros países.
d. O direito de asilo não pode ser invocado no caso de processo realmente existente por 
crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Na-
ções Unidas.
e. Nenhuma pessoa pode abandonar o país em que se encontra.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
68. (VUNESP/TÉCNICO/PC-SP/2014) Prevê a Declaração Universal dos Direitos Humanos 
que o casamento
a. não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
b. deve ser celebrado por autoridade civil.
c. não gera direitos e deveres iguais para homens e mulheres.
d. é a união indissolúvel entre homens e mulheres.
e. deverá ser celebrado por autoridade da religião do homem.
69. (FUNCAB/DELEGADO/PC-PA/2016) Com relação à Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, é correto afirmar que a(os):
a. três valores fundamentais dos direitos humanos são a liberdade, a igualdade e a 
fraternidade.
b. pessoas vítimas de perseguição tem direito de procurar asilo em outro país, mesmo nos 
casos em que a perseguição é motivada por crimes de direito comum.
c. liberdade de opinião e de expressão não inclui a liberdade de transmitir informações por 
qualquer meio e independente de fronteiras.
d. direitos de liberdade previsto são relativos à esfera individual, não prevendo liberdades 
políticas relativas à participação do povo no governo.
e. liberdade religiosa é acessível a qualquer pessoa desde que sua manifestação seja feita 
de forma coletiva e em particular apenas.
70. (VUNESP/DELEGADO/PC-BA/2018) Nos termos da Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, é correto afirmar que
a. toda pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior 
de um Estado.
b. são asseguradas às presidiárias condições para que possam permanecer com seus 
filhos durante o período de amamentação.
c. toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas ou militares.
d. é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.
e. ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade, exceto no caso de imi-
nente perigo público.
71. (FUNCAB/DELEGADO/PC-PA/2016) Com relação ao trabalho e ao que estabelece a De-
claração Universal dos Direitos Humanos, assinale a alternativa correta.
a. Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe 
assegure apenas a si uma existência compatível com a dignidade humana, não sendo 
necessário acrescentar outros meios de proteção social.
b. Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego e a condições justas e 
favoráveis de trabalho, sendo opcional a proteção contra o desemprego.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
c. A remuneração por igual trabalho permite distinção desde que prevista em lei nacional.
d. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteção de 
seus interesses.
e. Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitação razoável das horas de 
trabalho e a férias periódicas não remuneradas.
72. (FUNIVERSA/PAPILOSCOPISTA/PC-GO/2015/ADAPTADA) Conforme a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos, toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procu-
rar e de gozar asilo em outros países. Esse direito pode ser invocado em caso de perse-
guição legitimamente motivada por crimes de direito comum.
73. (FUNIVERSA/PAPILOSCOPISTA/PC-GO/2015/ADAPTADA) Conforme a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos, aquele que praticar um crime poderá ser culpado por uma 
ação que, no momento, não constituía delito perante o direito nacional ou internacional.
74. (FUNIVERSA/PAPILOSCOPISTA/PC-GO/2015/ADAPTADA) Conforme a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos, a maternidade e a infância têm direito a cuidados e à as-
sistência especiais, sendo que, às crianças nascidas dentro do matrimônio, é assegurada 
maior proteção social.
75. (AROEIRA/ESCRIVÃO/PC-TO/2014) A Declaração Universal dos Diretos Humanos, ado-
tada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 
1948, assevera que toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e 
pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. Com base nesse princípio, nos 
termos da Declaração Universal,
a. toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente 
com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdade de 
outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar 
de uma sociedade democrática, sendo que esses direitos e liberdades são proibidos, 
em hipótese alguma, de ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das 
Nações Unidas.
b. é livre a interferências na vida privada, na família, no lar ou na correspondência, salvo 
por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga-
ção criminal, política ou para instrução processual penal.
c. tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países, em caso de vítima de per-
seguição, sendo que este direito pode ser invocado, inclusive, em caso de perseguição 
motivada por crimes de direito comum, desde que de acordo aos propósitos e princípios 
das Nações Unidas.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
d. tem igual direito de acesso ao serviço público, independente de ser seu país, como, por 
exemplo, o direito à educação, que será gratuita, pelo menos nos graus elementares e 
fundamentais, sendo que a educação elementar será obrigatória, e a educação supe-
rior será acessível a todos, bem como a educação técnico-profissional, esta baseada 
no mérito.
76. (VUNESP/JUIZ/TJM-SP/2016) A Declaração Universal dos Direitos do Homem foi adotada 
em 10 de dezembro de 1948. A seu respeito, assinale a alternativa correta.
a. Dada sua correlação com os direitos naturais, houve grande consenso em torno do 
documento que contou com a aprovação unânime dos Estados, sem reprovações ou 
abstenções.
b. Estabelece três categorias de direitos: os direitos civis e políticos, os direitos econômi-
cos, sociais e culturais e os direitos coletivos, combinando, de forma inédita, os discur-
sos liberal, social e plural.
c. Não tratou do direito à propriedade, tendo em vista que esse ponto poderia ser objeto de 
impasse com os Estados do bloco socialista.
d. Embora sem grande repercussão, garante o direito à felicidade que, nos últimosanos, 
tem sido tema de grande debate nacional e internacional.
e. Não apresenta força de lei, por não ser um tratado. Foi adotada pela Assembleia das 
Nações Unidas sob a forma de resolução. Contudo, como consagra valores básicos 
universais, reconhece-se sua força vinculante.
77. (VUNESP/AGE TEL ELE/PC-SP/2018) Nos termos da Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, todo ser humano tem
a. assegurado o direito ao amplo acesso à informação, sendo vedado, em qualquer hipó-
tese, resguardar o sigilo da fonte.
b. deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua perso-
nalidade é possível.
c. direito à prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de interna-
ção coletiva.
d. direito a obter gratuitamente certidões em repartições públicas para o exercício da am-
pla defesa.
e. assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem.
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78. (VUNESP/JUIZ/TJM-SP/2016) Ainda sobre a Declaração Universal dos Direitos do Ho-
mem, é correto afirmar que
a. prevê expressamente o direito à participação política, mas não o de acesso a servi-
ços públicos.
b. garante a todos, sem qualquer tipo de distinção, educação, direito ao trabalho e saúde 
pública gratuita.
c. prevê a criação de um tribunal internacional para julgamento de violações aos direi-
tos humanos.
d. não estabelece nenhuma forma de governo para garantir a aplicação dos direitos huma-
nos, pois entende que isso deve ser livremente decidido pelas nações individualmente 
de acordo com sua realidade.
e. prevê o direito ao trabalho e ao repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas 
de trabalho e as férias remuneradas periódicas.
79. (VUNESP/DELEGADO/PC-CE/2015/ADAPTADA) A Declaração Universal dos Direitos 
Humanos prevê que todo o homem tem direito à instrução, que será gratuita pelo menos 
até o grau técnico-profissional.
80. (FCC/DEFENSOR/DPE-ES/2016) A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948
a. não tratou do direito à instrução, como direito à educação.
b. proibiu a pena de morte.
c. restringiu-se aos direitos civis e políticos por se tratar de um documento inaugural.
d. não tratou do direito ao voto, por se tratar de um direito político não reconhecido por 
todos os Estados signatários.
e. consolida a ética universal e, combinando o valor da liberdade com o da igualdade, enu-
mera tanto os direitos civis e políticos quanto os direitos econômicos sociais e culturais.
81. (VUNESP/DELEGADO/PC-CE/2015/ADAPTADA) Declaração Universal dos Direitos Hu-
manos prevê que todo o homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país, 
diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
82. (VUNESP/DELEGADO/PC-CE/2015/ADAPTADA) A Declaração Universal dos Direitos 
Humanos prevê que todo o homem tem direito à liberdade de reunião e de associação, 
independentemente do modo e dos fins a que deseja se associar.
83. (VUNESP/PAPILOSCOPISTA/PC-SP/2018) Dispõe a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos que
a. o trabalhador deve filiar-se à associação representativa de sua categoria profissional.
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b. a vontade do povo será expressa em eleições periódicas e legítimas, por voto censitário, 
secreto ou aberto, ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.
c. todo ser humano tem direito à instrução, mas o acesso à instrução superior terá por cri-
tério o mérito.
d. qualquer ser humano tem o direito de deixar seu país, desde que quite com suas obri-
gações legais e políticas perante o Estado.
e. o livre e pleno consentimento dos nubentes menores de 18 (dezoito) anos para o casa-
mento pode ser substituído pela autorização de seus pais.
84. (CESPE/JUIZ/TRF5/2011) A Declaração Universal dos Direitos Humanos
a. não trata de direitos econômicos.
b. trata dos direitos de liberdade e igualdade.
c. trata o meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito de todos.
d. não faz referência a direitos políticos.
e. não faz referência a direitos culturais e à bioética.
85. (INSTITUTO ACESSO/DELEGADO/PC-ES/2019) O artigo 15 da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos (DUDH) prevê que todo ser humano tem direito a uma nacionalidade e 
que ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar 
de nacionalidade. Não obstante, há em variados países populações que etnicamente são 
autoproclamadas “ciganas”. Estas se distinguem por não possuírem uma nacionalidade, 
embora reclamem tratamento digno diante de arbitrariedades a que podem ser sujeitas, 
como a que ocorreu, por exemplo, na França, por ocasião do mandato do presidente Sa-
rkozy. O direito a essa identidade pode ser representado, em termos de suas garantias, 
considerando o que se prescreve no âmbito da Declaração Universal dos Direitos do Ho-
mem. Assinale a alternativa correta que estabelece a relação descrita no enunciado com 
os direitos abrangidos na DUDH.
a. Ninguém será sujeito a interferências em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou 
em sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Todo ser humano tem 
direito à proteção legal contra tais interferências ou ataques, salvo quando submetido a 
um julgamento justo.
b. Todo ser humano tem capacidade para gozar dos direitos e das liberdades estabele-
cidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, 
idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, posição 
econômica, nascimento ou qualquer outra condição.
c. Todo ser humano tem direito à liberdade de movimento e residência dentro das frontei-
ras de cada Estado. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o 
próprio, e a este regressar.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
d. Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua perso-
nalidade formal jurídica.
e. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados 
de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de frater-
nidade, liberdade e igualdade.
86. (COPS-UEL/ESCRIVÃO/PC-PR/2018) Sobre os direitos da Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos (1948-ONU), considere as afirmativas a seguir.
I – Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção fora das fronteiras de cada 
Estado.
II – Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou 
degradante.
III – Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa 
perante a lei.
IV – Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Assinale a alternativa correta.
a. Somente as afirmativas I e II são corretas.
b. Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c. Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d. Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
87. (VUNESP/DELEGADO/PC-CE/2015/ADAPTADA) A Declaração Universal dos Direitos 
Humanos prevê que os Estados deverão, paulatinamente, conceder às crianças nascidas 
fora do matrimônio a mesma proteção social conferida aos nascidos dentro dele.
88. (VUNESP/DELEGADO/PC-CE/2015/ADAPTADA) A Declaração Universal dos Direitos 
Humanos prevê que os pais têm exclusividade de direito na escolha do gênero de instru-
ção que será ministrada a seus filhos.
89. (VUNESP/INVESTIGADOR/PC-SP/2018) Segundo o disposto na Declaração Universal 
dos Direitos Humanos, “Se depois da perpetração do delito a lei dispuser a imposição de 
pena mais leve, o delinquente será por isso beneficiado.” Essa norma de direito penal é 
representada pelo Princípio
a. da Individualização da Pena.
b. da Legalidade.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
c. da Norma Penal em Branco.
d. da Presunção da Inocência.
e. da Retroatividade.
90.(NUCEPE/DELEGADO/PC-PI/2018) Tendo como base a Declaração de Direitos Huma-
nos, diante das seguintes situações, podemos afirmar que se encontra de acordo com a 
referida Declaração:
a. Manuel é português e foi extraditado pelo Brasil para Portugal, após cumprir a pena 
que lhe foi imposta em Portugal, o referido país não o deixou abandonar o país, por 
ser nacional;
b. Ninguém pode ser arbitrariamente privado de sua propriedade;
c. Caio, perseguido politicamente, não pode deixar seu país, pois de acordo com o direito 
interno não é possível qualquer nacional solicitar asilo em outro país;
d. É possível, em respeito às tradições, que os futuros esposos sejam prometidos, e que 
ambos devem se sujeitar ao casamento. Entretanto, nenhum poderá ser obrigado a per-
manecer casado;
e. Marcos resolveu vir para o Brasil, e seu país de origem, o privou de sua nacionalidade. 
Segundo a Declaração de Direitos do Homem, não há problema algum Marcos perma-
necer apátrida.
91. (FUNDATEC/ESCRIVÃO E INSPETOR/PC-RS/2018) A Declaração Universal dos Direi-
tos Humanos
a. prevê, expressamente, o dever da fraternidade no agir uns para com os outros.
b. assevera que o acesso a cargos públicos pode ser mitigado em função de condi-
ções fáticas.
c. estabelece que o princípio da fraternidade pode ser limitado em situações de 
calamidade.
d. é pensada a partir das situações ocorridas no Grande Terror da Revolução Francesa.
e. retira de sua construção normativa a desnecessidade de o indivíduo ser responsável 
para com a comunidade na qual se insere.
92. (FEPESE/AGENTE/PC-SC/2017/ADAPTADA) No marco da Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos, não se admite a prisão, a detenção ou o exílio arbitrário.
93. (FEPESE/AGENTE/PC-SC/2017/ADAPTADA) No marco da Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos, é obrigação dos Estados signatários da Declaração instituírem tribunais 
parciais e dependentes.
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Direitos Humanos
CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
94. (FEPESE/ESCRIVÃO/PC-SC/2017) De acordo com a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, todo indivíduo tem direito à:
1) vida.
2) liberdade.
3) segurança pessoal.
4) discriminação.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a. São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
b. São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
c. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
d. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
e. São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
95. (FEPESE/AGENTE/PC-SC/2017) É correto afirmar sobre a Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos.
a. A proteção à opinião política é reduzida em razão da salvaguarda das liberdades.
b. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
c. O caráter laico do Estado dispensa proteção ao direito de religião.
d. Por não possuir natureza comercial, não há previsão de proteção e satisfação de direi-
tos econômicos.
e. A Declaração somente protege direitos de cidadãos residentes em países ou territórios 
plenamente livres e soberanos.
96. (FEPESE/AGENTE/PC-SC/2017/ADAPTADA) No marco da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos, admite-se a tortura, excepcionalmente, para se penalizar crimes 
hediondos.
97. (FUNIVERSA/PAPILOSCOPISTA/PC-GO/2015/ADAPTADA) Conforme a Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos, todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será 
gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução técnico-profissio-
nal será obrigatória.
98. (FEPESE/AGENTE/PC-SC/2017/ADAPTADA) No marco da Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos, é vedada a escravatura, porém, admite-se a servidão de pessoas até 
dezoito anos.
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Direitos Humanos
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99. (FEPESE/AGENTE/PC-SC/2017/ADAPTADA) No marco da Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos, todo acusado deverá ser considerado culpado até que se prove a sua 
inocência.
100. (FEPESE/AGENTE/PC-SC/2017) Assinale a alternativa que indica corretamente o or-
ganismo internacional cujo preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos 
aponta que se compromete a promover, em cooperação com os Estados Membros, o 
respeito universal e efetivo dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais.
a. Comunidade Europeia
b. Organização do Tratado Norte
c. Organização das Nações Unidas
d. Organização Internacional do Trabalho
e. Fundo das Nações Unidas para a Infância
101. (FUNCAB/DELEGADO/PC-PA/2016) A respeito da Declaração Universal dos Direitos 
Humanos de 1948, assinale a alternativa correta.
a. Estabelece que a vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públi-
cos, devendo se exprimir por meio de eleições honestas, realizadas periodicamente 
por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que 
salvaguarde a liberdade de voto.
b. Prevê a criação de um Tribunal Internacional para a verificação do cumprimento dos 
direitos humanos por ela estabelecidos.
c. Dispõe que a educação gratuita abrange o ensino elementar, técnico e profissional.
d. Possui natureza de tratado internacional e força vinculante em relação a todos os paí-
ses que a ratificaram.
e. Foi primeiro documento internacional a tratar expressamente de direitos humanos de 
terceira dimensão, como a paz e o meio ambiente.
102. (MS CONCURSOS/SARGENTO/SEDS-PE/2010) São considerados direitos resguarda-
dos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948:
a. Direito à vida, à liberdade e segurança pessoal.
b. Direito a julgamento justo, salvo em caso de guerra.
c. Adoção de medidas penais retroativas, mesmo quando prejudiquem o réu.
d. O Estado passa a ter direito de efetuar algumas prisões arbitrárias.
e. O réu é considerado culpado, mesmo antes de sentença transitado em julgado.
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CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
103. (FCC/DEFENSOR/DPE-MA/2018) Todas as pessoas nascem livres e iguais em digni-
dade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às 
outras com espírito de fraternidade. 
Tal afirmação, contida no art. 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos
a. traduz as influências jusnaturalistas presentes na Declaração, especialmente a verten-
te racionalista da escola do direito natural.
b. reproduz herança greco-romana de que os direitos humanos estão fundamentados em 
um dever de agir que decorre da dignidade humana e da liberdade de consciência.
c. revela, como concepção de fundo, que liberdade é dada com o nascimento, mas a igual-
dade, a dignidade e a fraternidade são conquistadas historicamente pela humanidade.
d. incorpora a tradição juscontratualista dos direitos humanos, cujo pacto originário re-
monta às assembleias populares da revolução francesa nas quais se cunhou a tríade 
axiológica da liberdade, igualdade e fraternidade.
e. demonstra sua filiação à concepção aristotélico-tomista de dignidade humana como 
atributo concedido ao homem por direito divino.
PONTO 3) CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS 
CRUÉIS, DESUMANAS OU DEGRADANTES (1984).
104. (CEBRASPE/INSPETOR/PC-CE/2012/ADAPTADA) Tortura é qualquer ato pelo qual do-
res ou sofrimentos agudos são infligidos à pessoa a fim de se obterem informações ou 
confissões, ainda que tais dores ou sofrimentos sejam consequências unicamente de 
sanções legítimas.
105. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2019) Conforme prevê a Convenção contra a Tortura e Ou-
tros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, NÃO são considerados 
como tortura dores ou sofrimentos
a. que sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a 
tais sanções ou delas decorram.
b. produzidos por agentes públicos com o intuito de obter informações essenciais para 
segurança nacional, saúde ou vida de um número indeterminado de pessoas, esgota-
das outras alternativas.
c. de natureza mental, moral ou psicológica produzidos em meio a situações de conflito 
deflagrado ou emergência pública.
d. decorrentes de condições inadequadas de encarceramento,ainda que sistemáticas, 
graves e maciças.
e. produzidos em contextos de dominação quando diretamente relacionados com a vio-
lência estrutural baseada na idade, gênero e etnia.
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CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
106. (FUNCAB/DELEGADO/PC-PA/2016/ADAPTADA) Considera-se tortura qualquer ato pelo 
qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a 
uma pessoa, ainda que sejam consequência unicamente de sanções legítimas.
107. (CEBRASPE/DEFENSOR/DPE-TO/2013/ADAPTADA) A Convenção contra a Tortura e Ou-
tros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes define a tortura como qual-
quer ato por meio do qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos 
intencionalmente a uma pessoa a fim de castigá-la por ato que ela tenha cometido, mesmo 
que tais dores ou sofrimentos sejam consequência unicamente de sanções legítimas.
108. (MPE-PR/PROMOTOR/MPE-PR/2016/ADAPTADA) Segundo a Convenção contra a Tor-
tura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, as dores ou 
sofrimentos que sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam 
inerentes a tais sanções ou delas decorram, não devem ser consideradas tortura.
109. (FCC/DEFENSOR/DPE-SP/2006) Segundo a Convenção contra a Tortura e outros Tra-
tamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes (ONU, 1984), para a caracteri-
zação da tortura é relevante
a. sua finalidade e irrelevante a intensidade do sofrimento causado.
b. que seja praticada por funcionário público e irrelevante sua finalidade.
c. a finalidade do ato e irrelevante o local onde ocorre.
d. que o sofrimento seja agudo e irrelevante a qualidade de quem a pratica.
e. o local onde ocorre e irrelevante a intensidade do sofrimento causado.
110. (FCC/ANALISTA DE DEFENSORIA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A Convenção contra a 
Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes inclui, na 
definição de "tortura”, qualquer ato pelo qual uma violenta dor ou sofrimento, físico ou 
mental, é infligido dolosa ou culposamente a uma pessoa ou grupo étnico com o fim de 
se obter deles informações ou confissão.
111. (CEBRASPE/DEFENSOR/DPE-PE/2015) A tortura é um crime que viola o direito interna-
cional, porém, em circunstâncias excepcionais, como em casos de segurança nacional, 
se comprovada grave ameaça à segurança pública, pode ser exercida com limites.
112. (FUNCAB/DELEGADO/PC-PA/2016/ADAPTADA) Conforme estabelecido na Conven-
ção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradan-
tes, admite-se excepcionalmente a prática de tortura para se evitar crime de genocídio 
ou em caso de guerra declarada.
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CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
113. (CESPE/AUDITOR/CGE – CE/2019/ADAPTADA) A Convenção Contra a Tortura e Ou-
tros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes não se opõe à utilização 
excepcional de tortura em caso de ameaça ou estado de guerra, instabilidade política 
interna, atos comprovados de terrorismo ou uso de armas de destruição em massa.
114. (FCC/ANALISTA DE DEFENSORIA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A Convenção contra a 
Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes prevê que, 
exceto para preservação da segurança nacional em situação extrema de ameaça ou es-
tado de guerra, nenhuma outra circunstância excepcional, instabilidade política interna 
ou emergência pública poderá ser invocada como justificativa para a tortura.
115. (MPE-PR/PROMOTOR/MPE-PR/2019) Nos termos da Convenção Contra a Tortura e 
Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, é possível admitir-
-se a comprovação de existência de circunstâncias excepcionais, tais como ameaça ou 
estado de guerra e instabilidade política interna, como justificação para tortura.
116. (CEBRASPE/INSPETOR/PC-CE/2012) Nenhum país procederá à expulsão, devolução 
ou extradição de pessoa para outro Estado quando houver razões substanciais para crer 
que essa pessoa corre perigo de ali ser submetida a tortura.
117. (FCC/ANALISTA DE DEFENSORIA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A Convenção contra a 
Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes estabelece 
que, por nenhuma razão, nem mesmo a inexistência de acordo bilateral sobre o assunto, 
um Estado-Parte deixará de expulsar, devolver ou extraditar uma pessoa para outro Es-
tado quando houver fundadas evidências de que neste outro Estado ela tenha cometido 
crime de tortura.
118. (MPE-GO/PROMOTOR/MPE-GO/2019) Conforme preceitua o artigo 6º da Convenção 
contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes, pra-
ticado crime de tortura no Brasil por estrangeiro, serão assegurados os meios necessá-
rios para que a pessoa detida se comunique imediatamente com o representante mais 
próximo do Estado de que é nacional. Entretanto, caso o sujeito ativo do crime seja um 
apátrida, desnecessária qualquer comunicação.
119. (CEBRASPE/DEFENSOR/DPE-TO/2013/ADAPTADA) A Convenção contra a Tortura e 
Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes não estabelece ga-
rantias para o acusado da prática de tortura.
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120. (CEBRASPE/DEFENSOR/DPE-TO/2013/ADAPTADA) A Convenção contra a Tortura e 
Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes não pode funcionar 
como base legal para a extradição, quando permitida, de pessoa acusada de tortura.
121. (CESPE/AUDITOR/CGE – CE/2019/ADAPTADA) Segundo a Convenção Contra a Tor-
tura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, policiais e 
outros encarregados de custódia, interrogatório ou tratamento de pessoa submetida a 
qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão que eventualmente participarem de trei-
namento sobre a proibição de aplicar tortura receberão incentivos salariais como forma 
de ampliar a divulgação da referida convenção no território nacional.
122. (CESPE/AUDITOR/CGE – CE/2019/ADAPTADA) A Convenção Contra a Tortura e Ou-
tros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes prevê que cada Estado-
-parte assegurará à vítima de ato de tortura o direito à reparação justa e adequada dos 
danos sofridos, incluídos os meios necessários para a mais completa reabilitação possí-
vel, e, em caso de morte da vítima como resultado de ato de tortura, seus dependentes 
terão direito à indenização.
123. (FCC/ANALISTA DE DEFENSORIA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A Convenção contra a 
Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes dispõe que 
cada Estado-Parte assegurará que nenhuma declaração comprovadamente obtida sob 
tortura possa ser admitida como prova em qualquer processo, exceto contra uma pessoa 
acusada de tortura como prova de que tal declaração foi dada.
124. (FUNCAB/DELEGADO/PC-PA/2016/ADAPTADA) Cada Estado Parte da Convenção 
contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes 
assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido prestada como resulta-
do de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, salvo contra uma 
pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
125. (VUNESP/ESCRIVÃO/PC-SP/2018) A Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos 
ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes dispõe, expressamente, que cada Estado 
Parte assegurará, em seu ordenamento jurídico, à vítima de um ato de tortura, direito
a. a ter proteção especial para depor como testemunha contra seu ofensor, com direito 
aos meios e condições suficientes para viver em lugar seguro custeado pelo Estado.
b. à reparação e a uma indenização justa e adequada, incluindo os meios necessários à 
sua mais completa reabilitação possível.
c. a obter indenização justa e em dinheiro por parte do ofensor e uma pensão mensal a 
ser suportada pelo próprio Estado.
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d. a obter a devida justiça com ojulgamento do seu ofensor e que este seja compelido a 
reparar os danos causados.
e. a receber assistência legal, psicológica, social e financeira do poder público e do pró-
prio ofensor para refazer sua vida em todos os seus aspectos.
126. (FUNDATEC/DELEGADO/PC-RS/2018) A Convenção contra a Tortura e Outros Trata-
mentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes:
a. Abrange, no conceito de tortura, as sanções legítimas.
b. Entende que seu conceito de tortura não pode ser ampliado pela legislação nacional.
c. Não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de acordo com o direito interno.
d. Assevera que os membros do Comitê Contra a Tortura não podem ser reeleitos.
e. Torna opcional a informação sobre a tortura para membros da polícia civil.
127. (CEBRASPE/DEFENSOR/DPE-TO/2013/ADAPTADA) O Comitê contra a Tortura deve 
ser composto por pessoas de reputação ilibada indicadas pelos Estados-partes e apro-
vadas pelo secretário-geral da ONU.
128. (FUNCAB/DELEGADO/PC-PA/2016/ADAPTADA) O Comitê contra a tortura será com-
posto por dez peritos de elevada reputação moral e reconhecida competência em matéria 
de direitos humanos, indicados diretamente pelo Secretário Geral das Nações Unidas.
129. (FUNCAB/DELEGADO/PC-PA/2016/ADAPTADA) O Comitê Contra Tortura deverá rece-
ber e examinar todas as comunicações, ainda que anônimas, enviadas por pessoas que 
aleguem ser vítimas de violação, por um Estado Parte, das disposições da Convenção.
130. (CEBRASPE/DEFENSOR/DPE-TO/2013/ADAPTADA) Quando o Estado-parte reconhe-
cer a competência do Comitê contra a Tortura para receber e processar petições indivi-
duais, devem ser sempre consideradas inadmissíveis as petições apócrifas.
131. (FCC/ANALISTA DE DEFENSORIA/DPE-AM/2018/ADAPTADA) A Convenção contra a 
Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes prevê, para 
o Estado-Parte, a obrigação de implementar progressivamente o registro audiovisual de 
todos os interrogatórios de pessoas submetidas a detenção, disponibilizando o aces-
so das imagens aos comitês nacionais e internacionais de monitoramento sempre que 
solicitado.
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132. (ACAFE/DELEGADO/PC-SC/2014) (ADAPTADA) Todo Estado-parte na Convenção con-
tra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes poderá 
propor emendas e depositá-las junto ao Secretário Geral da Organização das Nações 
Unidas. Quando entrarem em vigor, as emendas serão obrigatórias para os Estados-par-
tes que as aceitaram, ao passo que os demais Estados-partes permanecem obrigados 
pelas disposições da Convenção e pelas emendas anteriores por eles aceitas.
133. (ACAFE/DELEGADO/PC-SC/2014/ADAPTADA) As controvérsias entre dois ou mais 
Estados-partes com relação à interpretação ou aplicação da Convenção contra a Tor-
tura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes serão sempre 
submetidas à Corte Internacional de Justiça, mediante solicitação feita em conformidade 
com o Estatuto da Corte.
134. (ACAFE/DELEGADO/PC-SC/2014/ADAPTADA) A denúncia da Convenção contra a Tor-
tura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes eximirá o Esta-
do-parte das obrigações que lhe impõe a presente Convenção relativamente a qualquer 
ação ou omissão ocorrida antes ou após a data da denúncia. Todavia, a denúncia não 
acarretará a suspensão do exame de quaisquer questões que o Comitê já começara a 
examinar antes da data em que a denúncia fora realizada.
135. (ACAFE/DELEGADO/PC-SC/2014/ADAPTADA) Todo Estado-parte poderá denunciar a 
Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou De-
gradantes mediante notificação por escrito endereçada ao Secretário Geral das Nações 
Unidas. A denúncia produzirá efeitos 30 (trinta) dias depois da data do recebimento da 
notificação pelo Secretário Geral.
136. (ACAFE/DELEGADO/PC-SC/2014) (ADAPTADA) A partir da data de protocolo da de-
núncia de um Estado-parte à Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas 
Cruéis, Desumanas ou Degradantes, o Comitê não dará início ao exame de qualquer 
nova questão referente ao Estado em apreço.
137. (INSTITUTO ACESSO/DELEGADO/PC-ES/2019) No Brasil, na tentativa de combater e 
prevenir atos de tortura, o Estado brasileiro aprovou leis, assinou tratados internacionais 
e instituiu diversas políticas públicas ao longo das últimas décadas.
Considere as seguintes referências:
I – Constituição da República Federativa do Brasil (1988): art. 5, Inciso III – ninguém será 
submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
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II – Adesão à Convenção Contra Tortura das Nações Unidas (1989).
III – Ratificação da Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura (1989).
IV – Assinatura do Protocolo Adicional à Convenção Contra Tortura das Nações Unidas 
(2007).
V – Lei 9.140, de 4 de dezembro de 1995 – reconhece como mortas as pessoas despa-
recidas durante a Ditadura Militar (1964-1985) e concede indenização às vítimas ou 
familiares das vítimas.
VI – Lei 9.455, de 7 de abril de 1997- tipifica o crime de tortura.
É correto dizer que são pertinentes
a. todas, exceto I, III e VI
b. todas, exceto I, V e VI.
c. todas as referências.
d. todas, exceto II, IV e V.
e. todas, exceto II, III e IV.
138. (CESPE/AUDITOR/CGE – CE/2019/ADAPTADA) A Convenção Contra a Tortura e Ou-
tros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes entrou em vigor no Bra-
sil alguns anos após a promulgação da Constituição Federal de 1988.
PONTO 4) TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS: CONCEITO, TERMINOLOGIA, 
ESTRUTURA NORMATIVA, FUNDAMENTAÇÃO.
139. (FCC/ANALISTA/AFAP/2019) Considere o seguinte excerto da obra doutrinária ao final 
identificada:
“Outra característica associada aos direitos fundamentais diz com o fato de estarem 
consagrados em preceitos da ordem jurídica. Essa característica serve de traço divisor 
entre as expressões direitos fundamentais e direitos humanos.
A expressão direitos humanos, ou direitos do homem, é reservada para aquelas rei-
vindicações de perene respeito a certas posições essenciais ao homem. São direitos 
postulados em bases jusnaturalistas, contam índole filosófica e não possuem como ca-
racterística básica a positivação numa ordem jurídica particular.
A expressão direitos humanos, ainda, e até por conta da sua vocação universalista, 
supranacional, é empregada para designar pretensões de respeito à pessoa humana, 
inseridas em documentos de direito internacional.
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Já a locução direitos fundamentais é reservada aos direitos relacionados com posições 
básicas das pessoas, inscritos em diplomas normativos de cada Estado. São direitos 
que vigem numa ordem jurídica concreta, sendo, por isso, garantidos e limitados no es-
paço e no tempo, pois são assegurados na medida em que cada Estado os consagra.”
(MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional, 
13.ed., São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 147)
Com base no texto transcrito,
a. não há como distinguir doutrinariamente as expressões direitos fundamentais e direi-
tos humanos, dada a vocação universalista da proteção da pessoa humana, reconhe-
cida nos documentos do direito internacional.
b. a expressão direitos humanos possui natureza universalista, oriunda de uma concep-
ção filosófica derivada do Direito Natural.
c. a expressão direitos humanos diz respeito ao direito positivado por cada Estado sobe-
rano e, por essa razão, se afasta das concepções jusnaturalistas.
d. a expressão direitos humanos, dado o caráter nacional da positivação jurídica, não 
constitui objeto do Direito Internacional Público.
e. por se tratar de concepção filosófica jusnaturalista, não limitada ao tempo e ao espaço, 
os direitos fundamentais não possuem conteúdo jurídico.
140. (ESAF/ANALISTA/CGU/2012/ADAPTADA) Direitos Humanos, DireitosFundamentais e 
Direitos do Homem não possuem o mesmo significado. Assim, a primeira nomenclatura 
surgida foi a dos Direitos Fundamentais, a qual remonta a época do jusnaturalismo.
141. (VUNESP/ JUIZ/TJM-SP/2016/ADAPTADA) A doutrina é unânime em reconhecer que a 
expressão direitos humanos é sinônima da expressão direitos fundamentais, inexistindo 
distinção entre os termos.
142. (MPE-SC/PROMOTOR/MPE-SC/2016) Conceitualmente, os direitos humanos são os di-
reitos protegidos pela ordem internacional contra as violações e arbitrariedades que um 
Estado possa cometer às pessoas sujeitas à sua jurisdição. Por sua vez, os direitos fun-
damentais são afetos à proteção interna dos direitos dos cidadãos, os quais encontram-
-se positivados nos textos constitucionais contemporâneos.
143. (CESPE/AUDITOR/CGE-CE/2019/ADAPTADA) Segundo a doutrina contemporânea, di-
reitos humanos e direitos fundamentais são indistinguíveis; por isso, ambas as termino-
logias são intercambiáveis no ordenamento jurídico.
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144. (VUNESP/ANALISTA/MPE-SP/2018/ADAPTADA) As distinções apresentadas na doutri-
na entre as expressões direitos humanos e direitos fundamentais são focadas na ideia 
de que os direitos humanos são absolutos ao passo que os direitos fundamentais podem 
ser relativizados no caso concreto.
145. (MPE-SP/PROMOTOR/MPE-SP/2019) Em relação aos direitos humanos, é corre-
to afirmar:
a. São aqueles previstos no plano interno dos Estados pelas Cartas Constitucionais.
b. São aqueles que ainda não estão expressamente previstos no direito interno ou no 
direito internacional.
c. São menos amplos que os direitos fundamentais quanto à proteção dos direitos 
individuais.
d. São aqueles protegidos pela ordem internacional.
e. Podem sofrer limitações em razão de interesse dos Estados.
146. (VUNESP/ANALISTA/MPE-SP/2018/ADAPTADA) A expressão direitos humanos ou di-
reitos do homem é reservada aos direitos relacionados com posições básicas das pes-
soas, inscritos em diplomas normativos de cada Estado. São direitos que vigem numa 
ordem jurídica concreta, sendo, por isso, garantidos e limitados no espaço e no tempo, 
pois são assegurados na medida em que cada Estado os consagra.
147. (FCC/DEFENSOR/DPE-RS/2014) Na teoria geral dos direitos humanos, um dos debates 
mais relevantes diz respeito ao dilema dos seus fundamentos filosóficos. Duas correntes 
bem distintas lideram a discussão: o relativismo cultural e o universalismo. Os adeptos 
da doutrina universalista defendem a visão de que
a. não há uma moral universal, pois a história do mundo é a história de uma pluralidade 
de culturas.
b. na medida em que todas as culturas possuem concepções de dignidade humana, de-
ve-se aumentar a consciência das incompletudes culturais mútuas, como pressuposto 
para um diálogo intercultural.
c. a noção de direitos está estritamente relacionada ao sistema político, cultural, econô-
mico, moral e social vigente em determinada sociedade.
d. os direitos humanos decorrem da dignidade humana, na qualidade de valor intrínseco 
à condição humana, concebendo-se uma noção de direitos baseada em um mínimo 
ético irredutível.
e. a cultura é a única fonte de validade de um direito ou regra moral.
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148. (FCC/DEFENSOR/DPE-PR/2017/ADAPTADA) A irrenunciabilidade dos direitos huma-
nos deve ser harmonizada com a autonomia da vontade, donde se conclui que a pessoa 
civilmente capaz pode se despojar da proteção de faceta de sua dignidade, a exemplo 
do famoso caso francês do “arremesso de anões”.
149. (FCC/DEFENSOR/DPE-PR/2017/ADAPTADA) Admite-se a relatividade dos direitos hu-
manos, pois estes colidem entre si e podem sofrer restrições por ato estatal ou de seu 
próprio titular, a exemplo da vedação de associação para fins paramilitares previsto pelo 
poder constituinte originário.
150. (VUNESP/DELEGADO/PC-SP/2018) Assinale a alternativa correta a respeito das carac-
terísticas dos direitos humanos.
a. O Princípio da ilimitabilidade garante que o Estado e a sociedade não podem limitar a 
fruição dos direitos humanos já conquistados, com o objetivo de disciplinar situações 
excepcionais que venham a reduzir o alcance desses direitos.
b. O Princípio da divisibilidade propõe que os direitos humanos devem obedecer a uma 
classificação retórica, que divide e categoriza os vários grupos de direitos inerentes ao 
homem e à sociedade, para que sejam melhor usufruídos pelos seus destinatários.
c. O Princípio da essencialidade reza que os direitos humanos devem ser vistos como 
aquela categoria de direitos inerentes à sociedade em determinada época histórica, 
podendo ser divididos em essenciais, que devem gozar de livre fruição, e os não essen-
ciais, que ainda demandam reivindicações a serem conquistadas ao longo do tempo.
d. O Princípio da inalterabilidade estabelece que os direitos humanos não sofrem altera-
ções com o decurso do tempo, pois têm caráter eterno, não se ganham nem se per-
dem com o tempo, são anteriores, concomitantes e posteriores aos indivíduos.
e. O Princípio da interrelacionariedade dispõe que os direitos humanos e os sistemas de 
proteção se inter-relacionam, permitindo às pessoas escolher entre os mecanismos de 
proteção global ou regional, pois não há hierarquia entre eles.
151. (FMP/DEFENSOR/DPE-PA/2015/ADAPTADA) O historicismo é característica inerente 
aos direitos humanos, o qual determina a possibilidade de que tais direitos sejam reco-
nhecidos e, posteriormente, suprimidos, conforme a evolução do pensamento humano.
152. (VUNESP/PAPILOSCOPISTA/PC-SP/2018) É correto afirmar que os direitos humanos 
fundamentais
a. visam estabelecer condições mínimas de vida e desenvolvimento da pessoa humana.
b. são aplicáveis tanto a pessoas naturais quanto a pessoas jurídicas.
c. têm por finalidade a proteção contra o arbítrio das empresas multinacionais.
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CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
d. surgiram após o nascimento da ideia do constitucionalismo.
e. consistem em instrumentos de legitimação do poder punitivo do próprio Estado e de 
suas autoridades constituídas.
153. (FEPESE/AGENTE PENITENCIÁRIO/SJC-SC/2019) Assinale a alternativa incorreta so-
bre os princípios ou especificidades dos direitos humanos.
a. A indivisibilidade dos direitos humanos se refere a que não se pode cindi-los e que 
devem ser reconhecidos e protegidos unitariamente.
b. A inalienabilidade dos direitos humanos se caracteriza por vedar a sua disposição pe-
cuniária com o objetivo de venda.
c. A imprescritibilidade dos direitos humanos reconhece que o seu exercício se dá no 
tempo, devendo ser exigido sob pena de perecimento.
d. A irrenunciabilidade dos direitos humanos se refere à vedação da própria pessoa de 
permitir violações a esses direitos.
e. A proibição do retrocesso representa que os direitos humanos já concretizados e al-
cançados não podem mais ser suprimidos.
154. (FMP/DEFENSOR/DPE-PA/2015/ADAPTADA) A defesa da característica da universali-
dade dos direitos humanos contempla a proibição de tratamento diferenciado a determi-
nados grupos sociais ou culturais, em qualquer circunstância.
155. (FMP/DEFENSOR/DPE-PA/2015/ADAPTADA) Os direitos humanos são caracterizados 
pela indivisibilidade e complementariedade, de forma que compõem um único conjunto 
de direitos, cuja observância deve ser sistêmica e lastreada no princípio da dignidade da 
pessoa humana.
156. (ESAF/ANALISTA/CGU/2012) “Os direitos humanos não devem ser analisados isolada-
mente, com prevalência de um conjunto de direitos humanos sobre os demais”. Esse 
conceito representa a seguinte característica dos Direitos Humanos:
a. Indivisibilidade.
b. Indisponibilidade.
c. Generalidade.
d. Efetividade.
e. Essencialidade.
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CADERNO DE QUESTÕES PC/PR
157. (ESAF/ANALISTA/CGU/2012/ADAPTADA) Os Fundamentos e Princípios dos Direitos 
Humanos

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