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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
o Sistema Tributário Nacional é constituído por um conjunto de dispositivos legais que determinam o poder de tributar do estado. Ele existe para regular as relações da sociedade com a finalidade de atender aos seus princípios fundamentais, ou seja, sistema existe para exigir a cobrança de tributos, que devem resguardar as garantias fundamentais do cidadão.
Quais são as Obrigações Tributárias? Obrigações acessórias são as prestações de fazer ou não fazer determinados atos em cumprimento do interesse do exercício fiscalizatório do Estado. Obrigação Tributária Principal é a obrigação de pagar o tributo propriamente dito, eventualmente acrescido de juros e multas, extinguindo-se juntamente com o crédito dela decorrente. Obrigação Acessória - obrigação de informar, ou fazer atos para o cumprimento do interesse de fiscalizar do estado Obrigação Principal - pagamento do tributo devido
· A obrigação de pagar o tributo é denominada Obrigação Principal.
· Obrigação de informar, ou fazer atos para o cumprimento do interesse de fiscalizar do Estado. Esta obrigação é denominada acessória.
· A emissão de nota fiscal é inerente da atividade das empresas. Em relação a obrigações tributárias, temos duas distintas.
O que é uma Obrigação Tributária?
A Obrigação Tributária é uma relação jurídica tributária em que o contribuinte ou responsável tem o dever de pagar e informar ao estado o seu dever de tributar.
Como é composto o Sistema Tributário no Brasil?
O sistema tributário instituído no Brasil é composto dos tributos, dos princípios e das normas que regulam tais tributos. O sistema é composto por todo ordenamento jurídico, que regula as relações do estado com a população, no que diz respeito à cobrança de tributos.
Para que existe o Sistema Tributário Nacional?
O Sistema Tributário Nacional existe para regular as relações da sociedade, de forma a se atender aos seus princípios fundamentais. O sistema existe para exigir a cobrança de tributos, que devem resguardar as garantias fundamentais do cidadão.
O que é o Sistema Tributário Nacional?
Entende-se como Sistema Tributário Nacional o conjunto de dispositivos legais que determinam o poder de tributar do estado.
No Brasil, o Sistema Tributário é um complexo conjunto de regras jurídicas que norteiam a forma de tributar. Esta forma é composta pelo conjunto de tributos, dos princípios e normas que regulam tais tributos. Há cinco espécies tributárias: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios, os quais são amplamente abordados pela legislação. 
TRIBUTO – CONCEPÇÃO E CARACTERÍSTICAS
Características e concepções sobre os tributos.
O que é fato gerador de um tributo?
O fato gerador do tributo é o evento fático-material que concretiza a hipótese de incidência e que faz nascer a obrigação tributária. Em outras palavras, o fato gerador é a ocorrência concreta do evento descrito na norma tributária, a partir do qual a obrigação tributária se origina. Fato gerador é a ocorrência concreta do evento descrito na norma tributária, o qual dará origem a um tributo.
O que são impostos, taxas e contribuições de melhoria?
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica. Taxa é a obrigação que tem por fato gerador a prestação de um serviço público. Contribuição de melhoria é um tributo vinculado à valorização de imóvel do contribuinte, em virtude de execução de obra pública.
Como se dividem os tributos no Brasil?
No Brasil, os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. Conforme o CTN - Código Tributário Nacional, no Brasil, os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
Como são classificados os tributos no Brasil?
Os tributos podem ser classificados de várias formas, segundo o critério utilizado. As classificações mais frequentes são segundo o fato gerador (tributos sobre a renda, patrimônio e serviços, dentre outros), segundo o ente tributante (tributos federais, estaduais, municipais e distritais).
O que é tributo?
Conforme art. 3º da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Tributo é a prestação, paga em dinheiro, que não é originado de uma penalidade.
Os tributos são originados pelo fato gerador que é o evento fático-material que concretiza a hipótese de incidência e que faz nascer a obrigação tributária. E se dividem em:
TIPOS DE TRIBUTOS
O tributo tem como características:
• É prestação: significa que o tributo se projeta no tempo com caráter de valor. Sempre que houver o fato gerador, haverá a incidência de tributo.
• É prestação pecuniária: significa que deve ser pago em moeda ou patrimônio de fácil liquidez.
• É compulsório: o pagamento de tributo não se dá por ato voluntário, mas por obrigatoriedade advinda de lei.
• Não é sanção de ato ilícito: não tem caráter punitivo, e sim arrecadatório. Nessa linha, em regra, existindo a exteriorização de riqueza, acumulada com a capacidade contributiva, há o tributo, que deve ser um pequeno percentual do montante em questão.
• É instituído por lei: não se trata da vontade do administrador público, mas da definição da lei.
• É atividade estatal plenamente vinculada: não pode ser discricionário e muito menos poderá ser ato de particular.
Para ser tributo, há a necessidade desses requisitos. Na falta de qualquer um deles, não se estará diante de um tributo.
Para ser tributo há a necessidade desses requisitos: ser prestação pecuniária, compulsória, não ser sanção de ato ilícito, ser instituído por lei e tratar de atividade estatal plenamente vinculada. Na falta de qualquer um deles, não se estará diante de um tributo.
Imposto.O imposto é considerado tributo não vinculado, pois não tem relação com atividade estatal específica voltada ao contribuinte.
Taxa. Os serviços tributáveis por meio de taxa têm como características sua especificidade e divisibilidade. Sua utilização pode ser efetiva ou potencial, e os serviços são prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.
Contribuição de melhoria. A contribuição é um tributo pago pelo contribuinte no caso de obra pública onde há valorização de imóveis nas imediações. Essa contribuição pode abranger desde a cobrança do custo da obra pública realizada até uma porcentagem sobre os benefícios auferidos com a obra.
Empréstimo compulsório. Empréstimos compulsórios para atender às despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência (art. 148, I, da CF).
Contribuição parafiscal. As contribuições parafiscais de arrecadação são destinadas ao custeio de atividade paraestatal, ou seja, atividade exercida por entidades privadas, mas com conotação social ou de interesse público.
Para a cobrança de taxa, basta a existência do serviço; já para a tarifa, é necessário o efetivo uso. Ambas diferem dos impostos por não terem vinculação com a exteriorização de riqueza, mas sim com a contraprestação de serviço estatal.
FISCALIDADE, PARAFISCALIDADE E EXTRAFISCALIDADE
Os conceitos doutrinários de fiscalidade, extrafiscalidade e parafiscalidade são classificações que não têm eco expresso na legislação, muito embora sejam úteis à prática jurídica e reconhecidos pela jurisprudência pátria.
A fiscalidade e a extrafiscalidade têm muitas formas de representatividade. Podem-se definir as classificações delas em doutrinárias quanto à natureza jurídica do objeto do tributo. O que são essas doutrinas e quais as principais características e distinções desses importantes conceitos​​​​​​​​​​​​​
Os tributos podem ser classificados, quanto ao seu sujeito ativo, como fiscais ou parafiscais.
A fiscalidade, quanto ao sujeito ativo, refere-se às pessoas políticas que detêm a titularidade do tributo, sendo elas a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal.
A extrafiscalidadecorresponde ao princípio da seletividade tributária, pois é lícito ao Estado escolher determinadas atividades ou produtos para beneficiar ou sobretaxar de acordo com suas escolhas políticas.
“Duas são as marcas consagradas no direito pátrio à parafiscalidade: (a) destinação específica do produto de sua arrecadação a órgãos ou fundos constitucionalmente competentes e (b) gestão desses recursos por esses mesmos órgãos ou fundos, sendo irrelevante a figura do sujeito ativo.”
Quanto ao objeto, os tributos podem ter natureza fiscal ou extrafiscal, quando o objetivo encontra-se na tutela de direitos, a partir de incentivos e desincentivos econômicos, e não somente com o objetivo de arrecadar receitas para o funcionamento do Estado.
Em relação ao sujeito ativo da relação tributária, os tributos podem ser chamados de parafiscais ou fiscais, a depender do tipo de sujeito ativo, se típico (ex:. pessoas políticas - União, Estados, Municípios ou Distrito Federal) ou atípico (ex.: autarquias, empresas públicas e de economia mista ou conselhos de classe).
A função extrafiscal, na prática, é definida pelo Estado. No entanto, ela é limitada pelos conselhos legais, em conformidade com as especificidades do programa de governo.
ANÁLISE DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
No infográfico você poderá observar as competências sobre o poder de legislar a respeito dos tributos, a luz do tema Análise da Competência Tributária.
Análise da Competência TributáriA, pode ser definida como o limite que o legislador tem em seu poder de legislar, sobre a produção de normas jurídicas sobre tributos.
O que se define por competência tributária extraordinária? Atribui à União a competência de instituir tributos na iminência ou no caso de guerra externa, abrangidos ou não na sua competência.
O que define a competência tributária residual? É o poder que tem a União, mediante lei complementar instituir novos impostos, diferentes de todos aqueles previstos na Constituição, com fato gerador e base de cálculo novos, respeitando o princípio da não cumulatividade. À União foi conferida a liberdade para editar leis criando abstrativamente outros impostos, inclusive as contribuições sociais, com a ressalva de que não possuam a mesma base de cálculo e o mesmo fato gerador de impostos já previstos, ou mesmo, que não sejam cumulativos.
O que define a competência tributária comum? É o poder que têm a União, Estados, Distrito Federal e Municípios (entes políticos) para instituírem taxas e contribuições de melhoria, no âmbito de suas respectivas atribuições (vide art. 77 e 81 CTN). Tem relação com as taxas ou contribuições de melhoria.
O que define a competência tributária privativa? Somente o ente político indicado pela CF que terá a competência tributária para editar leis que instituam abstrativamente os respectivos tributos. Com a devida observação, entretanto, na disposição do artigo 148, o qual também, inclui a instituição de empréstimos compulsórios. É o poder que têm os entes políticos para instituírem privativamente os tributos traçados nominalmente na CF.
Como se dividem as competências tributárias? Conforme sua abrangência pode ser privativa, comum, residual e extraordinária,
LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR
Os tributos são criados de acordo com a competência tributária que a Constituição Federal atribui a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e, da mesma forma, a Constituição impõe certos limites ao Estado para a realização de tal atividade. Sendo assim, as limitações ao poder de tributar são regras de competência estabelecidas na Constituição de 1988, em seus Artigos 150 a 152.
O que define a igualdade tributária?
É vedado o tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. Contribuintes que tenham condições equivalentes devem ser tributados de forma equivalente.
O que é confisco?
O ato de apreender a propriedade em prol do Fisco, sem que seja oferecida ao prejudicado qualquer compensação em troca. CF/88, Artigo 150, inciso IV. Confisco é o ato de subtrair dos indivíduos, em prol dos governos ou do Fisco, qualquer propriedade, sem que seja ressarcida de qualquer forma a pessoa subtraída.
Em que casos está prevista na CF /88 a imunidade tributária? imunidade recíproca entre as várias unidades políticas; União, Estados e Municípios (art. 150, VI); templos de qualquer culto (art. 150, VI, ; partidos políticos, livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão (art. 150, VI, c e . Nas transações entre Estados, Municípios e União, e ainda para templos religiosos, partidos políticos, livros, jornais, periódicos e todo papel destinado à sua impressão.
O que é imunidade tributária? São as vedações absolutas ao poder de tributar certas pessoas ou certos bens, previstos na CF/88. A Constituição Federal veda a cobrança de tributos sobre certos casos ou patrimônios.

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