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REVISÃO ANATOMIA POR IMAGENS I – TAINARA FISCHER MABONI – ATM 24/ TURMA 1. PLANOS: ▸ Axial (transverso): qualquer plano transverso que passa através do corpo, em ângulo reto ao plano longitudinal, dividindo o corpo em porções superior e inferior. ▸ Sagital: divide o corpo em hemisfério direito e esquerdo. ▸ Coronal: divide o corpo em anterior e posterior. ▸ Oblíquo: plano longitudinal ou transverso, que está angulado ou inclinado e não paralelo aos planos sagital, coronal ou axial. 1- Epigástrio 6- Flanco dir 2- Mesogástrio 7- Flanco esq 3- Hipogástrio 8- Fossa ilíaca dir 4- Hipocôndrio dir 9- Fossa ilíaca esq 5- Hipocôndrio esq ▸ Plano subcostal: transversal, passa através da margem inferior da 10ª cartilagem costal de cada lado. ▸ Plano transumbilical: transversal (horizontal) através da cicatriz umbilical e do espaço intervertebral de L3 – L4. ▸ Plano horizontal inferior (plano ranstubercular): transversal, na topografia do corpo da vértebra de L5, passando pelos tubérculos ilíacos (acima das espinhas ilíacas ânterosuperiores). ▸ Impedância acústica: ▸ Resistência do tecido ao movimento das ondas. Cada meio possuirá sua própria impedância (água, gases, partes moles etc). -BAIXA: onda viaja facilmente. Ex: íquidos -ALTA: difícil. Aparece em branco. Ex: osso ▸ Reflexão: ▸ “Eco”- base do US. ▸ Ocorre na fronteira entre dois materiais diferentes – densidade e velocidade de propagação. ▸ Espalhamento: ▸ Nem todos os ecos são refletidos de volta para a sonda. ▸ Alguns se espalham de maneira irregular para todas as direções. ▸ Atenuação: ▸ Redução na energia sonora quando o som passa pelo tecido – reflexão, espalhamento, absorção, refração e difração. ▸ Depende diretamente da frequência. TRANSDUTOR: Setorial Linear Convexo ▸ Energia elétrica – ondas sonoras ▸ Efeito pieozoelétrico inverso /Lipmann: consiste na formação de cargas elétricas na superfície de certos materiais sujeitos a pressões mecânicas. Ao se colocar um material piezoelétrico num campo elétrico, as cargas da rede cristalina interagem com o mesmo; elas produzem tensões mecânicas, fenômeno conhecido como efeito piezoelétrico inverso. ▸ Produzem som e recebem ecos. -Alta frequência: imagem retangular; -Baixa frequência: imagem em fatia de pizza; RADIAÇÃO ▸ A propagação de energia de um ponto a outro* ▸ Emitida por átomos instáveis - liberam energia (radiação) ▸ Eletromagnética: RX, raio gama ▸ Partículas: alfa e beta ▸ RX: forma de energia eletromagnética, radiação ionizante ▸ Ionização: remoção completa de um ou mais elétrons de valência, produz íons (espécies químicas eletricamente carregadas) ▸ Radiação —> corpo —> "chapa" EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO IONIZANTE: ▸ Determinísticos: ▸ Quando a dose de radiação excede um limiar a partir do qual o efeito deletério é garantido. ▸ Lesão cutânea. ▸Catarata. ▸ Estocásticos (probabilísticos): ▸Podem se manifestar com qualquer dose. ▸ Não existe limiar seguro. ▸A probabilidade de ocorrer aumenta com o aumento da dose. ▸Câncer. EXAMES: ▸ COM radiação ionizante: radiografia, fluoroscopia, tomografia, medicina nuclear. ▸ SEM radiação ionizante: ressonância magnética, ultrassom. RADIODENSIDADE: T1 ▸ Água: hipointensa. ▸ Gordura: hiperintensa. ▸ Músculo: intermediário. T2 ▸ Água: hiperintensa. ▸ Gordura: hipointensa. ▸ Músculo: intermediário. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: VANTAGENS ▸ Multiplanar (voxel) ▸ Não utiliza radiação ionizante ▸ Melhor avaliação de partes moles ▸ Imagens “contrastadas” sem contraste ▸ Caracterização tissular (ex: difusão) ▸ Avaliação funcional DESVANTAGENS ▸ Mais cara ▸ Menos disponível ▸ Mais demorada ▸ Artefatos ▸ Sensível a materiais ferromagnéticos ▸ Marcapassos ▸ Metais em geral PLANOS DE CORTE ▸ Similares aos planos anatômicos: ▸ Axial (transversal) ▸ Sagital (longitudinal) ▸ Para-sagital ▸ Coronal ▸ Oblíquos ECOGENICIDADE A habilidade do tecido em refletir ondas sonoras e sua intensidade na imagem do ultrassom é chamada ecogenicidade. ▸ Habilidade do tecido refletir ou transmitir a onda. ▸ Quando estruturas de diferentes ecogenicidades: diferença no contraste ▸ Hiperecóica/gênica ▸ Isoecóica/gênica ▸ Hipoecóica/gênica ▸ Anecóica/gênica OSSO: hiperecóico. CARTILAGEM: Hipoecóica, mais penetrável que osso pelo US. VASOS SANGUÍNEOS: ▸ Preto ou anecóico ▸ Veias vs artérias ▸ Doppler MÚSCULOS: Hipoecóico com estrutura estriada hiperecóica interna (fascículos). FREQUÊNCIA: • A freqüência do som emitida pelo transdutor é diretamente relacionada à resolução da imagem. Transdutor de alta frequência gera imagem de alta resolução e transdutor de baixa frequência gera imagem de baixa resolução. • A freqüência da onda sonora emitida pelo transdutor e inversamente relacionada à penetração do tecido. Transdutores de alta frequência apresentam pobre penetração (pouca profundidade) e transdutores de baixa frequência apresentam boa penetração (grande profundidade). MÁQUINA DE U.S: ORIENTAÇÃO NA TELA: NEARFIEL: metade pra cima, campo curto. FARFIELD: metade pra baixo da tela, campo longo. A orientação do marcador da tela aparece sempre no canto superior ESQUERDO DA TELA. NOMENCLATURA DOS MOVIMENTOS: ARTEFATOS: SOMBRA ACÚSTICA- · O osso tem uma alta impedância acústica e ele aparecerá hiperecóico (branco) na imagem (superfície óssea). · Estruturas que estejam mais profundas do que o osso não formarão imagem e serão obscurecidas, tapadas, pela sombra acústica. REFORÇO POSTERIOR- · Quando as ondas sonoras encontram uma interface onde a reflexão é mínima (não produz eco), como a interface líquida por exemplo, a onda sonora que atravessa o líquido sofre mínima atenuação. · Mais energia é entregue para o far-field depois do líquido do que nos tecidos adjacentes adjacentes que foram sofrendo a atenuação normal. · A área no far-field aparecerá hiperecóica ou mais brilhante na tela. REVERBERAÇÃO: · Quando a onda sonora encontra uma superfície altamente refletora (grande produtora de eco), ela pode ficar balançando (reverberando) entre a superfície refletora e o transdutor. · A superfície refletora aparece na imagem mais de uma vez em diferentes profundidades. · Essa imagem da superfície que fica parecendo além de onde a superfície realmente está é chamada de artefato de reverberação. · Esses artefatos são ecos paralelos da superfície original refletora que gradualmente perdem sua intensidade para além do transdutor. · Os artefatos de reverberação podem ser visíveis durante o exame pulmonar. JANELA CARÓTIDA/ CERVICAL: ▸Se apresentar, pedir nome, pedir se sabe o que está fazendo ali; ▸Proteger/oferecer papel para se limpar ▸Arrumar a máquina (verificar se o GE está do lado esquerdo da tela [caso não esteja, apertar reverse], alterar ganho “gain” mais ou menos entre 38-45, aumentar ou diminuir o zoom [Depth], colocar todos os botões centralizados [TGC], arrumar o foco na altura certa). ▸Transdutor linear, passar o cabo no pescoço, marcador para o OMBRO DIREITO do paciente. ▸Colocar o gel no transdutor SEM encostar nele. ▸Região do pescoço. ▸Fazer o exame com o paciente deitado em decúbito dorsal (parte anterior do corpo virada para cima). ▸Freeze na imagem. ▸Identificar Carótida, Veia Jugular Interna, Tireóide, Esternocleidomastoide. ▸Limpar paciente/ pedir que ele se limpe. ▸ Limpar transdutor e guardar. JANELA PLEURAL/ ABDOMINAL: ▸Se apresentar, pedir nome, pedir se sabe o que está fazendo ali; ▸Proteger/oferecer papel para se limpar ▸Arrumar a máquina (verificar se o GE está do lado esquerdo da tela [caso não esteja, apertar reverse], alterar ganho “gain” mais ou menos entre 38-45, aumentar ou diminuir o zoom [Depth], colocar todos os botões centralizados [TGC], arrumar o foco na altura certa). ▸Transdutor linear, passar o cabo no pescoço, marcador para a cabeça do paciente. ▸Colocar o gel no transdutor SEM encostar nele. ▸espaços intercostais(entre as costelas, um pouco em cima do peito). ▸Fazer o exame com o paciente deitado em decúbito dorsal (parte anterior do corpo virada para cima). ▸Freeze na imagem. ▸Identificar deslizamento pleural, bordas das costelas, linhas a, artefato de reverberação, artefato de sombra acústica, músculo intercostal. ▸Limpar paciente/ pedir que ele se limpe. ▸ Limpar transdutor e guardar. JANELA CORAÇÃO/APICAL: ▸Se apresentar, pedir nome, pedir se sabe o que está fazendo ali; ▸Proteger/oferecer papel para se limpar ▸Arrumar a máquina (verificar se o GE está do lado esquerdo da tela [caso não esteja, apertar reverse], alterar ganho “gain” mais ou menos entre 38-45, aumentar ou diminuir o zoom [Depth], colocar todos os botões centralizados [TGC], arrumar o foco na altura certa). ▸Transdutor setorial, passar o cabo no pescoço, marcador para o OMBRO DIREITO do paciente. ▸Colocar o gel no transdutor SEM encostar nele. ▸Linha abaixo do mamilo (mais ou menos entre a 3ª e 4ª costelas) ▸Fazer o exame com o paciente deitado em decúbito lateral esquerdo (parte anterior do corpo virada para o lado oposto do examinador). ▸Freeze na imagem. ▸Identificar átrios, ventrículos e valvas. ▸Limpar paciente/ pedir que ele se limpe. ▸ Limpar transdutor e guardar. JANELA AORTA ABDOMINAL: ▸Se apresentar, pedir nome, pedir se sabe o que está fazendo ali; ▸Proteger/oferecer papel para se limpar. ▸Arrumar a máquina (verificar se o GE está do lado esquerdo da tela [caso não esteja, apertar reverse], alterar ganho “gain” mais ou menos entre 38-45, aumentar ou diminuir o zoom [Depth], colocar todos os botões centralizados [TGC], arrumar o foco na altura certa). ▸Transdutor convexo, passar o cabo no pescoço, marcador para o OMBRO DIREITO do paciente e esquerdo da tela. ▸ Subxifoidiana ▸ Fígado - janela acústica ▸Colocar o gel no transdutor SEM encostar nele. ▸Região quase acima do umbigo. ▸Fazer o exame com o paciente deitado em decúbito dorsal (parte anterior do corpo virada para cima). ▸Freeze na imagem. ▸Identificar Artéria Aorta Abdominal, Veia Cava Inferior, Vértebra. ▸ Porque a veia colaba? Porque a veia é bem menos rígida e calibrosa(?) que a artéria, a parede dela é bem mais “mole” que a artéria, devido a sua túnica média ser menos espessa que a das artérias e por isso que cede um pouco com a pressão. ▸Limpar paciente/ pedir que ele se limpe. ▸ Limpar transdutor e guardar. JANELA FOSSA POPLÍTEA: ▸Se apresentar, pedir nome, pedir se sabe o que está fazendo ali; ▸Proteger/oferecer papel para se limpar. ▸ Levantar a perna do paciente e apoiar. ▸Arrumar a máquina (verificar se o GE está do lado esquerdo da tela [caso não esteja, apertar reverse], alterar ganho “gain” mais ou menos entre 38-45, aumentar ou diminuir o zoom [Depth], colocar todos os botões centralizados [TGC], arrumar o foco na altura certa). ▸Transdutor linear, passar o cabo no pescoço, marcador para o lado esquerdo da tela. ▸Colocar o gel no transdutor SEM encostar nele. ▸Região de trás do joelho, descendo para a panturrilha. ▸Fazer o exame com o paciente deitado em decúbito ventral (parte anterior do corpo virada para baixo). ▸Freeze na imagem. ▸Identificar Artéria Poplítea, Veia Poplítea. ▸Porque a veia colaba? Porque a veia é bem menos rígida e calibrosa(?) que a artéria, a parede dela é bem mais “mole” que a artéria, devido a sua túnica média ser menos espessa que a das artérias e por isso que cede um pouco com a pressão. ▸Limpar paciente/ pedir que ele se limpe. ▸ Limpar transdutor e guardar. JANELA DE BEXIGA: ▸ Transdutor linear ▸ A bexiga é anecoica devido a presença de líquido ▸ Em mulheres o útero “abraça” a bexiga. ▸O artefato encontrado abaixo da bexiga se chama REFORÇO POSTERIOR.
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