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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 2020.2 Abdome agudo Nos pacientes com dor abdominal aguda, 15 a 40% dos casos necessitam tratamento cirúrgico. Nota-se, entretanto, que 1/3 dos casos não tem apresentação típica e se o diagnóstico for incorreto a mortalidade aumenta 2,5 vezes em idosos. a dor visceral se apresenta com uma sensação dolorosa profunda, surda e mal localizada. As principais causas de dor são a distensão, isquemia ou contração exagerada(espasmo) da musculatura da víscera (típico da gastroenterite). Geralmente, a dor é sentida na linha mediana, sem lateralidade. Além disso, não se tem contratura muscular. Nas inervações dos rins, ureter e anexos uterinos se tem a lateralidade da dor. é uma dor bem localizada, dor com distribuição cutânea unilateral. Além disso, A dor costuma ser mais aguda, em pontada, bem localizada e constante. Desencadeada, principalmente por inflamação, edema ou congestão vascular. No exame físico, deve-se atentar que a dor é agravada por qualquer estímulo do peritônio parietal, como movimento, tosse etc. Como o peritônio parietal está junto da musculatura, pode-se ter a contratura muscular, podendo ser voluntária ou involuntária abdome em tábua A dor parietal tem frequentemente causa cirúrgica. é uma dor sentida em um local diferente de onde está tendo o estímulo. Acontece pela inervação similar entre regiões diferentes, por exemplo, o estímulo do diafragma pode provocar dor no ombro, pois a região escapular apresenta a mesma origem nervosa do diafragma. A dor visceral é comumente referida. Geralmente, é causada por processos inflamatórios. Diafragma dor no ombro Trato biliar dor no ombro direito Intestino delgado dor em região dorsal Além disso, a inervação do sistema urinário como um todo tem toda a mesma origem, portanto em casos de pedra no rim, pode-se sentir dor no testículo. -abdominais entram principalmente as afecções do tórax, principalmente as doenças pleurais. Causas: processos inflamatórios pulmonares que irritam a pleura parietal, afecções da pleura parietal, pneumotórax e hemopneumtórax, pericardite aguda, embolia e infarto pulmonares, IAM principalmente na parede inferior que está em contato com o diafragma, por isso muito das queixas de IAM é dor epigástrica. em relação a dor, avaliar: Modo de início o Abrupto: ruptura de aneurisma de aorta, perfuração de víscera oca, gravidez ectópica rota. o Rápido (1-2h): colecistite, pancreatite o Gradual (várias horas): inicialmente desconforto, após, bem localizada, portanto, indicativa de dor peritoneal: apendicite, diverticulite, DIP. Contínua x intermitente o Contínua: inflamação ou isquemia. o Intermitente: obstrução (digestiva, urinária). Geralmente, pela contração exagerada da musculatura e após, a musculatura relaxa novamente, por isso é intermitente. 12 Duração o Persistente, por mais de 6h, forte intensidade: tratamento cirúrgico. Caso o paciente chegue com período inferior a 6h, é comum manter o paciente em observação Localização e características o Dor visceral o Dor parietal o Irradiação o Migração: apendicite, úlcera duodenal perfurada Frequência: o Episódios prévios: menos provável que seja doença cirúrgica. Vômitos associados o O vomito pode ser desencadeado pela dor ou ainda pela doença o Pode estar precedendo a dor que, em geral, é não cirúrgico. o Atentar para a diferença dos vômitos, pois na obstrução intestinal alta os vômitos são biliosos, precoces; já na obstrução intestinal baixa, os vômitos são fecalóides, tardios. Hábito intestinal o Diarreia: doença inflamatória (Crohn) o Constipação: obstrução. Atentar para a diarreia paradoxal, que um paciente com tumor dentro da luz intestinal, em um primeiro momento, quando a luz intestinal começa a diminuir, pode-se ter essa diarreia paradoxal, pois dentro do intestino se tem sólidos, líquidos e gases, e os obstáculos impedem a passagem do ar e se tem acúmulo de gases com parada de eliminação de flatos, já o líquido consegue contornar o tumor e se tem a eliminação de líquidos. Atentar para icterícia, hematêmese, hematoquesia, anorexia. Fatores de alívio e piora: o Estímulo peritoneal respiração profunda, tosse, caminhar. o Imobilidade no leito, posição antálgica peritonite. História pregressa o Especialmente cirurgias prévias, pois, pode-se ter processo cicatricial com aderências intraperitoneais ou entre vísceras, que podem levar a uma obstrução intestinal Uso de drogas: o Corticoides o Anticoagulantes o Cocaína LOCALIZAÇÃO o Difusa peritonite, pancreatite, vascular o Epigástrio úlcera péptica, pancreatite, apendicite inicial, cólica biliar o Umbilical apendicite inicial, pancreatite, hérnia, obstrução intestinal. avalia-se de início o aspecto geral do paciente e os sinais vitais. Nos sinais vitais, deve-se atentar para febre (baixa colecistite, apendicite, diverticulite e alta -pneumonia, ITU, infecções ginecológicas, colangite), hipotermia (sinal de gravidade) e taquicardia e hipotensão (maior gravidade). No exame físico do abdômen, que inclui toque retal e ginecológico, deve-se atentar que a palpação é a última parte do exame. Inspeção: cicatrizes (indica o risco de obstrução intestinal por aderências), hérnia (risco de encarceramento), distensão (pensar em obstrução ou quadro inflamatório mais difuso) e equimose (em flanco, pode estar associado com apendicite aguda). Ausculta: o principal é identificar RHA, que pode estar ausente, aumentados ou normais. Deve-se atentar para abdômen agudo obstrutivo, pois nas primeiras horas ou dias (2 a 3 dias), se tem uma resposta no intestino com um aumento do peristaltismo na tentativa de vencer o obstáculo presente. Diante disso, logo no início se tem 13 acúmulo de ar no intestino e aumento na força contrátil para tentar vencer esse obstáculo, gerando um RHA metálico bem característico, causado pelo acúmulo desse ar e líquido. Caso a obstrução persista por muito tempo, o intestino entra em exaustão e acabam os ruídos. Nos quadros inflamatórios, com a irritação peritoneal, a área para de ter peristaltismo, portanto sem RHA. Percussão: observa-se a presença de timpanismo (obstrução) ou macicez (ascite), além do tamanho dos órgãos, peritonite. Palpação: as manobras geralmente são para estímulos do peritônio parietal, portanto as causas geralmente são cirúrgicas o Blumberg: dor a descompressão abrupta, para pesquisa de peritonite localizada; típico da apendicite aguda. o Murphy: parada da inspiração por dor a palpação do hipocôndrio direito, indicativo de colecistite. o Sinal do psoas: compressão da fossa ilíaca direita e levantamento do membro inferior direto. Indicativo de apendicite, quando se tem um processo inflamatório junto ao psoas, com a contratura do respectivo músculo o Sinal de Jobert: desaparecimento da macicez hepática, indicativo de pneumoperitônio. o Rovsing: dor no ponto de McBurney quando compressão do cólon descendente; indicativo de apendicite aguda. o Kehr: dor no ombro esquerdo quando compressão subcostal; indicativo de hemoperitôneo (ruptura de baço). o Charcot: dor em HD, icterícia e febre; indicativo de coledocolitíase. o Outros: Aaron; Chandelier; Courvoisier; Cullen; Grey Turner; Ten Horn. caso seja necessário, pode-se pedir exames COMPLEMENTARES para alguma hipótese diagnóstica. Hemograma, bioquímica, qualitativo de urina Hemograma: pode-se detectar presença de anemia, que pode ter origem em sangramento ou alguma doença Leucócitos: se tiver leucocitose, sugere processo inflamatório Hematúria: cálculo de ureter, bexiga ou rim. Entretanto, na apendicite é comum ter hematúria, pois o apêndice está próximo a bexiga, e o processo inflamatório pode atingir o sistema urinário (bexiga ou ureter), induzindo a hematúria. Amilasemia: em pancreatite grave, a amilase está muito elevada. Entretanto, caso esteja normal, nos casos de pancreatite grave, nem se tem mais pâncreas para produziramilase. Enzimas hepáticas: nas suspeitas de hepatite e colecistite podem estar alteradas. Bilirrubina: suspeita de obstrução de via biliar Beta HCG: caso tenha suspeita de gravidez ectópica, pode auxiliar o diagnóstico confirmando caso positivo e excluindo caso negativo. Radiografia auxilia em diversos casos, como no caso de pneumoperitônio. Tórax AP e perfil pode-se notar pneumoperitônio que é patognomônico de perfuração de víscera oca. Pode- se identificar ainda empiema pleural (acúmulo de pus na cavidade pleural) Abdômen AP em decúbito dorsal e ortostatismo. Abdômen decúbito lateral com raios horizontais Outros exames de imagem ECG identificar IAM ou fibrilação atrial, com desenvolvimento de obstrução arterial por êmbolos e, portanto, um abdômen agudo vascular. 14 Obstruções de intestino grosso se tiver válvula ileocecal competente, se tiver obstrução sigmoide, se tem distensão dos cólons sem distensão do intestino delgado, pois a válvula não permite o refluxo do intestino grosso para o delgado; a partir de 9cm, risco importante de perfuração por isquemia. Caso a válvula não seja competente, pode-se ter distensão tanto do intestino grosso, quando do intestino delgado. Presença de ar no estômago, cólon transverso e reto, que são esperadas no RX. Além disso, nota-se a presença do psoas próximo a coluna (mais radiopaco). Presença de ar na cavidade peritoneal, isto é, pneumoperitônio. No lado esquerdo, deve-se diferenciar a bolha gástrica de pneumoperitônio. Distensão de intestino delgado pela presença de ar. Identifica-se as pregas circulares, sabendo que é o intestino delgado, não cólon. Diagnóstico de obstrução intestinal. Apendicite aguda, com processo inflamatório no intestino delgado, com perda de capacidade de peristaltismo (obstrução funcional) e distensão. Distensão gástrica Presença de íleo biliar, quando se tem cálculos na vesícula com erosão e perfuração do duodeno, com passagem do cálculo para o duodeno e passagem de ar do duodeno para a vesícula (setas). O cálculo obstrui o intestino delgado (normalmente na válvula ileocecal e causa acúmulo de ar, portanto, distensão. Presença de distensão dos cólons, nota-se uma extensa área, sem a presença do se tem distensão de intestino delgado. 15 Ecografia é um exame rápido, barato, seguro, disponível, entretanto é examinador dependente. Pode detectar patologias pélvicas, apendicite, colecistite e doenças inflamatórias. A distensão gasosa e a obesidade são fatores que podem atrapalhar os resultados da ultrassonografia, uma vez que tanto os gases quanto o tecido adiposo dificultam a observação do órgão, por exemplo, na observação do apêndice por tecido adiposo ou pelo acúmulo de gases nas alças intestinais. Tomografia computadorizada exame mais caro, demorado, necessita de um radiologista, uso de contraste iodado EV, entretanto é um exame que não tem influência da distensão e obesidade, por exemplo. Indicado, principalmente para diverticulite um processo inflamatório que existem, principalmente, no cólon sigmoide, funcionando de maneira semelhante a apendicite -, obstrução intestinal/isquemia e pancreatite (controle da evolução). Laparoscopia procedimento cirúrgico, considerada um exame diagnóstico, podendo ser realizada a terapêutica junto do diagnóstico. Útil na mulher pré-menopausa no diagnóstico diferencial entre patologia anexial ou apendicite. Portanto, pode-se realizar. Conduta Observar / Laparoscopia / Laparotomia Tratamento inicial deve-se atentar para o diagnóstico abdominal com um tratamento completo. Diante disso, na maioria dos casos de abdômen agudo é necessário realizar uma reposição volêmica, pois se tem perda de líquido para o Circulado, apêndice um pouco distendido em quadro de apendicite inicial. Quando está distendido, inicialmente a dor é periumbilical e quando distende a parede abdominal dor passa a ser parietal. Nota-se que o cálculo biliar, uma estrutura sólida, não transmite o som, portanto a estrutura é hiperecogênica e reflete o som, com as estruturas atrás ficando sombreadas, como na imagem. Nos processos inflamatórios da vesícula, como na colecistite, se tem um espessamento da parede da vesícula. A presença de cálculo corrobora ainda o diagnóstico de colecistite (apontado pela seta grande). Além disso, pode-se ter a presença de líquido perivesicular. Imagem da esquerda Quadro de pancreatite aguda. Circulado, se tem um pâncreas aumentado de tamanho por processo inflamatório. Imagem da direta pâncreas normal. 16 terceiro espaço (edema). Além disso, uma grande parte dos casos de AG, principalmente os cirúrgicos, se tem uma distensão gástrica, necessitando uma descompressão nasogástrica por sonda nasogástrica (SNG), pois se tem um risco de vômitos, e se o paciente estiver em estado de desorientação, sonolência e perda de reflexe, pode-se ter uma bronco aspiração, aspirando conteúdo gástrico para os pulmões que pode evoluir para pneumonia aspirativa. Caso se tenha suspeita de infecção, deve-se iniciar antibioticoterapia. A dor deve ser tratada pela analgesia, entretanto apresenta vantagens e desvantagens: Pró: permite uma história e exame físico melhores Contra: pode mascarar a evolução natural da dor e, portanto, dificultar o diagnóstico. Diante disso, normalmente se usa um analgésico potente, porém de curta duração. QUANDO OPERAR? Os critérios iniciais envolvem alguns critérios que indicam o procedimento cirúrgico: Peritonite: esse diagnóstico pode ser realizado pelo tipo de dor, isto é, quando apresenta uma dor parietal. Dor -septicemia Isquemia intestinal Pneumoperitônio Diagnóstico etiológico por exemplo, na ecografia se nota espessamento de apêndice, indicando apendicite aguda - ou sindrômico (Inflamatório, Perfurativo, Obstrutivo, Vascular, Hemorrágico). Perfurativo é uma perfuração de víscera oca, com extravasamento de ar e líquido da víscera, por exemplo, a úlcera gástrica (principal causa), com extravasamento de conteúdo gástrico. Apresenta dor de forte intensidade, súbita e localizada; Dor a percussão, a palpação com sinais de irritação peritoneal; náuseas e vômitos reflexos e pouco marcantes; distensão abdominal; febre normalmente ausente; posição antálgica; RHA diminuídos ou ausentes. Diagnóstico pode ser confirmado por RX (pode-se fazer a tomografia caso ainda esteja com suspeita). Confirmado, o paciente deve ser encaminhado para o bloco cirúrgico. O suporte inicial é a antibiótico terapia, monitorização, reposição volêmica, O2 se necessário e analgesia. é o tipo mais comum e envolve as causas como apendicite e colecistite. Na colecistite, por exemplo, a obstrução da vesícula causa uma distensão do órgão (causando dor por estiramento) e um processo inflamatório que vai se desenvolvendo, podendo afetar outros órgãos na medida que evolui. Apresenta uma dor progressiva, moderada a intensa e localizada; em caso de peritonite, percussão e palpação com muita dor localizada com sinais de irritação peritoneal (quando difuso, pensar em complicações); febre geralmente presente; leucocitose; náuseas, vômitos e anorexia pela liberação das ocitocinas. Exame de escolha é a ecografia para apendicite e colecistite aguda (exceção dos obesos). TC para pancreatite aguda (mais em casos graves) e diverticulite aguda. Tratamento, em geral, é o manejo inicial (antibiótico terapia e reposição volêmica) e encaminhamento a cirurgia 17 corresponde a terceira causa mais comum de abdômen agudo: a obstrução de intestino delgado. A evolução de um quadro de obstrução inicia com o aumento do peristaltismo para tentar vencer a obstrução, à medida que o tempo passa, o intestino entra em exaustão e perde a capacidade de movimentos peristálticos (2/3 dias), ficando sem movimentos (adinâmico), portanto dependendo de quando se avalia o paciente, pode-se ter RHA aumentados,com sons metálicos pelo acúmulo de ar e líquidos, ou ainda em uma avaliação mais tardia, a ausência de RHA. Apresenta parada de eliminação de gases e fezes; náuseas e vômitos reflexos no início e após fecalóides; distensão abdominal; afebril; desidratação precoce e marcante; percussão com timpanismo acentuado; palpação pouco dolorosa e sem sinais de irritação peritoneal; toque retal pode revelar a causa; os distúrbios hidroeletrolíticos são importantes nessa causa de abdômen agudo, pois se tem muita perda de líquido para o 3º espaço (interstício) além dos vômitos -, devendo- se avaliar os eletrólitos. Atentar para pacientes com cirurgias prévias, pois tendem a apresentar aderências, que podem resultar em obstrução (obstrução intestinal por bridas). Outra causa comum são as hérnias (umbilical ou inguinal), com a protrusão de alça intestinal e obstrução. Ademais, pode-se ter volvos de sigmoide, com a torção dele. A intussuscepção, ocorre principalmente na região do ceco e cólon ascendente, em que o íleo entra para o cólon ascendente e ceco. RX de tórax e abdome e tomografia podem ser utilizadas para diagnóstica. Confirmado, realizar a laparotomia exploradora, principalmente nos casos de obstrução completa, perfuração estrangulamento ou isquemia. Nos casos de obstrução parcial, adotar medidas clínicas (sonda, reposição volêmica, correção de DHE) e aguardar 12h a 24h, se piorar laparotomia. Tratamento envolve o manejo inicial (dieta zero, descompressão gástrica, hidratação venosa, analgesia, antibioticoprofilaxia ou terapia e controle de DHE) e correção cirúrgica. é causado por uma obstrução do sistema circulatório, geralmente no intestino, podendo ser arterial (êmbolos) ou venosa (trombose venosa, geralmente é difusa, acontecendo nas pequenas veias que progridem para veias maiores). Apresenta dor súbita, intensa, contínua e difusa (podendo ser em cólica e surda); percussão e palpação não modificam muito a intensidade da dor, diante disso, há uma diferença entre a dor que o paciente relata e o que é observado no exame físico, por exemplo, suspeita-se de peritonite, entretanto no exame físico não se tem os seus sinais; náuseas e vômitos reflexos no início e após fecalóides; parada de eliminação de gases e fezes; distensão abdominal pouco marcante no inicio; desidratação precoce e marcante; afebril; RHA progressivamente ausentes; Exames bioquímicos podem auxiliar no diagnóstico, como o lactato, que se tiver um aumento muito importante significa que tem um aumento do acidose pela isquemia. Ademais, pode-se realizar TC ou angiografia que permite juntamente o tratamento. Tratamento é o manejo inicial tradicional, anticoagulantes (tanto arterial quanto venosa) e o tratamento definitivo por angioplastia, laparotomia com embolectomia ou ainda revascularização aberta. acontece pelo extravasamento de sangue para a cavidade abdominal. O tipo mais frequente são os sangramentos ginecológicos, como cisto roto ou gravidez ectópica; ainda, pode-se ter o aneurisma de aorta abdominal. 18 Quando se tem um sangramento, primeiramente se tem os achados de perda de volume sanguíneo; dor leve que aumenta progressivamente, associada a achados de hipovolemia. Os exames, geralmente, é a ecografia que podem identificar já a presença de sangue ou ainda a laparoscopia, que permite já o tratamento.
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