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1 UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE Mantenedora: Fundação Percival Farquhar FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACS Roteiro prático de Cinesiologia e anatomia de superfície BACHARELADO EM FISIOTERAPIA Profª. Grasiella Oliveira Paizante Fevereiro/2008 2 CINESIOLOGIA E ANATOMIA DE SUPERFÍCIE ROTEIRO DE AULA PRÁTICA Trabalho: descrever a origem, inserção, ação muscular com as respectivas ilustrações. Fazer em papel chamex A4, não usando o verso do papel. Entregar dia 11 de março de forma manuscrita e encadernado. Valor: 20 pontos. PESCOÇO 1. Esternocleidomastóideo (unilateral porção esternal e clavicular) 2. Escalenos anterior, médio e posterior CAIXA TORÁCICA 3. Transverso do abdome 4. Oblíquo interno 5. Oblíquo externo 6. Serrátil póstero-inferior 7. Reto do abdome 8. Diafragma 9. Intercostal interno 10. Intercostal externo 11. Serrátil póstero-superior 12. Serrátil anterior 13. Peitoral menor 14. Peitoral maior 15. Levantador da escápula TRONCO 16. Paravertebrais 17. Quadrado lombar BRAÇO 18. Bíceps braquial 19. Braquial 20. Coracobraquial 21. Braquiorradial 22. Tríceps braquial ANTEBRAÇO 23. Pronador redondo 24. Pronador quadrado 25. Supinador 26. Extensores do punho 27. Flexores do punho QUADRIL 28. Glúteo mínimo 3 29. Glúteo médio 30. Glúteo máximo 31. Ílio psoas 32. Adutor magno 33. Grácil JOELHO 34. Tensor da fascia lata 35. Sartório 36. Bíceps femoral (cabeça longa e curta) 37. Semitendinoso 38. Semimembranoso 39. Reto femoral 40. Vasto lateral 41. Vasto medial 42. Vasto intermédio TORNOZELO 43. Gastrocnêmio medial 44. Gastrocnêmio lateral 45. Sóleo PÉS 46. Fibular longo 47. Fibular curto 48. Tibial anterior 49. Tibial posterior 50. Flexor longo dos dedos 51. Extensor longo dos dedos 4 ANATOMIA DE SUPERFÍCIE Bibliografia TIXA S. Anatomia palpatória do membro inferior. São Paulo: Manole. 2000. TIXA S. Anatomia palpatória do pescoço, do tronco e do membro superior. São Paulo: Manole. 2000. AULA 1 - PALPAÇÃO DO OMBRO Clavícula, Articulações Esternoclavicular e Acromioclavicular Procedimento – Palpar o comprimento da clavícula desde a área medial na articulação esternoclavicular até a área lateral na articulação acromioclavicular. Bolsa Subacromial (subdeltóidea) Procedimento: – Com uma mão, estender o ombro do cliente. – Com a mão oposta, palpar quanto à dor à palpação, massas e espessamento das partes subacromial e subdeltóidea da bolsa. Músculo Bíceps braquial Procedimento: – Cotovelo flexionado a 90º, palpar distalmente a partir da tuberosidade bicipital do rádio para cima até o sulco bicipital. Músculo Deltóide Procedimento – Palpar a porção anterior do mm. a partir do processo do acrômio inferiormente. – Palpar a face lateral do ombro (de novo inferiormente) para a parte média do músculo deltóide. – A face posterior deve ser palpada a partir da face superior para a face inferior com o ombro estendido. 5 Escápula Procedimento: – Borda medial, lateral e superior. – Espinha da escápula – Palpar as superfícies posteriores acima da espinha para o mm. supra- espinhoso e abaixo, para o mm. Infra-espinhoso. AULA 1 - PALPAÇÃO DO COTOVELO NERVO ULNAR – Passa no sulco entre o epicôndilo medial e a fossa olecraniana. Procedimento – Dedo indicador, palpar o sulco entre o epicôndilo medial e o processo do olécrano. Epicôndilo Medial e Tendões Inseridos Procedimento: – Cotovelo flexionado a 90º, palpar o epicôndilo e seus tendões com o dedo indicador. Epicôndilo Lateral e Tendões Extensores do Punho Procedimento: – Cotovelo flexionado a 90º, palpar o epicôndilo lateral e a crista supracondiliana com o seu dedo indicador e médio. Processo do Olécrano e Bolsa Olecraniana – O olécrano é coberto pela bolsa, a qual normalmente não é palpável. Procedimento: – Cotovelo flexionado a 90ª, palpar o processo do olécrano e a bolsa quanto à dor à palpação, inflamação e temperatura aumentada. – Uma sensação espessa e pastosa pode indicar bursite olecraniana. Músculo Tríceps – Possui 3 cabeças; a cabeça longa cruza a articulação glenoumeral e a articulação do cotovelo e se insere no olécrano. 6 Procedimento: – Cotovelo ligeiramente flexionado, fazer o cliente inclinar-se sobre a mesa. – Com dos dedos polegar e indicador, palpar a extensão do músculo até embaixo no processo olecraniano, procurando qualquer dor à palpação ou defeitos secundários a trauma. Fossa Cubital – Passam: tendão do bíceps, artéria braquial, nervo mediano e nervo musculocutâneo. Procedimento: – Cotovelo ligeiramente fletido e o cliente resistindo à flexão. – Palpar a fossa cubital com o dedo indicador procurando o tendão do bíceps AULA 2 - PALPAÇÃO DO PUNHO TENDÕES FLEXORES – Flexores: ulnar do carpo, palmar longo, profundo dos dedos, superficial dos dedos, longo do polegar, radial do carpo. Procedimento: – Palpar os tendões dos flexores imediatamente proximais ao retináculo flexor. – Observar dor ou depósitos calcificados. Canal de Guyon (Túnel Ulnar) – Localizado entre o pisiforme e o gancho do hamato. – Contém nervo e artéria ulnar. – Local comum de uma neuropatia de compressão. Procedimento – A artéria e o nervo ulnar não são palpáveis no túnel. Túnel do Carpo – Canal formado anatomicamente pelos ossos localizados na região do carpo (punho) e por um ligamento forte na região do carpo. – As paredes laterais e o assoalho são constituídos pelos ossos do carpo e o teto pelo lig. transverso do carpo. – O túnel do carpo contém tendões que flexionam os dedos e o polegar e o nervo mediano que proporciona sensibilidade ao polegar, indicador e metade radial do anular. 7 Procedimento – Com a mão do paciente supina da, estabilizar o punho com uma mão. Com oposta, percutir a superfície palmar do punho com um martelo de reflexos neurológicos. Artérias Radial e Ulnar – Artéria radial: face ântero-lateral do punho. – Artéria ulnar: face ântero-medial do punho. Procedimento – Palpar uma artéria de cada vez e determinar a amplitude de ambos os pulsos bilateralmente. Processo Estilóide Ulnar – Localizado na face posterior do punho próximo ao 5º dedo. Procedimento – Verificar: dor à palpação, dor espontânea, edema ou deformidade. – Dor no tubérculo secundário a um trauma: fratura de Colles. Tendões Extensores – Adutor longo do polegar; extensores: curto do polegar, radiais longo e curo do carpo, longo do polegar, dos dedos e do indicador, do dedo mínimo, ulnar do carpo. Procedimento – Suportara mão do cliente com os dedos do examinador enquanto palpa o punho do cliente com ambos os seus polegares. AULA 2 - PALPAÇÃO DA MÃO Eminência Tenar – Área lateral da mão coma a palma da mão voltada cima. Procedimento – Palpar a forma triangular da eminência a partir da base do polegar medial à área central da mão na base dos ossos do carpo. – A seguir inferior e lateralmente à base do dedo indicador. Eminência Hipotenar – Face anterior da mão desde a base do dedo mínimo até a área medial da mão, e termina no osso pisiforme. Procedimento – Palpar a eminência desde a base do dedo mínimo até a base do pisiforme. Metacarpianos e Falanges