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à palpação ou alguma anormalidade. 13 AULA 5 - PALPAÇÃO DA COSTELA Costelas, Cartilagens Costais e Espaços Intercostais Procedimento – Palpar cada cartilagem costal individual com a sua costela associada desde a área lateral do esterno, em sentido lateral, até a axila. – Palpar cada espaço intercostal. AULA 5 - PALPAÇÃO DA COLUNA CERVICAL Músculo Esternocleidomastóideo Procedimento: – Virar a cabeça para um dos lados – Pinçar com indicador e polegar viajando da clavícula até o processo mastóide. Artérias Carótidas - Localizadas laterais à traquéia e mediais ao ECOM. Procedimento: – Dedos indicador e médio Diferença de força nos pulsos: estenose ou compressão arterial. Fossa Supraclavicular Depressão modelada lisa. Procedimento: – Dedos indicador e médio – Verificar edema, dor e quaisquer massas anormais ósseas ou tecido mole. Músculo Trapézio Procedimento: – Palpar desde a face superior imediatamente abaixo do occipital até embaixo, continuando para a face superior da espinha da escápula e, em seguida, lateralmente ao processo do acrômio. 14 – Embaixo, palpar os processos espinhosos das vértebras torácicas em sentido lateral e superior até o processo do acrômio. Processo Espinhoso da Cervical Procedimento: – Sentado, cabeça ligeiramente fletida. Crepitação com movimento pode indicar doença articular degenerativa. AULA 5 - PALPAÇÃO DA COLUNA TORÁCICA Processos Espinhosos – T1 a T12 têm processos proeminentes. Procedimento – Sentado e tórax ligeiramente flexionado, palpar cada processo espinhoso com os dedos indicador e médio. – Empurrar cada processo lateralmente, observando qualquer mobilidade rotacional. AULA 6 - PALPAÇÃO DA COLUNA LOMBAR Processos Espinhosos – Terá somente 4 processos palpáveis, devido à 5ª vértebra estar fundida com o sacro (sacralização). Procedimento – Sentado e flexionado para frente, palpar cada processo com os dedos indicador e médio. – A seguir, colocar pressão anterior sobre cada processo com o seu polegar. Músculos Espinhais Intrínsecos – Eretores da espinha (espinhal, longo, iliocostal). Procedimento – Posição de DV, palpar as porções lombares do grupo eretor da espinha de maneira diagonal, de medial a lateral. 15 Quadrado Lombar – Localizado lateralmente ao grupo eretor da espinha. – Localização comum de lombalgia miofascial. Procedimento – Em DV, palpar o quadrado lombar desde a 12ª costela até a crista ilíaca. Processos espinhosos de C7, T1, T2, T3, T5, T6, T7, T9, T11, T12, L1, L3, L4, L5 e S1 A localização correta dos processos espinhosos não é muito fácil e requer atenção e prática. Junqueira (2004) descreve a importância clínica da palpação dos processos espinhosos torácicos, mas salienta que o fato de estarem situados profundamente à musculatura paravertebral dificulta seu reconhecimento. Tipicamente os processos espinhosos torácicos são longos e inclinam-se inferiormente sobrepondo a vértebra abaixo. A partir de T4 ou T5 e até T7 ou T8 a inclinação dos processos espinhosos é bem pronunciada, sendo possível palpar no mesmo alinhamento horizontal, um pouco lateralmente a margem inferior ou o processo transverso da vértebra subjacente. O caminho mais fácil para palpação dos processos espinhosos, e sugerido por este tutorial, é localizar primeiramente C7 de maneira precisa, e a partir dela as outras vértebras, lembrando que a partir de T4 o aumento do tamanho das vértebras é progressivo em função da necessidade de suportar o peso. Pode ocorrer variação no número de vértebras torácicas, lombares ou sacrais sem que isso implique em sintomas ou doenças. Estas variações ocorrem em cerca de 5% das pessoas sem anomalias. Verificar o alinhamento das vértebras com outras estruturas anatômicas é útil para averiguar a assertividade do método, mas vale ressaltar que são somente indicações de alinhamento anatômico e não regras absolutas. Com o intuito de auxiliar o usuário seguem abaixo alguns comentários e referenciais topográficos sobre alguns dos processos espinhosos Processo espinhoso de C7: normalmente é de rápida localização porque é bem proeminente. Em algumas pessoas, basta observar e palpar a região para encontrá-lo. Uma maneira de facilitar sua identificação é pedir para o sujeito fazer o movimento de flexão da cabeça; isto evidenciará o processo espinhoso de C7 e o examinador deverá posicionar o dedo no local e acompanhar o movimento de retorno para marcar o ponto no indivíduo com a cabeça na posição neutra. Deve-se tomar cuidado para não confundir C7 com T1, o que pode ser evitado realizando o movimento passivo de extensão da cabeça a partir da posição neutra; durante este movimento C7 tende a mover-se mais anteriormente do que T1, o que pode ser verificado mantendo o dedo apoiado no ponto que foi identificado pelo 16 examinador como C7. Outra possibilidade é sentir a mobilização dos processos espinhosos durante o movimento de extensão combinado com a rotação da cabeça; espera-se sentir maior mobilidade em C7. Processo espinhoso de T1: alinha-se com o ângulo superior da escápula. Processo espinhoso de T3: alinha-se com a extremidade medial da escápula. O ponto de transição entre a espinha da escápula e a margem medial da escápula, pode ser considerado como o ponto mais medial da escápula. Processo espinhoso de T7: alinha-se com os ângulos inferiores das escápulas. Processo espinhoso de L4: alinha-se com uma linha horizontal traçada a partir dos ápices das cristas ilíacas, direita e esquerda (plano supracristal). Se o examinador colocar os dedos indicadores nas cristas ilíacas, direita e esquerda posicionará os polegares no espaço interespinhoso de L4/L5. Processo espinhoso S1: não há referência específica sobre ele, mas sabe-se que S2 está alinhada com uma linha que une as depressões cutâneas que caracterizam as espinhas ilíacas póstero-superiores. AULA 6 - PALPAÇÃO DO DIAFRAGMA Localização: atrás do processo xifóide Procedimento – Palpar indiretamente o diafragma com as mão sobre o processo xifóide. AULA 6 - PALPAÇÃO DO ABDOME Estômago Localização – Cerca de 3 cm para a esquerda no quadrante superior do abdome. Duodeno Localização: – Cerca de 2 a 3 cm abaixo do plano transpilórico e para a esquerda do plano mediano. Jejuno e ílio Localização – Não apresentam posição fixa. Ceco e Apêndice Localização: fossa ilíaca direita, às vezes na abertura superior da pelve. 17 Cólon Localização – Os cólons ascendente e descendente são laterais aos planos laterais direito e esquerdo, respectivamente. – O cólon transverso é extremamente variável e pode penetrar na pelve. Fígado Localização – O fígado está acima com a cúpula do diafragma e ocupa uma área extensa no lado direito. A sua parte inferior do lado direito pode chegar abaixo do plano supracristal. Baço Localização: ao longo da 10ª costela do lado esquerdo. Rim Localização – Posição ereta: 1ª vértebra lombar até a 4ª. Bexiga Localização – Estende-se no abdome, em crianças, e pode alcançar o umbigo. – Em adultos uma bexiga cheia pode alcançar o umbigo. 18 PROVA DE FUNÇÃO Bibliografia: KENDALL, F.P.; McCREARY, E.K.; PROVANCE, P.G. Músculos: provas e funções. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1995. PRÁTICA 7 - PROVA DE FUNÇÃO