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06/11/2012 1 Desenvolvimento e implementação do protocolo de tratamento Os recursos terapêuticos são utilizados para criar o meio apropriado para a recuperação. O processo de reparação do tecido apresenta componentes interligados como por exemplo: edema causa dor, dor causa espasmo e espasmo causa dor. Geralmente a dor é a queixa principal do paciente. Porém, centralizar o nosso tratamento no alívio da dor do paciente pouco adianta na resolução das causas de base do desconforto e da disfunção associada. O tratamento do paciente embasado apenas nos sintomas freqüentemente produz resultados insatisfatórios. Planejar um tratamento e um programa de reabilitação é a parte principal do programa de reabilitação A abordagem de resolução do problema (ARP) Cada indivíduo responde ao trauma de forma diferente. Este fato determina a necessidade de tratar cada paciente de maneira diferenciada, com base em suas próprias necessidades. Os protocolos de tratamento generalizados fornecem um ponto de referência para determinar quais abordagens de tratamento podem ser utilizadas. Protocolos de tratamento pré-estabelecidos não devem ser considerados ou usados como planos de tratamento individual rígidos. Planos de tratamento individuais diferenciam os casos específicos de cada paciente e levam a um resultado mais eficiente e bem-sucedido. A ARP descreve o processo de avaliação, análise e planejamento em andamento e é dividida em quatro etapas: reconhecimento do problema do paciente, priorização dos problemas, estabelecimento de metas, planejamento do tratamento. 06/11/2012 2 Para fornecer o cuidado apropriado, você deve saber que doença está tratando. Este estágio está planejado para identificar o tipo dos tecidos envolvidos (por exemplo, anatomia, função, tamanho, profundidade), a natureza e efeitos da patologia (por exemplo, dor, redução da amplitude de movimento (ADM), perda de força) e o estado do processo de cicatrização (por exemplo, inflamação aguda, proliferação, maturação) Cada tipo de tecido responde diferentemente às várias modalidades de tratamento. As propriedades e funções biológicas dos tecidos traumatizados, sua profundidade abaixo da pele e seu estágio no processo de inflamação e cicatrização ditam as modalidades que podem efetivamente estimulá-las. O uso de uma modalidade superficial de tratamento para estruturas que estão localizadas profundamente nos tecidos pode produzir pouco ou nenhum benefício. A aplicação de uma modalidade de tratamento que acelera a resposta inflamatória em tecidos que já estão ativamente inflamados pode resultar em mais destruição celular. Revisão de registros médicos Identificar contra-indicações potenciais Realizar avaliações Extrair informações subjetivas do paciente Ter capacidade de ouvir, identificar e solicitar informação fornecida pelo paciente. O estado mental e emocional do paciente deve ser avaliado. Ele deve ser orientado quanto à natureza do trauma, planejamento e objetivos do tratamento. O nível de motivação também deve ser avaliado. A priorização dos problemas do paciente ajuda o clínico a desenvolver uma linha lógica de tratamento. A priorização, com base em sua relação de causa – e – efeito, às principais queixas do paciente, permite desenvolver uma seqüência lógica de tratamento, definindo o foco de autotratamento, maximizando o uso do tempo disponível para o tratamento. 06/11/2012 3 A chave para resolver a deficiência funcional do paciente é identificar o (s) problema (s) que desencadeiam os outros sinais e sintomas. Uma questão que pode ser usada na priorização do plano de tratamento é: Que outros sinais e sintomas serão reduzidos se este problema for resolvido? Metas mensuráveis, concisas e claras traduzem a lista priorizada de problemas em um plano de trabalho bem-estruturado. Metas de curto prazo (1 a 14 dias) e de longo prazo (mais de 14 dias) orientam o programa de reabilitação por meio do estabelecimento de escalas de tempo para a identificação dos resultados e da medida de eficácia do protocolo de tratamento. A capacidade do paciente cumprir as metas estabelecidas indica que o programa pode avançar para o estágio seguinte, ao passo que a falta de progresso pode indicar que a abordagem do tratamento precisa ser modificada. As metas são uma estimativa do progresso do paciente, sendo compatível com as prioridades, estilo de vida e expectativa do paciente. Uma vez que os problemas do paciente foram equacionados e priorizados e que as metas apropriadas foram estabelecidas, o planejamento do tratamento é uma decorrência natural. É a aplicação de nossos conhecimentos dos efeitos fisiológicos dos recursos terapêuticos e exercícios para resolver os problemas e alcançar as metas estabelecidas para a reabilitação do paciente. O estágio do processo de cura e a escolha das técnicas terapêuticas determinam, em grande parte, que tipos de tratamentos serão empregados para atacar o problema terapêutico. 06/11/2012 4 O processo de decisão relativo à modalidade de tratamento a ser usada (calor, frio, eletricidade) baseia-se nas características do tecido, suas propriedades condutoras, o estágio da cicatrização, a profundidade alcançada por aquela modalidade particular e as respostas fisiológicas desejadas para aquele estágio da inflamação. COMPONENTE OBJETIVO Reconhecimento dos problemas Identificar o tipo e profundidade dos tecidos envolvidos Identificar a natureza da patologia Determinar o estágio da cicatrização Reconhecer quaisquer contra-indicações ao uso das modalidades de tratamento e exercícios COMPONENTE OBJETIVO Priorização dos problemas Desenvolver a ordem lógica do tratamento com base na relação causa- efeito entre a patologia e os sinais e sintomas Estabelecimento de metas Desenvolver a estrutura e seqüência do plano de tratamento COMPONENTE OBJETIVO Planejamento do tratamento Determinar as modalidades e exercícios a serem utilizados e sua seqüência com base nos problemas do paciente e metas do tratamento
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