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FREUD - LACAN - PSICANÁLISE - RESUMO - DISCURSO DA HISTÉRICA - DISCURSO DO MESTRE

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Castro Alves tinha um amigo chamado PENHA. Eles foram para um
bordel, pois tinham esse hábito. Imaginem um lugar retangular ou
quadrado, um pavimento, nessa parte de baixo há pessoas bebendo,
fumando, conversando. As mulheres circulando entre eles, na parte de
cima no segundo andar, eram onde ficavam os quartos ou cabines
privados. Parte de baixo mais pública e a de cima mais privado. Quem
estava em baixo olhando para cima conseguiria ver quem estava em
cima. No segundo andar era onde acontecia as intimidades das
pessoas. 
O PENHA tinha interesse por uma determinada mulher e penha procurou
pela mulher e subiu, após invadir alguns dos quartos, encontrou a
sua puta predileta, de repente, ela está com um homem tendo suas
intimidades e ao ver a cena ele é tomado pela paixão, invade a cena
e começa a briga homérica.
Começam a brigar PENHA e esse homem desconhecido, nessa briga de
socos, empurrões, chutes, o Castro Alves estava assistindo tudo vê 
 o PENHA caindo lá de cima, e com base nisso chega a essa
formulação: "Eis o homem que despenca por uma mulher que se
disputa". 
Isso é o que chamamos de Chistes, uma formação do inconsciente
porque é uma puta e ele estava disputando a puta. Que se disputa.
Uma mulher que se disputa. 
Isso é o que se trabalha quando estamos ouvindo as palavras. É
exatamente desta lógica que o analista trabalha, o que que está ali
como significantes desta história, O paciente está falando os
significantes que estão em jogo naquela história, e eisso que
precismos deixar em evidêcia, para que as pessoas que nos prodcuram
possam conhecer um pouco sobre seu desejo, O desejo é o tema central
(nas cinco lições). 
 
O Analista não escuta de forma consciente, ele deve ouvir de maneira inconsciente, e isso não tem a
ver com sua história, a história dos seus traumas, mas com a história que ele aprende no divã. Ele
aprende que o inconsciente é estruturado como uma linguagem. E se o trabalho do analista é interpretar,
analista só interpreta. 
Clínica Psicanalítica
@Mentologikas - Resumos de Eliane Cavalcante
SIGMUND FREUD OBRAS COMPLETAS VOLUME 10 - AULA 11.11.2020
Revisão da aula anterior
Atualmente nas Redes sociais nós temos os memes, gifs, que são cheios de duplo sentido.
Estamos orientados na realidade consciente mas há um transbordamento. Estamos numa linha mas
escapulimos um pouco dela. O chiste é uma expressão inconsciente. Que tem a ver com a linguagem, com
o duplo sentido. O que que você quis dizer com isso, pode estar numa palavra, numa frase, uma frase
pode ser um significantes, Nós trabalhamos (analistas) com um significante. 
Duplo sentido - Chistes
Castro Alves
"Eis o homem que
despenca por uma
mulher que se
disputa".
OBS -Semana que vem: texto do Antonio Quinet - As funções das entrevistas preliminares. 
Toulousse-Lautrec foi um dos pintores que
melhor retratou as mulheres e os bordéis
franceses do fi nal do século XIX. Na
imagem, uma cena do salão da rue des
Moulins, em Paris (1894)
Página 151 - Edição Física - Letra - último Parágrafo da letra A.
o ERRO nesse processo de recordar sucede apenas em momentos e circunstâncias em que somos
perturbados pelo envolvimento pessoal. Pois quando somos analistas nós não somos quem somos, não
estamos ali como sujeitos, não estamos como EU, estamos como objetos. 
Que objeto é esse? 
o seio, fezes, olhar e voz, que são objetos pulsionais que a gente perde quando a gente entra na
linguagem e essa perda é traumática. Tem crianças que não conseguem fazer cocô. Essa é nossa
primeira produção. 
O analista faz-se de semblantes desses objetos. O analista não está como imagem, não está sendo
visto pelo paciente. O analista coloca um objeto pulsionais que é a voz. O analista escuta e que faa
é a voz. E ser semblante do objeto A é causar o desejo da paciente e do paciente. pois são com
esses objetos pulsionais que o sujeito produz os seus sintomas. 
Essa troca vamos colocar na parte de cima, alguém ocupa esse lugar que a gente chama de AGENTE
reparem que tem uma barra das extremidades. Onde existe agente e o outro. LACAN chama esse outro de
trabalho e também de gozo, existe uma seta que chamamos de IMPLICAÇÃO (termo matemático) o agente
implica o outro a trabalhar sobre seu gozo. Isso aqui é o LAÇO SOCIAL.
Em baixo das duas barras está a verdade e do outro lado a produção. LACAN chama de IMPOTÊNCIA.
Nenhuma produção feita por esse outro responde a essa verdade que se encontra na base daquilo que
impulsiona o agente a implicar o outro uma produção. Essa relação não é circular, parece circular.
LACAN criou por que o FREUD tem um texto que fala que existem três profissões impossíveis:
governar, educar e psicanalisar no sentido da cura.
OBS -Semana que vem: texto do Antonio Quinet - As funções das entrevistas preliminares.
discurso histérico e o discurso analítico - Que o LACAN constrói, para pensar os laços sociais, todas
as formas de laços sociais, todas as formas de relacionamento humanos (as), o Lacan topologizou, deu
lugares para isso, esse quadrídope (estrutura de quatro lugares) que estão em todos os discursos, o
que faz o discurso mudar são as letras que estão nesse discurso. Ou matema (esquemas topológicos do
LACAN.
Igual ao trabalho acadêmico, extrai da fala do paciente
e devolve o que ele falou só que com a enunciação da
analista(a) 
Lacan: O desejo do analista é sua enunciação. O modo
como ele enuncia faz ouvir o que não se queria saber. 
uma forma de laço social. Uma forma de se relacionar. Nós nos relacionamos, somos
humanos, nos relacionamos uns com o outros.
Frase que está comprimida numa
palavra. Está aprisionada numa
palavra 
Clínica Psicanalítica
@Mentologikas - Resumos de Eliane Cavalcante
Holófrase Interpretação da citação
Discurso histérico e Discurso analítico
Discurso
E
xp
lic
aç
ão
Todo o agente baseado numa verdade obtem do
outro uma produção, produçao essa que não tem
nenhuma relação com a verdade. 
SIGMUND FREUD OBRAS COMPLETAS VOLUME 10 - AULA 11.11.2020
Discurso do
Mestre:
O que o FREUD diz como é impossível educar, o LACAN chamou a
impossibilidade de governar como discurso do mestre (que ele pega dos
senhores de escravo com Hegel e Karl Marx). 
Discurso analítico O que é impossível de psicanalisar é o discurso analítico.
Quem leu o caso Dora entende esse esquema que o LACAN
construiu.
O S barrado é o sintoma, é a pessoa que está sofrendo de um
sintoma, reparem que há uma barra, por que o S barrado quer
dizer que o sujeito é dividido. Há um parte desse sujeito
que ele perdeu quando ele entrou na linguagem (ou seja, ou
objetos pulsionais). 
 
Freud e as profissões impossíveis: 
 
Que estão nesse azinho, esse azinho aqui que está ocupando lugar da verdade são os objetos de gozo, o
seio, fezes, olhar e a voz. É com essa verdade aqui, que o paciente vai produzir um sintoma. 
LEITURA FREUDIANA: O sintoma é uma satisfação pulsional substituta, a satisfação pulsional não pode
acontecer (não posso ficar ali grudado fazendo relação sexual com seio, fezes, olhar e voz. Eu preciso
perder esses objetos para entrar na linguagem. Quem trabalha com a psicose sabe das questões que
envolve as alucinações visuais e alucinações auditivas, esses objetos que não entram na linguagem , que
invadem o sujeito. 
Todo o agente baseado numa verdade obtem do outro uma produção, produçao essa que não tem nenhuma relação com
a verdade. 
LACAN diz que é impossível esvaziar o desejo > ele chama isso de DISCURSO
HISTÉRICO. Impossibilidade de satisfazer o desejo.
Discurso
universitário:
Clínica Psicanalítica
Governar: todos sabem que não se governa.
Educar e
Psicanalisar no sentido da cura.
Discurso da histérica: 
@Mentologikas - Resumos de Eliane Cavalcante
Discurso histérico: 
O que é impossível de educar: LACAN chama de discurso universitário.
seio fezes olhar voz
SIGMUND FREUD OBRAS COMPLETAS VOLUME 10 - AULA 11.11.2020
Todo sujeito histérico tem uma relação com o mestre. 
E O QUE ESSE SUJEITO HISTÉRICO ELE QUER COM O MESTRE?
Ele quer uma relação como mestre não para se submeter ao mestre mas é para ele (sujeito histérico)
governar -a histérica quer um mestre para governar.
E O QUE O MESTRE FAZ?
O mestre produz um saber, que dentro da lógica que foi apresentada pelo professor John, CUIDADO, O
saber que o mestre produz não responde ao gozo que se encontra no lugar da verdade. O FREUD aprendeu
isso com o caso DORA, ele ouvia ela e tentava explicar para ela. "Isso que você está me falando é o
ÉDIPO ... A relação que você tem com Sr K. é uma relação que você teria com seu pai". E o que ela faz?
saiu do tratamento! Por que não é isso. Isso que atravessa o sujeito histérico é um gozo e gozo não
tem palavra, não tem explicação para ele. Não vai funcionar, não adianta aconselhar. 
QUAL É O PROBLEMA QUE ACONTECE NO DISCURSO DA HISTÉRICA?
É o lugar da verdade, é o gozo. E o que a gente faz? LACAN Chama isso de QUARTO DE GIRO.
LEITURA FREUDIANA: As PSICONEUROSES que são as neuroses de
transferência (histeria, neurose obsessiva) elas se assentam
em forças pulsionais. Essa barra é como se fosse a barra do
recalque, que esconde a verdade que contém o gozo desses
objetos. 
O paciente vai vir com o sintoma dele para botar vocês no
lugar de mestre, S1 quer dizer SIGNIFICANTE MESTRE. 
Freud ocupou esse lugar durante muito tempo, ele fazia o
seguinte. A partir do que o paciente falava o mestre FREUD 
 produzia um saber. Esse S2 quer dizer saber. O FREUD que
era um mestre. Que mestre é esse? a gênese do mestre é o
pai, um professor(a) que se destaque, coordenador(a) de
curso, prefeito, líder político, líder religioso, general do
exército, qualquer uma dessas pessoas. A histeria sempre tem
relação com o mestre. 
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@Mentologikas - Resumos de Eliane Cavalcante
Se a gente fizer uma rotação no sentido do relógio, e a gente puser essa letra
(a), esse S barrado para cá, esse S2 para cá a gente passa de um discurso para o
outro, a gente entra no DISCURSO ANALÍTICO. Que exatamente que está no início do
texto do FREUD. 
Não é a histérica que deve direcionar o tratamento e sim o(a) analista. Esse discurso, o agente é o
analista. Não é a histérica que bota o analista para trabalhar, o analista não pode estar numa posição
de mestre, ele tem que ser semblante do objeto A. E ele está lá para causar o desejo do paciente em
produzir. É o paciente que está na posição de outro, é o paciente que está na posição de trabalho. É o
paciente que está na posição de gozo. O gozo da fala. Então, o analista, faz-se de semblante do objeto
A para colocar (implicar) o paciente para ele falar, falar e trabalhar sobre o gozo, e é o paciente
quem deve produzir os seus significantes mestres. 
 
SIGMUND FREUD OBRAS COMPLETAS VOLUME 10 - AULA 11.11.2020
Significantes mestres esses que não tem uma relação de esvaziamento de todo saber inconsciente. Isso
quer dizer que num trabalho de análise, fazemos enquanto paciente. Enquanto estamos falando, vamos
produzindo significantes mestres, que saem do nosso inconscientes.
VOCÊS ACHAM QUE FAZENDO ANÁLISE A VIDA INTEIRA, VÃO CONSEGUIR CONQUISTA INTEGRALMENTE O INSCONCIENTE? 
Não, pois sempre vai ser o outro. Nunca vamos conseguir colonizar com as palavras todo o nosso
inconsciente. Não é por acaso que uma pessoa que é analista, que por exemplo já chegou ao seu final de
análise, já elaborou a transferência, ela vai sonhar, vai fazer ato falho O sintoma não! O sintoma ela
vai ter mas a relação dela com o sintoma vai ser outra. LACAN chama de SABER FAZER COM. Saber lidar
com seu próprio sintoma. 
"Uma análise promove uma segunda biografia primeira". 
Por que a primeira biografia é a história que nos contaram, as identificações. A gente
enquanto corpo recebe as identificações, se identifica com o pai, mãe, não sei quem, a
gente vai sendo os outros. Colando os ideais da cultura no nosso corpo, por que o nosso
desejo não está nesses ideais. 
É uma destituição desses ideais. Por isso que as vezes fazer análise é
muito difícil, porque quando você começa fazer análise você começa a
saber qual o lugar que você ocupa no desejo dos outros e o seu lugar no
desejo dos outros, não como sujeito mas como objeto. 
Clínica Psicanalítica
@Mentologikas - Resumos de Eliane Cavalcante
Significantes Mestres
Lacan:
Processo de análise:
Se a gente estiver como pessoa, como EU, e LACAN tem uma obra falando isso. Denunciando os analistas
do EU. Existe um caso clínico: O caso do homem dos miolos frescos. 
O caso do homem dos miolos frescos
O caso é de um paciente que produzia textos e dizia que os textos dele eram plágio, afirmando "ah, eu
sou um plagiador" e estava atormentado com isso. O analista (que LACAN chama de Psicólogo do ego ou
Filósofo do ego) que quer organizar o eu do paciente, e o suposto analista que ficava numa posição
pessoal como "EU" com o paciente. Pediu para ver os plágios e dizia "nossa o que você está escrevendo
é super original isso não é plágio". Ao sair da sessão o paciente ia comer um prato de miolos frescos
(iguaria de sua localidade). 
LACAN interpreta > O analista dá saber, o paciente entrega o objeto pulsional, que no caso do homem
dos miolos frescos era exatamente esse menu que ele ficava apreciando depois que acabava a sessão.
Há uma história de plágios, que vinha na verdade de uma herança simbólica que não tinha espaço na
aquele lugar, por que o analista estava como analista dizendo "você não é o plagiador", escuta,
desdobra, não é isso, tem alguma coisa por detrás do plagiador, não havia espaço na sessão para isso.
Atendimento não é uma coisa privada, durante o atendimento essas coisas transbordam. 
Se não há espaço para o paciente na sessão ele vai sair e vai pra outro lugar. 
SIGMUND FREUD OBRAS COMPLETAS VOLUME 10 - AULA 11.11.2020
Um lugar de merda, e nem todos suportam, de ser deixado pelo paciente no final de análise. Quando
paciente nos coloca numa posição de dejeto, pois não existe alta, quem sai do tratamento é o próprio
paciente quando ele chega a conclusão de que não ocupamos outro lugar senão uma merda, o objeto A.
Muitos não querem ser, tem um ego grande. 
LACAN diz que esse final de análise dá essa sensação de depressão. pois esgotamos todas as
possibilidades de tentar ser um com esse objeto. 
O único discurso que opera sobre a fantasia é o discurso analítico, nenhum deles opera sobre a
fantasia além desse. 
S barrado com o losango (punção) de A
o Losango são todas as relações possíveis entre o
sujeito e o objeto. Lacan tirou isso da matemática, a
gente como sujeito, o objeto é maior que a gente, a
gente é maior que o objeto, estamos numa relação de
inclusão (ALIENAÇÃO) do objeto e também de exclusão do
objeto.
ALIENAÇÃO (processo de transferência) e no final de
análise é um processo de SEPARAÇÃO - deixar cair o
objeto. Esse é o lugar reservado para nós. 
Um homem que não suportou a relação da separação, a mulher queria se separar e ele
a matou. Disso podemos extrair o lugar do outro no amor, não é nada mais do que um
objeto, cortou-lhe as pernas , o corpo e jogou no valão.
Sua irmã falou que ela não foi a primeira e nem vai ser a última.
Há um aumento exorbitante nos caso de violência doméstica contra a mulher. 
Caso de feminicidio
em são João de
Meriti
A experiência de análise potencializa a fala. As pessoas aprendem a falar. E aprendem a
se acostumar com a experiência da fala e se constituir a partir da própria fala. 
No sentido de tratamento, quem fala é o paciente. Ele vai ouvir o efeito da sua própria
fala. 
LÓGICA DE ORIENTAÇÃO: 
O morcego vai se orientando por ter uma dificuldade visual (igual o processo
analítico, o paciente não vê o analista), ele se orienta com o próprio som que ele
produz, não somente mas o som que reverbera nas coisas e retorna sobre o corpo dele
e ele vai; O processo de análise é muito similar a essa lógica de orientação. O
paciente vai falando e os efeitos do que ele fala é o que vai dando orientação para
vida dele. O analista está ali próximo, como experiência de análise. 
Existe as entrevistas preliminares onde a gente pergunta, onde queremossaber mais, do
paciente, depois que há essa relação transferencial que é a vinculação do amor ao saber,
quando o paciente começa em buscar na própria história, a falar, associar. É nesse
momento que o analista silencia mesmo, não se faça perguntas, a não ser que seja uma
coisa muito específica. Uma das funções é a relação Transferencial.
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@Mentologikas - Resumos de Eliane Cavalcante
Fórmula da fantasia
Entrevistas 
preliminares
Experiência
de análise
Fantasia da completude:
Travessia 
da fantasia
O final de análise é chamado de travessia da fantasia onde a gente deixa o objeto
cair. 
Se a gente estiver como eu, a gente não consegue ouvir, pois vamos tentar entender, compreender,
encaixar e não vai ouvir os significantes. Não devemos ficar no lugar de pessoa, no lugar de EU. 
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A gente recalca a representação da pulsão, os significantes da
pulsão oral, pulsão anal, pulsão escópica (que tem como objeto,
o olhar que está nas alucinações dos sujeitos psicóticos, aquela
voz que é real - Exemplo a voz do Van Gogh que corta a própria
orelha para tirar a voz) e pulsão invocante. 
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Texto:
Freud e as suas
viscissitudes
O que a gente recalca?
Pulsão Oral
Pulsão anal
Pulsão escópica
Pulsão invocante
O FREUD diz isso, ficando muito aquém do ideal do analista, mistura com o material de outros pacientes
acontece raramente, uma eventual disputa com o analisando sobre ele ter dito ou não certa coisa, ou modo
como disse.
Ato falho
quando as vezes o paciente fala e faz o ato falho, e evidenciamos o ato falho,
as vezes o paciente diz: "eu não falei isso", o paciente não está mentindo na
verdade pois não foi ele quem falou, não foi o EU dele que falou, foi o corpo
falante que falou. E no momento em que ele faz o ato falho é como se fosse um 
 eclipse da consciência, acontece num segundo. Quando a pessoa faz o ato falho,
ela não está ali, então não foi ela quem falou, mas estamos ali atento e
apontamos o ato. 
Para Psicanálise - O que seria Deus? Esse infinito? essa grandiosidade?
Somos nós mesmos, é a parte de nós mesmos que nós perdemos. São esses objetos
seio, fezes, olhar e voz. 
Olha como isso é forte na Psicose e as relações da Psicose por exemplo com a
divindida. 
Caso Schreber 
e caso James Joyce
Um homem Psicótico que tinha delírios com Deus. Ele ia se tornar mulher para
Deus para fundar uma nova humanidade. Ele conseguiu dar com seu delírio, um
lugar no mundo. O James Joyce fez mais do que o Schreber pois nunca precisou
alucinar
Delírio ou metáfora
delirante 
LACAN chama delírio de metáfora delirante. O delírio é algo importante para o
paciente psicótico, pois dá a ele um lugar no mundo. Organiza ele. O problema na
Psicose é a alucinação, pois é complicado e grave, pois o objeto da pulsão
aparece, eles invadem. É o olhar, é a voz. É algum fragmento da vida do paciente
que não foi simbolizado. 
AV2: Serão 10 questões sendo 8 objetivas e 2 discursivas (Desde 5 lições até aqui) Todo o conteúdo que
a gente trabalhou. Não haverá trabalho. 
Prova
Deus
OBS -Semana que vem: texto do Antonio Quinet - As funções das entrevistas preliminares. 
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