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Lívia Larissa Primo Cândido HISTO E EMBRIO ORAL | ODONTOGÊNESE 1 FASE DE CAMPÂNULA E SUAS ETAPAS 1. Diminuição da proliferação das células epiteliais e consequentemente a diminuição do órgão do esmalte. Quando diminui a divisão celular tanto no órgão do esmalte quanto nas células ectomesenquimais, ocorre a diferenciação das diversas células do germe dentário 2. Crescimento do reticulo estrelado em volume por causa do aumento da distância entre as células e seus prolongamentos. Esse fenômeno é provocado pela maior quantidade de água, associada a outras moléculas, como os proteoglicanos. 3. Nessa fase aparecem, entre o epitélio interno e o retículo estrelado, duas ou três camadas de células pavimentosas que constituem o estrato intermediário, que participa, acredita-se, na formação do esmalte. 4. Formação da alça cervical. 5. A lâmina basal, que se forma nas primeiras fases da odontogênese, rodeia o órgão do esmalte no seu contorno total, separando as células dos epitélios externo e interno do órgão do esmalte, do folículo e da papila, respectivamente. 6. O folículo dentário torna-se mais evidente, pois passa a envolver o germe dentário por completo, inclusive na extremidade oclusal. Nesta fase, a porção da lâmina dentária, entre o órgão do esmalte e o epitélio bucal, desintegra-se. 7. Formação do gubernáculo devido a separação do dente em desenvolvimento com o epitélio oral o que faz com que células epiteliais permaneçam nos periósteos. 8. Formação de dobras no epitélio interno do órgão do esmalte nos locais em que as primeiras células cessam sua atividade mitótica, antes da diferenciação em ameloblastos, e também ao fato de que a alça cervical permanece fixa. Como o restante das células do epitélio interno continua se dividindo por mais algum tempo, o aparecimento de novas células resultantes das sucessivas mitoses ocasiona uma força no epitélio interno em direção aos pontos nos quais não há mais divisão. Mais tarde, quando a atividade mitótica das células vai terminando sequencialmente a partir dos vértices das cúspides, em direção à alça cervical, as vertentes das cúspides vão se delineando, estabelecendo, assim, a forma da futura coroa do dente. 9. Formação do nó do esmalte, que ocorre devido a acúmulos de células epiteliais na região correspondente ao estrato intermediário. 10. Após esses eventos, as células de epitélio interno localizadas nos vértices das cúspides, até então cilíndricas baixas com núcleo próximo à lâmina basal, tornam-se cilíndricas altas. O seu núcleo passa a se localizar do lado oposto à papila dentária. Após esse fenômeno, denominado INVERSÃO DA POLARIDADE , essas células se transformam em pré- ameloblastos. Nesse momento, na papila dentária adjacente, as células ectomesenquimais da região periférica, sob influência dos pré-ameloblastos, param de se dividir, aumentam de tamanho e começam sua diferenciação em odontoblastos, passando a secretar a primeira camada de matriz de dentina - a dentina do manto. Essa matriz dentária, cujo componente mais abundante é o colágeno tipo 1, e contatos entre odontoblastos e pré-ameloblastos desencadeiam a diferenciação final destes em ameloblastos, os quais sintetizam e secretam a matriz orgânica do esmalte - que também é, basicamente, proteica, porém de natureza não colágena. 11. A diferenciação dos odontoblastos é induzida, com participação da lâmina basal, pelas células do epitélio interno do órgão do esmalte, que, após a inversão da sua polaridade, denominam-se pré-ameloblastos. Em estágio posterior, com a primeira camada de dentina, completa-se a diferenciação dos pré-ameloblastos que se tornam, assim, ameloblastos. Lívia Larissa Primo Cândido HISTO E EMBRIO ORAL | ODONTOGÊNESE 2 KATCHBURIAN, E.; ARANA, V. Histologia e Embriologia Oral, 2 nd edn. Brazil: Editorial Medica Panamericana. 2005.
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