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Professora: Camila Amato Montalbano 
Aluno: 
 
Roteiro de aulas práticas laboratoriais 
1- Realização de exame não- treponêmico (VDRL) para Sífilis 
1.1 Materiais: 
• Agulha 
• Seringa 
• Luvas 
• Jaleco 
• Sangue Humano 
• Centrífuga 
• Pipeta pasteur 
• Micropipeta 
• Placa para VDRL 
• Microscópio 
• Reagente para VDRL 
• Soro fisiológico 
 
1.2 Metodologia 
 
1.2.1 Teste não treponêmico 
 
Após a coleta de sangue seguindo todas as normas de segurança e 
paramentação, o sangue deve ficar em repouso 30 minutos e, em seguida ser 
centrifugado por 2 minutos, havendo a separação do hematócrito e do soro. 
Colocar 50 µl do soro em um pocinho da placa e, em seguida, adicionar uma gota 
do reagente para VDRL. Agitar manualmente ou com agitador automático por 2 
minutos. Ler o resultado no microscópio. Se não flocular, o resultado é negativo, se 
houver floculação visível ao microscópio, o resultado é positivo. Caso o resultado 
seja positivo é necessário confirmar com a utilização de tira para VDRL 
treponêmico e realizar a análise semi- quantitativa. 
 
1.2.2 Teste Treponêmico 
 
Coloca- se 50 µl do soro no início da tira e uma gota do diluente, aguarda- se 2 
minutos e faz- se a leitura. Ao forma- se 2 listras é positivo. Ao formar- se a listra é 
negativo. 
 
1.2.3 Análise semi-quantitativa 
 
Preparar diluições dobradas do soro diretamente na placa, por adição e 
transferência a volumes sucessivos de 50 µl de solução salina, desprezando-se 
50 µl da última diluiçâo. Toma-se como titulo a última diluição nitidamente 
reagente (não fracamente reagente). Dá- se o resultado com Título mesmo. 
Exemplo: 
Resultado positivo: 1/16 
 
2- Espermograma 
2.1 Coleta de esperma 
 
2.2 Exame físico 
Feito através do olfato, visão e tato. Para realizar o exame a pessoa deve 
estar de 3 a 5 dias em abstinência sexual. O volume normal é de 2,0 a 5,0 mL, isso 
pode variar com o tempo de abstinência. Caso o paciente deseja fazer a dosagem de 
frutose, deve-se estar de jejum de 12 horas; O aspecto deve ser homogêneo, mas 
pode variar em ligeiramente grumoso e grumoso (heterogêneo) que é consequência 
da liquefação incompleta, sendo que o normal seria que o sêmen estivesse liquefeito 
após 30 minutos. 
O odor é característico, dando-se o nome de “sui generis”, mas que com o 
passar do tempo altera-se o cheiro devido a três aminas polialifáticas, denominadas 
Espermina, Espermidina e Putrescina. A cor deve ser opalescente (branco opaco a 
cinza brilhante), mas pode variar em amarelo que é indicativo de leucopermia e 
prospermia (inflamação da próstata); castanho que indica icterícia obstrutiva; incolor-
claro que mostra a diminuição de Espermatozóides (SPTZ) ou ausência dos mesmos; 
esbranquiçado, indicativo de grande quantidade de cristais ou aumento de SPTZ e 
avermelhado ou hemorrágico, que indica hematospermia ou eritrospermia. 
A viscosidade depende da ação resultante dos fatores de coagulação e 
liquefação, onde o normal pode formar um fio de até 1,0 cm, mas pode também variar 
com viscosidade diminuída que dificulta o atrito dos SPTZ, diminuindo a 
movimentação e viscosidade aumentada que também dificuldade a movimentação dos 
SPTZ (viscosidade maior que 1,0 cm). 
O pH é alcalino com intervalo de 7,2 a 8,0, seu aumento é indicativo de 
infecção no trato reprodutivo e sua diminuição e associada ao aumento do fluido 
prostático, sendo que a vesícula seminal contribui 70% com o pH alcalino e a próstata 
contribui com 30% do pH ácido. 
 
2.3 Exame microscópico 
 
Esse exame é feito para a contagem de espermatozóides, leucócitos, 
diferencial de leucócitos e contagem de hemácias. 
A contagem de espermatozóides e realizada na Câmara de Neubauer, após a 
diluição com solução salina a 0,9%, essa diluição e essencial, pois imobilizam os 
espermatozoides antes da contagem. A diluição de 1:20 (0,1 mL do esperma bem 
homogeneizado + 1,9 mL de solução diluente). Solução diluente: solução salina a 
0,9% com 5% de formaldeído a 40%, em concentração final. 
Conta-se no quadrante central (o mesmo para a contagem de eritrócitos) os 
quatro quadrados laterais e o central, multiplicando o número obtido por um milhão, 
para obter-se a concentração dos espermatozóides por mililitro (mL) de esperma, o 
normal é igual ou maior que 20 milhões de SPTZ/mL.. 
Para a contagem de leucócitos e eritrócitos contam-se os quatro quadrantes 
laterais da Câmara de Neubauer e multiplicam-se os valores achados por 50. O 
resultado é liberado em milímetros cúbicos (mm³). O valor normal é menor ou igual a 
1000 leuc/mm3. Para hemáceaso valor normal é igual ou menor que 1000 hem/mm3. 
Depois da contagem de SPTZ, o número encontrado é jogado na fórmula: 
 
SPTZ 
ejaculado 
 
Onde se multiplica o número de SPTZ contados pelo volume do ejaculado. 
 
Figura 1: Câmara de Neubauer 
 
2.4 Exame de motilidade espermática 
Trata-se de uma avaliação objetiva, realizada por exame microscópico da 
amostra não diluída. Coloca-se a amostra na lâmina e cobre-se com uma lamínula 
determinando a porcentagem de espermatozóides que apresentam motilidade ativa. 
Os espermatozóides devem ser avaliados em seu movimento progressivo para frente. 
Devem ser examinados aproximadamente 25 campos de grande aumento. A 
porcentagem e a qualidade da motilidade devem ser determinadas em cada campo, 
devendo-se registrar uma média desses resultados. 
Nos móveis deve-se relatar a porcentagem de translativos rápidos, 
translativos lentos e móveis “in situ”. Dentre os imóveis determina-se a porcentagem 
de eosina negativos e positivos. 
Para a determinação dos móveis e imóveis com eosina, coloca-se uma gota 
do corante eosina em uma gota da amostra não diluída na lâmina e cobre-se com 
lamínula. Os espermatozóides corados com a eosina aparecem alaranjados, pois eles 
absorvem o corante, sendo estes os mortos. Os vivos não absorvem o corante, 
ficando da cor natural. 
 
2.5 Exame de morfologia espermática 
 
Para observar a morfologia espermática deve-se fazer um esfregaço e corá-lo 
com algum corante hematológico (Leishman, Panótico ou Giemsa). Há um grande 
número de tipos morfológicos, porém, consideram-se os mais característicos. É 
determinada de acordo com a região afetada. 
- Anomalias de cabeça: a) Macrocéfalo; b) Microcéfalo; c) Piriforme d) 
Bicéfalo e) Tapering; f) Pin head; g) Acéfalo. 
- Anomalias de peça intermediária: a) Restos citoplasmáticos; b) Angulação 
na inserção cauda-cabeça; c) Unidos pela peça intermediária. 
- Anomalias de cauda (flagelo): a) Acaudais; b) Bicaudais; c) Cauda espessa; 
d) Cauda curta; e) Cauda totalmente enrolada; f) Calda distalmente enrolada. 
Existem ainda anomalias não classificadas, devendo-se relatar a presença de 
espermatozóides amorfos. No laudo coloca-se a porcentagem de cada anomalia 
dentro da porcentagem dos anormais. 
 
2.5 Outros exames realizados no esperma 
 
Pode- se ainda realizar citologia oncótica, pesquisa de fungos, parasitas e 
bactérias. Através de microscopia e cultura. 
 
 
Tabela1: Possíveis achados em análise de esperma 
 
 
Tabela 2: valores de referência para espermograma 
 
Figura 2: exemplo de espermograma 
 
 
3- Coleta através de Swab retal 
 
 
 
4- Secreção uretral 
 
4.1 Recomendações 
• O paciente não deve manter relações sexuais por 48 antes do exame 
• Não tomar banho antes da coleta 
• Informar o médico do uso de medicamentos nos últimos 7 dias 
• Não usar medicamentos tópicos 12 horas antes da coleta 
• Estar sem urinar 2 horas antes 
 
4.2 Procedimento 
 
 
 
 
 
Figura 3: Coleta de material uretral masculino 
 
5- Coleta de material do cérvix uterino 
A paciente deve deitar em decúbito dorsal sobre a cama ginecológica 
com as pernas devidamente apoiadas. Introduz- se o espéculo na vagina da 
paciente, abrindo- o até que se tenha uma perfeita visão do cérvix uterino. 
Insere- se a espátula de Ayre até que esta toque o cérvix,pressiona- se e roda- 
se a 360º. Passar a espátula com o material coletado em uma lâmina e aplicar 
3 a 4 gotas de fixador com polietilenoglicol, álcool á 95% e propinilglicol. Em 
seguida insere- se a escovinha no orifício do cérvix uterino e roda- se a 360º 
pressionando a mesma. É normal que haja sangramento. Faz lâmina também 
conforme a figura 4, utiliza- se o mesmo procedimento de fixação. As lâminas 
devem- se colocadas em tubo próprio para transporte destas. 
 
 
Figura 4: Procedimento para coleta de material do cérvix uterino. 
 
 
 
Figura 5: Espéculo, escovinha, espátula de Ayre e coletor de lâminas 
 
6- Punção lombar para a coleta de lícor 
 
É feita com o posicionamento adequado do paciente, geralmente deitado de 
lado, a aplicação de anestesia local e a inserção de uma agulha através da dura-máter 
para coletar o líquido cefalorraquidiano (LCR). 
No momento em que a agulha chega neste ponto, a pressão de abertura do 
líquor é medida através de um manômetro. A pressão normal encontra-se entre 6 e 18 
centímetros de água (cmH2O); na meningite bacteriana, a pressão é geralmente 
elevada. 
O procedimento pode ser realizado em ambulatório, a menos que o paciente 
já esteja internado em virtude de sua patologia e, após, o paciente pode regressar 
para seu lugar de origem. Quase sempre ela é feita com anestesia local e somente 
com as pessoas que não cooperam, por qualquer motivo, com o exame, utiliza-se a 
anestesia geral (pacientes muito agitados, crianças, pacientes com transtornos ou 
confusão mental, etc.). 
O paciente deve deitar-se em decúbito lateral, com o pescoço e os joelhos 
dobrados, procurando atingir o tórax, numa posição fetal (posição em que fica o feto 
dentro da barriga). A punção lombar pode também ser realizada com o paciente 
assentado, recurvado em direção ao peito, joelhos fletidos e abraçados em direção ao 
peito. O médico decidirá a melhor postura, levando em conta as condições clínicas do 
paciente. Depois de uma adequada assepsia da área, uma agulha fina e longa (cerca 
de 12 centímetros) é inserida entre as vértebras lombares L3/L4 ou L4/L5. O mandril 
da agulha (estilete que preenche a agulha) é então retirado para que goteje algumas 
gotas de líquor. Em seguida, a agulha pode ser retirada, fazendo-se uma pequena 
pressão no local do furo para evitar maior derramamento de líquor. Normalmente, 
havendo cooperação do paciente, o procedimento dura de quinze a vinte minutos. A 
técnica descrita é quase idêntica à usada nas anestesias espinhais, sendo que nessa 
algo é injetado e não retirado. 
 
 
Figura 6: Coleta de lícor através de punção lombar

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