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Salvador, 2020 Estudos Descritivos e Epidemiologia Descritiva Universidade Federal da Bahia Programa de Pós- Graduação em Odontologia e Saúde- PPGOS Planejamento Experimental e Metodologia http://googleslidesppt.com/ A realização de uma pesquisa científica se divide em várias etapas, desde o questionamento inicial (hipóteses) até a análise e formulação de conclusões sobre os dados levantados no estudo. “ “ (ARAGÃO, 2011) Planejamento O que melhor se enquadra na população a ser estudada e que melhor atende aos seus objetivos; Definir o melhor delineamento. (FONTELLES et al., 2009) Para cada questionamento há um tipo de desenho ou delineamento de pesquisa mais adequado. É necessário identificar as vantagens e desvantagens de cada tipo de estudo, bem como avaliar se dispomos dos meios e instrumentos necessários para a realização do mesmo. O tipo de estudo está intimamente relacionado à pergunta de pesquisa. (MARQUES & PECCIN, 2005) Planejamento Estudos Experimentais Ensaio clínico randomizado Ensaio comunitário Ensaio de campo Observacionais Descritivos Relato de casos Série de casos Populacional Analíticos Transversal Caso-controle Coorte Ecológico Classificação dos Estudos (HOCHEMAN et al., 2005; MARQUES & PECCINI, 2005) Estudo Descritivo: Relato de Caso & Série de Casos (STIMSON LIBRARY, 2020) Estudos Descritivos Evidence Pyramid Fundamentais quando um determinado assunto é pouco conhecido. Ferramenta de gestão muito importante em sistemas de saúde. Casos raros podem ajudar a difundir informações importantes entre os profissionais. Dar conhecimento aos profissionais sobre seus dados demográficos. (ARAGÃO, 2011; STOKES & FERTLEMAN, 2015) 01 01 02 Caracteríticas Quantitativa, do tipo descritiva. Não há manipulação de variáveis. Descrevem, determinam a frequência e categorizam o fato. Estudos Descritivos (HEART VIEWS. 2017) Relato de Caso “É um relatório detalhado dos sintomas, sinais, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de um paciente individual. Os relatos de casos geralmente descrevem uma ocorrência incomum ou nova.” (HEART VIEWS. 2017; ABUZIDAN ET AL. 2012) Série de Casos “São observações únicas ou múltiplas, feitas durante a avaliação do paciente, relacionadas aos sinais, sintomas e outras características além de procedimentos terapéuticos utilizados e o desenlace do caso. Descrevem quatro ou mais pacientes.” ❖ Benefícios e novas direções de pesquisa; ❖ Inovações e hipóteses; ❖ Estudo de doenças raras. (HEART VIEWS. 2017; ABUZIDAN ET AL. 2012) Vantagens ❖ Não permite associações; ❖ Baixo nível de evidência; ❖ Ausência de grupo controle. Desvantagens PASSO A PASSO Estrutura Básica Título Resumo/Palavras-Chave Relato de Caso Introdução Tabelas Discussão Agradecimentos Referências (ABDULGANI, WATTED & MUHAMAD, 2014; RILEY et al, 2017) Figuras care-statement. org (PACHECO et al, 2017) 1. Título As palavras ‘‘relato de caso’’ ou ‘‘estudo de caso’’ devem aparecer no título junto com o fenômeno de maior interesse por exemplo: sintomas, diagnósticos, testes ou intervenções. (RILEY et al, 2017) 2. Palavras- Chave (RILEY et al, 2017) http://decs.bvs.br 3. Resumo Introdução: O que este caso acrescenta? Apresentação do caso: Os principais sintomas, achados clínicos, diagnósticos, intervenções e desfechos. Conclusão: Quais são os principais resultados deste caso. (RILEY et al, 2017) 4. Introdução Breve resumo do histórico do caso, fazendo referência à literatura médica relevante. 5. Seção de Informações do Paciente Informações demográficas do paciente (idade, sexo, etnia, ocupação); Principais sintomas do paciente; História médica, familiar e psicossocial, incluindo estilo de vida e informações genéticas, sempre que possível, detalhes sobre comorbidades relevantes e intervenções anteriores e seus resultados. Relato de Caso (RILEY et al, 2017) 6. Seção de Achados Clínicos Descreve os achados do exame físico relevantes. 7. Seção da Linha do Tempo Descreve “datas e horas” importantes neste caso (tabela ou figura). (RILEY et al, 2017) Exemplo de Linha do Tempo CARE 8. Avaliação Diagnóstica e Seção de Diagnóstico Métodos de diagnóstico por exemplo: exame físico, teste de laboratório, imagiologia e/ou questionários; Desafios de diagnóstico por exemplo: financeiro, idioma ou cultural; Diagnósticos diferenciais; Características prognósticas, por exemplo, o estadiamento quando aplicável. (RILEY et al, 2017) UM RELATO DE CASO DEVE, CITAR REFERÊNCIAS DA LITERATURA QUE APOIAM OU DESAFIAM AS PRINCIPAIS HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS. OUTROS DESAFIOS DIAGNÓSTICOS COMO OBSTÁCULOS PARA CONCLUIR A AVALIAÇÃO, PODEM SER IMPORTANTES A SEREM MENCIONADOS. Tabela 1. Descrições das intervenções terapêuticas Todas as intervenções ❖ Especifique o tipo de intervenção, condição indicada e intervenção Produtos farmacêuticos (sem receita e medicamentos prescritos) ❖ Nome não proprietário internacional (DCI), regime de dosagem e duração da intervenção ❖ Para formulações que são administradas como volumes de um fluido (por exemplo, infusões intravenosas ou formulações líquidas orais) declare a concentração da formulação ❖ Forneça o fabricante e os nomes das marcas, se relevante. Suplementos dietéticos e medicamentos botânicos ❖ Ingredientes e regime de dosagem (por exemplo, EPA [ácido eicosapentaenóico] 750 mg mais DHA [ácido docosahexaenóico ] 250 mg, 1 cápsula por via oral uma vez ao dia por 6 meses) ❖ Se plantas medicinais forem usadas, indique as espécies de plantas usando o nome binomial Latino, a quantidade de substância à base de plantas ou constituintes e as partes da planta ❖ Forneça o fabricante e os nomes comerciais se Recomendações de estilo de vida relevantes (por exemplo, atividade física ou exercício) ❖ Frequência, intensidade, tempo e tipo 9. Seção de Intervenções Terapêuticas (RILEY et al, 2017) 9. Seção de Intervenções Terapêuticas Tipos de intervenção por exemplo: farmacológica, cirúrgica, preventiva e/ou autocuidado; Administração por exemplo: dosagem, força e duração; Mudanças na intervenção (com justificativa). (RILEY et al, 2017) 10. Seção de Acompanhamento e Resultados Resultados avaliados pelo clínico e pelo paciente; Resultados importantes do teste de acompanhamento. Aderência e tolerabilidade da intervenção. Eventos adversos e imprevistos. 11. Discussão e Conclusão Pontos fortes e limitações da gestão deste caso Literatura médica relevante Justificativa para as conclusões Principais lições "para tirar" deste relatório de caso (RILEY et al, 2017) 12. Seção de Perspectivas do Paciente Quando apropriado, os pacientes devem compartilhar suas perspectivas sobre os tratamentos que receberam. 13. Seção de TCLE (RILEY et al, 2017) Lista de verificação para relatar a série de casos 1. Indique explicitamente as hipóteses / hipóteses em consideração. 2. Forneça explicitamente os critérios de elegibilidade para os assuntos do relato. 3. Descreva com precisão como os tratamentos foram administrados ou os fatores de risco potenciais definidos. 4. Compare os resultados observados com os de um grupo de comparação externa apropriado; discutir o potencial enviesamento de tal comparação. 5. Execute estatísticas apropriadas, garantindo que as suposições dos métodos estatísticos sejam razoáveis neste cenário. 6. Discuta a plausibilidade biológica da hipótese à luz das observações do relatório 7. Discuta explicitamente as limitações do relatório e como essas limitações podem ser superadas em estudos futuros. Appropriate Use and Reporting of Uncontrolled Case Series in the Medical Literature (KEMPEN, 2011) Ministério da Saúde Conselho Nacional de Saúde RESOLUÇÃO Nº 466, D 12 DE DEZEMBRO DE 2012 (MS, 2012) Um Relatode Caso - CARE (COETZEE. Oscar; FILANOVA, Dana. 2016) ❖ Fontenelles, M.J.; Simões,m. G.; Farias, S. H.; Fontenelles, R. G. S. Metodologia Da Pesquisa Científica: Diretrizes Para A Elaboração De Um Protocolo De Pesquisa. Rev. Para. Med ; 23(3)jul.-Set. 2009. ❖ Marques, A.P.; Peccin, M. S. Research In Physical Therapy: The Evidence Grounded Practice And Study. Fisioterapia E Pesquisa. Jan-abr; 11(1): 43-48 2005. ❖ Hochman, B. Et Al. Research Designs. Acta Cirúrgica Brasileira - Vol 20 (Supl. 2) 2005. ❖ Aragão, J. Introduction To Quantitative Studies Used In Scientific Research. Revista Práxis 3(6), 2011. ❖ Abdulgani, A.; Muhamad A.-H.; Watted, N. Dental Case Report For Publication; Step By Step. Indian Journal Of Medical Case Reports. 2014 Vol.3 (1) January-march, Pp. 94-100. ❖ Guidelines To Writing A Clinical Case Report. Heart Views. Jul-sep; 18(3): 104–105, 2017. ❖ Stokes, V.; Fertleman, C. Writing A Case Report In 10 Steps. Bmj;350:h2693, 2015. ❖ Care- Case Report Guidelines. Available From: Www.Care-statement.Org. ❖ Evidence-based Practice: Evidence Pyramid. Available From: Https://Amedd.Libguides.Com/C.Php?G=476751&p=3259492. ❖ Riley, D. S. Et Al. CARE Guidelines For Case Reports: Explanation And Elaboration Document. Journal Of Clinical Epidemiology, 89, 218–235. ❖ Pacheco, R. L., Et Al. Guidelines Para Publicação De Estudos Científicos. Parte 1: Como Publicar Relatos E Séries De Casos. Diagn Tratamento. 2017;22(2):78-82. ❖ Resolução Nº 466, D 12 De Dezembro De 2012. Ministério Da Saúde, 2012. ❖ Kempen, J. H. Appropriate Use And Reporting Of Uncontrolled Case Series In The Medical Literature. Am J Ophthalmol 2011; 151(1) 7-11. ❖ Rouquayrol, M.Z.; Barreto, M. Abordagem Descritiva Em Epidemiologia. In.: Rouquayrol, M.Z.; Almeida Filho, N. Epidemiologia & Saúde. 6. Ed. Rio De Janeiro: Medsi, 2003. Cap. 04. P. 83-121. Referências http://www.care-statement.org/ https://amedd.libguides.com/c.php?g=476751&p=3259492 Muito Obrigado!
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