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Diagnostico laboratorial do paciente com HIV

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Diagnostico laboratorial do paciente com HIV
· Virus da imunodeficiência humana (HIV): existem dois tipos como HIV—1 e HIV-2 seus componentes serão RNA, retrovírus. 
Única fita de RNA encapsulada de capsídeo que é composto pela proteína p24. Quando o HIV infecta a célula ele sofre um processo de transcrição onde o RNA -> DNA e consegue adentrar o DNA humano através da proteína p24. Além disso, ele precisa da transcriptase reversa para transcrever o RNA -> DNA e integrar ao DNA pela integrasse (p31). 
Externamente ao DNA tem uma bicamada lipídica onde estão inseridos 2 glicoproteínas (gp41 – responsável pela fusão da MP do hospedeiro com a do vírus e a gp120 – responsável para ligar ao receptor CD4+), ambas são responsáveis para que o vírus se firme e introduza o material genético na célula do hospedeiro. 
 Genoma HIV-1: genes que codificam proteínas estruturais e enzimas virais. 
Os genes são responsáveis por sintetizar/codificar as proteínas que serão utilizadas 
pelo vírus e serão responsáveis pela detecção nos exames.
 Principais proteínas do HIV-1 e HIV-2 com importância diagnostica:
 
Essas proteínas serão importantes para detectar nos exames laboratoriais. 
· Infecção pelo HIV:
 Transmissão: relação sexual ou vertical.
 Mecanismos: ao adentrar o hospedeiro o vírus tem afinidade pelas células T CD4+, fixando-se aos seus receptores e inserindo seu RNA-> DNA que usara a maquinaria do hospedeiro para usar sua maquinaria.
 Ciclo replicativo: linfócitos, macrófagos e células dendriticas. 
· Resposta imune contra o HIV e sintomas:
- Após 10 dias da infecção tem-se a fase eclipse onde o vírus não consegue ser detectado no plasma do paciente. 
- Depois dos 10 dias, a replicação viral começa a ser ativa e o vírus esta circunlando livremente junto com os T CD4+. Conforme aumenta as copias de RNA do vírus, acaba diminuindo o numero de linfócitos T CD4+
- Após 21 a 22 dias, a viremia esta associada onde aumento no numero de copias de RNA esta associado ao declinico do T CD4+. Apresentando então sintomas inespecífico parecido a uma síndrome viral aguda, mas não conclui que é uma infecção por HIV. Os sintomas será febre, diarreia, exantema, ou seja, sintomas inespecíficos. 
- Passado o período da síndrome viral aguda, tem uma resposta que faz recuperar o numero de linfócitos, entrando em um período assintomático. Nesse período, o paciente ainda tem a infecção viral, porem a viremia vai seguindo de maneira gradativa e lenta. 
- Após uns 10 anos do inicio do quadro viral, o paciente começa a presentar manifestações sistêmicas, que é características clinicas da imunodeficiência adquirida. Devido a queda do T CD4+, o paciente fica muito mais susceptível para evoluir frente a qualquer tipo de infecção. 
· Marcadores da infecção pelo HIV:
- corrente sanguínea: conseguimos notar alterações de será marcadores de diagnostico para o HIV. 
- A primeira classe de anticorpos será o IgM que tende a iniciar sua produção, que inicia cerca de 3 semanas após a infecção. 
- Como o vírus é persistente, gradualmente a IgM será substituído pela produção de IgG. Ao contrario de algumas outras doenças, para o HIV não conseguimos fazer uma distinção entre IgM ou IgG, pois eles podem sumir e aparecer em diferentes períodos e podendo então encontrar juntamente o IgG e IgM. 
- Alem dos anticorpos, logo no inicio da infecção após os 10 dias da fase eclipse, começa a ter a produção de partículas virais. Logo, conseguimos detectar após umas 14 semanas, o RNA viral no individuo. 
- A dosagem da proteína p24 que é componente do capsídeo viral, que será detectável após 2 semanas também. 
· Detecção do HIV: 
1- Triagem: testes rápidos que pretendem avaliar a presenta de anticorpos totais do paciente 
- Utiliza-se sangue total ou fluido oral com resultado em 30 minuto. 
- Sua detecção de anticorpos totais anti-HIV
- Especificidade > ou = 99% e sensibilidade 99,5%. 
- Tipos: Imunocromatografia de fluxo lateral, imunocromatografia de duplo percurso e imunoconcentração. 
Positivo: controle e teste positivo
Negativo: somente controle positivo. 
 Triagem do paciente com HIV:
Após o teste rápido dar +, é necessário encaminhar o paciente para realizar teste mais confiável para detecção de HIV. Em localidades difíceis acesso, o teste rápido pode ser utilizado para diagnostico. 
2- Métodos diagnósticos: 
a. Elisa 4ª Geração: avaliam a presença de anticorpos totais, com alta especificidade. Possui janela de detecção de 15 dias, após a fase eclipse. Realiza a detecção simultânea de anticorpos IgM e IgG e do antigeno p24. 
b. Testes Complementares: visa identificar a produção de anticorpos específicos contra determinadas proteínas que compõe o vírus, sendo um pouco mais especifico quando comparado ao Elisa. Muitas vezes, fazem após o Elisa, para confirmar o vírus livre no plasma. 
- Detecção de anticorpos IgG especifico para cada p ou gp do HIV. 
 Tipos de testes: Westernblot (WB), imunoblot (IB), imunoblot rápido (IBR) ou imunofluorescencia indireta (IFI). 
c. Teste molecular: visa identificar o vírus, como RNA ou DNA. Visa identificar diretamento o vírus através da detecção de seu material genético. É realizado após o Elisa sem sucesso e após os testes complementares sem identificar as proteínas especificas. 
- A técnica utilizada é a PCR.
 Quando utilizar? Crianças < 18 meses, pois elas não terão produção de anticorpos ainda. E adultos na fase aguda da infecção. 
 Triagem e conclusão: 
· Estagios da infecção por HIV e exames laboratoriais:
 Classificação de Fiebig: nos da qual melhor exames é mais recomendado a partir do momento que ele encontrou em contato com o vírus. 
Fase 0: fase eclipse, sem soroconversão não detectando o RNA viral
Fase 1: após 10 dias da infecção, realiza-se o teste de PCR para identificar o RNA viral.
Fase 2: detectar especificamente a proteína p24 através do teste de elisa
Fase 3: detectar teste especifico para o anti-HIV
Fase 4: avalia-se o RNA viral e p24, além da dosagem de anticorpos pela elisa. E a WB, para avaliar a proteína p31. 
Fase 5: faz todos os exames anteriormente citados e avaliar a proteína p31 que ate então não era detectável.
Fase 6: perfil idêntico a fase 5 e consegue fazer a avaliação de todos os exames anteriormente citados. 
Tabela que exemplifica o gráfico acima. Importante perceber que a acada época e passa o período de infecção vão surgindo novos testes para diagnosticar o HIV. 
· Monitoramento do paciente com HIV:
 Contagem de linfócitos T CD4+: essa avaliação é feita por citometria de fluxo. Quando menor for os linfócitos T CD4+, maior a possibilidade de evolução da doença para quadros mais graves. 
 Depleção progressiva indica maior gravidade da doença. 
- VR: 500 – 1300 celulas/microL (38 – 65%).
- < 200 celulas/microL. (<14 – 16%): infecções oportunistas.
- < 50 – 100 celulas/MicroL (<5-10%): AIDS
 Carga viral: quantificação de partículas virais plasmáticas. através do PCR que se determina quantas carga de RNA presente. Avaliar a progressão da dença, prognostico e resposta a anti-retrovirais. 
- < 10.000 copias RNA/ml: menor o risco de progressão/piora da doença
- 10.000 – 100.000 copias: risco moderado
- > 100.000 copias: aumento do risco de progressão/ piora da doença. 
· Exames complementares paciente com HIV:
- Avaliar as condições clinicas gerais do paciente: hemograma, testes de função hepática e renal; sorologias (sífilis, hepatites e toxoplasmose), PPD – Tuberculose e Papanicolau.

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