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Terapia pulpar em odontopediatria

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Introdução: 
Objetivos: Reparação tecidual e manutenção da integridade dos dentes 
e tecidos de suporte; Manter o dente clinicamente funcional 
Diagnóstico: 
SINTOMAS PRESENTES E PASSADOS 
 História da dor provocada ou espontânea 
 Intensidade, localização 
 Difícil em crianças muito pequenas 
 Hiperemia; pulpite; necrose 
Interpretação diagnóstica: 
 Testes térmicos e elétricos 
 Exame visual dos tecidos de suporte 
 Inspeção tátil de mobilidade 
 Exame Radiográfico 
Conduta operatória: 
Capeamento pulpar indireto: 
Objetivo: Favorecer à remineralização dentinária à formação da 
dentina terciária e reparação pulpar, preservando a vitalidade da polpa 
INDICAÇÕES: Dentes decíduos sem sintomatologia dolorosa espontânea; 
Nenhuma mobilidade, sem alteração nos tecidos periodontais; Ausência 
de alterações radiográficas; Ciclo biológico compatível com o estágio de 
maturação pulpar; Dentes decíduos e permanentes com lesão cariosa 
profunda; Ausência de sinais e sintomas clínicos (Dor, edema e fístula). 
Hidróxido de Cálcio: Ação bacteriostática e bactericida; Biocompatível, 
solúvel 
Materiais dentários adesivos: Reendurecimento da dentina afetada; 
Adesão dentinária proteção do complexo dentinopulpar 
Cimento de Ionômero de Vidro 
Técnicas: Escavação Gradativa EG; Tratamento Restaurador; 
traumático ART; Capeamento pulpar Indireto CPIu; 
Reavaliações clínicas e radiográficas por 2 anos. 
Capeamento pulpar direto: 
Objetivos: Cicatrização pulpar e formação de dentina reparadora e 
manutenção da vitalidade pulpar 
Dentes decíduos fracasso Ciclo biológico dos dentes decíduos é 
curto 
Critérios para indicação: Ciclo biológico compatível; Microexposição de 
origem mecânica; Ausência de contaminação 
Materiais: hidróxido de cálcio, ZOE, pasta Guedes Pinto, MTA 
Pulpotomia: 
Consiste na amputação cirúrgica da polpa coronária, seguida do uso de 
fármacos para manter a vitalidade do remanescente radicular 
Objetivos: Formação de uma barreira de tecido calcificado com 
manutenção da vitalidade da polpa radicular 
INDICAÇÕES: Dentes com vitalidade pulpar; Ciclo biológico compatível 
com a maturação pulpar; Ausência de lesão radiográfica; Exposições 
por cárie/acidentais 
MEDICAMENTOS UTILIZADOS: 
 Hidróxido de Cálcio 
 Óxido de Zinco e eugenol 
 Formocresol 
 Sulfato Férrico 
 Glutaraldeído 
 Pasta Guedes Pinto 
 Agregado de trióxido mineral MTA 
 Proteínas morfogenéticas 
TÉCNICA: 
 Anestesia 
 Isolamento Absoluto 
 Acesso à câmara coronária 
 Amputação da polpa coronária 
 Irrigação com soro fisiológico 
 Suave compressão coágulo 
 Medicação de escolha 
 Restauração definitiva 
Pulpectomia: 
OBJETIVOS: Preservar, até a esfoliação fisiológica, os dentes decíduos 
com comprometimento pulpar irreversível 
Remoção de todo o tecido pulpar radicular inflamado ou necrótico 
acessível e limpeza dos canais com objetivo de evitar extração do dente 
decíduo 
Obturação dos canais com material reabsorvível com a mesma 
velocidade do dente decíduo 
INDICAÇÕES: 
 Lesão de cárie com envolvimento pulpar. 
 Possibilidade de reabilitação coronária 
Terapia pulpar em odontopediatria: 
Layara Aquino 
 Presença de fístula ou abscessos. 
 Reabsorção radicular de até 1/3. 
TÉCNICA: 
 Radiografia de diagnóstico: Determinar referência incisal ou 
oclusal, desconsiderar bisel e subtrair 1mm 
 Anestesia e Isolamento Absoluto 
 Acesso à câmara coronária 
 Alargador de moura 
 Preparo dos 2/3 – irrigação e aspiração 
 Instrumentação 
 OBTURAÇÃO 
Pasta Guedes Pinto; Óxido de zinco e Eugenol; 
OZE+iodofórmio; Pasta CTZ; 
CaOH+iodofórmio+OZE+Propilenoglicol; Pasta iodoformada 
SECAR E OBTURAR; 
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: Reabsorção radicular maior que 1/3; 
Reabsorção interna ou externa patológica; Lesões periapícais ou intra 
radiculares extensas; Abcessos volumosos 
CONTRA-INDICAÇÃO: Lesões periapicais ou inter radiculares extensas 
(envolvendo a cripta do sucessor permanente) 
Protocolo para avaliação da terapia pulpar: 
Características Clínicas: Dor espontânea; Edema; Eritema; Fístula; 
Exsudato; sensibilidade à percussão 
Características Radiográficas 
Dente Sintomático: Desaparecimento dos sinais e sintomas 
Dente Assintomático: Manutenção do quadro 
Biopulpectomia: Odontometria 2 mm aquém do ápice 
radiográfico ou do limite do bisel de rizólise preservando o coto pulpar 
Preparo biomecânico soluções irrigadoras associadas a instrumentos 
manuais ou rotatórios; Remoção de smear layer EDTA, ácido cítrico 6 
por 3 min; Obturação sessão única 
Necropulpectomia: Microorganismos estão localizados apenas 
na luz do canal principal, estando o coto pulpar e sistema de canais 
radiculares sem contaminação 
Preparo biomecânico 1 mm aquém 
Curativo de demora? 
Microorganismos mais virulentos e disseminados em todo o sistema de 
canais radiculares; Solução irrigadora de escolha; Preparo biomecânico 
1 mm aquém do ápice radiográfico ou bisel de rizólise; Remoção do 
smearlayer EDTA ou ácido cítrico 6%; Curativo de demora Hidróxido de 
cálcio p a soro fisiológico/ polietilenoglicol ou PMCC); Obturação dos 
condutos; Proservação 6 meses 
Acesso endodôntico: 
Anteriores: Ponto de eleição: cíngulo; Direção de trepanação 
perpendicular às paredes lingual ou palatina; Forma de conveniência 
triangular para incisivos e losango para caninos 
Molares: Ponto de eleição: fosseta central; Direção de trepanação 
palatina nos superiores e distal nos inferiores; Forma de conveniência 
triangular nos superiores e trapezoidal nos inferiores 
RAZÕES DO INSUCESSO: Qualidade da obturação; Perfuração radicular; 
Fratura de instrumento; Infecção do canal; Lesão pós operatória; 
Tecido necrótico remanescente, células inflamatórias crônicas e 
reabsorção radicular externa.

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