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DO TRABALHO
DIREITO
RENATO SARAIVA
com
JORNADA CONSTITUCIONAL
DIÁRIA E SEMANAL ART. 7°
INCISO XIII, CF/88
TURNOS ININTERRUPTOS DE 
REVEZAMENTO ART. 7° INCISO
XIV, CF/88
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social:
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e 
quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a 
redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de 
trabalho”
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos 
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
Quanto aos trabalhadores que laboram em turnos ininterruptos de 
revezamento, a CF/1988, no art. 7.º, XIV, disciplinou que:
“XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos 
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”.
O que caracteriza o regime de Turnos Ininterruptos de Revezamento é a 
alteração do horário de trabalho dos empregados num revezamento de 
turnos diurnos e noturnos.
A Súmula 360 do TST esclarece que:
“A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro 
de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza 
o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7.º, 
inciso XIV, da Constituição da República de 1988”.
SÚMULA Nº 423 DO TST
TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE 
TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE.
Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por 
meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a 
turnos ininterruptos de revezamento não têm direito ao pagamento da 
7ª e 8ª horas como extras.
OJ N.º 360 – SDI-I/TST 
TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. 
DOIS TURNOS. 
HORÁRIO DIURNO E NOTURNO. 
CARACTERIZAÇÃO. 
Faz jus à jornada especial prevista no art. 7.º, XIV, da CF/1988 o 
trabalhador que exerce suas atividades em sistema de alternância de 
turnos, ainda que em dois turnos de trabalho, que compreendam, no 
todo ou em parte, o horário diurno e o noturno, pois submetido à 
alternância de horário prejudicial à saúde, sendo irrelevante que a 
atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta. 
OJ 395 – SDI-I/TST.
O trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento não 
retira o direito à hora noturna reduzida, não havendo incompatibilidade 
entre as disposições contidas nos arts. 73, § 1.º, da CLT e 7.º, XIV, da 
Constituição Federal.
Lei 13.467/2017 
JORNADA 12 X 36
Art.59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta consolidação, é 
facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção 
coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho 
de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de 
descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e 
alimentação.
§ Único - A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto 
no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso 
semanal remunerado e pelo descanso em feriados e serão considerados 
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, 
quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta 
Consolidação.
JORNADA DO APRENDIZ - ART. 432 CLT
FORMAS DE PRORROGAÇÃO DE JORNADA:
A) Mediante Acordo Escrito, Individual ou Coletivo – art. 59, §1º, da CLT;
B) Mediante Acordo de Compensação de Jornada (banco de horas) – art. 
59, §§ 2º e 3º CLT;
C) Acordo individual escrito para compensação no prazo de 06 meses –
art. 59 § 5º CLT;
D) Compensação no mesmo mês – art. 59 § 6º CLT;
Toda vez que o empregado prestar serviços ou permanecer à disposição 
do empregador após esgotar-se a jornada normal de trabalho haverá 
trabalho extraordinário, que deverá ser remunerado com o adicional de, 
no mínimo, 50% superior ao da hora normal (CF/1988, art. 7.º, XVI, c/c art. 
59, § 1.º, da CLT). 
“S. 376/TST – Horas extras. Limitação. Art. 59 da CLT. Reflexos.
I – A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não 
exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas.
II – O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo 
dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no 
caput do art. 59 da CLT.”
Súmula nº 291 do TST
HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO. 
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar 
prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura 
ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) 
mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, 
total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis 
meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo 
observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses 
anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da 
supressão.
PRORROGAÇÃO ATIVIDADE INSALUBRE
Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros 
mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles 
venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, 
quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das 
autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, 
procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de 
trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, 
estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim.
Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas 
de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
REGISTRO DE PONTO - ART. 74 CLT (LEI 13874/2019)
Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. 
§ 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória 
a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou 
eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e 
Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de 
repouso
§ 3º Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados 
constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder, sem prejuízo do 
que dispõe o caput deste artigo
§ 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de 
trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
IMPORTANTE – REFORMA TRABALHISTA
Art. 4º CLT - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado 
esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo 
disposição especial expressamente consignada.
§ 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e 
estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho 
prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. 
§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado 
como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o 
limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o 
empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança 
nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer 
nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:
I - práticas religiosas; 
II - descanso; 
III - lazer; 
IV - estudo; 
V - alimentação;
VI - atividades de relacionamento social; 
VII - higiene pessoal; 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a 
troca na empresa. 
Sobreaviso - É considerado tempo de sobreaviso o período em que o 
empregado permanecer em sua própria residência, aguardando a qualquermomento o chamado para o serviço. A escala de sobreaviso não poderá 
ultrapassar 24 horas. As horas de sobreaviso, para todos os efeitos, serão 
contadas à razão de 1/3 do salário normal (art. 244, § 2.º, CLT).
Prontidão - Já no caso de prontidão, o empregado fica nas dependências da 
empresa aguardando ordens, não podendo tal período ultrapassar 12 horas. 
As horas de prontidão, para todos os efeitos, serão contadas à razão de 2/3 
do salário normal (art. 244, § 3.º, CLT)
EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO CONTROLE DE JORNADA
“Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste Capítulo:
I – os empregados que exercem atividade externa incompatível com a 
fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira 
de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados;
II – os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos 
quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e 
chefes de departamento ou filial.
III – Os empregados em regime de teletrabalho. (incluído pela Lei 13467/2017)
Parágrafo único. O regime previsto neste Capítulo será aplicável aos 
empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do 
cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for 
inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta 
por cento)”.
TELETRABALHO (LEI 13467/2017)
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços 
preponderantemente fora das dependências do empregador, com a 
utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua 
natureza, não se constituam como trabalho externo.
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a 
realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado 
no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.’
‘Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá 
constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará 
as atividades que serão realizadas pelo empregado.
§ 1º Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de 
teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em 
aditivo contratual. 
§ 2º Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o 
presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição 
mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.’
Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, 
manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da 
infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem 
como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas 
em contrato escrito. 
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não 
integram remuneração do empregado.’
‘Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira 
expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças 
e acidentes de trabalho. 
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade 
comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.’
INTERVALO
INTERJORNADA – ART. 66 CLT
INTRAJORNADA – ART. 71 CLT
INTERVALOS INTER E INTRAJORNADA
Intervalo interjornada
Intervalo interjornada é a pausa concedida ao obreiro entre o final de uma 
jornada diária de trabalho e o início de nova jornada no dia seguinte, para 
descanso do trabalhador.
O art. 66 da CLT assegura um intervalo interjornada de, no mínimo, 11 horas 
consecutivas. Ao trabalhador rural também foi assegurado o intervalo 
interjornada mínimo de 11 horas consecutivas (Lei 5.889/1973, art. 5.º).
Súmula nº 110 do TST
JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003
No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso 
semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas 
consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como 
extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional.
Intervalo intrajornada
Intervalo intrajornada são as pausas que ocorrem dentro da jornada diária 
de trabalho, objetivando o repouso e a alimentação do trabalhador.
Podemos citar os seguintes intervalos intrajornada:
• Quando a jornada diária exceder de 6 horas: é obrigatória a concessão de 
um intervalo para repouso e alimentação de, no mínimo, uma hora e, salvo 
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 
horas (CLT, art. 71), não sendo computado o intervalo na duração da jornada.
• Quando a jornada diária exceder de 4 horas: mas não ultrapassar 6 horas, o 
intervalo intrajornada será de 15 minutos (CLT, art. 71, § 1.º), não sendo 
computado o intervalo na duração da jornada.
LEI 13467/2017
ART. 71 ...
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada 
mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, 
implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período 
suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor 
da remuneração da hora normal de trabalho.
LEI 13467/2017
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm 
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
...
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para 
jornadas superiores a seis horas; 
LEI 13467/2017
HORAS IN ITINERE
ART.58 ..
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a 
efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, 
caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo 
empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo 
à disposição do empregador. 
VARIAÇÕES DE HORÁRIO
Nas empresas maiores, é absolutamente impossível que todos os 
empregados marquem o cartão de ponto no mesmo minuto, o que pode 
gerar uma diferença a maior ou a menor nos registros de entrada e de saída, 
não acarretando o pagamento de horas extras, se ocorrido nos moldes do §
1.º do art. 58 da CLT. 
“S. 366/TST – Cartão de ponto. Registro. Horas extras. Minutos que 
antecedem e sucedem a jornada de trabalho. Não serão descontadas nem 
computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro 
de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de 
dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como 
extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado 
tempo a disposição do empregador, não importando as atividades 
desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de 
uniforme, lanche, higiene pessoal, etc.)
TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL
LEI 13467/2017
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja 
duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas 
suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte 
e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas 
suplementares semanais.
§ 4º Na hipótese de o Contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser 
estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas 
suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins 
do pagamento estipulado no § 3º, estando também limitadas a seis horas 
suplementares semanais.
§ 5º As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser 
compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua 
execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês 
subsequente, caso não sejam compensadas.
§ 6º É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial 
converter um terço do período de Férias a que tiver direito em abono 
pecuniário.
TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL – ART. 58-A CLT
OJ 358 SDI/I TST - Havendo contratação para cumprimento de jornada 
reduzida, inferior à previsão constitucional de oito horas diárias ou quarentae quatro semanais, é lícito o pagamento do piso salarial ou do salário 
mínimo proporcional ao tempo trabalhado.
TRABALHO NOTURNO
Trabalho noturno é aquele executado no período da noite, fazendo o obreiro 
jus ao adicional respectivo, conforme imposto pelo art. 7.º, IX, da CF/1988.
O art. 73 da CLT estabelece o horário noturno dos trabalhadores urbanos por 
ela regidos como aquele compreendido entre 22h e 5h, fixando o adicional 
noturno em 20% sobre a hora diurna.
Estabelece também o § 1.º do mesmo artigo que a hora de trabalho noturno 
será computada como de 52 minutos e 30 segundos. É o que a doutrina 
chama de hora noturna reduzida, na qual cada hora trabalhada no horário 
noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos, e não como 1 
hora, constituindo-se num benefício para o obreiro.
A Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia) fixa no art. 20, § 3.º, o horário 
noturno do advogado como o compreendido entre 20h e 5h do dia seguinte, 
sendo o adicional noturno estipulado em 25%.
A Súmula 60 do TST firmou o entendimento que, cumprida integralmente 
a jornada no período noturno e uma vez prorrogada, devido é também o 
adicional noturno quanto às horas prorrogadas no período noturno, 
aplicando-se o § 5.º do art. 73 (o qual dispõe que às prorrogações do horário 
noturno se aplica o capítulo de jornada de trabalho da CLT).
RURAL
ADICIONAL NOTURNO 25%
HORA NOTURNA 60’
Pecuária horário noturno 20 as 04 horas
Agricultura horário noturno 21 as 05 horas
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADOS
O repouso semanal remunerado consiste na interrupção semanal do 
contrato de trabalho, com a sustação pelo prazo de 24 horas da 
prestação de serviços pelo obreiro, sem prejuízo de sua remuneração e 
demais vantagens, preferencialmente exercido aos domingos (CF/88, 
Art. 7º, inciso XV)
Os feriados consistem na interrupção temporal do contrato de trabalho, 
previstos no calendário anual, indicados pela legislação vigente, 
objetivando comemorar datas cívicas ou religiosas específicas, 
ocorrendo a sustação pelo prazo de 24 horas da prestação de serviços 
pelo obreiro, sem prejuízo de sua remuneração e demais vantagens.
Não será devida a remuneração do repouso semanal e dos feriados 
quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado 
durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente seu horário 
de trabalho (Lei 605/1949, art. 6.º).
O empregado que faltou ou chegou atrasado injustificadamente, 
portanto, não perde o direito ao repouso semanal e ao feriado, mas tão 
somente à remuneração do dia respectivo.
“S. 146/TST. Trabalho em domingos e feriados, não compensado. O 
trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser 
pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso 
semanal”.
OJ 410 – SDI-I/TST. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO. CONCESSÃO 
APÓS O SÉTIMO DIA CONSECUTIVO DE TRABALHO. ART. 7.º, XV, DA CF. 
VIOLAÇÃO (DEJT divulgado em 22, 25 e 26.10.2010). 
Viola o art. 7.º, XV, da CF a concessão de repouso semanal remunerado 
após o sétimo dia consecutivo de trabalho, importando no seu 
pagamento em dobro.
L.C. 150/2015 – DOMÉSTICO
Conceito: Aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, 
onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no 
âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o 
disposto nesta Lei.
Art. 2° A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas 
diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, observado o disposto nesta Lei.
§ 1o A remuneração da hora extraordinária será, no mínimo, 50% (cinquenta 
por cento) superior ao valor da hora normal.
§ 4o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário e instituído regime de 
compensação de horas, mediante acordo escrito entre empregador e 
empregado, se o excesso de horas de um dia for compensado em outro dia.
§ 5° No regime de compensação previsto no § 4o:
I - será devido o pagamento, como horas extraordinárias, na forma do § 1o, 
das primeiras 40 (quarenta) horas mensais excedentes ao horário normal 
de trabalho;
II - das 40 (quarenta) horas referidas no inciso I, poderão ser deduzidas, sem 
o correspondente pagamento, as horas não trabalhadas, em função de 
redução do horário normal de trabalho ou de dia útil não trabalhado, 
durante o mês;
III - o saldo de horas que excederem as 40 (quarenta) primeiras horas 
mensais de que trata o inciso I, com a dedução prevista no inciso II, quando 
for o caso, será compensado no período máximo de 1 (um) ano.
§ 7o Os intervalos previstos nesta Lei, o tempo de repouso, as horas não 
trabalhadas, os feriados e os domingos livres em que o empregado que 
mora no local de trabalho nele permaneça não serão computados como 
horário de trabalho.
§ 8o O trabalho não compensado prestado em domingos e feriados deve 
ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso 
semanal.
Art. 12. É obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado 
doméstico por qualquer meio manual, mecânico ou eletrônico, desde que 
idôneo.
Art. 13. É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação 
pelo período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, 
admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador e 
empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos.
§ 1o Caso o empregado resida no local de trabalho, o período de intervalo 
poderá ser desmembrado em 2 (dois) períodos, desde que cada um deles 
tenha, no mínimo, 1 (uma) hora, até o limite de 4 (quatro) horas ao dia.
QUESTÕES OAB 1°FASE – JORNADA DE TRABALHO
QUESTÃO OI (EXAME DE ORDEM XXX)
O sindicato dos empregados X entabulou, com o sindicato dos empregadores Y, uma convenção 
coletiva de trabalho para vigorar de julho de 2019 a junho de 2021. Nela ficou acertado que a jornada 
seria marcada pelos trabalhadores por meio de um aplicativo desenvolvido pelos sindicatos; que 
haveria instituição de banco de horas anual; que, nas jornadas de trabalho de até 7 horas diárias, 
haveria intervalo para refeição de 20 minutos; e que a participação nos lucros seria dividida em 4 
parcelas anuais.
Considerando o teor da norma coletiva e suas cláusulas, e considerando o disposto na CLT, assinale a 
afirmativa correta.
A) A convenção é nula quanto à participação nos lucros, que não pode ser dividida em mais de 2 
parcelas anuais.
B) É nula a fixação de pausa alimentar inferior a 30 minutos para jornadas superiores a 6 horas, mesmo 
que por norma coletiva.
C) Inválida a cláusula referente à modalidade de registro da jornada de trabalho, que não pode ser feito 
por meio de um aplicativo.
D) Inválido o banco de horas estipulado, pois, em norma coletiva, ele somente pode ser realizado para 
compensação semestral.
QUESTÃO O2 (EXAME DE ORDEM XVIII)
Maria trabalha como soldadora em uma empresa há 7 anos. Sua jornada contratual deveria ser de 
segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, com intervalo de uma hora para refeição e, aos sábados, das 8 às 
12h. Nos útlimos 3 anos, no entanto, o empregador vem exigindo de Maria a realização de uma hora 
extra diária, pois realizou um grande negócio de exportação e precisa cumprir rigorosamente os prazos 
fixados. Findo o contrato de exportação, o empregador determinou que Maria retornasse à sua jornada 
contratual original.
Nesse caso, considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta.
A) As horas extras se incorporaram ao salário de Maria e dela não podem ser retiradas, sendo vedada a 
alteração maléfica.
B) O empregador deverá pagar a Maria uma indenização de 1 mês de horas extras por cada ano de horas 
extras trabalhadas e, assim, suprimir o pagamento da sobrejornada.
C) O empregador deverá conceder uma indenização à empregada pelo prejuízo financeiro, que deverá 
ser arbitrada de comum acordo entre as partes e homologada no sindicato.
D) Maria terá de continuar a trabalhar em regime de horas extras, pois não se admite a novação objetiva 
na relação de emprego.
QUESTÃO O3(EXAME DE ORDEM XXV)
Lúcio foi dispensado do emprego, no qual trabalhou de 17/11/2017 a 20/03/2018, por seu empregador. Na 
sociedade empresária em que trabalhou, Lúcio batia o cartão de ponto apenas no início e no fim da 
jornada efetiva de trabalho, sem considerar o tempo de café da manhã, de troca de uniforme(que 
consistia em vestir um jaleco branco e tênis comum, que ficavam na posse do empregado) e o tempo 
em que jogava pingue-pongue após almoçar, já que o fazia em 15 minutos, e poderia ficar jogando até o 
término do intervalo intergral. Você foi procurado por Lúcio para, como advogado, ingressar com ação 
pleiteando horas extras pelo tempo indicado no enunciado não constante dos controles de horário.
Sobre o caso, à luz da CLT, assinale a afirmativa correta.
A) Lúcio não faz jus às horas extras pelas atividades indicadas, pois as mesmas não constitutem tempo 
à disposição do empregador.
B) Lúcio faz jus às horas extras pelas atividades indicadas, pois as mesmas constitutem tempo à 
disposição do empregador, já que Lúcio estava nas dependências da empresa.
C) Apenas o tempo de alimentação e café da manhã devem ser considerados como tempo à disposição, 
já que o outro representa lazer do empregado.
D) Apenas o tempo em que ficava jogando poderá ser pretendido como hora extra, pois Lúcio não 
desfrutava intergralmente da pausa alimentar.
QUESTÃO O4 (EXAME DE ORDEM XXV)
Jorge trabalhou para a Sapataria Bico Fino Ltda., de 16/11/2017 a 20/03/2018. Na ocasião realizava 
jornada das 9h às 18h, com 15 minutos de intervalo. Ao ser dispensado ajuizou ação trabalhista, 
reclamando o pagamento de uma hora integral pela ausência do intervalo, além dos reflexos disso nas 
demais parcelas intercorrentes do contrato de trabalho.
Diante disso, e considerando o texto da CLT, assinale a afirmativa correta.
A) Jorge faz jus a 45 minutos acrescidos de 50%, porém sem os reflexos, dada a natureza jurídica 
indenizatória da parcela.
B) Jorge faz jus a 45 minutos acrescidos de 50%, além dos reflexos, dada a natureza jurídica salarial da 
parcela.
C) Jorge faz jus a uma hora integral acrescida de 50%, porém sem os reflexos, dada a natureza jurídica 
indenizatória da parcela.
D) Jorge faz jus a uma hora integral acrescida de 50%, porém sem os
reflexos, dada a natureza jurídica salarial da parcela.
QUESTÃO O5 (EXAME DE ORDEM XXVI)
Felisberto foi contratado como técnico pela sociedade empresária Montagens Rápidas Ltda., em janeiro 
de 2018, recebendo salário correspondente ao mínimo legal. Ele não está muito satisfeito, mas espera, 
no futuro, galgar degraus dentro da empresa. O empregado em questão trabalha na seguinte jornada: 
de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h48min com intervalo de uma hora para refeição, tendo assinado 
acordo particular por ocasião da admissão para não trabalhar aos sábados e trabalhar mais 48 minutos 
de segunda a sexta-feira.
Com base na situação retratada e na Lei, considerando que a norma coletiva da categoria de Felisberto 
é silente a respeito, assinale a afirmativa correta.
A) Há direito ao pagamento de horas extras, porque a compensação de horas teria de ser feita por 
acordo coletivo ou convenção coletiva, não se admitindo acordo particular para tal fim.
B) Não existe direito ao pagamento de sobrejornada, porque as partes podem estipular qualquer 
quantidade de jornada, independentemente de limites.
C) A Lei é omissa a respeito da forma pela qual a compensação de horas deva ser realizada, razão pela 
qual caberá ao juiz, valendo-se de bom senso e razoabilidade, julgar por equidade.
D) A situação não gera direito a horas extras, porque é possível estipular compensação semanal de 
horas, inclusive por acordo particular, como foi o caso.
QUESTÃO O6 (EXAME DE ORDEM XXVII)
Em determinada localidade, existe a seguinte situação: a convenção coletiva da categoria para o 
período 2018/2019 prevê o pagamento de adicional de 70% sobre as horas extras realizadas de 
segunda-feira a sábado. Ocorre que a sociedade empresária Beta havia assinado um acordo coletivo 
para o mesmo período, porém alguns dias antes, prevendo o pagamento dessas horas extras com 
adicional de 60%.
De acordo com a CLT, assinale a opção que indica o adicional que deverá prevalecer.
A) Prevalecerá o adicional de 70%, por ser mais benéfico aos empregados.
B) Diante da controvérsia, valerá o adicional de 50% previsto na Constituição Federal.
C) Deverá ser respeitada a média entre os adicionais previstos em ambas as normas coletivas, ou seja, 
65%.
D) Valerá o adicional de 60% previsto em acordo coletivo, que prevalece sobre a convenção.
QUESTÃO O7 (EXAME DE ORDEM XXVII)
Renato trabalha na empresa Ramos Santos Ltda. exercendo a função de técnico de manutenção. De 
segunda a sexta-feira, ele trabalha das 8h às 17h, com uma hora de almoço, e, aos sábados, das 8h às 12h, 
sem intervalo.
Ocorre que, por reivindicação de alguns funcionários, a empresa instituiu um culto ecumênico toda 
sexta-feira, ao final do expediente, cujo comparecimento é facultativo. O culto ocorre das 17h às 18h, e 
Renato passou a frequentá-lo.
Diante dessa situação, na hipótese de você ser procurado como advogado(a) em consulta formulada por 
Renato sobre jornada extraordinária, considerando o enunciado e a legislação trabalhista em vigor, 
assinale a afirmativa correta.
A) Renato não faz jus a qualquer valor de horas extras.
B) Renato tem direito a uma hora extra semanal, pois o culto foi instituído pela empregadora.
C) Renato tem direito a uma hora extra diária, de segunda a sexta-feira, em razão do horário de trabalho 
das 8h às 17h.
D) Renato tem direito a nove horas extras semanais, sendo cinco de segunda a sexta-feira e mais as 4 
aos sábados.
QUESTÃO O8 (EXAME DE ORDEM XXVIII)
Rita de Cássia é enfermeira em um hospital desde 10/01/2018, no qual trabalha em regime de escala de 
12x36 horas, no horário das 7.00 às 19.00 horas. Tal escala encontrasse prevista na convenção coletiva 
da categoria da empregada. Alguns plantões cumpridos por Rita de Cássia coincidiram com domingos 
e outros, com feriados. Em razão disso, a empregada solicitou ao seu gestor que as horas cumpridas 
nesses plantões fossem pagas em dobro.
Sobre a pretensão da empregada, diante do que preconiza a CLT, assinale a afirmativa correta.
A) Ela fará jus ao pagamento com adicional de 100% apenas nos feriados.
B) Ela não terá direito ao pagamento em dobro nem nos domingos nem nos feriados.
C) Ela terá direito ao pagamento em dobro da escala que coincidir com o domingo.
D) Ela receberá em dobro as horas trabalhadas nos domingos e feriados.
QUESTÃO O9 (EXAME DE ORDEM XXVIII)
Você, como advogado(a), foi procurado por Pedro para ajuizar ação trabalhista em face da ex-
empregadora deste.
Pedro lhe disse que após encerrar o expediente e registrar o efetivo horário de saída do trabalho, ficava 
na empresa em razão de eventuais tiroteios que ocorriam na região. Nos meses de verão, 
ocasionalmente, permanecia na empresa para esperar o escoamento da água decorrente das fortes 
chuvas. Diariamente, após o expediente, havia culto ecumênico de participação voluntária e, dada sua 
atividade em setor de contaminação radioativa, era obrigado a trocar de uniforme na empresa, o que 
levava cerca de 20 minutos.
Considerando o labor de Pedro, de 10/12/2017 a 20/09/2018, e a atual legislação em vigor, assinale a 
afirmativa correta.
A) Apenas o período de troca de uniforme deve ser requerido como horário extraordinário.
B) Todo o tempo que Pedro ficava na empresa gera hora extraordinária, devendo ser pleiteado como tal 
em sede de ação trabalhista.
C) Nenhuma das hipóteses gera labor extraordinário.
D) Como apenas a questão religiosa era voluntária, somente essa não gera horário extraordinário.
QUESTÃO 10 (EXAME DE ORDEM XXIX)
Fábio trabalha em uma mineradora como auxiliar administrativo. A sociedade empresária, 
espontaneamente, sem qualquer previsão em norma coletiva, fornece ônibus para o deslocamento dos 
funcionários para o trabalho,já que ela se situa em local cujo transporte público modal passa apenas 
em alguns horários, de forma regular, porém insuficiente para a demanda. O fornecimento do 
transporte pela empresa é gratuito, e Fábio despende cerca de uma hora para ir e uma hora para voltar 
do trabalho no referido transporte. Além do tempo de deslocamento, Fábio trabalha em uma jornada 
de 8 horas, com uma hora de pausa para repouso e alimentação. Insatisfeito, ele procura você, como 
advogado(a), a fim de saber se possui algum direito a reclamar perante a Justiça do Trabalho.
Considerando que Fábio foi contratado em dezembro de 2017, bem como a legislação em vigor, assinale 
a afirmativa correta.
A) Fábio faz jus a duas horas extras diárias, em razão do tempo despendido no transporte.
B) Fábio não faz jus às horas extras, pois o transporte fornecido era gratuito.
C) Fábio faz jus às horas extras, porque o transporte público era insuficiente, sujeitando o trabalhador 
aos horários estipulados pelo empregador.
D) Fábio não faz jus a horas extras, porque o tempo de transporte não é considerado tempo à disposição 
do empregador.
DO TRABALHO
DIREITO
RENATO SARAIVA
com

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