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MOMENTO BIPOTENCIAL o Estruturas se diferenciam em órgãos femininos ou masculinos, de acordo com o estímulo hormonal que recebem; o Duração em torno de 6 semanas; o Distância ânus-genitália: maior no homem; ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO o Gônadas: são os testículos, os quais têm a função de produzir gametas; o Genitália interna: são todas as glândulas acessórias e ductos que estão dentro da cavidade abdominal e conectam as gônadas à genitália externa. o Genitália externa: são todas as estruturas reprodutivas que estão voltadas para a área externa à cavidade. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO OBS! A bexiga faz parte do sistema renal, não pertencendo, portanto, ao aparelho reprodutor masculino. Por Monizy Moreira o Corpos cavernosos: são extremamente importantes para a ereção. Nesse processo, o homem libera óxido nítrico nessa região, promovendo uma vasodilatação. Desse modo, os corpos cavernosos enchem de sangue e enrijecem, o que permite a ereção, penetração, ejaculação e possível reprodução; o Corpos esponjosos: protegem a uretra; o Glândula bulbouretral e a vesícula seminal: desembocam na uretra, tendo a função de lubrificar a região e limpar a acidez deixada pela urina; OBS! Homens lubrificam menos que as mulheres. o Pênis: é uma região de condução. Nele situa-se a uretra (via comum de passagem da urina e do esperma) e a glande (região distal, coberta pelo prepúcio), a qual é a região de maior sensibilidade – servindo para excitação sexual. o Escroto: armazena os testículos e é importante no controle da temperatura (2 a 3°C a menos que a temperatura corporal), fundamental para que ocorra uma gametogênese adequada. Por isso que no calor o escroto desce mais e, no frio, ele pode chegar mais próximo à cavidade abdominal. CASO CLÍNICO: Criptorquidismo: -Falha na descida do testículo. o Próstata: é uma glândula de aproximadamente 3x4x2 cm, que possui uma parte glandular e uma parte fibromuscular e produz líquido leitoso, com fosfato e cálcio (servem para nutrir os espermatozoides) levemente alcalino (líquido prostático) – por isso que o pH da urina, que é ácido, prejudica a mobilidade dos espermatozoides. CASO CLÍNICO: Próstata normal x próstata em hiperplasia: -Situação grave, vez que a próstata aumentada pode comprimir a uretra e, por conseguinte, impedir que o indivíduo urine. Por Monizy Moreira o Vesícula seminal: secreta material mucoso e nutritivo, como frutose, ácido cítrico e prostaglandinas (peristaltismo reverso uterino). OBS! A prostaglandina não tem função de nutrição, mas o útero feminino possui receptores para essa substância, de modo que, ao recebê-la, o fazem contrair. Desse modo, acredita-se que a função das prostaglandinas contidos no esperma seja aumentar a contração das tubas uterinas, a fim de encaminhar o espermatozoide até seu alvo, com maior facilidade. o Testículo: são estruturas pares ovoides, medindo 5,0x2,5 cm, internamente formados por uma massa de 900 túbulos seminíferos enrolados (local de produção de espermatozoides). Entre os tubos, estão as células intersticiais de Leydig (produtoras de testosterona). Dentro dos tubos estão as espermatogônias e as células de Sertoli (ajudam no processo de maturação das espermatogônias). HORMÔNIOS (Androgênios): o Capazes de promover e manter as características sexuais secundárias masculinas. o São eles: 1) Testosterona; 2) Di-hidrotestosterona (DHT); 3) Androstenediona; 4) DHEA. OBS! Os dois últimos produzem androgênios nas mulheres. Por Monizy Moreira 1) Testosterona: o Responsável pela: -Gametogênese; -Características sexuais secundárias; -Desejo sexual (libido); -Aumento da síntese proteica; -Agressividade; -“Descida” testicular; -Distribuição de pelos; -Mudanças na voz; -Retenção de cálcio; -Aumento da quantidade de hemácias. o Durante o desenvolvimento fetal, o feto tem um aumento na quantidade de testosterona – o que é importante para a diferenciação de estruturas bipotenciais em órgãos sexuais masculinos. Por volta do 1° ano de vida também ocorre um aumento expressivo na quantidade de testosterona, mas a produção de espermatozoides só é iniciada, normalmente, na puberdade, por volta dos 12 anos de idade. Nesse período, o aumento da testosterona é acompanhado do aumento da produção de espermatozoide, de modo que a fase mais fértil de um homem é entre os 17 e os 40 anos de idade. Após essa fase, com o envelhecimento, ocorre a diminuição da produção de espermatozoides, o que é chamado de andropausa. No entanto, ao contrário do que ocorre com as mulheres na menopausa, a andropausa não torna os homens inférteis. EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GÔNADAS: Por Monizy Moreira o O GH promove a divisão precoce das espermatogônias, e sua ausência pode causar infertilidade. Indivíduos com hipopituitarismo podem ser inférteis. o A inibina é um hormônio produzido pelas células de Sertoli, em consequência do estímulo de FSH, com efeito potente na hipófise anterior inibindo o FSH (mulher também possui inibina). o A testosterona aumentada também causa feedback negativo, causando a diminuição da secreção de GnRH. ESPERMATOGÊNESE: o As células germinativas primárias se diferenciam em espermatogônias; o A partir da puberdade, as espermatogônias se proliferam por mitoses; o Por meio de meioses, há a formação dos espermatócitos, que irão se transformar em espermátides, para finalmente se diferenciar em espermatozoides; o São produzidos cerca de 200 milhões de espermatozoides por dia; o Do processo de mitose da espermatogônia até a formação do espermatozoide leva aproximadamente 60-75 dias; o É um processo dependente de testosterona; o A espermatogênese é influenciada pela temperatura. ESPERMATOZÓIDES INFÉRTEIS Por Monizy Moreira Por Monizy Moreira
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