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Anatomia da Pelve (resumo)

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CARACTERÍSTICAS: 
o Constitui a parte mais inferior do tronco; 
o Parte óssea: dois ossos do quadril+ sacro+ cóccix; 
o Linha arqueada: divide a pelve maior/falsa (superior à linha) da pelve 
menor/verdadeira (inferior à linha); 
OBS! Cintura pélvica= dois ossos do quadril; 
o Diafragma: separa o tórax do abdômen; 
o Na transição do abdômen para a pelve, não há nenhuma divisão, músculo ou 
osso que faça isso. Existe apenas uma linha imaginária que tangencia as duas 
cristas ilíacas; 
o O conteúdo abdominal cai sobre a região pélvica (cavidade abdominopélvica): 
contém o ceco, apêndice vermiforme, a junção do cólon descendente com o 
cólon sigmoide, as alças terminais do intestino delgado-íleo; 
o Essas estruturas citadas anteriormente não possuem nenhum assoalho dinâmico 
que as empurre para cima ou para baixo, elas estão simplesmente suspensas pelo 
mesentério (constituído por peritônio visceral) à parede abdominal posterior. 
Apesar disso, são móveis por causa do alongamento do próprio. 
o Linha arqueada e pectínea: formam um anel que dividem a pelve em falsa e 
verdadeira; 
o O peritônio que cai sobre as vísceras pélvicas é o peritônio parietal, formando o 
piso do abdômen. Como não tem nenhum músculo para ele se fixar, ele cai 
sobre essas estruturas e os espações que estiverem vazios acabam sendo 
penetrados por esse peritônio, formando escavações, além de grudar nessas 
vísceras. 
 
PELVE FEMININA 
 Estruturas: sínfise púbica, bexiga urinária com uretra; canal vaginal; útero; colo 
do útero; reto; sacro; diafragma da pelve/urogenital (assoalho da pelve). 
 Escavação vesicouterina: fica entre a bexiga urinária e o útero; 
 Escavação retouterina (fundo de saco de Douglas): fica entre o útero e o reto. 
Por Monizy Moreira 
 Peritônio parietal: além de formar essas escavações, reveste também o ovário, a 
tuba, o útero, a face superior da bexiga, a face anterior do reto. 
 ÚTERO: Apesar de ser quase totalmente coberto pelo peritônio parietal, ele não 
é intraperitoneal e sim subperitoneal, pois não está envolvido pelo peritônio 
visceral. 
 LIGAMENTO LARGO DO ÚTERO: é o próprio peritônio parietal, a única 
diferença é que ele se fixa no útero, sustentando o útero, as tubas e os ovários, 
porém, ele não sustenta a bexiga urinária, ou seja, não tem reflexão do peritônio 
parietal dentro da pelve para sustentar a bexiga. 
 BEXIGA URINÁRIA: sustentada pelo assoalho da pelve. 
 CASO CLÍNICO: 
 Bexiga baixa: 
-Quando ocorre algum problema no assoalho da pelve, a bexiga 
perde sua sustentação e cai; 
-Além disso, devido a redução de força da musculatura, o 
indivíduo pode ter incontinência urinária (esfíncter externo da 
uretra com o tônus reduzido). 
-Para suspender a bexiga, será preciso analisar a fáscia desse 
músculo: se ele diminuiu o tônus, significa que a fáscia 
enfraqueceu, alongou-se e nesse caso para um reparo é preciso 
reduzir a fáscia, conseguindo suspender a bexiga. Além disso, 
também é preciso devolver o tônus muscular e deixa-lo numa 
bainha mais curta, consequentemente, consegue-se manter a 
bexiga na posição de origem e devolver a ela a capacidade de agir 
sobre seu esfíncter. 
 
 ASSOALHO DA PELVE: formado pelo diafragma da pelve (Músculo 
isquiococcígeo + Músculo levantador do ânus). 
 DIAGRAGMA DA PELVE: acima dele é pelve e abaixo é períneo. 
 
 INERVAÇÃO DA PELVE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Monizy Moreira 
o Plexo Hipogástrico Superior: 
-Fibras simpáticas; 
-Raízes de T10-L2 
-Sinônimos: N. Hipogástrico e Fibras simpáticas do plexo hipogástrico 
inferior. 
-Inervação simpática de todas as vísceras da pelve: bexiga, vagina, útero 
e reto. 
OBS! O ovário pode ter inervação diferente da fornecida, sendo portanto 
de T10-T11. 
o Plexo hipogástrico inferior: 
-Fibras mistas; 
-Sinônimos: N.N. Esplâncnicos pélvicos (S2-S4) e Fibras 
parassimpáticas do plexo hipogástrio inferior. 
 
 LINHA DE DOR PÉLVICA: 
o Acima da linha de dor: 
-As fibras aferentes de dor seguem retrogradamente as fibras 
SIMPÁTICAS (T10-L2) gerando dor abdominal; 
-Dor referida. 
o Abaixo da linha de dor: 
-AS fibras eferentes de dor seguem retrogradamente as fibras 
PARASSIMPÁTICAS (S2-S4), gerando dor sacral. 
 CASO CLÍNICO: 
 Cólica menstrual: 
-Se der dor no CORPO do útero, o indivíduo vai sentir essa dor 
referida ao nível de T10-L1, ou seja, abaixo da cicatriz umbilical. 
-Se der dor no COLO do útero, a dor pode pegar a região de S2-
S4, ou seja, ocorre na região sacral. 
 PERÍNEO: 
o Inervação somática pelo Nervo Pudendo Interno (S2-S4)- maior parte 
(área genitália e anal). 
o N. Ílio inguinal; ramo genital do N. Genito femoral; ramo genital do N. 
Cutâneo femoral. 
 CASO CLÍNICO: 
 Lesão medular: 
-Comprometimento da inervação somática e simpática. 
 Lesão do N. Vago: 
-Comprometimento da inervação parassimpática. 
PELVE MASCULINA 
 Estruturas: próstata, reto, sacro, área do assoalho da pelve, fáscia virada para a 
pelve que cobre a próstata (fáscia endopélvica), fáscia voltada para o períneo 
(fáscia ectopélvica ou perineal), pênis e uretra. 
Músculo Piriforme: 
o Conecta a pelve com o membro inferior; 
Por Monizy Moreira 
o Localizado no meio do forame isquiático maior; 
o Abertura suprapiriforme: 
-NAV glútea superior; 
o Abertura infrapiriforme: 
-NAV glútea inferior; 
-NAV Pudenda Interna (saindo); 
-N. Isquiático. 
OBS! Forame isquiático menor= NAV Pudenda Interna (entrando). 
IRRIGAÇÃO DA PELVE: 
 Masculinas: 4 artérias 
o 1 retal superior (sai da A. Mesentérica Inferior); 
o 1 sacral mediana (sai da Aorta); 
o 2 ilíacas internas. 
 Feminina: 6 artérias 
o 2 ovarianas (Aorta); 
o 1 real superior (sai da A. Mesentérica Inferior); 
o 1 sacral mediana (Aorta); 
o 2 ilíacas internas. 
 DIVISÃO ANTERIOR DA A. ILÍACA INTERNA: 
o A. Umbilical 
-A. Vesical Superior; 
-A. do Ducto Deferente/A. Uterina 
o A. Obturatória; 
o A. Vesical inferior/ A. Vaginal; 
o A. Pudenda Interna; 
o A. Retal Média; 
o A. Glútea Inferior. 
 DIVISÃO POSTERIOR DA A. ILÍACA INTERNA: 
o A. Iliolombar; 
o A. Sacral lateral; 
o A. Glútea Superior. 
Por Monizy Moreira

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