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Eletrocardiograma (revisão)

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Eletrocardiograma 
“Exame médico utilizado pela cardiografia para registrar a variação 
dos potenciais gerados pela atividade elétrica do coração.” 
Quem garante: automatismo cardíaco. 
Sistema de condução elétrica: 
Situação A: A célula está 
DESPOLARIZANDO. Do lado de fora da 
célula, foram colocados dois eletrodos, 
um de referência (o primeiro) e um de 
leitura (o segundo). Nessa situação, o 
eletrodo de LEITURA está positivo em 
relação ao de REFERÊNCIA, logo, o 
gráfico se encontra subindo. 
Situação B: A célula está 
DESPOLARIZADA. O eletrodo de leitura 
está igual ao de referência, logo o 
gráfico se apresenta descendo, voltando 
ao zero. 
OBS! Esse momento é muito curto. 
Situação C: Onda de REPOLARIZAÇÃO 
chega. Nessa situação, o eletrodo de 
LEITURA está negativo em relação ao de REFERÊNCIA, portanto o gráfico estará 
negativo (descendo). 
Situação D: A célula está toda REPOLARIZADA. O gráfico volta para o zero, já que não 
há diferença no potencial entre os dois eletrodos. 
Exames que conseguem perceber essa atividade elétrica das células em órgãos 
diferentes: 
1- Eletroencefalografia: 
Os eletrodos percebem a atividade geral do cérebro, onde a 
maioria dos neurônios está DESPOLARIZANDO e 
REPOLARIZANDO. Consegue-se saber se o indivíduo está 
dormindo ou acordado, se está apresentando convulsão 
epiléptica. 
 
 
Monizy Moreira-T3 
2- Eletromiografia: 
Avalia-se a atividade do músculo esquelético, que quando 
CONTRAÍDO, vai ter REPOLARIZAÇÃO e DESPOLARIZAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
OBS! Polissonografia: exame realizado enquanto o indivíduo dorme, para saber se este 
apresenta apnéia do sono. Juntamente com vários eletrodos, é realizado ECG e 
eletroencefalografia para saber em qual fase do sono o indivíduo está. 
3- Eletrocardiograma 
-Existem vários tipos de posicionamento de 
eletrodos, mas TODOS vão gerar ONDAS, em 
alguns momentos positivas e em outros, negativas. 
-São ondas ESTEREOTIPADAS, características da 
atividade cardíaca; 
-Essas ondas representam os eventos elétricos do 
coração, são elas: atividades do Nó Sinoatrial, do 
Nó Atrioventricular, despolarização para o Feixe de 
Hiss (pelo ramo direito e esquerdo). 
-Consegue captar TODO o sinal elétrico que chega à superfície do corpo, pois o coração 
é uma massa grande que está perto da superfície, e que, quando ocorre a 
despolarização, consegue-se observar a demonstração elétrica do coração; 
Onda P: representa a DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL; 
Intervalo PR: retardo do impulso nervoso no nodo AV; 
QRS: representa a DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR; 
Onda T: representa a REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR. 
 
 
 
 
Situação A: o gráfico 
está positivo, pois o 
eletrodo de LEITURA, 
em relação ao de 
REFERÊNCIA está 
positivo. 
Situação B: ocorre o 
inverso, já que o 
gráfico está negativo. 
 
 
OBS! Cada posicionamento dos eletrodos é chamado de DERIVAÇÃO. 
OBS 2! A derivação mais clássica (3 derivações) foi desenvolvida por Enthoven (o 
mesmo que desenvolveu o ECG). Ele desenvolveu um sistema em que se coloca um 
eletrodo no braço direito, um no braço esquerdo e o outro na perna esquerda. A partir 
disso, fechou um circuito que lembra um triângulo, onde no meio se encontra o 
coração. 
Quem forma essas derivações: os VETORES. 
1- Vetor de DESPOLARIZAÇÃO: 
 
2- Vetor de REPOLARIZAÇÃO: 
 
Representação de dois ventrículos (direito e esquerdo) e o septo interventricular no 
meio: 
DESPOLARIZAÇÃO: quando o sinal chega no 
septo interventricular, as células contráteis 
começam a despolarizar na região A e vão 
ganhando a massa septal até chegar nas fibras de 
Purkinje, para que no final de tudo, consiga 
passar a atividade elétrica para todo o ventrículo. 
OBS! A cada momento desse, vai ter um VETOR 
RESULTANTE da DESPOLARIZAÇÃO desse 
conjunto de células. A cada momento que a 
despolarização vai ganhando a 
massa cardíaca, esses vetores de 
despolarização vão mudando. 
 
Representação simplificada da direção dos vetores de acordo com a despolarização em 
diferentes regiões: 
OBS! O somatório de todas as células vai 
gerar um VETOR RESULTANTE; 
OBS 2! Os vetores vão mudando de direção 
ao longo da passagem dos sinais elétricos 
pelas estruturas cardíacas; 
OBS 3! A representação das ONDAS vai 
depender da PROJEÇÃO dos vetores em 
derivações. 
 
Representação de Eithoven: 
-Coloca-se um eletrodo em cada ponto do 
triângulo e o coração, teoricamente, encontra-se 
no meio do triângulo; 
-Cada LADO do triângulo é uma DERIVAÇÃO. 
Derivações padrão: 
-Derivação I (primeiro lado do triângulo): a 
corrente que passa do lado direito para o lado 
esquerdo; 
Derivação II (do braço direito em relação ao pé 
querdo); 
Derivação III (do braço esquerdo em relação ao pé esquerdo). 
-As ondas de ECG vão ser projetadas nessas derivações; 
OBS! Além das DERIVAÇÕES 
PADRÃO, ainda se tem as 
DERIVAÇÕES DE MEMBROS 
(aVR-braço direito; aVF-pé; 
aVL-braço esquerdo) e as 
DERIVAÇÕES PRECORDIAIS 
(V1, V2, V3, V4, V5 e V6). 
 
 
 
 
Derivação de Membros: UNIPOLAR, leva em consideração só o braço esquerdo OU 
direito OU perna esquerda. 
OBS! A partir do momento que se têm duas derivações, a máquina consegue calcular 
todas as outras. 
Como um ECG é desenhado: 
-D1 em cima, D2 do lado direito e D3 do 
lado esquerdo. 
-Na figura, está sendo representado 
APENAS UM dos milhares de vetores 
que aparecem durante a 
DESPOLARIZAÇÃO do coração. 
-Para saber se a onda vai ser positiva ou 
negativa, vai depender da projeção 
desse vetor resultante em cima das 
derivações. 
 
-Olha-se o vetor do centro. A projeção dele (sombra) é o que está em D1 e está 
apontando para o lado positivo (+1,1Mv). Então no ECG, a onda vai para cima: 
OBS! O tamanho da onda depende do tamanho da projeção (sombra). 
-Em D2, está apontando para o lado positivo (+1,2mV) e está um pouco maior que 
em D1. 
-Em D3, a projeção é bem pequena (+2mm-1mm) 
 
 
-Em azul, tem-se 
as DERIVAÇÕES. 
-Em vermelho, 
tem-se 
diferentes 
VETORES 
RESULTANTES. 
 
OBS! Precisa-se fazer a projeção dos vetores vermelhos em cima das derivações. 
No PRIMEIRO DESENHO, o gráfico está para cima porque aponta para o positivo; 
No SEGUNDO DESENHO, o gráfico também aponta para cima porque aponta para o 
positivo, porém será menor porque a projeção será menor. 
No TERCEIRO DESENHO, será ISOELÉTRICO, ficará na linha zero, ou seja, não tem DDP 
por conta da angulação do vetor, mas tem ATIVIDADE ELÉTRICA. 
Nos desenhos da direita, estão negativos porque o vetor resultante está apontando 
para o negativo. 
No ÚLTIMO DESENHO DA DIREITA, não tem DDP e nem ATIVIDADE ELÉTRICA. 
ASSISTIR VÍDEO PARA ENTENDER O SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO: 
https://www.youtube.com/watch?v=PIyfkR7RNa4 
 
Primeira imagem: Ritmo 
sinusal normal. 
Segunda imagem: 
BRAQUICARDIA- 
frequência cardíaca mais 
baixa (<60/min). Consegue 
ver todas as ondas, no 
entanto MAIS espaçadas. 
Terceira imagem: 
TAQUICARDIA- frequência 
cardíaca mais alta 
(>100/min). Consegue ver 
todas as ondas, no entanto 
MENOS espaçacas. 
 
Quarta imagem: ARRITIMA- momento em que os ciclos estão mais próximos e outros 
mais espaçados (irregular), ou seja, ausência de ritmo, ou disritmia (dificuldade de 
ritmo). 
OBS! TUDO isso é relacionado ao NÓ SINOATRIAL. 
Fibrilação Atrial: não consegue identificar a onda P (despolarização atrial), ou seja, a 
despolarização atrial está 
descontrolada, está 
ocorrendo o tempo todo 
passagem de atividade 
elétrica, porém NÃO se 
consegue gerar um vetor 
resultante. 
https://www.youtube.com/watch?v=PIyfkR7RNa4

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