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Bruna Oliveira - 144 Investigação da osteoporose Diminuição da resistência óssea, devido a deteorização da microestrutura esquelética. Fisiopatologia • Processo: 1. A unidade molecular básica (UMB) se movimenta sobre a superfície trabecular e se contrai, expondo o colágeno, que atrai os pré- osteoclastos; 2. Os osteoclastos se fundem em cél. Multinucleadas e as mononucleadas continuam a reabsorção; 3. Os pré-osteoclastos são estimulados a se multiplicar; 4. Osteoblastos alinham-se na parte inferior da cavidade e começam a formar um osteóide; 5. Osteoblastos continuam a formação e mineralização do ostóide 6. Osteoblastos começam a se achatar e formar células de revestimento e recomeça o clclo. • Funções: ✓ Reparar microlesões e manter a resistência e o vigor ✓ Suprir o cálcio através do esqueleto para manter o cálcio sérico • A demanda de Ca++ pode ser aguda (reabsorção mediada por orteoclastos e transporte pelos osteócitos) ou crônica (causando hiperparatireoidismo secundário, remodelamento ósseo aumentado e perda global de tecido ósseo) • Fatores catabólicos: ✓ Vit. D ✓ PTH/PTHrP (peptídeo relacionado com o paratormônio) ✓ PGE2 ✓ IL-1, IL-6 ✓ TNF ✓ Prolactina ✓ Corticoesteroides... • Fatores catabólicos: ✓ Estrogênios Fatores genéticos são os principais determinantes da massa e da densidade esquelética máxima. O RANK-L é secretado pelos osteoblastos e sua ligação regula a ativação e sobrevida os osteoclastos e a OPG é um atrativo humoral pra o RANK-L. Maior recrutamento de locais de remodelamento ósseo produz uma redução reversível de massa óssea. Mas se esse processo ocorrer muito nas trabéculas, o arrajo para formação de novo osso será perdido, tornando a perda permanente. Bruna Oliveira - 144 ✓ Calcitonina ✓ TGF-B ✓ IL-17 ✓ PDGF ✓ Cálcio ✓ Osteoprotegerina (OPG) • Ingestão inadequada durante o crescimento aumenta a chance de ingestão inadequada na vida adulta (hiperparatireoidismo secundário relativo + alta taxa de remodelamento ósseo) • Ações do PTH: ✓ Aumenta absorção GI de Ca++ ✓ Hidroxilação da vit. D ✓ Diminui perda renal de Ca++ ✓ A longo prazo, é prejudicial ao esqueleto • Ingestão adequada: 1000mg a 1200mg/dia • Deficiência em adultos: osteomalácia. Em crianças: raquitismo • A deficiência também causa hiperparatireoidismo secundário compensatório • Evidências bioquímicas: ✓ ↑ níveis de PTH ✓ ↑ fosfatase alcalina ✓ ↓ Ca ionizado • Deficiência estrogênica causa: ✓ Novos locais de remodelamento; ✓ Exagero no desequilíbrio entre formação e reabsorção óssea. • Principal causa: menopausa. • Mecanismo: 1. Células da medula óssea apresentam receptores de estrógeno 2. ↓ estrogêncio -> ↑ RANKL ↓ OPG ↑ Osteoclastos ↓ sobrevida dos osteoblastos • Consequência mais precoce: fraturas vertebrais. • Inatividade resulta em perda óssea significativa. • Glicocorticoides, principalmente. • Outros: hormônios tireoidianos, anticonvulsivantes (interage com a P450 que metaboliza a vit. D), imunodepressivos e inibidores da aromatase (↓ estrôgenio). Medida da massa óssea • Técnicas: ✓ Densitometria óssea (DEXA) – padrão; ✓ TC; ✓ RM; ✓ US – triagem. • Quadril é o local preferido para mensuração, mas em indivíduos mais jovens, preferir a coluna. • Quando fazer? ✓ Mulheres pós menopausa, com 1 ou + fatores de risco além de idade, sexo e deficiência estrogênica; Mieloma pode disfarçar-se de osteoporose generalizada, porém manifesta-se mais comumente com dor óssea e lesões em saca-bocado na radiografia. Bruna Oliveira - 144 ✓ Todas as mulheres com + de 65anos e homens com + de 70; ✓ Adultos que sofreram alguma fratura com + de 50anos; ✓ Adultos em alguma condição ou uso de medicamento associados a uma diminuição ou perda óssea. Exames laboratoriais • Hemograma • Provas de função renal e hepática • Cálcio sérico: ✓ Aumentado: Hiperparatireoidismo (↑ PTH) ou Doença maligna (↓ PTH) ✓ Diminuído: Desnutrição ou osteomalácia • Cálcio urinário: ✓ Diminuído: Osteomalácia, desnutrição ou má absorção ✓ Aumentado: Hipercalciúria (perda renal de cálcio, hipercalciuria idiopática ou neoplasias malignas hematológicas • Marcadores bioquímicos: ✓ Previnem o risco de fratura, independente da densidade óssea ✓ Determina se o tratamento está sendo eficaz e o quanto ✓ Prevê a magnitude do aumento da DMO ✓ Ajuda a determinar a adesão do paciente ao tratamento ✓ Ajuda a determinar o período sem tratamento Referência: Medicina Interna de Harrison 13ª ed. Perda de altura de 2,5 a 3cm indica Fraturas vertebrais assintomáticas (AFV) no DEXA.
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