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Imunologia_linfócitos B Ig e complemento

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Ativação de LB, cooperação LB e LT, produção de Ig e Sistema Complemento
Prof.ª Msc. Camila Amato Montalbano
Doutoranda do Programada de Pós- graduação em 
Doenças Infecciosas e Parasitárias
Curso técnico em análises clínicas
	.
Ativação dos Linfócitos B
As respostas imunes humorais são iniciadas pelo reconhecimento direto do antígeno pelo BCR (IgM/IgD de membrana do LB) que entram nos órgãos linfoides pela linfa ou no baço pelo  sangue ou ainda, antígenos que são reciclados pelas células dendríticas e expostos intactos nas suas membranas para reconhecimento pelo LB. 
O reconhecimento do antígeno leva a ativação do LB de modo dependente ou independente da célula T.
Após ativação, ocorre a expansão clonal das células B específicas para o antígeno e a diferenciação em plasmócitos secretores de anticorpos e em células B de memória.
Fonte: Abbas, 10ed.
Resposta de LB dependente de LT
 A resposta a antígenos proteicos 
Esta classe de antígenos não é capaz de fornecer sinais bastante fortes para ativação completa do LB. 
O antígeno proteico é capturado e apresentado pelas APC’s ao LT nas zonas de LT dentro do linfonodo. As células T ativadas migram em direção as células B (no folículo) seguindo gradiente de citocinas. Por sua vez, as células B também encontram o mesmo antígeno, que pode estar solúvel ou sendo exibido intacto pelas células dendríticas foliculares. As células B também endocitam o antígeno e migram em direção aos LT para apresentar o antígeno na borda do folículo primário.
Neste local, as células B que conseguem apresentar o antígeno aos LT ativados, recebem sinais de ativação via interação CD40-CD40L e citocinas, isto estimula a proliferação da célula B ativada e a formação do centro germinativo, que é o local onde irá ocorrer a maturação de afinidade dos anticorpos e a troca de isótipos das Ig’s.
Maturação da afinidade de anticorpos
As células B que foram ativadas por LT são induzidas a proliferar no interior do folículo primário, formando uma zona escura, onde ocorre um processo acelerado de mutações nos genes IgV destas células B onde então, migram para a zona clara, dentro deste mesmo folículo, onde encontram células dendríticas foliculares exibindo o antígeno intacto. As células B que possuem receptores Ig de maior afinidade aos antígenos exibidos pelas células foliculares são selecionadas para sobreviver e diferenciam-se em células secretoras de anticorpos e em células B de memória.
Fonte: Abbas, 10ed.
MUDANÇA DE ISÓTIPOS
LT efetores produzem citocinas e interagem com os LB.
 Assim, LB que são ativados na presença de IFNy (que são produzidos pelo linfócito T efetor do perfil Th1 em resposta a vírus e bactérias) produzem mudanças de classe de Ig para IgG’s opsonizantes e fixadoras do complemento, que auxiliam na resolução de infecções bacterianas e viróticas.
 Já LB que são ativados (ou estimulados) por IL-4 (produzida pela população de LT do perfil Th2 frente ahelmintos e alérgenos) produzem IgE, que se ligam aos receptores de alta afinidade presente nos mastócitos e eosinófilos, participando das reações de hipersensibilidade imediata e nas respostas a parasitos extracelulares. 
As células B de sítios da mucosa, preferencialmente produzem IgA em respostas aos antígenos, devido neste local haver fontes de TGFβ que induzem a produção deste tipo de anticorpo, que também é mais eficientemente transportado pelo epitélio para as secreções nas mucosas.
Função dos anticorpos
Neutralização: única função mediada somente pela porção FAB e não requer a participação da região Fc ou de outras células do Sistema Imune, sendo importantes para evitar infecções virais e a ação de toxinas.
Opsonização: IgG’s opsonizantes promovem a fagocitose mediada pelo receptor Fcγ que estimula a atividade microbicida dos fagócitos além de ativarem o complemento.
Citoxicidade mediada por células dependente de anticorpos: células revestidas por anticorpos ativam a desgranulação de células NK e a fagocitose por outros leucócitos mediada pelo receptor Fc
Tipos de Imuniglobulinas
Anticorpos IgA e IgE que revestem helmintos podem ativar a desgranulação de eosinófilos que é importante para destruição destes parasitos. Mastócitos revestidos por IgE podem ser ativados pela ligação ao antígeno einiciar respostas da hipersensibilidade imediata.
IgG: opsonização de antígenos para fagocitose mediada por receptor Fc,ativação da via clássica do complemento, citoxidade mediada por célulasdependente de anticorpo, imunidade neonatal e feedback negativo paraprodução de anticorpos pro células B.
IgM: receptor de antígeno LB, ativação do complemento via clássica.
IgA: Imunidade mucosas (o transporte pelo epitélio é mediada pela ligação dacadeia J no receptor de Ig das células da lamina própria que realiza otransporte para o lúmen do TGI e TR.
IgE: desgranulação de mastócitos
IgD: receptor LB
Resposta Primária e Secundária
Resposta primária: resulta de LB naives não estimulados previamente
Resposta secundária: Estímulo de clones de LB de memória. Ocorre, mais rápida e com maior quantidade de isótipos 
Fonte: Abbas, 10 ed.
Sistema complemento
Funções : promover a opsonização de microrganismos (componente C3b)para fagocitose mediada pelo receptor do complemento presente nos fagócitos(CR1-3), promover a inflamação (fragmentos C5aC3aC4a) e a lise de microorganismos (complexo MAC), remoção de células em apoptose, também pode funcionar como 2º sinal para ativação de LB na produção de anticorpos.
Vias de ativação das etapas iniciais do complemento:
Clássica: Iniciada pela ligação do componente C1 presente no plasma ao complexo antígeno-anticorpo, o que leva a produção das convertases C3 e C5ligadas a superfícies onde o anticorpo está depositado. A C5 convertase clivaC5 e inicia a fase tardia da ativação do complemento. 
Alternativa: Ligação do componente C3b (que foi formado pela clivagemespontânea de C3 no plasma) em superfícies microbianas, após este processoocorre à ligação do fator B e formação da C3 convertase, que cliva mais C3b e forma C5 convertase, iniciando a fase tardia da ativação do complemento.
Lectinas: Inicia-se pela ligação de polissacarídeos microbianos a lectinassolúveis no plasma (como a MLB), formando um complexo similar a C1 queleva a formação de C3 e C5 convertase, iniciando a fase tardia da ativação do complemento.
Etapas tardias da ativação do complemento 
 A convertaseC5 cliva C5 em C5a e C5b, C5b se liga a  convertase, que cliva C6 e C7 sequencialmente. O complexo C5bC6C7 é formado e se insere diretamente dentro da membrana, seguido pela inserção de C8 e C9 que se polimerizam e forma o complexo MAC de ataque à membrana, criando poros que levam a lise celular.
Fonte: Abbas, 6 ed.
Obrigada!!!!
montalbano.c@hotmail.com

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