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Projeto de Abastecimento de Água e Saneamento - Memorial Descritivo e de Cálculo - UEMT

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PROJETO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO 
Memorial Descritivo e de Cálculo 
 
Fernando Marques de Almeida 
Gustavo Luigi Aimi 
Juliano da Rocha Soares 
Rafael Junior Bedendo 
Sérgio Pereira de Farias Junior 
Vinicius José Corrêa de Magalhães 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO 
Campus Universitário de Sinop 
Departamento de Engenharia Civil 
SINOP – MATO GROSSO 
SETEMBRO DE 2013 
PROJETO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO 
Memorial Descritivo e de Cálculo 
Fernando Marques de Almeida 
Gustavo Luigi Aimi 
Juliano da Rocha Soares 
Rafael Junior Bedendo 
Sérgio Pereira de Farias Junior 
Vinicius José Corrêa de Magalhães 
Trabalho submetido à disciplina de Abastecimento de Água e Saneamento como pré – requisito 
para aprovação parcial no curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade do Estado de 
Mato Grosso. 
Docente: Prof. Renan Souza de Almeida 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO 
Campus Universitário de Sinop 
Departamento de Engenharia Civil 
SINOP – MATO GROSSO 
SETEMBRO DE 2013
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho, 
Aos futuros colegas que cursaram esta disciplina 
Para que sirva de exemplo, 
E fique como prova de nossa dedicação.
 
 
AGRADECIMENTOS 
Num primeiro momento, agradecemos a Deus por nossas vidas, o maior presente 
que pode nos conceder e, também, pela oportunidade de estarmos fazendo parte deste 
curso, Engenharia Civil e, assim, nos preparando para trilas os caminhos do nosso futuro. 
Segundo, as nossas famílias, por terem sido projetistas e gestores da nossa formação 
de caráter, moral e desejo de aprender e fazer para, assim, crescermos com nossas 
experiências e rumar firmes e perseverantes até nossos objetivos. 
Não diferente, também agradecemos aqueles que por livre escolha acabam se 
tornando membros da nossa família, os amigos, insubstituíveis na caminhada do dia a dia 
que, sem a qual, faria da felicidade algo intangível. 
Por último, aos professores, que são a “mola mestre” da nossa formação e, a cada 
novo dia, nos apresentam novidades e instruem-nos a dar os próximos passos. 
 
 
i 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
RESUMO 
Este trabalho foi elaborado com objetivo de desenvolver um projeto de sistema de 
rede de esgotamento sanitário, passando pelas etapas de concepção, projeto básico e 
executivo. 
O desenvolvimento do projeto abrangeu desde revisão teórica dos elementos de 
projeto, materiais empregados, órgãos acessórios, estimativas de crescimento populacional 
e outros. 
Atenção maior é dada, principalmente, ao cálculo dos trechos. 
Enfim, objetivou-se dimensionar todos os trechos da rede e apresentou-se, no 
memorial de cálculo, uma parcela dos procedimentos implementados no ambiente de 
planinhas eletrônicas do Excell. 
ii 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
ÍNDICE ANALÍTICO 
SUMÁRIO 
RESUMO ....................................................................................................................................... i 
ÍNDICE ANALÍTICO ...................................................................................................................... ii 
SUMÁRIO................................................................................................................................. ii 
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................. iv 
LISTA DE TABELAS ................................................................................................................... v 
LISTA DE SÍMBOLOS ............................................................................................................... vi 
CAPÍTULO 1 ................................................................................................................................. 1 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 1 
1.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 2 
1.2. OBJETIVO ...................................................................................................................... 3 
1.3. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 3 
1.4. ORGANIZAÇÃO ............................................................................................................. 3 
CAPÍTULO 2 ................................................................................................................................. 5 
MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................................................. 5 
2.1. O MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES (SP) ................................................................... 6 
2.1.1. Geografia .............................................................................................................. 6 
2.1.2. Localização ............................................................................................................ 6 
2.1.3. Economia .............................................................................................................. 7 
2.1.4. Saneamento Básico .............................................................................................. 7 
2.2. O PROJETO ................................................................................................................... 7 
2.3. DADOS INICIAIS ............................................................................................................ 8 
2.4. ASPECTOS TOPOGRÁFICOS .......................................................................................... 9 
2.5. PROJETO DA REDE COLETORA ..................................................................................... 9 
2.5.1. Traçado ................................................................................................................. 9 
2.5.2. Dimensionamento das Redes Coletoras ............................................................... 9 
2.5.3. Materiais ............................................................................................................. 10 
2.6. ORÇAMENTO .............................................................................................................. 10 
2.7. SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................................................... 10 
iii 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
2.8. LOCAÇÃO DA REDE .................................................................................................... 10 
2.9. INSTALAÇÃO DA REDE ................................................................................................ 11 
2.9.1. Retirada da pavimentação .................................................................................. 11 
2.9.2. Escavação ............................................................................................................ 11 
2.9.3. Escoramento ....................................................................................................... 12 
2.9.4. Esgotamento ....................................................................................................... 12 
2.9.5. Assentamento da Tubulação .............................................................................. 12 
2.9.6. Reaterro ..............................................................................................................13 
2.9.7. Execução dos Órgãos Acessórios de Rede .......................................................... 13 
2.10. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ............................................................................... 13 
CAPÍTULO 3 ............................................................................................................................... 14 
MEMORIAL DE CÁLCULO .......................................................................................................... 14 
3.1. DADOS INICIAIS .......................................................................................................... 15 
3.1.1. Fórmulas ............................................................................................................. 15 
3.1.2. Cálculos Preliminares.......................................................................................... 17 
3.1.3. Dimensionamento do Trecho T – 16 – 59 – 60 .................................................. 18 
3.1.4. Dimensionamento do Trecho T – 16 – 60 – 61 .................................................. 22 
CAPÍTULO 4 ............................................................................................................................... 26 
CONCLUSÕES ............................................................................................................................ 26 
4.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 27 
CAPÍTULO 5 ............................................................................................................................... 28 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 28 
5.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 29 
CAPÍTULO 6 ............................................................................................................................... 30 
ANEXOS ..................................................................................................................................... 30 
ANEXO I ................................................................................................................................. 31 
PRANCHAS DO PROJETO ....................................................................................................... 31 
ANEXO II ................................................................................................................................ 32 
PLANILHA ORÇAMENTARIA .................................................................................................. 32 
 
 
iv 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
ÍNDICE ANALÍTICO 
LISTA DE FIGURAS 
Nenhuma entrada de índice de ilustrações foi encontrada. 
v 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
ÍNDICE ANALÍTICO 
LISTA DE TABELAS 
TABELA 1 - Níveis de atendimento de esgotamento sanitário no Brasil. .................................. 2 
TABELA 2 - Acadêmicos do grupo e respectivos RA. .................................................................. 8 
TABELA 3 - Dados para o dimensionamento............................................................................ 15 
vi 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
ÍNDICE ANALÍTICO 
LISTA DE SÍMBOLOS 
 Vazão da demanda doméstica para início de projeto 
 Vazão de demanda doméstica para final de projeto 
 Taxa de contribuição linear para início de projeto 
 Taxa de contribuição linear para final de projeto 
 Vazão no trecho montante 
 Vazão no trecho jusante 
 Inclinação do terreno 
 Inclinação mínima do coletor 
 Diâmetro da tubulação do coletor 
 Tensão Trativa 
 Velocidade de cheia 
 Velocidade Crítica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 
INTRODUÇÃO 
Neste capítulo é apresentada a importância do estudo, elaboração dos projetos e 
execução das redes de esgotamento sanitário, os objetivos, justificativa e organização deste 
trabalho. 
2 
 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
1.1. INTRODUÇÃO 
O termo esgoto é utilizado para designar águas que, após a utilização humana, seja 
de uso doméstico (banho, lavar louça, descarga da bacia sanitária, etc.) ou até mesmo 
comercial e industrial, apresentam suas características naturais alteradas, sendo então 
chamadas de águas servidas que, então, devem ser destinadas aos sistemas de coleta e 
tratamento de esgotos individuais ou públicos. 
No caso dos sistemas de esgotamento sanitário público por rede geral, sendo esse 
responsável por coletar, transportar, tratar e dar o destino final aos esgotos gerados, faz-se 
necessário a construção de um conjunto estrutural que compreende canalizações coletoras 
funcionando por gravidade, unidades de tratamento e de recalque quando imprescindíveis, 
obras de transporte e de lançamento final, além de uma série de órgãos acessórios 
indispensáveis para que o sistema funcione e seja operado com eficiência. 
A importância do sistema de esgoto apresenta maior relevância quanto a qualidade 
de vida do ser humano quando atrelado ao uso das águas e, por conseguinte, da sua 
poluição, que podem gerar os mais diversos impactos, tais como na veiculação de doenças, 
agravamento dos problemas de escassez da água, desequilíbrios ecológicos e outros. 
De acordo com dados levantados pelo SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre 
Saneamento, em 2010, somente 10 % da população da região norte contava com coleta de 
esgoto. A tabela 01 apresenta as condições de esgotamento sanitário de cada região 
geográfica do Brasil. 
TABELA 1 - Níveis de atendimento de esgotamento sanitário no Brasil. 
REGIÕES 
ÍNDICE DE ATENDIMENTO COM REDE (%) 
ÍNDICE DE TRATAMENTO 
DOS ESGOTOS GERADOS (%) 
ÁGUA 
COLETA DE 
ESGOTOS 
TOTAL URBANO TOTAL URBANO TOTAL 
 
NORTE 57,50 71,80 8,10 10,00 22,40 
NORDESTE 68,10 87,10 19,60 26,10 32,00 
SUDESTE 91,30 96,60 71,80 76,90 40,80 
SUL 84,90 96,00 34,30 39,90 33,40 
CENTRO-OESTE 86,20 95,30 46,00 50,50 43,10 
 
BRASIL 81,81 92,50 46,20 53,50 37,90 
(Fonte: SNIS, 2010) 
3 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
Sendo assim, destaca-se a importância do projeto de redes de esgoto geral para 
atendimento a população como forma de melhorar as condições de vida, num âmbito social, 
econômico e ambiental. 
1.2. OBJETIVO 
Desenvolver um projeto de engenharia de rede de esgotamento sanitário, contendo 
os elementos e informações necessárias e suficientes para que a obra seja executada com 
segurança, funcionalidade, adequação, facilidade de construção, conservação e operação, 
durabilidade dos componentes e principalmente a possibilidade do emprego de mão-de-
obra, material, matérias-primas e tecnologias existentes no local. 
1.3. JUSTIFICATIVA 
 Estudar a importância, técnicas, normas e metodologias adotadas para o 
dimensionamento e construção da rede de esgoto. 
 Compreender a concepção, dimensionamento e funcionamento das redes de esgoto. 
 Projetar e dimensionar uma rede de esgotamento sanitário para uma porção do 
município de Mogi das Cruzes (SP), considerando uma população hipotética e 
crescimento linear para um horizonte de projeto de 10 anos. 
1.4. ORGANIZAÇÃO 
Este trabalho está organizado em 06 (seis) capítulos, fracionados na parcela 
introdutória, apresentação do projeto, memoriais, desenhose especificações. 
Resumidamente, os capítulos foram assim abordados: 
 Capítulo 1 – Introdução 
o Este capítulo retratou o panorama geral a demanda e importância do 
projeto e construção das redes de esgoto sanitário, objetivos e justificativa 
para realização deste trabalho e sua diagramação. 
 
 Capítulo 2 – Memorial Descritivo 
4 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
o Neste capítulo serão tratados, de forma sucinta, a descrição do munícipio, 
as principais atividades econômicas e equipamentos sanitários urbanos. 
Também é feita uma abordagem da concepção da obra, técnicas adotadas 
e, principalmente, a forma de execução de cada etapa da obra projetada e 
bem como dos materiais empregados na construção da mesma. 
 
 Capítulo 3 – Memorial de Cálculo 
o O capítulo 3 apresenta a rotina de cálculo utilizada no dimensionamento 
da rede coletora de esgoto, as fórmulas, coeficientes e demais itens 
específicos e, inclusive, a planilha orçamentária. 
 
 Capítulo 4 – Conclusão 
o Neste capítulo foram realizadas observações e conclusões a respeito do 
projeto. 
 
 Capítulo 5 – Referências 
o Apresentação de todas as referências bibliográficas empregadas para 
elaboração deste trabalho. 
 
 Capítulo 6 – Anexos 
o Neste capítulo final são encontram-se as pranchas do projeto plotadas, 
sendo apresentado o traçado da rede coletora, as tabelas de 
dimensionamento e tabela de interpolações. 
 
 
 
CAPÍTULO 2 
MEMORIAL DESCRITIVO 
Neste capítulo serão tratados, de forma sucinta, a descrição do munícipio, as 
principais atividades econômicas e equipamentos sanitários urbanos. Também é feita uma 
abordagem da concepção da obra, técnicas adotadas e, principalmente, a forma de 
execução de cada etapa da obra projetada e bem como dos materiais empregados na 
construção da mesma. 
6 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
2.1. O MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES (SP) 
O município de Mogi das Cruzes está inserido na região metropolitana da capital 
paulista, ocupando uma área de 713 Km² e contando com uma população de 387.779 
habitantes, segundo o Censo demográfico de 2010. 
2.1.1. Geografia 
Mogi das Cruzes situa-se a uma altitude média de 780 metros. Seu ponto mais alto é 
o pico do Urubu com 1160 metros, localizado na serra do Itapety. O município é cortado por 
duas serras: a Serra do Mar e a Serra do Itapety e ainda pelo Rio Tietê. Em seu território se 
encontram duas represas que fazem parte do Sistema Produtor do Alto Tietê, os 
reservatórios de Taiaçupeba e do rio Jundiaí. 
O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o 
subtropical, tipo Cwa. O verão é pouco quente e chuvoso; o inverno, ameno e subseco. A 
média de temperatura anual gira em torno dos 20°C, sendo o mês mais frio julho (média de 
15°C) e o mais quente fevereiro (média de 27°C). O índice pluviométrico anual fica em torno 
de 1.300 mm. 
2.1.2. Localização 
Mogi das Cruzes está situada na região leste da Grande São Paulo, no Alto Tietê. O 
ponto de referência é o marco zero, um obelisco instalado na Praça Coronel Benedito de 
Almeida, em frente à Igreja Matriz Catedral Sant'Ana. 
 Latitude: -23º31'23.7" sul. 
 Longitude: -46º11'31.2" oeste. 
 Altitude: 742 metros acima do nível do mar. 
Os limites são Santa Isabel a noroeste e norte, Guararema a nordeste, Biritiba-Mirim 
a leste, Bertioga e Santos a sul, Santo André a sudoeste, Suzano a sudoeste e oeste, 
Itaquaquecetuba a oeste e Arujá a noroeste. 
Após a capital, Mogi das Cruzes é o maior município em área da Grande São Paulo, 
com 713,291 km². 
7 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
2.1.3. Economia 
Mogi das Cruzes tem uma economia muito diversificada. Possui uma agricultura 
muito forte: é o maior polo produtor de hortaliças, cogumelos, caqui, orquídeas e nêsperas 
do Brasil. Por outro lado é uma cidade que vive uma expansão industrial forte, com 891 
indústrias, entre elas a General Motors (GM), a Valtra, controlada pela AGCO Corporation, 
que é a maior fabricante de tratores agrícolas do Brasil, a Imerys do Brasil e a Gerdau. O 
setor industrial emprega 20 mil pessoas. No setor de serviços, há 21 mil pessoas empregadas 
e duas das maiores empresas de telemarketing do País, a TIVIT e a Contractor, que 
empregam mais de 5 mil pessoas. No comércio há 7.200 estabelecimentos comerciais e 17 
mil pessoas empregadas. 
A economia tem crescido 5% ao ano. Isso acontece exatamente pelo número de 
empresas que estão se instalando na cidade e por ter uma economia tão variada, que não 
permite que entre em crise. O orçamento cresceu mais de 10% entre dois anos recentes. Há 
20 empresas em construção, 13 estão elaborando projetos, 13 empresas incubadas e duas 
estão em tramitação na prefeitura. Ao todo são 48 empresas que devem gerar 8.035 
empregos diretos. 
No espaço de 15 milhões de metros quadrados a prefeitura oferece incentivos fiscais, 
que variam de acordo com o faturamento e geração de empregos do empreendimento e já 
abriga 35 indústrias, entre elas a GM Motors e a Kimberly Clark. 
2.1.4. Saneamento Básico 
Levantamento pelo instituto Trata Brasil, com base nos dados fornecidos pelo 
Ministério das Cidades, mostra que o município de Mogi das Cruzes tem o 9ª melhor sistema 
de saneamento básico entre os 79 municípios brasileiros com mais de 300.000 habitantes. O 
município tem 96% de atendimento de água e 91% de atendimento de esgoto. Não é a 
primeira vez que o município por meio do SEMAE (Serviço Municipal de Águas e Esgotos de 
Mogi das Cruzes) ocupa uma boa posição nesse quesito: Mogi das Cruzes ocupou a 10ª 
posição em 2004 nessa mesma pesquisa 
2.2. O PROJETO 
 
8 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
O dimensionamento da rede foi feito apenas nos trechos que abrangiam o 
loteamento destacado, começando acima do Jd. Aeródromo Internacional, passando pela 
área verde e chegando no Jd. Cacique, na parte superior do mapa. 
Dentro desses trechos foi colocado também uma Estação Elevatória – E.E, localizada 
no canto superior direito do projeto, próximo ao sub-trechos 18-19 e 20-21, ambos do 
trecho 1 (T – 01). 
Todo início de rede começa por um terminal de limpeza, este início deve ser 
perpendicular à ligação dos lotes, porém como o projeto não específica os limites dos 
terrenos todas as redes se iniciaram nas esquinas das quadras. A escolha de se utilizar caixas 
de passagem além dos poços de visita, se deu pelo fato de as CP’s serem mais baratos e 
atenderem as exigências dos trechos em questão. Dentre os materiais, foi escolhida a 
tubulação do tipo PVC por ser a mais utilizada e de fácil dimensionamento. 
2.3. DADOS INICIAIS 
O presente trabalho trata-se de um projeto e dimensionamento de um sistema de 
uma rede de esgoto sanitário de um loteamento, a qual posteriormente irá se ligar a futuras 
redes e tubulações que irão levar os resíduos ao seu destino final. Neste intuito foi projetado 
vários trechos entre as quadras deste loteamento os quais se ligaram aos coletores troncos 
que também serão dimensionados. 
Na tabela 2 temos uma linha em destaque que representa a escolha de um dos RA 
(registro acadêmico) dentre os integrantes do grupo para estabelecermos a população inicial 
e bem como a taxa de crescimento anual da população de projeto. 
TABELA 2 - Acadêmicos do grupo e respectivos RA. 
Fernando Marques de Almeida 912532 
Gustavo Luigi Aimi 822544 
Juliano da Rocha Soares 722539 
Rafael Junior Bedendo 812511 
Sérgio Pereira de Farias Junior 912523 
Vinicius José Corrêa de Magalhães912501 
A população inicial do projeto é de 8.111 pessoas, com crescimento geométrico de 1 
% ao ano sendo que o horizonte de projeto será de 10 anos. Estimando-se assim uma 
população final de aproximadamente 8.955 habitantes. 
9 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
2.4. ASPECTOS TOPOGRÁFICOS 
Trata se de um loteamento onde a maior cota de nível é de 776,90 m localizado no 
trecho T – 04, próximo ao sub-trecho 41 -35 e a menor cota de 749,70 m localizada no 
trecho T – 17. A rede projetada possui um total de 7.234,02 m de extensão. Ressaltando que 
o dimensionamento deste projeto compreende apenas o loteamento, os demais órgão do 
sistema sanitário como, estação de tratamento, interceptores, emissário, ligações com 
outras redes já existentes ou futuras não estão especificadas neste trabalho. 
As cotas dos pontos da rede de esgoto tanto de terreno quanto dos seus coletores 
estão especificadas na legenda do projeto nas respectivas pranchas. 
2.5. PROJETO DA REDE COLETORA 
2.5.1. Traçado 
Para elaboração do traçado da rede foi levado em consideração: 
 
 Coleta de todas as economias da área de projeto; 
 Economicidade pelo traçado, profundidade adequada e interferências; 
 Local de lançamento e posição do conjunto de equipamentos do tratamento; 
 
A rede projetada está subdividida em 24 coletores os quais estão especificados em 
planta juntamente com os coletores secundário e seus detalhes. Há também o traçado de 
futuras ligações a rede dimensionada, como também do interceptor que irá levar os dejetos 
até o emissário para que os mesmos cheguem até a futura estação de tratamento. 
2.5.2. Dimensionamento das Redes Coletoras 
As redes coletoras foram dimensionadas conforme a “NBR 9649 – Projeto de redes 
coletores de esgoto sanitário – Procedimento”, de 1986. Levando em consideração que a 
tubulação será de PVC, para os cálculos de dimensionamento foi utilizado o coeficiente de 
Manning ( ) igual a 0,01. 
Todas as fórmulas para os cálculos serão apresentadas no memorial de cálculo. 
10 
 
P R O J ET O D E A B A S T E C I M EN T O D E Á G U A E S A N EA M EN T O 
M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
2.5.3. Materiais 
Em todo início de trecho há um terminal de limpeza (TL). Entre trechos que recebem 
poucas contribuições há caixa de passagem e nos demais com mais contribuições, deflexões 
ou mudança de diâmetro das tubulações, foram previstos poços de visita (PV). 
 
 Tubos: o material utilizado nas tubulações será o do tipo PVC, próprio para redes de 
esgoto sanitário. 
 Terminal de limpeza (TL): as cabeceiras de rede estão previstos os terminais de 
limpeza, que devem possuir dimensão que permita a introdução de aparelhos e 
equipamentos de limpeza. Normalmente os TLs possuem diâmetro de 60 cm. 
 Poços de visita (PV): constitui-se de coroa de tijolos maciços com diâmetro interno 
de 1.00 m e altura variável, anéis de concreto diâmetro interno de 600 mm, anel 
redutor e tampa concreto armado. 
 Caixa de Passagem (CP): possui diâmetro menor que o PV, de aproximadamente 600 
mm, feito de alvenaria com altura variável de acordo com as cotas do terreno. 
2.6. ORÇAMENTO 
O orçamento foi montado a partir da TCPO 13 e os valores utilizados foram obtidos 
da tabela de insumos e serviços da SINAPI de fevereiro de 2012. 
A planilha orçamentaria é apresentada no Anexo II. 
2.7. SERVIÇOS PRELIMINARES 
Estes serviços estão relacionados à sinalização e segurança da obra, locação da vala, 
bem como a mobilização da equipe de trabalhadores. 
2.8. LOCAÇÃO DA REDE 
Após estudar minuciosamente o trajeto da rede, tendo realizado consultas em 
plantas, cadastros das concessionárias envolvidas e topografia, parte-se para a locação da 
obra pela demarcação da vala. 
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M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
2.9. INSTALAÇÃO DA REDE 
Estes serviços compreendem a retirada de pavimentação, escavação, escoramento, 
esgotamento, assentamento da tubulação, reaterro da vala e construção dos órgãos 
acessórios. 
2.9.1. Retirada da pavimentação 
A retirada de pavimentação e a primeira etapa da instalação da rede de esgotos. Essa 
atividade pode ser exercida de forma manual ou mecânica, sendo a picareta e britadeira as 
ferramentas mais comuns. 
Para a remoção do pavimento deve-se prever 15 cm adicionais na largura da vala, 
com a finalidade de se evitar acidentes com os operários que nela irão realizar os serviços. 
Todo o material proveniente destas tarefas deve ser imediatamente transportado para o 
“bota-fora” 
2.9.2. Escavação 
Para ABNT (1992), na NBR 12.266, a escavação de valas é a remoção de solo desde a 
superfície natural do terreno ate a profundidade definida no projeto. Um dos fatores que 
mais oneram a instalação de uma rede coletora de esgotos e a presença de rochas e outros 
componentes do solo cujos preços não estavam computados no orçamento devido a um 
estudo de sondagem ineficiente ou ate mesmo a falta deste. A escavação deve ser realizada 
no sentido inverso do fluxo do esgoto, ou seja, de jusante para montante. 
As ferramentas mais utilizadas para a escavação manual são a picareta, enxada, 
enxadão e pá. A escavação mecânica, embora seja tida como mais econômica, nem sempre 
pode ser realizada, principalmente em locais onde as interferências não são muito bem 
apresentadas. Os equipamentos que são mais frequentemente usados são: retro 
escavadeira, escavadeiras hidráulicas, drag-lines e pás-carregadeiras. 
 Na maioria dos casos o solo escavado pode ser utilizado para o reaterro da vala, logo 
deve estar a uma distancia de, no mínimo, 0,60m a partir da borda da vala. Se o solo 
escavado for de baixa qualidade, deve ser removido para bota-fora de imediato, partindo do 
pressuposto que não será reutilizado em hipótese alguma. 
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M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
2.9.3. Escoramento 
A finalidade do escoramento é manter a estabilidade do solo que formam as paredes 
laterais das valas escavadas para o assentamento da rede, de modo a evitar acidentes com 
os trabalhadores e garantir segurança para prédios próximos às escavações. As valas com 
profundidades superiores a 1,25m devem obrigatoriamente (Portaria n°. 46 do Ministério do 
Trabalho) ser escoradas. Recomenda que o escoramento descontínuo possua as seguintes 
características: 
 
 Tábuas de 0,027 x 0,30m, 
 Espaçamento de 0,30m, 
 Travadas horizontalmente por longarinas de 0,08m x 0,16m em toda a sua extensão, 
 As estroncas devem ser espaçadas de 1,35 m, sendo que a primeira estronca deve 
estar colocada a 0,40m da extremidade da longarina, 
 Espaçadas verticalmente de 1,00m com estroncas de 0,20m. 
2.9.4. Esgotamento 
As escavações nas valas não podem ter suas estabilidades comprometidas em 
qualquer circunstância. Devido as chuvas ou infiltração do lençol freático, devem ser 
previstas bombas para o esgotamento das águas que porventura venham a adentrar nas 
valas, para que as mesmas não comprometam a estabilidade das escavações e, assim, 
dificultem o assentamento das tubulações. 
2.9.5. Assentamento da Tubulação 
Algumas precauções são importantes para o assentamento dos tubos, como 
transporte de onde o mesmo está localizado até o fundo da vala, que pode ser realizado de 
forma manual ou mecânica através de equipamentos adequados. Ultimamente, as 
companhias de saneamento estão utilizando materiais de tubos que sejam mais fáceis de 
serem manuseados e instalados, como tubos de PVC com juntas elásticas integradas. 
Execução do assentamento deve ser realizada no sentido inverso do fluxo do esgoto, 
ou seja, de jusante para montante. As tubulações podemser assentadas no próprio terreno 
(assentamento simples), em lastro de concreto magro, laje e berço. 
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M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
2.9.6. Reaterro 
O reaterro é definido pelo encobrimento dos tubos com o material (solo) proveniente 
das escavações ou de empréstimo. Sempre que a tubulação for assentada, verificado o 
alinhamento, a declividade e a estanqueidade, e importante que a vala seja aterrada de 
imediato. 
A compactação do material pode ser realizada de forma manual com socadores a 
cada camada, já a mecânica é feita a partir de pressão ou vibração do solo e pode ser por: 
impacto, vibração, pressão estática ou amassamento. Assim como na escavação, a utilização 
de maquinas de maior porte para compactação mecânica e recomendada para valas de 
maior largura. As camadas a serem compactadas devem ser pouco espessas e não 
excederem 20 cm. 
2.9.7. Execução dos Órgãos Acessórios de Rede 
O projeto do sistema de esgotamento sanitário deve especificar o tipo de construção 
do poço de visita, com a laje de fundo podendo ser de concreto armado ou simples. Os 
poços de visita podem ser construídos em alvenaria de blocos de cimento ou tijolos maciços. 
Os terminais de inspeção e limpeza podem ser construídos em alvenaria ou em 
aduelas pré-moldados de concreto armado, podendo os mesmos ser adquiridos fabricados 
em PVC (TIL radial). Para profundidades até 1,80m, normalmente são construídos em 
alvenaria e em anéis pré-moldados até profundidades de 3,00m no máximo. 
2.10. SERVIÇOS COMPLEMENTARES 
São serviços que complementam a implantação da rede coletora de esgoto. Esses 
serviços compreendem o teste de estanqueidade das juntas dos tubos, a recomposição do 
pavimento, instalação da ligação predial e limpeza final da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3 
MEMORIAL DE CÁLCULO 
O capítulo 3 apresenta a rotina de cálculo utilizada no dimensionamento da rede 
coletora de esgoto, as fórmulas, coeficientes e demais itens específicos e, inclusive, a 
planilha orçamentária. 
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M e m o r i a l D e s c r i t i vo e d e C á l c u l o 
3.1. DADOS INICIAIS 
Sejam primeiramente os dados iniciais do projeto: 
TABELA 3 - Dados para o dimensionamento. 
Número de matrícula (RA) 812511 
População Inicial (Pi) 8.111 
Taxa de Crescimento Geométrico (%) 1% 
Horizonte de Projeto (n) 10 
Consume de Água Per Capita (q) 200,00 
Profundidade dos Coletores 1,10 
 Coeficiente de retorno 0,80 
 Coeficiente de Máx vazão diária (K1) 1,2 
 Coeficiente de Máx vazão horária (K2) 1,5 
 Taxa de infiltração (tinf) 0,0005 
Comprimento Total da rede (m) 7.234,02 
Coeficiente de Retorno (C) 0,80 
N para PVC 0,01 
População Final (Pf) 8.955 
 
3.1.1. Fórmulas 
 Vazão da demanda doméstica para início de projeto ( ): 
 
 
 
 
 
 
 Vazão de demanda doméstica para final de projeto ( ): 
 
 
 
 
 
 
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 Taxa de contribuição linear para início de projeto ( ): 
 
 
 
∑ 
 
 
 Taxa de contribuição linear para final de projeto ( ): 
 
 
 
∑ 
 
 
 Vazão no trecho: 
 
 
 
 
 Profundidade mínima: 
 
 
 
 Vazão à Jusante: 
 
 
 
 
 Inclinação do terreno: 
 
 
 
 
 Diâmetro do Coletor: 
 
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√ 
 
 Lâmina d’água: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Velocidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tensão Trativa 
 
 
 
 Velocidade Crítica 
 
 √ 
3.1.2. Cálculos Preliminares 
a. Vazões para início de projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. Vazões para fim de projeto 
 
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c. Taxa de contribuição linear para início de projeto 
 
 
 
∑ 
 
 
 
 
 
 ⁄ 
 
d. Taxa de contribuição linear para fim de projeto 
 
 
 
∑ 
 
 
 
 
 
 ⁄ 
3.1.3. Dimensionamento do Trecho T – 16 – 59 – 60 
a. Vazões a montante no início do trecho 
 
 ∑ 
 ∑ 
b. Vazão do trecho 
 
 
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c. Vazão a jusante 
 
 
 
 
 
 
Como a norma diz que a vazão mínima para projeto deve ser e ambas as 
vazões ficaram abaixo desse valor, adotaremos a mesma a vazão mínima. 
 
 
 
 
d. Inclinação do terreno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ⁄ 
e. Inclinação mínima do coletor 
 
 
 
 
20 
 
 
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f. Inclinação adotada 
 
Como , utilizaremos , como segue: 
 ⁄ 
g. Diâmetro da tubulação do coletor 
 
 ( 
 
√ 
)
 
 
 ( 
 
√ 
)
 
 
 
 
Como , utilizaremos , como segue: 
 
h. Vazão de cheia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ⁄ 
E da relação: 
 
 
 
 
 
 
Pela tabela teremos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ⁄ 
Como: 
 
 
 
 ⁄ 
 
Pela tabela temos: 
 
 
 
 
 
i. Velocidade crítica 
 
 √ 
 √ 
 ⁄ 
Como , temos parecer de “ok” para a condição admitida para escoamento 
subcrítico. 
j. Tensão trativa 
 
 
 
 
 
Enfim, temos que , portanto, parecer de “ok”. 
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3.1.4. Dimensionamento do Trecho T – 16 – 60 – 61 
a. Vazões a montante no início do trecho 
 
 ∑ ⁄ 
 ∑ ⁄ 
b. Vazão do trecho 
 
 
 
 
 
 
c. Vazão a jusante 
 
 
 
 
 
 
Como a norma diz que a vazão mínima para projeto deve ser e ambas as 
vazões ficaram abaixo desse valor, adotaremos a mesma a vazão mínima. 
 
 
 
 
d. Inclinação do terreno 
 
 
 
 
 
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e. Inclinação mínima do coletor 
 
 
 
 
f. Inclinação adotada 
 
Como , utilizaremos , como segue: 
 ⁄ 
g. Diâmetro da tubulação do coletor 
 
 ( 
 
√ 
)
 
 
 ( 
 
√ 
)
 
 
 
 
Como , utilizaremos , como segue: 
 
h. Vazão de cheia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ⁄ 
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E da relação: 
 
 
 
 
 
 
Pela tabela teremos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ⁄ 
Como: 
 
 
 
 ⁄ 
 
Pela tabela temos: 
 
 
 
 
 
i. Velocidade crítica 
 
 √ 
 √ 
 ⁄ 
Como , temos parecer de “ok” para a condição admitida para escoamento 
subcrítico. 
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j. Tensão trativa 
 
 
 
 
 
Enfim, temos que , portanto, parecer de “ok”. 
 
Os cálculos restantes foram implementados no ambiente de planilha eletrônica de 
Excell (Microsoft Corporation©) e são apresentados na tabela de dimensionamento que 
segue na prancha 02/02 do projeto do Anexo I.
 
 
CAPÍTULO 4 
CONCLUSÕES 
Neste capítulo foram realizadas observações e conclusões a respeito do projeto. 
 
 
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4.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O desenvolvimento deste trabalho possibilitou-nos verificar a complexidade da 
realização de um projeto de rede de coleta destinado ao esgotamento sanitário e, mesmo 
não tendo sido dimensionados as estações de tratamento, o projeto foi capaz de trazer a 
tona um amplo conhecimento desta tipologia de obra. 
Já quanto à engenharia, no contexto das tecnologias e metodologias empregas para o 
dimensionamento do projeto da rede de esgoto, notou-se que os cálculos são relativamente 
simples, muito embora as formulações usadas sejam fruto e estejam sim amparadas no 
vasto conhecimento da hidráulica e da mecânica dos fluídos. 
Há de se destacar, inclusive, os benefícios do trabalho em grupo, que tornou as 
rotinas de cálculo mais prazerosas e ofereceu um canal de diálogo simultâneo quanto a 
todos os detalhes do projeto elaborado. 
Por fim, tendo sido abordado um pouco sobre a importância dos sistemas de 
abastecimento e esgoto sanitário, tanto na coleta, tratamento e devolução das águas ao 
meio natural, deve-se buscar cada vez mais a implementação e manutenção desses 
sistemas, uma vez que todo esse aparato justifica a preservação da vida humana e animal, 
ou seja, vem de encontro ao bem estar social e ambiental.
 
 
CAPÍTULO 5 
REFERÊNCIAS 
Apresentação de todas as referências bibliográficas empregadas para elaboração 
deste trabalho. 
 
 
29 
 
 
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5.1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). “NBR 9649 – Projeto de redes 
coletores de esgoto sanitário – Procedimento”. Rio de Janeiro, 1986. 
_______.“NBR 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de 
água, esgoto ou drenagem urbana”. Rio de Janeiro, 1992. 
_______.“NBR 14486 – Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário. Projeto de 
redes coletoras com tubos de PVC. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
AZEVEDO NETTO, José M de,. Manual de hidráulica. 8 ed. atual. São Paulo: Edgar Blucher, 
2002. 669 pg. 
AMANCO. Catálogo Amanco Linha Infraestrutura. Disponível em: 
<http://www.amanco.com.br/web/image/catalogo/segmentos/catalogos/BAIXA_11999_am
co_atualizacao_catalogo_Infra_master_V8_NOVA_CAPA.pdf>. Acesso em 20 set. 2013. 
BRASIL. FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAÚDE. Orientações técnicas para apresentação de 
projeto de sistemas de abastecimento de água. Brasília, 2002. 24 p. 
 
 
CAPÍTULO 6 
ANEXOS 
Neste capítulo final são encontram-se os laudos técnicos e demais informações 
coletadas (documentação) do trabalho. 
 
 
 
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ANEXO I 
 
PRANCHAS DO PROJETO 
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ANEXO II 
 
PLANILHA ORÇAMENTARIA

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