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TUMORES E CANCERES

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Aula 8: Tumor e Câncer
Prof.ª Msc. Camila A. Montalbano
Doutoranda do PPGDIP- UFMS
Crescimento excessivo, ilimitado e autônomo, formado pela proliferação de células atípicas
Conceito de NEOPLASIA (TUMOR)
 Irreversíveis
 Perda do controle da diferenciação celular
 Perda do controle da multiplicação celular
 Sem utilidade – prejudicial ao organismo
 Ilimitadas 
NEOPLASIAS
“Todo e qualquer tumor surge de uma única célula que adquire características que a tornam uma célula neoplásica”
Weinberg, 2000
“A célula neoplásica é resultado da soma de sucessivas mutações não-letais, em trechos específicos do DNA, ao longo de muitas gerações de células”
Weinberg, 2000
“...sucessivas mutações não-letais em genes específicos ao longo de várias gerações...”
Benignos X Malignos
TUMORES
CRITÉRIOS
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
RITMO DE CRESCIMENTO
INVASIVIDADE
METÁSTASE
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
Diferenciação = forma + função
Benigno
Mais diferenciado
Maligno
Desdiferenciado 
DIFERENCIAÇÃO CELULAR 
                                                     
Adenoma de cólon
Tumor
normal
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
                                                     
Adenocarcinoma de cólon
Necrose
RITMO DE CRESCIMENTO
Benigno
Lento 
Maligno
Rápido 
INVASIVIDADE
Benigno
Expansão lenta
Compressão de tecidos
Cápsula fibrosa
Maligno
Infiltrativo
Destruição de tecidos
Invasivo
METÁSTASE
Benigno
Ausência de metástase
Maligno
Pode haver metástase 
Regras Gerais para Nomenclatura de Tumores
NATUREZA CONJUNTIVA
...... OMA - BENIGNA Ex. LIPOMA 
 .......SARCOMA - MALIGNA Ex. OSTEOSSARCOMA
NATUREZA EPITELIAL
CARCINOMA - NEOPLASIA MALIGNA 
PAPILOMA - benigna
Ex. CARCINOMA BASOCELULAR
Conceito de METÁSTASE
Formação de um tumor secundário a partir de um tumor primário e sem conexão direta entre ambos
Exclusivo de neoplasia maligna
Brasileiro Filho, 1998
Metástase
Tumor primário no intestino
Desprendimento e locomoção de células neoplásicas
Vaso sangüíneo
ANGIOGÊNESE
Metástase
Células neoplásicas atingem vasos sangüíneos próximos e entram na circulação sangüínea
Tumor primário no intestino
Vaso sangüíneo
Metástase
Células neoplasicas deixam a circulação sangüínea e se implantam em tecido distante
Tumor secundário
fígado
Entrar na corrente sangüínea ou linfática
Sair do tecido primário
DIFÍCIL
Metástase
Viajar pela corrente circulatória
FÁCIL
Sobreviver na circulação
“Prisão” em capilar ou vaso pequeno
Entrada em tecido ou órgão distante
Colonização de local distante
DIFÍCIL
Sobrevivência em tecido estranho
Crescimento celular inicial em tecido estranho
Persistência do crescimento
https://www.youtube.com/watch?v=HU2sXd5H48Q
CÂNCER
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).
O que causa o câncer?
As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.
Fatores de risco de natureza ambiental
• Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
 As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.
Fatores ambientais que podem causar o câncer
Tabagismo
Hábitos Alimentares
Alcoolismo
Hábitos Sexuais
Medicamentos
Fatores Ocupacionais
Radiação solar
Hereditariedade
Idade avançada
Tabagismo
O cigarro libera o alcatrão e outras substâncias em forma de pós sutis na fumaça e estas são capazes de gerar mutações no DNA das células, as quais favorecem a multiplicação descontrolada das células.
Além disso, a combustão do tabaco libera hidrocarbonetos policíclicos que também age como cancerígeno.
A fumaça aspirada com os hidrocarbonetos policíclicos e o alcatrão passam por boca, laringe, traqueia, brônquios, bronquílos e alvéolos, podendo gerar câncer nestas regiões.
Os alvéolos liberam o oxigênio no sangue e capturam o CO2. 
A fumaça do cigarro tem CO2, isto faz com que ela entre no sangue no lugar de boa parte do oxigênio e leva junto as substâncias cancerígenas, assim o fumo pode causar câncer em qualquer lugar do corpo, uma vez que viaja por todo ele através do sangue.
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando.
Hábitos Alimentares
Conservantes a base de nitrito/nitrato usados em embutidos são cancerígenos
Fumaça em alimentos defumados também liberam hidrocarbonetos policíclicos
Alcoolismo
É o próprio etanol presente na bebida e não outros componentes o responsável pela associação com o câncer. Logo é indiferente o tipo de bebida (cerveja, vinho e destilados).
O produto de metabolização do etanol (acetaldeído) também é responsável. 
Não há diferença entre os indivíduos que concentram ou não seu consumo total em menos ocasiões, com ingestão de maior número de doses.
Para mulheres o risco é maior
Hábitos sexuais
Por via sexual podem ser transmitidos vírus capazes de gerarem mutações nas células de modo a torná-las cancerígenas
O HPV é o principal causador de câncer de colo do útero e metade das mulheres com este câncer vão a óbito.
Medicamentos
As causas dos distúrbios do sono podem vir de ansiedade, depressão, muito stress, maus hábitos alimentares, entre outros. A busca do tratamento para esse distúrbio muitas vezes vem acompanhado de medicamentos com prescrição médica, mas cuidado, o uso desses medicamentos pode causar câncer e até a morte.
Radiação solar
Não existe dose segura a qual não causaria câncer
Evitar sol entre 10 e 16 horas pode prevenir neoplasias
Fatores ocupacionais
Asbestos
Raio X
Hereditariedade
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor.
Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.
senelidade
Com o passar do tempo as células se renovam com menos frequência e isto faz com que a célula velha fique com o DNA danificado, podendo reproduzir células mal formadas, neoplásicas ou sem possibilidade de exercer sua função.
Adoçantes
Como surge o câncer?
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa da célula; o citoplasma, que constitui o corpo da célula; e o núcleo, que contem os cromossomas que por sua vez são compostos de genes.
Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa 'memória química' - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através doDNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula.
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais.
Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
Câncer de MAMa
É o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. 
É raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres.
Sintomas
Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
Fatores de risco
Há um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.
Anticoncepcionais, principalmente com altos níveis de estrogênio.
História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama.
Ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada 
Exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.
Auto exame das mamas
O INCA (Instituto Nacional do Câncer) não estimula o auto-exame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.
As evidências científicas sugerem que o auto-exame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, o auto- exame das mamas traz consigo conseqüências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.
Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.
Exames de detecção precoce
As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.
Quando realizado por um médico (a) ou enfermeiro (a) treinados, pode detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se superficial. O Exame Clínico das Mamas deve ser realizado conforme as recomendações técnicas do Consenso para Controle do Câncer de Mama.
ECM
A sensibilidade do ECM varia de 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 e 59 anos, e em torno de 71% nas que estão entre 40 e 49 anos. A especificidade varia de 88% a 96% em mulheres com idade entre 50 e 59 e entre 71% a 84% nas que estão entre 40 e 49 anos.
Mamografia
 A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).
É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.
A sensibilidade varia de 46% a 88% e depende de fatores tais como: tamanho e localização da lesão, densidade do tecido
mamário (mulheres mais jovens apresentam mamas mais densas), qualidade dos recursos técnicos e habilidade de interpretação do radiologista. A especificidade varia entre 82%, e 99% e é igualmente dependente da qualidade do exame.
O uso da mamografia reduziu cerca de 30% a mortalidade por este câncer em mulheres acima dos 50 anos, depois de sete a nove anos de implementação de ações organizadas de rastreamento.
Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.
Câncer de ovário
O câncer de ovário é o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado. Cerca de 3/4 dos tumores malignos de ovário apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico inicial. 
É o câncer ginecológico de maior letalidade, embora seja menos freqüente que o câncer de colo do útero.
Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão relacionados com o aparecimento do câncer de ovário. Cerca de 90% dos cânceres de ovário são esporádicos, isto é, não apresentam fator de risco reconhecido.
Cerca de 10% dos cânceres de ovário apresentam um componente genético ou familiar. História familiar é o fator de risco isolado mais importante.
Cuidados e Prevenção
A presença de cistos no ovário, bastante comum entre as mulheres, não deve ser motivo para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10cm e possuem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado o cisto, a cirurgia é o tratamento indicado.
As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco e consultar regularmente o seu médico, principalmente as mulheres acima de 50 anos. O chamado exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero.
tratamento
Diversas modalidades terapêuticas podem ser oferecidas (cirurgia, radioterapia e quimioterapia). A escolha vai depender principalmente do tipo histológico do tumor, do estagiamento clínico e/ou cirúrgico do tumor, da idade e das condições clínicas do paciente e se o tumor é inicial ou recorrente.
Se a doença for detectada no início - especialmente nas mulheres mais jovens – é possível remover somente o ovário afetado.
Anticoncepcinal é um fato de proteção, pois fornece hormônios ao organismo os quais os ovários deveriam produzir. Assim os ovários não produzem estes hormônios e ficam atróficos, o que evita a proliferação celular exagerada
Câncer no pênis
O pênis é o órgão sexual masculino. Em sua extremidade existe uma região mais volumosa chamada glande ("cabeça" do pênis), que é coberta por uma pele fina e elástica, denominada prepúcio.
O câncer que atinge o pênis está muito ligado às condições de higiene íntima do indivíduo, sendo o estreitamento do prepúcio (fimose) um fator predisponente.
Outro fator de risco é a prática sexual com diferentes parceiros sem o uso de camisinha. A utilização do preservativo é imprescindível em qualquer relação sexual, pois ela diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV (papilomavírus humano), por exemplo.
Alguns estudos científicos sugerem a associação entre infecção pelo HPV e câncer de pênis.
O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, muito embora tumores malignos do pênis possam ser encontrados em indivíduos jovens. Está relacionado às baixas condições sócio-econômicas e de instrução, à má higiene íntima e a indivíduos não circuncidados.
Homens que não foram operados de fimose possuem maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer. A fimose ocorre quando a pele de prepúcio é muito estreita ou pouco elástica, o que impede a exposição da glande ("cabeça" do pênis), dificultando assim uma limpeza adequada.Sintomas
A manifestação clinica mais comum do câncer de pênis é caracterizada por uma ferida ou úlcera persistente, ou ainda por uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença de uma destas manifestações, associadas à presença de uma secreção branca (esmegma) pode ser um sinal de câncer no pênis. neste caso, um especialista deverá ser consultado.
Além da tumoração no pênis, é possível a presença de gânglios inguinais (íngua na virilha), o que pode ser um sinal agravante na progressão da doença (metástases).
Prevenção
Para prevenir o câncer de pênis é necessário uma limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. É fundamental ensinar às crianças desde cedo os hábitos de higiene íntima, que devem ser praticados todos os dias.
Detecção precoce
Quando detectado inicialmente, o câncer de pênis possui tratamento e é facilmente curado. É importante, ao fazer a higiene íntima, realizar o auto-exame do pênis.
Ao realizar o auto-exame, os homens devem estar atentos à:
perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
 feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico, e que apresentem secreções e mau cheiro;
tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua); inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.
Ao observar qualquer um destes sinais, é necessário procurar um médico imediatamente.
Todas as lesões ou tumorações penianas, independente da presença da fimose, deverão ser avaliadas por um médico: principalmente aquelas de evolução lenta e que não responderam aos tratamentos convencionais. Estas lesões deverão ser biopsiadas ( retirada de um fragmento) para análise , quando será dado o diagnóstico final.
O tratamento depende da extensão local do tumor e do comprometimento dos gânglios inguinais. Cirurgia, radioterapia e quimioterapia podem ser oferecidas. A cirurgia é o tratamento mais freqüentemente realizado para controle local da doença.
O não diagnóstico precoce pode gerar amputação do membro
Câncer de próstata
O câncer de próstata é a segunda causa de óbitos por câncer em homens, sendo superado apenas pelo de pulmão.
O aumento observado nas taxas de incidência pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida do brasileiro.
Na maioria dos casos, o tumor apresenta um crescimento lento, de longo tempo de duplicação, levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ e acometendo homens acima de 50 anos de idade.
Fatores de risco
Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos.
História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.
Dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, não só pode ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não transmissíveis.
O Câncer da próstata em sua fase inicial tem uma evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes ao crescimento benigno da próstata (dificuldade miccional, freqüência urinária aumentada durante o dia ou a noite). Uma fase avançada da doença pode ser caracterizada por um quadro de dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, como infecções generalizadas ou insuficiência renal.
diagnóstico
Toque retal- Verifica inchaço da próstata
PSA- proteína que aumenta no sangue em caso em caso de hiperplasia, neoplasia e cancro prostático (Não específico pois glândulas anais também produzem esta proteína)
Diagnóstico
Toque retal e PSA podem sugerir a existência da doença e indicarem a realização de ultra-sonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). 
Esta ultra-sonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a biópsia prostática transretal.
Tratamento
O tratamento do câncer da próstata depende do estagiamento clínico. Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo uma observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática, o tratamento de eleição é hormonioterapia.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.
Muito obrigada!!!!!!!!!!
montalbano.c@hotmail.com

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