Questões de Gramática da Língua Portuguesa

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· Pergunta 1
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Aponte a alternativa correta em relação à oração sem sujeito:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
“Já houve guerras no Brasil.”
	Respostas:
	a. 
“Disseram a verdade sobre a morte de sua mãe.”
	
	b. 
“Já houve guerras no Brasil.”
	
	c. 
“Existiam muitas pessoas naquela festa.”
	
	d. 
“Chegaram ao Brasil os reis da Suécia e da Dinamarca.”
	
	e. 
“Os marinheiros desembarcaram no Rio de Janeiro depois da missão cumprida.”
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário:  a oração se m sujeito é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um   verbo impessoal.   O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se no   processo   verbal. Os casos mais comuns de orações sem sujeito na língua portuguesa ocorrem com: a) verbos que exprimem fenômenos da natureza – nevar , chover , ventar , gear , trovejar , relampejar , amanhecer , anoitecer etc.; ou b) verbos  ser ,  estar ,  fazer   e  haver ,   quando usados para indicar uma ideia de   tempo   ou   fenômenos meteorológicos .
	
	
	
· Pergunta 2
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa em que a palavra grifada deva ser classificada como advérbio:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
“O pianista sempre tocava muito rápido nos concertos noturnos.”
	Respostas:
	a. 
“A mulher aparentava-se muito bonita, mas ninguém a observava.”
	
	b. 
“O jogador parecia rápido, mas não conseguia marcar gol.”
	
	c. 
“Arrependi-me muito de ter adquirido este velho instrumento musical.”
	
	d. 
“O pianista sempre tocava muito rápido nos concertos noturnos.”
	
	e. 
“Desolado, minha mãe me acariciava todas as noites.”
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: conforme dito, o sintagma adverbial (SAdv) é formado por advérbio ou pela concatenação de dois ou mais advérbios que se relacionam dois a dois opcionalmente por sintagma conectivo. Aqui, o termo “ rápido” indica o modo que o pianista tocava. Desta forma, temos apenas uma informação extra, embora desnecessária do ponto de vista sintático.
	
	
	
· Pergunta 3
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa em que há sujeito indeterminado:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
“Naquela época, não se podia discordar do governo.”
	Respostas:
	a. 
“Naquela época, não se podia discordar do governo.”
	
	b. 
“Os vândalos vieram à noite e picharam a parede da escola.”
	
	c. 
“Na escola, todos a admiravam e pediam autógrafos a ela.”
	
	d. 
“Maria era uma pessoa infeliz, mas os amigos não se conformavam com a situação dela.”
	
	e. 
“Todas as irregularidades foram apontadas na CPI, mas ninguém fez nada e ninguém foi preso.”
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: sujeito indeterminado é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Aqui, não há a definição de quem ou o que discordou do governo, enquanto que nas demais sentenças o sujeito está implícito ou devidamente enunciado.
	
	
	
· Pergunta 4
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa em que o pronome “-se” pode ser considerado índice de indeterminação do sujeito:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
“Neste restaurante, apesar de caro, come-se muito bem.”
	Respostas:
	a. 
“O professor explicou tão bem a matéria, que o aluno sentiu-se calmo durante as provas.”
	
	b. 
“Todos os candidatos saíram-se muito bem no concurso do Estado.”
	
	c. 
“Com as enchentes na cidade, todas as casas da periferia se alagaram.”
	
	d. 
“Neste restaurante, apesar de caro, come-se muito bem.”
	
	e. 
“Promoveram-se grandes festas, apesar da derrota do time da cidade.”
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a partícula “-se” é um índice de indeterminação do sujeito desde que esteja sempre agregada ao verbo, conjugado na 3ª pessoa do singular. Isso faz com que o sujeito seja indeterminado . Para verificar se a indeterminação ocorre de fato, basta colocar a frase em voz passiva analítica e comprovar se é impossível: “Come-se muito bem.” Muito bem come...? Quem come?
	
	
	
· Pergunta 5
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Na oração “ Na entrada do circo , um leão de madeira encantava as crianças e os adultos”. Os termos grifados fazem parte de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Sintagma adverbial (SAdv).
	Respostas:
	a. 
Sintagma adverbial (SAdv).
	
	b. 
Sintagma verbal (SV).
	
	c. 
Sintagma verbo-nominal (SVN).
	
	d. 
Sintagma nominal (SN).
	
	e. 
Nenhuma das anteriores.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: o sintagma adverbial (SAdv) é formado por advérbio ou pela concatenação de dois ou mais advérbios que se relacionam dois a dois opcionalmente por sintagma conectivo. Na expressão “ Na entrada do circo”, temos a indicação do lugar que o evento ocorreu, ou seja, onde um “leão de madeira encantava as crianças e os adultos”. Desta forma, temos apenas uma informação extra, embora desnecessária do ponto de vista sintático.
	
	
	
· Pergunta 6
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Na oração “ Os três homens caminhavam sem pressa, no leito da avenida”, os termos grifados são:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Sujeito da oração.
	Respostas:
	a. 
Objeto direto.
	
	b. 
Predicativo de sujeito.
	
	c. 
Sujeito da oração.
	
	d. 
Objeto indireto.
	
	e. 
Complemento nominal.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: ao questionar para o verbo “afinal, quem caminhavam?”, é possível notar que o termo “os três homens” preenche e responde tal pergunta.
	
	
	
· Pergunta 7
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Nos versos iniciais do Hino Nacional brasileiro, “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas/De um povo heroico o brado retumbante ”, o sujeito da oração é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As margens plácidas.
	Respostas:
	a. 
Ipiranga.
	
	b. 
As margens plácidas.
	
	c. 
Um povo heroico.
	
	d. 
O brado retumbante.
	
	e. 
Ouviram do Ipiranga.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: ao questionar para o verbo “afinal, quem ouviram?”, é possível notar que o termo “as margens plácidas” preenche e responde tal pergunta.
	
	
	
· Pergunta 8
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair. 
Texto extraído do livro Vinte contos menores, Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, p. 20.
O sintagma “quase o retrato de um morto desbotado pela chuva” é autônomo e está retomando o modificador “morto” do sintagma anterior, explicando-o. Por isso, esse termo tem, na oração em que se encontra, a função sintática de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Aposto. 
	Respostas:
	a. 
Adjunto adnominal.
	
	b. 
Adjunto adverbial.
	
	c. 
Vocativo.
	
	d. 
Sujeito.
	
	e. 
Aposto. 
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: aposto é o nome que se dá às palavras que cumprem a função de explicar, esclarecer ou resumir outro termo da oração, sem ocupar uma função sintática. Desta forma, temos apenas uma informação extra, embora desnecessária do ponto de vista sintático.
	
	
	
· Pergunta 9
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.  
Texto extraído do livro Vinte contos menores, Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, p. 20. 
Em “(...) e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão”, com relação ao sujeito, é correto afirmar:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Sujeito simples = Dario.
	Respostas:
	a. 
Sujeito simples= três horas.
	
	b. 
Sujeito simples = espera.
	
	c. 
Sujeito simples = rabecão.
	
	d. 
Sujeito indeterminado.
	
	e. 
Sujeito simples = Dario.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: sujeito simples é aquele que tem apenas um núcleo representativo. Aumentar o número de características a ele atribuídas não o torna composto, mas o verbo conjugado concorda com o sujeito, seja ele anteposto ou posposto.
	
	
	
· Pergunta 10
0,4 em 0,4 pontos
	
	
	
	Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
Texto extraído do livro Vinte contos menores, Editora Record – Rio de Janeiro, 1979, p. 20.
Em “Fecharam-se uma a uma as janelas (...)”, quanto ao sujeito:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
É simples = as janelas.
	Respostas:
	a. 
É indeterminado.
	
	b. 
É inexistente.
	
	c. 
É simples = as janelas.
	
	d. 
É composto = as janelas.
	
	e. 
É oculto (elas).
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: ao questionar para o verbo “afinal, quem fecharam?”, é possível notar que o termo “janelas” preenche e responde tal pergunta. Assim, conforme dito, o sujeito simples é aquele que tem apenas um núcleo representativo. Aumentar o número de características a ele atribuídas não o torna composto, mas o verbo conjugado concorda com o sujeito, seja ele anteposto ou posposto.