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Resumo Dietoterapia - Caquexia, sarcopenia, neuro, onco

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Aula 1 
Desnutrição Caquexia Sarcopenia 
Hospitalizados Doenças crônicas 
(câncer, IC, dpoc) 
Idoso ou obeso 
mórbido 
 
Desnutrição = deficiência ou excesso, de um ou mais nutrientes essenciais. 
Primaria Secundaria 
Alimentação insuficiente quali ou 
quantitativamente 
Ingestão alimentar insuficiente por ↑ 
demanda energética ou fatores 
psicológicos 
 
Identificação de risco 
Inflamação presente? 
Doença crônica (inflamação leve) Doença aguda (inflamação grave) 
 
Consequências: 
• ↑ morbidade e mortalidade 
• ↓ qualidade de vida 
 Diagnostico (2 ou +): 
• Consumo calórico insuficiente 
• Perda de peso 
• Perda de massa muscular 
• Perda de gordura subcutânea 
• ↓ FAM 
• Edema (pode mascarar IMC) 
 
Exames bioquímicos: 
Albumina Pré-albumina Transferrina 
Refletem síntese hepática, 
perdas proteicas. 
Maior sensibilidade para 
avaliar alterações no EN. 
Marcador nutricional em pct 
hospitalizados. 
PCR Hemoglobina Hematócrito 
Proteína positiva de fase 
aguda. 
Índice sensível de 
desnutrição. 
Correlação com anemias. 
Leucócitos 
Caquexia = perda contínua de massa muscular (com perda ou ausência de perda de 
massa gorda) que não pode ser totalmente revertida pela terapia nutricional 
convencional. 
Fatores associados: 
● Depleção das reservas 
● Limitação da ingestão alimentar 
● Agentes catabólicos (inflamação –PCR-, carga tumoral, comorbidades) 
 
Caquexia e Câncer: 
• Própria doença 
• Anorexia por hormônios e citocinas 
• Problemas psicológicos – depressão, aversão aos alimentos 
• Alterações do paladar 
• Dietas hospitalares 
 
RISCO NUTRICIONAL = depende da localização do tumor. Alto risco TGI, cabeça, 
pescoço, hemato. 
 
 
 
 
Sarcopenia = perda de massa muscular, associada a uma série de disfunções e 
doenças sistêmicas prevalentes no idoso. 
Etiologia: envelhecimento, perda de massa muscular, estresse oxidativo, sedentarismo 
Tipos: 
● Primária → relacionada à idade 
● Secundária → relacionada à atividade física (sedentarismo), doença, nutrição 
DEXA → exame que avalia densidade mineral óssea, gordura corporal e % exata de 
massa muscular → PADRÃO OURO 
FAM pode ser útil na triagem. 
ASPEN → massa muscular por bioimpedância, FAM, performance física, velocidade da 
marcha 
 
 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
● Interpretação conjunta de todos os parâmetros. 
 
 
Obs.: a variação de peso em relação ao 
habitual é o mais importante. O peso 
habitual representa o normal daquela 
pessoa, e o peso atual representa o efeito 
da doença. 
 
Avaliação Subjetiva Global (ASG) = 
PADRÃO OURO 
● História clínica (peso e variação de peso, consumo alimentar, sintomas GI, capacidade 
física) 
● Exame físico (gordura subcutânea, massa muscular, edema, ascite, 
caquexia/obesidade, alterações na pele, cabelo, mucosas) 
 
Triagem Nutricional = identifica RISCO de desnutrição. 
Necessidades energéticas: 
● 25-30 kcal/kg de peso corporal – DRIs e ASPEN 2002 
● 30 kcal/kg peso ideal (estresse elevado) – ESPEN 2009 
● Hiperproteica (favorecimento da síntese de massa magra) = 1,0g/kg até 2,0g/kg 
● Fibras: avaliar funções GI. 
 
▪ Cuidar volume e consistência 
▪ Disfagia, distensão abdominal, gastrectomia, intestino curto. 
▪ Densidade calórica aumentada x saciedade 
▪ Respeitar a doença de base (DM, renal, dislipidêmico...) 
 
Síndrome da Retroalimentação: grupo de sinais e sintomas clínicos comumente 
observados em pacientes gravemente desnutridos. 
Aula 2- Transtornos Alimentares 
 
Perturbações na alimentação ou comportamento alimentar, que resulta no consumo ou 
absorção alterada dos alimentos, comprometendo a saúde física ou o funcionamento 
psicossocial. 
 
 
 
Anorexia Nervosa: 
Diagnostico: 
• Restrição da ingestão calórica resultando em baixo peso 
• Medo de ganhar peso ou de engordar 
• Perturbação com o próprio peso ou forma corporal 
• Ausência no reconhecimento da gravidade do baixo peso 
 
Restritivo Purgativo (mais grave) 
Sem episódios recorrentes de compulsão 
alimentar ou comportamento purgativo. 
 
Perda de peso = dieta/jejum e/ou 
exercícios excessivos. 
Episódios de compulsão alimentar ou 
comportamento purgativo 
(compensatório). 
 
Características associadas a 
desnutrição grave 
Sinais e sintomas depressivos = isolamento 
social, irritabilidade, insônia. 
Características obsessivo-
compulsivas 
Preocupação excessiva c/ alimentação, angustia 
de se alimentar em público, coleção de receitas. 
 
 
Padrão alimentar: 
• Restrição dietética auto imposta (evolução gradativa = cada vez mais restrição) 
• Seletividade e repetitividade de alimentos 
• Exclusão de CHO e LIP 
• Exagero em produtos light e diet 
• Ausência refeições intermediárias 
• Cuidado com porções 
• Comer devagar e sozinho 
 
Anorexia nervosa atípica: sem perda de peso significativa = paciente dentro ou acima 
do peso ideal. 
 
Bulimia Nervosa: 
• Compulsão alimentar recorrente 
• Comportamento compensatório para impedir o ganho de peso com 
purgações\jejum\exercício excessivo 1x/sem no mínimo por 3 meses 
• Auto avaliação influenciada pela forma e peso corporal 
 
Padrão: paciente dentro da faixa de peso normal ou sobrepeso = utilização de alimentos 
dietéticos para restrição de calorias. 
Sintomas associados: irregularidade menstrual ou amenorreia, distúrbios 
hidroeletrolíticos, complicações fatais raras e uso de laxantes. 
 
Padrão alimentar: 
• Dificuldade em detectar fome e selecionar alimentos. 
• Fase restrita: ingestão lenta, incômodo em comer na frente dos outros. 
• Raiva ao sentir fome. 
• Alimento como saída de problemas. 
• Dietas de revistas. 
 
Bulimia nervosa específica = baixa frequência e\ou duração limitada 
Transtorno de compulsão alimentar: 
• 3 ou mais fatores: 
- Comer rapidamente 
- Comer até desconforto 
- Comer grandes quantidades na ausência física de fome 
- Comer sozinho por vergonha do que come 
- Sentimento de culpa ao comer 
 
• 1x semana por pelo menos 3 meses. 
• Comportamento compensatório. 
• Causa sofrimento e prejuízo no funcionamento social. 
 
Transtorno de purgação: purgação recorrente a fim de influenciar peso ou forma do 
corpo na ausência de compulsão alimentar. 
 
Etiologia: MULTIFATORIAL = vulnerabilidade genética, psicopatologia parenteral, 
experiências adversas e pressões socioculturais. 
 
Inicia com exposição aos fatores de risco = dieta, eventos estressores, ideologia de 
imagem corporal, tendência a obesidade, etc. 
 
Tratamento: 
- Equipe multidisciplinar (médico, psiquiatra, nutricionista, psicólogo); 
 
Dietoterapia nos TA 
Monitoramento do EN do paciente e do tto em si. 
 
Fase experimental = separar comportamento alimentar dos sentimentos. Aumentar ou 
diminuir peso gradativamente. 
 
Objetivo: 
• Corrigir comportamento e crenças equivocadas 
• Substituir padrão alimentar 
• Monitorar e restaurar peso corporal 
• Percepção de fome e saciedade 
• Corrigir deficiências nutricionais 
 
Nutricionista = flexível, experiente em T.A., compreensível com medos de alimentação 
(não julgamento), estabelecer metas realistas, explicar sobre tto (nutrientes, pirâmide 
alimentar, peso ideal/IMC, etc.). 
 
 
Diagnostico de RISCO NUTRICIONAL = anamnese, avaliação antropométrica e exame 
físico. 
 
História da doença Oscilações de peso, complicações clinicas, 
frequência de pesagem. 
Restrição/compulsão Frequência, alimentos permitidos e proibidos, 
gatilhos, métodos compensatórios. 
Atividade física Tipo, frequência, duração, atividade profissional. 
Antropometria Peso, altura, IMC, CA, CB, DCT, DCB 
 
 
Calorias Macronutrientes Ganho de peso Observações 
30 - 40 Kcal/kg/dia 
(chegando até 70 a 
100 kcal/kg/dia com a 
progressão do 
tratamento) 
Nunca abaixo de 
1200kcal/dia 
60% CHO 
15% PTN 
25% LIP 
3 refeições e de 3-4 
lanches 
250g -450g/semana Desestimular Light e 
diet = dieta variada e 
apropriada para peso 
e composição corporalPode ocorrer Síndrome de Realimentação = alterações hidroeletrolíticas fatais (parada 
cardiorrespiratória, problemas TGI, delírios, morte) = internação hospitalar. 
 
USO DE DIÁRIO ALIMENTAR É UMA BOA PRÁTICA NO TRATAMENTO de TA! 
Paciente deve: realizar todas refeições, não esperar ter muita fome, evitar situações e 
alimentos que desencadeiam compulsões, planejar seu dia, realizar as atividades que 
gosta após refeição, não fazer as refeições sozinho, não se culpar, seguir próxima 
refeição ou lanche, não purgar, não se pesar. 
 
Doenças Neurológicas 
Afetam cognição e controle motor 
 
 
 
 
Parkinson 
Perda dos neurônios dopaminérgicos (controle de movimentos, 
cognição, memoria, etc.) 
Rigidez muscular, tremores, instabilidade postural, perda de 
movimentos, DISFAGIA. 
Cuidado na antropometria = risco de queda 
Disfunção olfatória = baixa ingestão oral 
Constipação = ajustar dieta (fibras e agua) 
Tto: 
Principal medicamento = Levodopa = interação com a dieta 
Administrar 30-60min antes das refeições 
 
Alzheimer 
 
Demência 
progressiva 
Diminuição na capacidade funcional = modificação na 
consistência da dieta 
Paciente com doença de Alzheimer grave/severa com baixa 
ingestão = SEM passagem de sonda 
Passagem de sonda: não tem mudança na qualidade de vida 
(não muda desfecho) = alimentação vai ser conforme tolerância. 
 Bainha de mielina → escleras ou cicatrizes teciduais. 
Esclerose 
múltipla 
Fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e 
descoordenação motora. 
 
 
 
AVC 
Fatores risco: CC, HAS, dislipidemia, dm, obesidade, tabagismo 
Isquêmico: obstrução de um vaso sanguíneo = não passa O2. 
Hemorrágico (mais raro e mais debilitante): sangramento dentro 
de um vaso sanguíneo no cérebro. 
Sinais alerta = dificuldade para falar, confusão, visão dupla, 
paralisia unilateral, boca torta, etc. 
AVALIAÇAO NUTRICIONAL 
Importância = fatores de risco para desnutrição, nível assistencial 
e plano terapêutico 
Prevalência disfagia = 20-40% pós AVC 
 
Dieta MIND = modulação da função cognitiva = PREVENÇÃO 
Reduzir açucares, processados, gorduras 
Aumentar frutas, leguminosas, vegetais, carnes brancas 
 
Terapia nutricional nas doenças neurológicas: 
OBJETIVO = retardar progressão da doença 
Demência = baixa ingestão e aumento da necessidade energética proteica = 
deficiências nutricionais = Sarcopenia (perda de capacidade funcional e MM) 
 
Causas desnutrição: 
- Disfagia 
- Problemas de mastigação -> perda de dentes, uso de próteses 
- Xerostomia 
- Perda de paladar 
- Problemas psicológicos 
- Recusa alimentar 
- Absorção de nutrientes comprometida 
Plano dietético: 
- Cuidar quantidade de fibra e agua (constipação) 
- Cuidar quantidade de gordura (esvaziamento gástrico = absorção medicamento) 
- Ingestão menor que 75% = suplementação hipercalórica 
Disfagia 
Dificuldade de deglutição 
Orofaríngea Esofágica 
Alterações na fase oral e faríngea da 
deglutição (líquidos). 
Principais causas: doenças neurológicas; 
Alterações de causas mecânicas no 
esôfago (sólidos). 
Principais causas: idade, tabagismo, 
etilismo, cânceres, radioterapia; 
 
• Risco de pneumonia aspirativa. 
• Desidratação e desnutrição. 
 
Classificação: 
Leve/moderada Grave 
VO preservada (uso de espessantes, 
mudança na consistência da dieta). 
Tosse, engasgo, pigarro. 
Nutrição enteral. 
Formulas: hipercalórica, hiperproteica e 
rica em fibra solúvel. 
 
Tratamento: 
Objetivos: evitar/corrigir a desnutrição e reestabelecer uma via oral segura 
Tipos de dieta: depende do grau de disfagia = determinada pela fonoaudióloga 
 
Graus: 
1. Pastosa 
homogênea 
2. Pastosa 3. Branda 4. Normal 
Alimentos cozidos 
e batidos. 
Alimentos bem 
cozidos. 
Alimentos macios. Alimentos com 
todas texturas. 
 
 
 
Pacientes com disfagia: 
 
- Adequar a dieta: consistência, aporte calórico e necessidades do paciente conforme 
diagnóstico nutricional 
- Respeitar doença de base 
- Assegurar-se que o alimento está sendo deglutido 
- Respeitar a fadiga e saciedade 
- Evitar a conversação durante as refeições 
- Alimentar o paciente quando bem acordado e sentado 
- Encorajar o paciente a alimentar-se sozinho 
 
Aula 4- Oncologia 
 
ESTADIAMENTO → importante para o planejamento terapêutico 
Grau de diferenciação TNM = Tumor, Nódulos e Metástase 
 
T = extensão do tumor primário 
 
N = ausência ou presença e a extensão de metástase em linfonodos regionais 
 
M = ausência ou presença de metástase à distância 
 
 
Efeitos colaterais POS-
RADIO 
Fadiga, inapetência, mucosite, náusea, vômitos, diarreia, 
etc. 
 
Efeitos colaterais POS-
QUIMIO 
Fadiga, inapetência, mucosite, náusea, vômitos, diarreia, 
constipação, cistite, neuropatia periférica, anemia, 
nefrotoxicidade. 
 
 
Sintomas derivados do tto Antineoplasico: 
- Perda de massa magra 
- Edema 
- Anorexia 
- Obesidade 
 
Sintomas limitantes da ingesta alimentar: 
- Xerostomia 
- Disfagia / odinofagia 
- Mucosite 
- Distensão abdominal 
- Náuseas / vômitos 
 
 
Avaliação nutricional: 
 
Objetivo = auxiliar na determinação do risco 
cirúrgico, na seleção dos pacientes candidatos 
ao suporte nutricional e na identificação dos 
pacientes desnutridos. 
 
Triagem nutricional: ASG e ASG-PPP. 
SE paciente desnutrido e/ou em risco nutricional = dados clínicos + dietéticos 
 
Monitoramento: 
Ambulatorial: 
Pré/pós cirúrgico SEM RISCO = avaliado em até 30 dias. 
Pré/pós cirúrgico COM RISCO = avaliado em até 15 dias. 
Clinico: 
Pacientes internados = avaliado até 48 horas após internação. 
 
 
 Desafio nutricional → estabelecimento PRECOCE e PRECISO do diagnostico 
nutricional. 
 
Necessidades nutricionais = aumento na demanda energética (estresse 
metabólico) 
Objetivos TN = prevenir ou reverter o declínio do EN, auxiliar manejo de sintomas, 
aumentar resposta imune, garantir melhor qualidade de vida ao paciente. 
 
Quando suspender: 
VIA Oral VIA Sonda PARAENTERAL 
Inviabilidade da via 
(disfagia grave, 
odinofagia, obstrução, 
vômitos) 
Recusa ou intolerância do 
paciente 
TGI comprometido 
Instabilidade 
hemodinâmica 
Persistentes 
intercorrências (diarreia 
severa, vômitos) 
Inviabilidade da via 
Instabilidade 
hemodinâmica 
 
Primeira opção: VIA ORAL = estimular mastigação 
 
Paciente crítico oncológico: 
 
Avaliação nutricional = ASG ou ASG-PPP 
 
Risco nutricional: 
- ASG = B ou C 
- Alteração do TGI 
- Presença de comorbidades 
- Aumento da PCR 
- NRS > 3 
- Balanço nitrogenado negativo 
 
Monitoramento: 
Avaliar até 24 horas após internação. 
Avaliar a cada 7 dias. 
Monitoramento clinico e nutricional diário. 
 
TNE → se indicada, administrar de forma precoce (primeiras 48h); após estabilidade 
hemodinâmica. 
 
 
Transplante de medula óssea (células hematopoiéticas): 
 
Autogênico Alogênico Singênico 
Próprio paciente Aparentado ou não 
aparentado. 
Irmão gêmeo idêntico 
 
 
Objetivo da TN = manter ou recuperar EN 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recomendações para conduta terapêutica nutricional: 
 
Anorexia Disgeusia (perda de paladar) 
Disosmia (percepção alterada do olfato) 
• ajustar a ingestão atual para o ideal 
 
• modificar a consistência da dieta 
→aceitação 
 
• ↑ fracionamento e ↓ o volume (6-8 
refeições/dia) 
 
• ↑ densidade calórica das refeições 
 
• suplementos hipercalóricos e/ou 
hiperproteicos 
 
 
• estimular a ingestão de alimentos mais 
prazerosos 
 
• ↑ fracionamento e ↓ o volume (6-8 
refeições/dia) 
 
• modificar a consistência → aceitação 
 
• utilizar complementos nutricionais com 
flavorizantes e aromas 
• orientar o paciente a: 
- Preparar pratos visualmente agradáveis 
e coloridos 
- Dar preferência a alimentos com 
sabores mais fortes 
Náuseas e vômitos Xerostomia 
• ↑ fracionamento e ↓ o volume (6-8 
refeições/dia) 
 
• preferência: alimentos mais secos e de 
consistência branda• evitar jejuns prolongados, frituras, 
alimentos gordurosos e muito doces, 
alimentos com temperaturas extremas 
• gelo 40min antes das refeições 
• evitar líquidos durante refeição 
• manter cabeceira elevada durante e 
após refeição 
• modificar a consistência → aceitação 
 
• Dar preferência a alimentos umedecidos 
• ingerir líquidos junto com as refeições = 
facilitar mastigação e deglutição 
• evitar sal e condimentos 
• usar gotas de limão nas saladas e 
bebidas 
• mastigar e chupar gelo 
Mucosite e ulceras orais Disfagia 
• modificar a consistência da dieta de 
acordo com o grau de mucosite 
 
• evitar alimentos secos, duros, quentes 
ou picantes 
• diminuir o sal das preparações 
 
• consumir alimentos mais macios e 
pastosos 
 
• evitar vegetais frescos crus 
• modificar a consistência → aceitação e 
capacidade do paciente 
• disfagia a líquidos = uso de espessantes 
• disfagia a alimentos sólidos = ingerir 
pequenos volumes de líquidos junto às 
refeições para facilitar a mastigação e 
deglutição. 
Odinofagia (deglutição com dor) Enterite 
• modificar a consistência → aceitação e 
capacidade do paciente 
• ↑ fracionamento e ↓ o volume (6-8 
refeições/dia) 
• utilizar se necessário = complementos 
nutricionais 
• evitar alimentos secos, duros, ricos em 
sal e condimentos ácidos. 
• dieta hipolipidica, alimentos de 
consistência pastosa e em temperatura 
ambiente. 
• ↑ fracionamento e ↓ o volume (6-8 
refeições/dia) 
• modificar a consistência → aceitação e 
capacidade do paciente 
• orientar ingestão adequada de líquidos 
e fibras solúveis 
• dieta pobre em resíduos, glúten, 
sacarose e fibras insolúveis 
• Dieta isenta de lactose, teína e cafeína 
Diarreia Constipação 
• ↑ fracionamento e ↓ o volume (6-8 
refeições/dia) 
• restrição de lactose, sacarose, glúten, 
cafeína e teína 
• uso de prebiótico, probiótico ou 
simbiótico 
• evitar alimentos flatulentos e 
hiperosmolares 
• Dieta pobre em fibras insolúveis 
• dieta rica em fibras, com características 
laxativas 
• Uso de Prebioticos, probiótico ou 
simbiótico 
• estimular ingestão hídrica 
 
 
 
Quimioterapia = impedir divisão das células tumorais. 
PP < 10% = pode realizar quimioterapia 
• Curativa: controle completo do tumor (mama, próstata) 
• Adjuvante (+): controle de metástases e resíduos que podem permanecer no 
tecido 
• Paliativa: sem efeito curativo, melhorar qualidade de vida 
 
Drogas agem a nível de dna → interações no organismo. 
Distúrbios TGI, desidratação e desnutrição. 
Perda de M.M. = competição antimetabolicos 
↓ ingesta = xerostomia, disfagia e odinofagia 
Vomito intermitente = pensar em NE ou NPT 
 
Orientações: 
• Desnutrição ou risco nutricional = suplementação oral 
• Paciente em radioterapia (principalmente cabeça, pescoço e TGI) = 
suplementação 
 
Transplante de medula óssea 
Doença do enxerto contra o hospedeiro (dech) = células imunes funcionais da medula 
óssea transplantada atacam células e tecidos do organismo receptor. 
Tto: corticoterapia = hiperglicemia, retenção liquida, fraqueza muscular, diarreia. 
Restringir lactose e fibras até recuperar TGI.

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