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DOR - SEMIOLOGIA MILENA BAVARESCO ▪ Experiência sensorial e emocional desagradável podendo ter ou não lesão tecidual. ▪ Manifestações subjetivas, variando de um indivíduo para outro ou mesmo no mesmo indivíduo em circunstâncias diferentes. TEMPORAL AGUDA ▪ Papel importante de alerta, comunica ao cérebro que há algo errado. ▪ Desaparece com remoção do fator causal e resolução do processo patológico CRÔNICA ▪ Persiste por mais tempo que o necessário para a cura (4 a 6 semanas) ou associada a afecções crônicas (câncer, artrite reumatóide, alterações degenerativas de coluna), ou por lesões do SNC. ▪ Não tem função de alerta, provoca estresse, sofrimento e perda de qualidade de vida. TRANSDUÇÃO ▪ Mecanismo de ativação dos nocireceptores - transformação do estímulo (mecânicos, térmicos ou químicos) em potencial de ação. ▪ Estímulos mecânicos ou térmicos além de excitarem os nociceptores, promovem dano tecidual e vascular local, liberando ou formando várias substâncias: o íons hidrogênio e potássio; o serotonina; o histamina; o cinina; o leucotrienos; o prostaglandina; o substância; DOR - SEMIOLOGIA MILENA BAVARESCO TRANSMISSÃO ▪ É o conjunto de vias e mecanismos que permite o impulso nervoso, originado nos nociceptores, seja conduzido para aas estruturas do SNC qye fazem o reconhecimento da dor; ▪ Substâncias responsáveis nos aferentes: glutamato, substância P, somatostatina, polipeptídeo intestinal vasoativo e o relacionado ao gene da calcitonina; ▪ Vias são divididas em: 1. Vias do grupo lateral (sensorial- discriminativo); 2. Vias do grupo medial (afetivo- motivacional); MODULAÇÃO ▪ São os centros responsáveis pela supressão da dor; ▪ Essas vias modulatórias são ativadas pelas próprias vias nociceptivas; ▪ Atuam pelo mecanismo de fechamento ou abertura de comportas; ▪ A dor pode ser provocada tanto pela ativação das vias nociceptivas como pela lesão das vias modulatórias (supressoras). ▪ Resposta emocional e comportamental, depende do aprendizado e memorização de experiências prévias, do grau de atenção e do estado emocional; ▪ Prazer X castigo; ▪ Bem X mal; ▪ Refreada(força) X encorajada (angariar simpatia e solidariedade); CLASSIFICAÇÃO ▪ Nociceptiva: ativa nociceptores até SNC; ▪ Neuropática: lesão neural (SNP ou SNC) (polineuropatia diabética, alcóolica, pós herpética, dor membro fantasma); ▪ Mista: os 2 anteriores: dor pelo excessivo estímulo dos nociceptores e pela destruição das fibras nociceptivas (neoplasias); ▪ Psicogênica: mecanismos psíquicos: difusa, generalizada, imprecisa, muda de localização sem razão aparente. Depressão e ansiedade são frequentemente identificadas. ▪ Dor somática superficial: estimula nociceptores tegumento; ▪ Dor somática profunda: estimula nociceptores dos músculos, fáscias, tendões; ▪ Visceral: estimula nociceptores viscerais. Difusa e de difícil localização; LOCALIZAÇÃO ▪ pede apontar o local, usar nomenclatura da região corporal; IRRADIAÇÃO ▪ pode ser localizada, irradiada ou referida; QUALIDADE OU CARÁTER ▪ pode ser evocada ou espontânea; INTENSIDADE DOR - SEMIOLOGIA MILENA BAVARESCO ▪ escalas com expressões verbais, analógicas visuais, ou de expressão facial de sofrimento; DURAÇÃO ▪ início, se ciclíca ou intermitente, se aguda (- de 3 meses) ou crônica (persiste por mais de 1 mês além do necessário para a cura da doença); EVOLUÇÃO ▪ Trajetória da dor desde início RELAÇÃO COM FUNÇÕES ORGÂNICAS FATORES DESENCADEANTES OU AGRAVANTES FATORES ATENUANTES MANIFESTAÇÕES CONCOMITANTES ▪ neurovegetativas: sudorese, palidez, taquicardia, hipertensão arterial, mal-estar, náuseas e vômitos; ▪ Limiar da dor aumenta com a idade; ▪ Presentam problemas graves sem que a dor seja sinal de alarme; ▪ Paradoxalmente tem tolerância menor e reações mais acentuadas; ▪ Rotulados de poliqueixosos e hipocondríacos; ▪ Idosos com demências não se queixas pelas dificuldades de expressão e comunicação, podem ficar mais confusos e agitados;
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