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SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO ASCITE ▪ É o acúmulo de líquido na cavidade abdominal; ▪ Cisto ovariano, hidronefrose e cistos renais podem simular uma ascite ▪ Causas mais frequentes de ascite: o Hepáticas (cirrose e fibrose esquistossomática); o Cardiocirculatórias (insuficiência cardíaca e trombose venosa); o Renais (síndrome nefrótica); o Inflamatórias (tuberculose); o Neoplásicas (tumores do fígado, do ovário, do estômago e carcinomatose); ▪ Nas ascites de grande volume, o abdome pode apresentar-se sob forma globosa ou de batráquio, a pele torna-se lisa, brilhante e fina. ▪ No abdome batráquio surgem estrias na parede devido a ruptura das fibras elásticas; ▪ Com frequência observa-se protusão da cicatriz umbilical, hérnias inguinais e escrotais; ▪ Dados de grande valor para o diagnóstico são obtidos pelo exame do líquido ascítico coletado por paracentese, a qual deve ser feita do quadrante inferior esquerdo, no terço médio da linha que une a crista ilíaca ao umbigo; O LÍQUIDO ASCÍTICO: ▪ O líquido ascítico pode ser do tipo transudato, que tem coloração límpida, amarelo-citrina, ou do tipo exsudato. ▪ Quando há icterícia a cor tende a amarelo- escura. ▪ A presença de sangue (líquido ascítico hemorrágico) lhe confere cor rósea ou francamente avermelhada e é fortemente indicativa de neoplasia maligna; ▪ Nos casos de infecção bacteriana o líquido se torna turvo ou francamente purulento; ▪ Os elementos mais importantes no estudo do líquido ascítico são: o Citometria: utilizada no diagnóstico da ascite infectada, em uma situação denominada periotonite bacteriana espontânea; o Dosagem de albumina: deve ser feita juntamente com a do soro, para se estabelecer o gradiente de albumina, que corresponde à diferença entre os níveis de albumina sérica e a do líquido ascético; o Dosagem de glicose: é semelhante ao do soro. Na ascite tuberculosa e na secundária à perfuração intestinal, os valores de glicose são baixos; Sinais e Sintomas do Exame Clínico do Abdome SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO o Amilase: apresenta o mesmo valor encontrado no soro, porém na ascite de origem pancreática, seus valores são bastante elevados; o Triglicerídeos: devem ser dosados quando se observa líquido ascítico leitoso; SINAL DE PIPAROTE: ▪ Posiciona-se uma das mãos em um dos flancos, no lado oposto posiciona-se a ponta do dedo médio; ▪ Dar um “peteleco” contra o flanco contralateral; ▪ O abalo irá produzir uma onda de choque que será transmitido no líquido ascítico, sendo percebido pela palma da mão no flanco oposto; ▪ Se houver grande adiposidade ou edema de parede abdominal, pedir para um assistente posicionar a borda costal da mão na linha mediana do abdome, com um pouco de pressão, interceptando as ondas transmitidas pela parede, sem impedir a onda de choque do líquido ascético; SEMICÍRCULO DE SKODA ▪ O líquido ascítico ocupa as áreas de declive do abdome, em hipogástrio e flancos, ao se percutir o abdome a partir do andar superior, delimita-se uma linha circular na transição entre o timpanismo e maciez das áreas de maior declive; TESTE DA MACICEZ MÓVEL ▪ O líquido ascítico encontra-se livre na cavidade peritoneal, para verificar se há macicez móvel, posiciona-se o paciente em decúbito lateral e percute-se o flanco sobre o qual ele está apoiado, obtém-se um som maciço; ▪ Depois, pedir para o paciente se virar, apoiando-se no decúbito contralateral e realizar uma nova percussão, obtendo o som timpânico; SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO HIPERTENSÃO PORTAL ▪ O sistema venoso portal tem função de recolher o sangue de todas as vísceras abdominais, menos rins e suprarrenais, e encaminhá-lo ao fígado pela veia porta; ▪ No interior do fígado a veia porta se ramifica até os sinusoides, de onde o sangue passa às veias centrolobulares e dessas para as veias supra-hepáticas, que desaguam na veia cava inferior; ▪ Qualquer obstáculo ao livre fluxo do sangue pelo sistema porta causa a elevação da pressão venosa, levando a síndrome da hipertensão portal; ▪ De acordo com a sede do obstáculo ao fluxo sanguíneo classifica-se a hipertensão portal em: o Pré-hepática: trombose da veia porta; o Intra-hepática pré-sinusoidal: esquistossomose mansônica, fibrose hepática congênita; o Intra-hepática sinusoidal ou pós- sinusoidal: cirrose hepática, doença venoclusiva do fígado; o Pós-hepática: síndrome de Budd-Chiari (obstrução das veias supra-hepáticas), pericardite constritiva; ▪ Hipertensão portal dinâmica ou funcional: não se evidencia qualquer obstáculo anatômico; ▪ A hipertensão portal acarreta alterações circulatórias hemodinâmicas importantes; ▪ O sangue represado inverte o sentido do fluxo sanguíneo em veias tributárias do sistema porta, desenvolvendo circulação colateral, através da qual o sangue passa diretamente do sistema porta para a circulação geral, sem passar pelo fígado; AS NOVAS VIAS DE COMUNICAÇÃO: VIAS DE COMUNICAÇÃO COM A VEIA CAVA SUPERIOR: ▪ Circulação profunda: o sangue deixa o sistema porta pela veia gástrica direita e pelas veias gástricas curtas, e por meio de anastomoses, alcança as veias esofágicas, de onde passa para veia ázigos e daí para a veia cava superior. ▪ Em consequência do aumento da pressão no plexo venoso submucoso esofágico desenvolvem-se as varizes esofágicas; ▪ Circulação superficial: o sangue deixa o sistema porta dirigindo-se para a parede abdominal pelas veias paraumbilicais, de onde, por meio de anastomoses, alcança as veias epigástricas superiores e as veias superficiais da parede abdominal. ▪ Na hipertensão portal pré-hepática não há esse tipo de circulação colateral; VIAS DE COMUNICAÇÃO COM A VEIA CAVA INFERIOR ▪ Circulação profunda: a estase venosa no território da veia mesentérica inferior impele o sangue, em contracorrente, através da veia retal superior em direção às veias retais médias e inferiores, de onde passa para a veia ilíaca interna e dessa para a veia cava inferior; ▪ Em consequência disso os plexos hemorroidários se tornam muito evidentes e podem sangrar; ▪ Circulação superficial: o sangue deixa o sistema porta pelas veias paraumbilicais e por meio de anastomoses alcança as veias epigástricas inferiores e as veias superficiais da parede abdominal; PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DA HIPERTENSÃO PORTAL: ▪ Varizes esofágicas; ▪ Esplenomegalia; ▪ Ascite; SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO ▪ Circulação colateral superficial (pode ter uma disposição radiada a partir da cicatriz umbilical o que deu origem à denominação cabeça de medusa) VALORES DE PRESSÃO ▪ Pressão portal normal: 3 a 5mmHg; o 75% de sangue venoso irriga o sistema porta (esse sangue é o que volta do TGI pela veia porta); o 25% é sangue proveniente da artéria hepática; ▪ Hipertensão porta: acima de 5mmHg; ▪ Formação de varizes: a partir de 10mmHg; ▪ Ruptura das varizes: acima de 12mmHg; ARTÉRIAS QUE IRRIGAM O TGI: ▪ Mesentérica superior; ▪ Mesentérica inferior; ▪ Tronco celíaco (ou artéria celíaca); HÉRNIAS ▪ São alterações da parede abdominal caracterizadas por haver uma solução de continuidade por onde penetram uma ou mais estruturas intra-abdominais; ▪ Ao se suspeitar de hérnia, deve-se pedir ao paciente que tussa, observando-se as regiões inguinal, umbilical e femoral. ▪ O aumento da pressão intra-abdominal pode tornar mais evidente uma hérnia TIPOS MAIS COMUNS ▪ Epigástrica; ▪ Umbilical; ▪ Inguinal; ▪ Femoral ou crural;▪ Incisional; SINAL DE VALSALVA ▪ Pedir para o paciente sobrar contra o punho, isso fará com que aumente a pressão intra- abdominal e torne a hérnia mais evidente; PIELONEFRITE ▪ É a infecção do trato urinário provocada pela ação de bactérias que atingem os rins; ▪ Pode ser aguda ou crônica; SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO ▪ A pielonefrite é uma infecção que atinge o rim, mais especificamente o parênquima renal e o bacinete; ▪ Caso a pielonefrite não seja tratada a infecção pode se espalhar por outras partes do organismo; PIELONEFRITE AGUDA ▪ Surge inesperadamente de forma intensa e desaparece após alguns dias ou semanas; PIELONEFRITE CRÔNICA ▪ Caracterizada por infecções contínuas que não foram bem tratadas, podendo causar danos severos aos rins; ▪ É uma condição perigosa, pois pode levar à insuficiência renal; FATORES DE RISCO ▪ Obstrução no trato urinário; ▪ Anatomia feminina visto que a uretra é menor que a masculina e está localizada entre a vagina e o ânus, posição que favorece a entrada de micróbios especialmente durante o ato sexual; ▪ Sistema imunológico debilitado: portadores de HIV, hepatite, diabetes ou que fazem uso de medicamentos imunossupressores podem ter a capacidade de reagir contra a infecção diminuída; ▪ Refluxo vesicuretral: retorno de pequenas quantidades de urina da bexiga urinária para os ureteres e para os rins durante a micção por mau funcionamento das válvulas existentes no trato urinário; ▪ Diabetes, bexiga neurogênica, rins policísticos, cistites de repetição; SINAIS E SINTOMAS ▪ Febre; ▪ Calafrios; ▪ Sudorese; ▪ Náuseas; ▪ Vômitos; ▪ Mal-estar; ▪ Dor lombar e pélvica, no abdômen e nas costas; ▪ Urgência e dor (disúria) para urinar; ▪ Sinal de pus (piúria) e de sangue (hematúria) na urina, que fica turva e com odor desagradável; SINAL DE GIORDANO ▪ A manobra é realizada com o paciente sentado e inclinado para frente; ▪ O profissional faz uma subida punho- percussão, com a borda da mão, na região da fossa lombar do paciente, nos flancos; ▪ Se a manobra evidenciar sinal de dor aguda, em pontada, o sinal de Giordano é positivo, o que indica grande probabilidade de doença renal (litíase e pielonefrite aguda); SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO PANCREATITE ▪ É uma inflamação do pâncreas - Pode ser crônica ou aguda; ▪ O consumo de álcool está diretamente associado à maioria dos casos da doença; PANCREATITE AGUDA ▪ Pode ser causada pela formação de pequenos cálculos biliares que obstruem a porção terminal do colédoco interrompendo o fluxo das secreções pancreáticas; ▪ Essa obstrução provoca processo inflamatório intenso e aumento da glândula por causa do edema; ▪ O álcool é causa frequente de pancreatites agudas; SINTOMAS: PANCREATITE AGUDA ▪ Dor abdominal intensa, quase sempre de início abrupto, na região superior do abdômen, que se irradia em faixa para as costas; ▪ Náuseas; ▪ Vômitos; ▪ Icterícia; PANCREATITE CRÔNICA ▪ O álcool ingerido em grandes quantidades e por tempo prolongado determina alterações no parênquima pancreático, caracterizadas por fibrose e endurecimento, com consequente atrofia do pâncreas; ▪ O canal de Wirsung fica muito dilatado por causa do depósito de cálculos formados principalmente por cálcio; ▪ Doentes com pancreatite crônica podem ter surtos de pancreatite aguda; SINTOMAS PANCREATITE CRÔNICA ▪ Dor que aparece nas fases de agudização da doença e tem as mesmas características da pancreatite aguda; ▪ Diarreia; ▪ Diabetes, porque o pâncreas vai perdendo duas funções exócrinas e endócrinas; SINAL DE CULLEN ▪ É um sinal de hemorragia retroperitoneal; ▪ É caracterizado por uma equimose periumbilical de coloração azul-preta; ▪ A equimose aparece 24-48h após a ruptura do parênquima pancreático e caracteriza uma pancreatite aguda grave; SINAL DE GREY-TURNER ▪ Caracterizado por uma equimose nos flancos; SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO COLECISTITE ▪ Inflamação da vesícula biliar, geralmente decorrente da obstrução do ducto cístico provocada por um cálculo; COLECISTITE AGUDA ▪ Começa subitamente, resultando dor grave e constante no abdômen superior; ▪ 95% das pessoas com colecistite aguda apresentam cálculos biliares; ▪ A inflamação tem quase sempre início sem infecção, embora ela possa surgir depois; ▪ A inflamação pode fazer com que a vesícula biliar acumule líquido, havendo espessamento da parede; ▪ Costuma ocorrer após: o Cirurgia de grande porte; o Doenças graves como lesões sérias, queimaduras graves ou uma infecção pela corrente sanguínea; o Alimentação intravenosa por período prolongado; o Ficar em jejum por muito tempo; o Deficiência do sistema imunológico; COLECISTITE CRÔNICA ▪ É uma inflamação da vesícula biliar de longa duração; ▪ Geralmente é resultado de cálculos biliares e de crises prévias de colecistite aguda; ▪ É caracterizada por crises repedidas de dor (cólica biliar) que ocorrem quando os cálculos biliares bloqueiam temporariamente o duto cístico; SINTOMAS COLECISTITE AGUDA ▪ Dor semelhante à da cólica biliar, mas mais intensa e duradoura; ▪ A maioria das pessoas sente uma dor muito aguda quando o médico pressiona a parte superior direita do abdômen; ▪ Respirar profundamente pode piorar a dor; ▪ A dor frequentemente se estende para a parte inferior do ombro direito ou para as costas; ▪ Enjoos e vômitos são frequentes; ▪ Os músculos abdominais do lado direito podem se tornar rígidos; ▪ A febre ocorre em 1/3 das pessoas com colecistite aguda. A febre pode aumentar para acima de 38°C e pode ser acompanhada de calafrios; ▪ Pessoas idosas podem sentir falta de apetite, cansaço, fraqueza ou vômito; ▪ Normalmente uma crise diminui em 2 a 3 dias e some completamente em 1 semana; ▪ Dor intensa crescente, febre alta e calafrios sugerem a presença de abscessos ou perfuração na vesícula biliar; COLECISTITE ALITIÁSICA ▪ Provoca dor súbita e intensa na parte superior do abdômen em pessoas sem sintomas prévios ou outras evidências de um distúrbio na vesícula biliar; SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO ▪ Abdômen distendido, sensível; ▪ Febre sem nenhuma causa conhecida; ▪ Se não tratada resulta em morte em 65% das pessoas; COLECISTITE CRÔNICA ▪ Crises recorrentes de dor de pouca durabilidade; ▪ Abdômen superior, acima da vesícula biliar, fica sensível ao toque - Febre raramente ocorre; SINAL DE MURPHY ▪ Quando o paciente suspende a inspiração por dor à compressão do ponto cístico – rebordo costal direito (local onde se encontra a vesícula biliar); DIVERTICULITE ▪ Doença que se instala quando os divertículos (saliências gastrointestinais que retêm pequenas quantidades de fezes) ficam inflamados ou infectados, podendo apresentar abscesso ou perfuração; ▪ “Apendicite do lado esquerdo”; ▪ Ocorre geralmente nos cólons; ▪ Há grandes riscos de os resíduos intestinais escaparem para a cavidade abdominal e provocarem uma peritonite; DIVERTICULOSE ▪ Presença de numerosos divertículos no intestino; ▪ Grande parte da população com mais de 60 anos seja portadora assintomática dessa condição; CAUSAS DA DIVERTICULOSE ▪ Envelhecimento e a consequente perda de elasticidade da musculatura intestinal; ▪ Dieta alimentar pobre em fibras; SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO ▪ Aumento da pressão no interior do cólon; ▪ Predisposiçãogenética; CAUSAS DA DIVERTICULITE ▪ Dor abaixo do umbigo, que se desloca para o quadrante inferior esquerdo do abdômen; ▪ Prisão de ventre; ▪ Diarreia; ▪ Melena; ▪ Dificuldade para urinar; ▪ Febre; ▪ Náuseas e vômitos; ▪ Fístulas; ▪ Sangramentos; APENDICITE ▪ É a inflamação do apêndice, um pequeno órgão linfático localizado no ceco; ▪ Na maioria dos casos o problema ocorre por obstrução da luz dessa saliência do ceco pela retenção de materiais diversos com restos fecais; ▪ É mais frequente entre 20 e 30 anos e pode ser extremamente grave - Pode evoluir em algumas horas e levar à morte se o paciente não for tratado a tempo; SINTOMAS DA APENDICITE ▪ Falta de apetite; ▪ Dor abdominal que se manifesta do lado direito e na parte baixa do abdômen, na altura do umbigo. É uma dor pontual, contínua, localizada e que aumenta de intensidade; ▪ Colapso do aparelho digestivo, porque o intestino para de funcionar; ▪ Febre; ▪ Queda no estado geral; ▪ Náuseas, vômitos e certa apatia; SINAL DE BLUMBERG ▪ O Sinal de Blumberg é um sinal médico caracterizado por dor ou piora da dor à compressão e descompressão súbita do ponto de McBurney, também chamado de ponto apendicular. ▪ É traçado uma linha que liga a cicatriz umbilical com a espinha ilíaca ântero-superior, como apresentado em ilustração anterior. ▪ Divide-se esta linha em 3 partes, sendo o ponto referido o local que corresponde ao SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO encontro do terço médio com o terço distal da linha. ▪ Dor no ponto de McBurney, percebido durante o exame físico, é indicativo de peritonite naquele local. SINAL DE ROVSING ▪ Se a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdômen do paciente resultar em dor no quadrante inferior direito, diz-se que o paciente é positivo para o sinal de Rovsing. ▪ Essa palpação é realizada procurando-se provocar um falso peristaltismo no intestino grosso, a partir do sigmoide, retrogradamente, em direção ao cólon descendente, transverso e finalmente ascendente, onde o acúmulo de gases e/ou fezes gera a dor pois é aí que se encontra o apêndice. SINAL DE PSOAS E OBTURADOR ▪ O sinal do psoas é indicativo de irritação do músculo psoas. ▪ Posiciona-se o paciente em decúbito lateral esquerdo, e o examinador deve realizar a hiperextensão passiva de membro inferior direito (ou flexão ativa contra resistência). ▪ Em caso de dor a hiperextensão passiva ou a flexão ativa, o sinal é positivo. ▪ Já o sinal do obturador, assim como no do psoas, indica irritação no músculo de mesmo nome. ▪ Para realizá-lo, com o paciente em decúbito dorsal, faz-se a flexão passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre a pelve, então procedese com uma rotação interna da coxa. ▪ Tem maior sensibilidade nas apendicites com posição retrocecal, aderido ao músculo obturador. ▪ Dá-se positivo quando se refere dor no hipogástrio. ▪ As localizações dos dois músculos estão abaixo para entender o motivo de sua inflamação junto com a inflamação do apêndice; SINAL DE TEN HORN ▪ Dor abdominal causada por tração suave do testículo direito. SINAL DE DUNPHY ▪ Dor à percussão do ponto de McBurney ou dor ao tossir. ▪ Pode ser indicativo de apendicite. SINAL DE LENANDER ▪ Temperatura retal maior que a temperatura axilar em mais de 1º C. SINAIS E SINTOMAS DO EXAME CLÍNICO DO ABDOME MILENA BAVARESCO
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