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História do Brasil Imperial (HID03) Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial

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Disciplina:
	História do Brasil Imperial (HID03)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial 
	Prova:
	26353700
	Nota da Prova:
	7,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
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	1.
	De acordo com especialistas, a historiografia brasileira contemporânea divide-se em três momentos distintos. A primeira fase, a partir das décadas de 1930 e 1940. A segunda, a partir do final da década de 1970 e a terceira, principalmente, a partir do final da década de 1980 em diante. No que se refere à produção historiográfica de História do Brasil Império na atualidade (de acordo com Godoy), analise as sentenças a seguir:
I- José A. Drummond e Sidney Chalhoub.
II- Carlos Guilherme Mota e Maria Odila da Silva Dias.
III- José Honório Rodrigues e José Roberto do Amaral Lapa.
IV- Fico e Polito.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a sentença IV está correta.
	 b)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 d)
	As sentenças I e III estão corretas.
	2.
	Após a Guerra do Paraguai, a Campanha da Abolição, o movimento republicano e a difusão de novos ideias políticos e filosóficos inicia-se, notadamente a partir de 1870, a "crise do império". A decadência da monarquia, resultado de seu enfraquecimento nos meios políticos e nas elites econômicas do Brasil, fez com que o republicanismo ganhasse força como alternativa política. Essa forma de governo foi viabilizada pela conspiração dos militares contra a monarquia. Entre os vários fatores contribuíram para provocar a queda da monarquia, em 1889, um deles se destaca. Qual seria esse fator?
	 a)
	Revoltas, como a de Canudos, que enfraquece a monarquia.
	 b)
	Envolvimento continuado do Império em conflitos externos, principalmente na região platina.
	 c)
	Conflito entre o Império e a Igreja, sendo que a última era simpática aos ideiais republicanos do Positivismo.
	 d)
	Incompatibilidade, de amplos setores do Exército, com a monarquia.
	3.
	João Miguel Teixeira de Godoy, em artigo recente (2009), mapeia a produção nova em termos de historiografia no Brasil. Para ele, assim como para outros especialistas, tais como João Paulo Pimenta (2009), observa-se no país uma crescente diversificação dos estudos e das reflexões sobre a trajetória e as características da produção dos historiadores. Sobre a periodização da historiografia brasileira recente, proposta pelo autor João Miguel Teixeira Godoy, analise as sentenças a seguir:
I- Separa a historiografia recente em cinco fases, que vão desde os anos 1940 a 2000.
II- Propõe três períodos distintos, um que vai de 1940 a 1970, o outro de 1970 aos anos 1990 e o outro de 1990 até agora.
III- Posiciona-se contrário à divisão da historiografia recente.
IV- Separa a historiografia recente em sete fases, que vão de 1530 a 2000.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a sentença II está correta.
	 b)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 c)
	As sentenças II e III estão corretas.
	 d)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	4.
	O IHGB organizou, em 1840, um concurso para premiar o melhor manual para se escrever a História do Brasil. O vencedor do concurso, influenciado pelos rumos da disciplina histórica na Europa, propôs uma história do Brasil que fosse ao mesmo tempo filosófica e pragmática, tendo como eixo a formação de seu povo, incluindo nesta formação a mistura de raças. Sobre o concurso do IHGB, em 1840, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	O vencedor foi Carl Friedrich Philipp von Martius.
	 b)
	O vencedor foi Conrado Jacob Niemeyer.
	 c)
	O vencedor foi Julio de Wallestein.
	 d)
	O vencedor foi Francisco Adolfo de Varnhagen.
	5.
	A busca pelo ouro na região das Minas Gerais gerou conflitos entre mineradores, como ocorreu no inicio do século XVIII, nas disputas pelas áreas de mineração. No entanto, a partir de certo momento, ao longo do século, os conflitos passaram a envolver mineradores e autoridades coloniais representando a Coroa portuguesa. As razões para esta tensão e os conflitos que se seguiram combinam fatores distintos que resultam na instabilidade social, política e econômica nas Minas Gerais. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A mobilização partiu dos setores populares da sociedade colonial, particularmente de escravos e libertos, que reivindicavam melhores condições de vida.
(    ) O domínio paulista na região mineradora foi ameaçado pela chegada de forasteiros.
(    ) A criação das Casas de Fundição para a cobrança dos quintos à Coroa e a proibição da circulação de ouro em pó levaram à insurreição de setores da sociedade local ligados à mineração.
(    ) O declínio da produção aurífera e a ameaça da cobrança da "derrama" contribuíram, decisivamente, para encorajar movimentos com caráter separatista.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V - F.
	 b)
	F - F - V - V.
	 c)
	V - V - F - F.
	 d)
	F - V - V - V.
	6.
	Paulo Prado escreve na mesma época em que Mário de Andrade lança Macunaíma, obra, por sua vez, dedicada a Paulo Prado. Para ambos, e para o modernismo que se assenta na década de 1920, o Brasil é uma grande terra de delinquentes, o degredo e o purgatório por excelência, do português transplantado. Sobre a obra de Paulo Prado, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A obra de Paulo Prado se insere em um história cultural madura e rigorosa, do ponto de vista teórico-metodológico, vem com a afinidade teórica com a moderna historiografia francesa e alemã, e com a combinação de História
(    ) A obra de Paulo Prado modifica o panorama da escrita da história no Brasil, arrancando-a definitivamente de uma cientifização demasiada, em termos realistas do século XIX, para uma esfera de história cultural, em consonância com outras partes do
mundo.
(    ) Para Paulo Prado, a história do Brasil se dividia na transição de uma época de luxúria, marca dos primeiros anos, passando para a fase da cobiça a partir do estabelecimento de atividades econômicas e expansão territorial, chegando na tristeza e no romantismo, que é a marca da decadência luso-brasileira.
(    ) A escrita de Paulo Prado tinha um caráter eminentemente cultural, com uma tipologia que qualificava a história e o
desenvolvimento da sociedade a partir de sentimentos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - F.
	 b)
	F - V - V - V.
	 c)
	F - F - V - V.
	 d)
	F - F - F - V.
	7.
	Em 1880, políticos importantes, como Joaquim Nabuco e José do Patrocínio, criam, no Rio de Janeiro, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, que estimula a formação de dezenas de agremiações semelhantes pelo Brasil. Da mesma forma, o jornal O Abolicionista, de Nabuco, e a Revista Ilustrada, de Ângelo Agostini, servem de modelo a outras publicações antiescravistas. Advogados, artistas, intelectuais, jornalistas e políticos engajam-se no movimento e arrecadam fundos para pagar cartas de alforria. Embora não se divulgue muito, a Igreja Positivista do Brasil, de Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes, teve uma atuação destacada na campanha abolicionista, inclusive ao deslegitimar a escravidão, vista, a partir de então, como uma forma bárbara e atrasada de organizar o trabalho e tratar os seres humanos. Sobre o abolicionismo, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Foi um movimento popular, que culminou com a Lei Áurea em 1900, depois de o Brasil ter se tornado República.
	 b)
	O abolicionismo foi principalmente organizado por uma elite agrária que tinha interesses em utilizar rapidamente mão de obra assalariada.
	 c)
	Serviu para consolidar a ideia de que no Brasil existe uma plena e total democracia racial.
	 d)
	Foi um movimento liderado por intelectuais com participação de vários setores da sociedade, principalmente, a partir da década de 1880, cuja atuação contribuiu para a abolição em 1888.
	8.
	Após 7 de novembro de 1831, o tráfico negreiro da África parao Brasil se tornava ilegal com a entrada em vigor da Lei Feijó. Entretanto, esta lei não foi respeitada e, ao contrário, os números do tráfico negreiro não cessam de aumentar em virtude da percepção geral, que cedo ou tarde, o comércio de escravos africanos iria ser definitivamente abolido. Como, aliás, ocorre em 1850 com a implementação da Lei Eusébio de Queiroz. Dessa maneira, a análise dos dados do tráfico negreiro abaixo, entre 1845 e 1851, registram uma estimativa e não números oficiais, tendo em vista que a importação de africanos era ilegal naquela altura e, portanto, como qualquer atividade ilegal, era impossível obter dados exatos. De todo modo, as estimativas para o período em questão permitem inferir que:
Estimativa do número de africanos escravizados desembarcados em portos brasileiros, 1845-1852.
1845   19.453
1846   50.325
1847   56.172
1848   60.000
1849   54.000
1850   23.000
1851   3.278
1852   700
FONTE: FERREIRA, Olavo Leonel. História do Brasil. São Paulo: Ática, 1978.
	 a)
	O menor número de africanos desembarcados em portos brasileiros após 1850 reflete a implementação da Lei Feijó, em 1831.
	 b)
	A diminuição do número de entrada de cativos, na década de 1840, reflete a eficácia da repressão britânica ao tráfico negreiro.
	 c)
	A lavoura açucareira, em fase de grande expansão na metade do século XIX, inicia a campanha para implementar a imigração europeia.
	 d)
	Os traficantes de escravos e compradores brasileiros aumentam, consideravelmente, a importação de africanos, prevendo a abolição definitiva do tráfico negreiro.
	9.
	"Lesa-majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do Rei, ou seu Real Estado, que é tão grave e abominável crime, e que os antigos Sabedores tanto estranharam, que o comparavam à lepra; porque assim como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais se poder curar, e empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversam, pelo que é apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a comete, e empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham culpa".
Os réus, na Inconfidência Mineira, foram acusados do crime de "lesa-majestade" como previsto pelas Ordenações Filipinas, Livro V, título 6, como consta em "inconfidência" (falta de fidelidade ao rei). Levando-se em consideração que a conspiração nas Minas Gerais foi planejada, quase exclusivamente, por membros da elite local, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: LARA, Silvia H. Ordenações Filipinas: livro V. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
	 a)
	O motivo principal era o aumento de impostos causado pela transferência da corte portuguesa para o Brasil em 1808. O movimento se espalhou em outras regiões e tinha como objetivos a independência do domínio português e a proclamação da república com a capital em Vila Rica.
	 b)
	A conspiração teve contornos republicanos, federalistas e separatistas. Lideradas por ricos fazendeiros, toma Vila Rica e proclama a República das Minas Gerais com o lema "Liberdade ainda que tardia".
	 c)
	Membros das elites com interesses nas atividades mineradoras, influenciados pelas eventos na Europa, nos EUA  e pela cobrança de impostos atrasados, decidem iniciar uma conspiração para separar a região das Minas Gerais de Portugal.
	 d)
	Um dos motivos da conspiração foi a crise econômica em Vila Rica, devido à transferência da capital, em 1763, para o Rio de Janeiro. A população das Minas Gerais se encontrava em estado miserável, sobrecarregada de tributos, e contestava a exploração da metrópole.
	10.
	Em 1808, D. João VI, com a Corte lisboeta, busca refúgio no Brasil fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte. Após uma chegada tumultuada, gradualmente, o então Regente do trono português transforma a capital da colônia em sede do Império Ultramarino português. As iniciativas de D. João VI resultam na criação de instituições e outras medidas importantes para o futuro Brasil independente. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) D. João VI aboliu o tráfico de escravos da África, criou a Guarda Nacional e a Universidade do Brasil.
(    ) D. João VI promoveu a abertura dos portos brasileiros, criou o Jardim Botânico e fundou o Banco do Brasil.
(    ) D. João VI anexou a Guiana Holandesa, aboliu o catolicismo como religião oficial e criou a Bolsa de Valores.
(    ) D. João VI criou a Fábrica de Pólvora e fundou a Escola da Marinha e a Imprensa Régia.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - F - V.
	 b)
	F - V - F - V.
	 c)
	F - V - V - V.
	 d)
	F - V - F - F.
	11.
	(ENADE, 2011) No bojo da constituição do Estado Nacional brasileiro, é criado, em 1838, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), com a função de pensar a gênese da sociedade nacional. Temas como civilização e nacionalidade estiveram nas pautas do Instituto desde seus primórdios. Nesse contexto, assinale a opção que corresponde ao encadeamento correto entre nacionalidade e civilização no âmbito da História da Nação escrita no século XIX:
	 a)
	A historiografia brasileira nascente qualifica os grupos indígenas brasileiros como civilizações por possuírem o patamar de desenvolvimento das civilizações pré-colombianas: Inca, Asteca e Maia.
	 b)
	A nova Nação brasileira se reconhece enquanto continuadora da tarefa civilizadora iniciada pela colonização portuguesa. Embora parta da composição da sociedade brasileira a partir das três raças, há destaque para a presença branca europeia.
	 c)
	Ao se propor dar conta da gênese da nação brasileira, a escrita histórica incentivada pelo IHGB negava as ideias de civilização e progresso como forma de priorizar o sincretismo brasileiro.
	 d)
	Pensando em termos de linha evolutiva da humanidade, os historiadores do IHGB elaboraram uma história da Nação na qual indígenas e negros haviam conquistado o mesmo nível de civilização que os brancos.

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