Buscar

Farmacotécnica avançada2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

- -1
FARMACOTÉCNICA AVANÇADA
FORMAS FARMACÊUTICAS SEMISSÓLIDAS 
E SISTEMAS DISPERSOS - AEROSSÓIS
Simone Coulaud Cunha
- -2
Olá!
Você está na unidade . Conheça aqui osFormas farmacêuticas semissólidas e sistemas dispersos – aerossóis
principais conceitos destas categorias e entenda quais as principais dificuldades e desafios para a elaboração de
produtos considerando estas formas.
Veja como a preservação do meio ambiente deve estar sempre presente, como aliada do desenvolvimento
tecnológico. Conheça também algumas das principais normas que orientam as práticas farmacotécnicas.
Por fim, aprenda a identificar as matérias-primas mais comumente utilizadas no processo de manipulação de
produtos farmacêuticos e cosméticos e suas peculiaridades.
Bons estudos!
- -3
1 Noções preliminares – aerossóis
Os aerossóis são dispersões coloidais de líquidos ou sólidos em gases. Podem ter fases dispersas líquidas, como
as névoas e neblinas, ou sólidas, como a fumaça, conforme Aulton (2016).
Segundo Allen (2013), aerossóis são que, quando acionadas, emitem umaformas farmacêuticas pressurizadas
fina dispersão de materiais líquidos e/ou sólidos contendo uma ou mais substâncias ativas em forma gasosa.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/14922c2c30fa5f4e1cc937f155a49bf3
Figura 1 - Dispersão em partículas de aerossol
Fonte: Nikkytok, Shutterstock, 2020.
: a imagem mostra uma mão segurando um frasco de aerossol e apertando a sua válvula,#PraCegoVer
dispersando uma nuvem de partículas no ar.
- -4
1.1 Preparação de aerossóis
Os aerossóis podem ser preparados tanto por métodos de dispersão quanto de condensação. Os aerossóis
preparados através de condensação envolvem, inicialmente, a produção de um vapor supersaturado do material
a ser disperso, que pode ser obtido pelo super-resfriamento do vapor. Ocasionalmente, a supersaturação leva à
aglutinação de núcleos, que crescem em partículas de dimensões coloidais.
Já, a preparação através dos métodos de dispersão é de maior interesse no meio farmacêutico e pode ser
conseguida pelo uso de recipientes sob pressão com, por exemplo, gases liquefeitos empregados como
propelentes. Se uma solução, ou uma suspensão de ingredientes ativos, estiver contida no propelente líquido ou
em uma mistura desse líquido e um solvente adicional, então, no momento em que válvula do recipiente for
aberta, a pressão de vapor do propelente forçará a mistura para fora do recipiente. A grande expansão do
propelente à temperatura ambiente e à pressão atmosférica produz uma dispersão de ingredientes ativos no ar.
Embora as partículas em tais dispersões sejam usualmente maiores do que aquelas nos sistemas coloidais, essas
dispersões ainda são, geralmente, chamadas de aerossóis.
1.2 Propelentes
São responsáveis pelo desenvolvimento da pressão dentro do recipiente de um aerossol e por expelir o produto
quando a válvula é aberta.
Propelentes são substâncias fundamentais na elaboração de um aerossol e devem ser formulados de modo a
propiciar a pressão de vapor necessária para a liberação do ativo através da válvula. Caracteristicas que devem
ser observadas na escolha de um propelente são peso molecular, ponto de ebulição, vapor de pressão, densidade
do líquido e ponto de ignição, conforme Allen (2013).
- -5
1.3 Embalagem e válvula do aerossol
A eficácia de um aerossol depende da correta combinação de formulação, recipiente e válvula. Como em toda
forma farmacêutica, a formulação não deve interagir quimicamente com as partes da embalagem ou da válvula,
nem interferir na estabilidade da formulação ou na integridade e operação do sistema. A embalagem e a válvula
devem, assim, ser capazes de resistir à corrosão e à pressão exigida pelo produto, e a válvula deve contribuir
para a forma do produto a ser emitido.
Vários materiais têm sido usados na produção de recipientes de aerossóis, entre eles:
vidro, revestidos com películas plásticas ou não;
metal, incluindo latão laminado com aço, alumínio e aço inoxidável;
plásticos.
Se não fosse a fragilidade e o risco de quebra, os recipientes de vidro seriam a primeira escolha para a maioria
dos aerossóis, uma vez que o vidro apresenta menos reatividade química com a fórmula do que os recipientes de
metal e não está sujeito à corrosão. Além disso, o vidro é também mais adaptável para a criação de diferentes
estilos e designs.
Em contrapartida, quando utilizados, os recipientes de vidro devem ser construídos de forma precisa para
proporcionar o máximo de segurança e resistência ao impacto. Os revestimentos plásticos são comumente
aplicados na superfície externa dos recipientes de vidro, para torná-los mais resistentes às quebras acidentais e,
no caso de quebra, evitar o espalhamento de fragmentos.
Quando for o caso, a superfície interna do recipiente de vidro também pode ser revestida para torná-lo mais
resistente quimicamente aos componentes da formulação.
Recipientes de latão laminado são as embalagens metálicas mais frequentemente usadas em aerossóis. Quando
necessário, revestimentos protetores especiais são empregados no interior, para evitar a corrosão e a interação
química do recipiente com a formulação.
Os recipientes plásticos têm encontrado pouca utilização no acondicionamento de aerossóis por sua
perrneabiliclade ao vapor contido na embalagem, além de interações químico-físicas que podem afetar a
liberação do ativo, reduzindo a eficácia do produto.
No caso de uma embalagem desenvolvida para indústria de alimentos, deverá ser obeservada também a
legislação específica para , que determina os materiais e corantes quemateriais em contato com alimentos
podem ser utilizados para esta categoria. A legislação em questão e a listagem de materiais autorizados para uso
pode ser encontrada no site da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
- -6
Já, a função da válvula é permitir a expulsão do conteúdo do canister de forma necessária, na velocidade
adequada e, no caso de válvulas dosificadoras, na quantidade ou dose apropriada.
Os materiais utilizados na produção de válvulas também devem ser resistentes e inertes às formulações. Dessa
forma, entre os materiais comumente utilizados na produção de partes das válvulas estão os plásticos, as
borrachas, o alumínio e o aço inoxidável.
1.4 Aplicação de aerossóis na indústria farmacêutica
O uso dos aerossóis é particularmente importante na administração de fármacos via sistema respiratório. Além
dos efeitos locais, os efeitos sistêmicos podem ser obtidos se o fármaco é absorvido para a corrente sanguínea
pelos pulmões. Preparações tópicas também são apropriadas para apresentação sob a forma de aerossóis,
facilitando a aplicação do produto. Outros tipos de aerossóis farmacêuticos incluem espumas vaginais e retais.
Os aerossóis usados para proporcionar uma mistura transportada pelo ar são chamados de sprays espaciais.
São muito utilizados na indústria de saneantes e produtos de limpeza, sendo que desodorizantes de ambiente e
inseticidas caracterizam esse grupo. O tamanho de partícula do produto liberado é pequeno, usualmente menor
que 50 μm, e deve ser controlado com cuidado para que as gotículas dispersas permaneçam no ar por um longo
tempo. A atuação de um aerossol espacial típico produz 120 milhões de partículas, das quais um número
considerável deverá restar suspenso no ar por uma hora.
Na indústria cosmética os aerossóis também vêm se consolidando como forma farmacêutica de particular
interesse. Os aerossóis destinados a transportar a substância ativa a uma superfície são chamados de sprays de
ou Os aerossóis tópicos podem ser alocados nesse grupo, que também inclui umsuperfície de revestimento. 
grande número de aerossóis de uso cosmético, produtos de higiene pessoal e produtos domésticos, tais como
desodorantes, para cabelo, perfumes e colônias, espumas de barbear, repelentes de insetos, tintas em sprays 
ceras, polidores, limpadores e lubrificantes. Alémdisso vários outros produtos de uso veterinário e daspray, 
indústria alimentícia apresentam-se também na forma de aerossóis.
- -7
1.5 Aerossóis e a camada de ozônio
As Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (SDO) são aquelas sintetizadas para diversos usos, como na
refrigeração (automotiva, doméstica, comercial ou industrial), na produção de espumas, na agricultura, em
laboratórios e também como matéria-prima de vários processos industriais.
O Protocolo de Montreal, assinado em 1987, se propôs a regular a produção e o consumo de SDOs e dividiu essas
substâncias químicas em sete famílias, de acordo com Brasil (2017):
clorofluorcarbonos (CFCs);
hidroclorofluorcarbonos (HCFCs);
halons;
brometo de metila;
tetracloreto de carbono (CTC);
metilclorofórmio;
hidrobromofluorcarbonos (HBFCs).
Em 1988, o consumo de CFC como propelente em perfumes, aerossóis sanitários, inseticidas e outras aplicações
foi banido por meio da Portaria do Ministério da Saúde número 534, antes mesmo de o Brasil ter ratificado o
Protocolo de Montreal, conforme Brasil (1988).
Após a publicação Resolução CONAMA número 267, em 2000, foi proibida a importação de CFCs a partir de
janeiro de 2001, com exceção do CFC-12 para manutenção de equipamentos, que somente foi proibido em 2007,
de acordo com Brasil (2000).
A importação de CFCs para fins medicinais na produção de Medicamentos Inaladores de Dose Medida (MDIs),
por sua vez, foi permitida até 2009. Os MDIs são medicamentos utilizados, em geral, por pacientes com asma ou
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Esses medicamentos usavam misturas de CFC-11, CFC-12 ou CFC-
114, como agente propelente, segundo Brasil (2017).
Em 2016, os os países signatários do Protocolo de Montreal decidiram pela aprovação de uma emenda que inclui
os hidrofluorcarbonos (HFCs) na lista de substâncias controladas pelo Protocolo. Embora os HFCs não causem
danos à camada de ozônio, apresentam elevado impacto ao sistema climático global e vêm sendo usados há
tempos como alternativas em substituição aos CFCs e HCFCs.
Essa emenda ficou conhecida como Emenda de Kigali e prevê um cronograma de redução da produção e
consumo dos HFCs até um patamar mínimo a ser atingido pelos Estados Partes. Assim, o Brasil deverá congelar o
- -8
consumo dos HFCs em 2024, iniciando sua redução escalonada a partir de 2029, para, em 2045, atingir o
consumo máximo de 20% em relação à linha de base estabelecida em 2024.
Figura 2 - Proteção ambiental: o desenvolvimento de novas tecnologias deve andar em paralelo com a 
preservação do meio ambiente
Fonte: Digitalconsumator, Shutterstock, 2020.
: a imagem mostra o planeta Terra envolvido por três setas verdes simbolizando o cuidado com o#PraCegoVer
meio ambiente.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/b33d7ad856bf6bcffaff71cc57e0df79
Fique de olho
O Brasil aderiu ao Protocolo de Montreal por meio do Decreto número 99.280, de 06 de junho
de 1990, tornando-se Estado Parte. Assim, o consumo de CFCs, halons, CTC, metil clorofórmio e
brometo de metila (com exceção do uso em quarentena e pré-embarque) encontra-se
totalmente banido no Brasil e os HCFCs estão em atual fase de eliminação.
- -9
- -10
2 Formas farmacêuticas semi-sólidas
As formas farmacêuticas de aplicação tópica dividem-se em cremes, pomadas, pastas e géis. Sua aplicação pode
ser feita sobre a pele ou mucosas, propiciando a administração local ou sistêmica de ativos, conforme Brasil
(2019).
2.1 Noções preliminares
Do ponto de vista farmacotécnico, pomadas, cremes e pastas são preparações semissólidas em que o fármaco
está contido em uma base adequada, que pode ser hidrofílica ou hidrofóbica. Essas bases desempenham um
papel fundamental na formulação das preparações semissólidas, não existindo nenhuma base universalmente
compatível como veículo para todas as substâncias ativas ou indicações terapêuticas. A base mais adequada para
um fármaco deve ser determinada de forma individualizada, de modo a fornecer velocidade de liberação,
propriedades de adesão após aplicação e textura ideais. Em resumo, são misturas simples de ativos empomadas 
uma base, enquanto são emulsões semissólidas menos viscosas do que as pomadas.cremes 
Os cremes são tidos como tendo um maior apelo estético, devido a seu aspecto não gorduroso, à sua capacidade
de dissipar-se após a aplicação e de absorver secreções das lesões cutâneas.
As contêm mais materiais sólidos do que as pomadas e são, portanto, mais ásperas e menos penetrantes,pastas 
sendo geralmente empregadas devido à sua ação protetora. Assim, quando um efeito protetor é mais desejável
do que uma ação terapêutica, opta-se pela pasta, porém quando a ação terapêutica é necessária, opta-se por
pomadas e cremes.
Comercialmente, muitos agentes terapêuticos são preparados em forma de pomada e creme e são dispensados e
usados de acordo com a preferência particular do paciente ou do prescritor, segundo Allen (2013).
- -11
2.2 Creme
É uma forma farmacêutica semissólida que consiste em uma emulsão, formada por uma fase lipofílica e uma fase
hidrofílica. Contém um ou mais ativos dissolvidos ou dispersos em uma base adequada e é utilizada,
normalmente, para aplicação externa na pele ou em mucosas, conforme Brasil (2019, p. 29).
Os farmacêuticos são preparações que contêm um ou mais agentes medicinais dissolvidos ou dispersoscremes 
em emulsões óleo-em-água (O/A ou A/O) ou em outros tipos de bases removíveis por água. Os chamados cremes 
evanescentes são emulsões de O/A que apresentam grande quantidade de água e ácido esteárico ou outros
componentes oleosos. Após a aplicação do creme, a água evapora, deixando um fino filme de ácido esteárico ou
de outro componente oleoso utilizado.
São usados principalmente em produtos para aplicação sobre a pele e naqueles de aplicação retal ou vaginal. De
acordo com Allen (2013), muitos pacientes e prescritores preferem os cremes às pomadas graças à maior
facilidade de espalhamento e retirada.
- -12
Figura 3 - Uso de cremes
Fonte: Mediapool, 2020.
: a imagem mostra uma mulher espalhando um creme na perna.#PraCegoVer
Amplamente utilizado pelas indústrias farmacêutica, cosmética e de alimentos, o termo creme é popularmente
difundido e, muitas vezes, erroneamente usado para descrever produtos que não sejam formados por uma base
emulsionada, apenas por apresentar aspecto cremoso, conforme Coutinho (2014).
Na cosmetologia um creme deve atender ainda os parâmetros a seguir:
Viscosidade
Dependendo do tipo de frasco no qual o produto será comercializado, facilitando seu
manuseio.
Aspecto Depende do tipo de formulação desejada, como emulsão cremosa ou gel–creme.
- -13
PH Deve estar entre 5,5 – 6,5 (creme de formulação básica).
É possivel encontrar-se ainda cremes com características mais específicas, como peelings químicos, filtros
solares, cremes anti-idade, cremes antiacne, cremes preventivos de assaduras etc.
- -14
2.3 Géis
De acordo com a , é a forma farmacêutica semissólida de um ou mais princípios ativosFarmacopéia Brasileira
que contém um agente gelificante para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal, isto é, um sistema
no qual partículas de dimensão coloidal (tipicamente entre um nanômetro e um milímetro) são distribuídas
uniformemente através do líquido, e pode conter partículas suspensas. 
G e l
hidrofóbico
Consiste, usualmente, de parafina líquida com polietileno ou óleos gordurosos com sílica
coloidal ou sabões de alumínio ou zinco.
G e l
lipofílico
Resultante da preparação obtida pela incorporação de agentes gelificantes — tragacanta,
amido, derivados de celulose, polímeros carboxivinílicos e silicatos duplos de magnésio e
alumínio à água, glicerol ou propilenoglicol, conforme Brasil (2019).
Também chamados de s são formas farmacêuticas semissólidas que consistem emgeléias (jellies), o géís 
dispersões de pequenas ou grandes moléculas em um veículo líquido aquoso queobtém consistência semelhante
às geléias quando acrescidas de um agente gelificante.
Quando o líquido é removido, restando apenas a estrutura do gel, é denominado . Gelatina em folhas,xerogel
lágrimas de goma-arábica e flocos de goma guar, por exemplo, são xerogéis, segundo Aulton (2016).
Os utilizados incluem as macromoléculas sintéticas, como o carbômero 934; os derivadosagentes gelificantes
de celulose, como a carboximetilcelulose (CMC) ou a hidroxipropilmetilcelulose; e as gomas naturais, como a
goma adragante.
Os carbômeros, por sua vez, são polímeros hidrossolúveis de massa molecular elevada do ácido acrílico,
reticulados com ésteres alílicos de sacarose e/ou pentaeritritol. Sendo que o NF (National Formulary –
Compêndio da farmacopéia americana) contém monografias sobre seis deles: os carbômeros 910, 934 , 934P,
940 e 1.342 .
A viscosidade desses polímeros depende de sua composição e eles são usados como agentes gelificantes em
concentrações de 0,5% a 2% em água. O carbômero 940, por exemplo, produz a maior viscosidade, entre 40 mil
e 60 mil centipoises sob uma dispersão aquosa de 0,5%.
- -15
Os são aqueles nos quais as macromoléculas estão uniformemente distribuídas por todo ogéis de fase única 
líquido, sem ligações aparentes entre elas e o líquido. Um gel constituído de flóculos de pequenas partículas
distintas é chamado de sistema de ou O leite de magnésia (ou magma de magnésia), umduas fases, magma. 
precipitado gelatinoso de hidróxido de magnésio, é um sistema desse tipo, por exemplo.
Os géis podem se tomar mais espessos em repouso, formando sistemas tixotrópicos e, portanto, devem ser
agitados antes do uso para que fiquem mais líquidos e, assim, capazes de fluir.
Além do agente gelificante e da água, as formulações de géis podem conter fármacos ou agentes cosméticos;
solventes, como álcool e/ou propilenoglicol; conservantes antimicrobianos, como metil e propilparabeno ou
gluconato de clorexidina; e estabilizantes, como o ácido etilcnodiaminotetracético (EDTA) sódico.
Suas características são:
consistência de gelatina, transparência e tixotropia;
alto teor de água, livres de gordura;
alto risco de contaminação microbiana e, por isso, a sua necessidade do uso de conservantes;
baixa penetrabilidade cutânea, sendo que o uso de álcool isopropílico e propilenoglicol aumenta essa
propriedade;
formulação contendo gelificantes, conservantes, umectantes, antioxidante, quelantes e outros.
Em relação à sua aplicação comercial, géis medicamentosos podem ser preparados para administração por
diversas vias, incluindo percutânea, ocular, nasal, vaginal e retal.
O mercado cosmético faz, ainda, distinção entre um e um que são indicados usualmente nagel creme creme gel
hidratação da pele oleosa. Ambos possuem a fase aquosa espessada por um polímero orgânico hidrossolúvel, no
entanto, um creme gel possui uma fase oleosa constituída de derivados graxos que são emulsionados na fase
aquosa espessada em que apenas foi dado um esbranquiçamento ao gel. Além disso, podem agregar um apelo oil-
 (livre de óleos) a produtos cosméticos.free
Fique de olho
Você sabe o que é tixotropia? É o fenômeno associado à diminuição da viscosidade do
sistema, provocado por forças mecânicas, como por exemplo agitação, sendo, porém reversível
quando em repouso. Segundo Martin (1993), o produto tixotrópico tende a ter maior vida de
prateleira ( ), pois, durante o armazenamento, este apresenta viscosidade constante, oshelf-life
que dificulta a separação dos constituintes da formulação. Além dessa vantagem, a obtenção de
formulações de uso tópico com caráter tixotrópico é bastante desejada, pois elas se deformam
durante a aplicação, ou seja, tornam-se mais fluídas facilitando o espalhamento e recuperando
a viscosidade inicial no momento que se finaliza a aplicação, o que evita que o produto escorra.
Por outro lado, é interessante a obtenção de um valor de tixotropia não muito elevado para
que o produto não escorra sobre a pele após aplicação devido a uma recuperação muito lenta
da sua estrutura e, também, de um valor não muito baixo, pois isso acarretaria em baixa
espalhabilidade do produto, não permitindo uma distribuição uniforme sobre a pele, conforme
- -16
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/972c523818543e60d15ac3e3fd0e9416
2.4 Pastas
As pastas são preparados semissólidos com o objetivo de serem aplicadas, geralmente, sobre a pele. Contêm uma
maior proporção de material sólido (cerca de 25% ou mais) do que as pomadas e, por isso, apresentam
consistência mais firme.
Podem ser preparadas da mesma maneira que as pomadas, por mistura direta ou com uso de calor, para
amolecer a base antes da inclusão dos sólidos, que devem ser triturados e tamisados com antecedência.
Entretanto, quando um agente de levigação for utilizado para obter maior homogeneidade dos pós, é preferível
usar uma porção da base, porque um líquido pode diminuir muito a consistência da pasta.
Devido à dureza que caracteriza as pastas, elas permanecem no local de aplicação e são empregadas com eficácia
na absorção de secreções serosas. Contudo, devido a essa mesma dureza e impenetrabilidade, as pastas não são
adequadas para aplicação em regiões do corpo que tenham pelos.
Atualmente, dentre as poucas pastas em uso, encontra-se a pasta de óxido de zinco (pasta de Lassar), que é
preparada pela mistura de 25% de óxido de zinco e 25% de amido em vaselina branca. Esse produto, com
consistência bastante firme, é mais eficaz para proteger a pele e absorver secreções do que a pomada de óxido de
zinco.
Suas características são:
pós finamente divididos;
ligeiro efeito secante, onde a água seca restando o pó sobre a pele;
ótimo para absorverem os exsudatos cutâneos;
indicados para lesões que tendem a formar crostas;
podem ser armazenadas em tubos ou bisnagas de plástico ou alumínio ou em potes de vidro ou plástico.
da sua estrutura e, também, de um valor não muito baixo, pois isso acarretaria em baixa
espalhabilidade do produto, não permitindo uma distribuição uniforme sobre a pele, conforme
Gaspar (2003).
- -17
2.5 Pomadas
De acordo com a Brasil (2019), na Farmacopéia brasileira, é a forma farmacêutica semissólida, para aplicação na
pele ou em membranas mucosas, que consiste da solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em
baixas proporções em uma base adequada usualmente não aquosa.
Podem conter substâncias medicamentosas ou não, sendo que pomadas que não contêm ingredientes ativos são
utilizadas por seus efeitos físicos, como emolientes, protetoras ou lubrificantes. Além disso, as bases de
podem ser empregadas por seus efeitos físicos ou, ainda, como veículo para pomadas medicamentosaspomadas 
ou com outros ingredientes ativos, como por exemplo em cosméticos.
Independentemente da sua função, as pomadas seguem uma composição básica, como mostrado na imagem a
seguir:
Figura 4 - Ingredientes básicos na formulação de pomadas
Fonte: Elaborada pelo autor, 2020.
: a imagem mostra um diagrama simbolizando os ingredientes básicos usados na formulação de#PraCegoVer
pomadas, que são conservantes, excipiente gorduroso, ingrediente ativo e antioxidantes.
Suas características são:
promover a hidratação e lubrificação da pele;
proteger ferimento cutâneo do meio ambiente;
amolecer ou fundir com a temperatura corporal;
possuir, em sua maioria, excipientes não-aquosos de fase única;
aspecto homogêneo (uma fase);
- -18
consistência mole, inerte, inodora, física e quimicamente estável;
compatibilidade com a pele e com os fármacos (veículo para fármacos medicamentosos).
- -19
3 Bases de pomadas
As bases para pomadas são classificadas pela Farmacopeia Americana ( - USP) em: United States Pharmacopeia
bases hidrofóbicas;
bases de absorção;
bases laváveis;
bases hidrossolúveis.
- -20
3.1 Bases hidrofóbicas
As bases hidrofóbicas são também conhecidas como Quando colocadas sobre a pele,bases de hidrocarbonetos.causam efeito hidratante, protegem contra a perda de umidade e agem como agentes oclusivos, podendo
permanecer sobre a pele por longos períodos sem ressecar e, por não se misturarem com água, têm sua remoção
mais trabalhosa.
Água e soluções aquosas podem ser incorporadas, mas somente em quantidades muito pequenas e com
dificuldade. Já, quando se deseja a incorporação de pós em uma base hidrofóbica, a vaselina líquida (óleo
mineral) pode ser utilizada como agente levigante.
Como exemplos, tem-se a vaselina, vaselina sólida, pomada amarela e pomada branca.
Vaselina
(petrolato)
USP
É uma mistura purificada de hidrocarbonetos semissólidos obtidos a partir de petróleo. A
vaselina é uma massa gordurosa, com coloração variando entre amarelada e âmbar claro.
Seu ponto de fusão varia de 38 a 57 graus celsius e pode ser utilizada isoladamente como
base para pomadas ou em combinação com outros agentes.
Vaselina
branca
USP
Também é uma mistura purificada de hidrocarbonetos semissólidos derivados de
petróleo que foi total ou parcialmente descolorida. Por apresentar uma cor menos
intensa, é considerada esteticamente mais aceitável sendo muito usada também na
indústria cosmética.
Pomada
amarela
USP
Apresenta a seguinte fórmula para a preparação de 1 quilograma: 50 gramas de cera
amarela e 950 gramas de vaselina, sendo que a cera amarela é uma cera purificada obtida
de favos de abelha Assim, a pomada é preparada derretendo-se a cera(apis mellifera). 
amarela em banho-maria, e, em seguida, adicionando a vaselina até a obtenção de uma
mistura uniforme, seguida de posterior agitação até completo resfriamento. Também
chamada de pomada simples, essa preparação possui uma viscosidade ligeiramente
superior à da vaselina pura.
Pomada
branca
USP
Difere da pomada amarela pela substituição na fórmula por cera (cera purificada e
branqueada) e vaselina brancas.
- -21
- -22
3.2 Bases de absorção
As bases de absorção podem ser divididas em dois tipos:
as que permitem a incorporação de soluções aquosas, resultando em uma emulsão água-em-óleo (A/O), por
exemplo, petrolato hidrofílico;
aquelas que já são emulsões A/O (bases emulsionadas), que possibilitam a incorporação de quantidades
adicionais de soluções aquosas, por exemplo, lanolina. Essas bases são utilizadas como emolientes, embora não
ofereçam o mesmo grau de oclusão das bases hidrofóbicas. Elas não são facilmente retiradas da pele através de
lavagem, já que a fase externa da emulsão é oleosa.
As bases de absorção são muito utilizadas como excipiente por permitirem a incorporação de baixos volumes de
soluções aquosas em bases hidrofóbicas. Dessa forma, o processo ocorre através da adição de uma solução
aquosa na base de absorção e posterior incorporação da mistura na base hidrofóbica.
Petrolato
hidrofílico
USP
Apresenta a seguinte fórmula para a preparação de um quilograma: 30 gramas de
colesterol, 30 gramas de álcool estearílico, 80 gramas de cera branca e 860 gramas de
vaselina branca. Assim, essa preparação é obtida através da fusão de álcool estearilico e
cera branca em banho-maria, acrescentando-se o colesterol sob agitação até dissolução
completa. Posteriormente, é adicionada a vaselina branca, agitando-se até o resfriamento
total. Algumas variações do petrolato hidrofílico têm a capacidade de absorver algumas
vezes a sua massa em água, sendo ideal para incorporar um fármaco hidrossolúvel, sendo
um método, muitas vezes, utilizado na produção de pomadas oftálmicas.
Lanolina
U S P
(lanolina
anidra)
Obtida da lã de ovelha é uma substância gordurosa purificada, ou seja,(ovis aries), 
processada, limpa, desodorizada e descolorida. Deve conter um máximo de 0,25% de água,
aceitando, no entanto, quantidade adicional de água incorporada por mistura. A lanolina
é processada para reduzir o conteúdo de álcoois de lanolina livres emodificada USP 
quaisquer outros resíduos de detergentes e pesticidas.
Fique de olho
Além de ter um potencial alergênico considerável, a lanolina é obtida expondo as ovelhas a
altas temperaturas incentivando suas glândulas a produzirem a maior quantidade de sebo no
menor espaço de tempo possível, o que provoca considerações a seu uso. A lanolina é muito
usada em cosméticos como hidratantes, shampoos, máscaras capilares, hidratantes e batons
- -23
Em geral, alternativas vegetais à lanolina podem ser compostas por ingredientes insaponificáveis como por β-
sitosterol, campesterol, stigmasterol, hidrocarbonetos saturados e tocoferóis. Devem ter alta capacidade de
absorção de água, formação de filme protetor sobre os cabelos, melhoria do brilho e da estabilidade de emulsões.
usada em cosméticos como hidratantes, shampoos, máscaras capilares, hidratantes e batons
cremosos, e também usada como excipiente em medicamentos. Gomas de mascar também
podem conter lanolina. Como alternativa, manteigas vegetais em produtos de beleza já vêm
sendo usadas por diversas marcas, sendo denominada ou .lanolina vegetal lanolina vegana
Essa inovação é a demonstração de que o setor de insumos precisa estar alinhado com as
demandas do mercado, bem como deve atender às exigências legais de cada país.
- -24
3.3 Bases laváveis
As bases laváveis são emulsões óleo em água (O/A) semelhantes aos cremes. Devido à sua fase externa aquosa,
são facilmente lavadas da pele. A é um exemplo padrão deste tipo de base, pomada hidrofílíca USP a
presentando a seguinte fórmula para a preparar cerca de um quilograma:
Figura 5 - Fórmula para preparação de bases laváveis
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
: a imagem mostra uma tabela contendo o componente e a quantidade em gramas para a fórmula#PraCegoVer
de preparação de bases laváveis.
A vaselina branca e o álcool estearílico são fundidos em conjunto a cerca de 75 graus celsius. Os outros agentes,
previamente dissolvidos na água purificada, são adicionados à mistura, que permanece sob agitação até que
esteja fria por completo. O laurilsulfato de sódio atua como agente emulsiflcante; a vaselina branca e o álcool
estearílico constituem a fase oleosa da emulsão, sendo que os outros componentes compõem a sua fase aquosa.
O metilparabeno e o propilparabeno são conservantes antimicrobianos, necessários neste tipo de formulação.
- -25
3.4 Bases hidrossolúveis
As bases hidrossolúveis não devem conter componentes oleosos. Elas são completamente laváveis e, por isso,
são tidas como . Como amolecem muito corn a adição de água, são inadequadas para a incorporaçãonão oleosas
de grandes quantidades de soluções aquosas, sendo utilizadas principalmente para a veiculação de substâncias
sólidas. A pomada de polietilenoglicol (PEG), de acordo com o National Formulary (NF), é o protótipo desse tipo
de base de pomada.
A fórmula geral para preparação de um quilograma de pomada é 400 gramas de PEG 3350 e 600 gramas de PEG
400. A combinação do PEG 3350, um sólido, com o PEG 400, um líquido, resulta em uma preparação semissólida
bastante versátil. Se o objetivo for uma pomada mais firme, a fórmula pode ser alterada de modo a conter
quantidades iguais dos dois excipientes. Se o propósito for incorporar uma solução aquosa a essa base, a
substituição de 50 gramas do PEG 3350 por uma quantidade igual de álcool estearílico será ideal para tomar o
produto final mais firme.
Bases de PEG podem produzir peróxidos no armazenamento, portanto, embalagens herméticas são
recomendadas e a formulação deve ser monitorada para os peróxidos durante estudos de estabilidade a fim de
determinar o prazo de validade, conforme Aulton (2016).
Fique de olho
O é um polímeroformdo por óxido de etileno e água e representado pela fórmula H(OCHPEG
2
CH ) OH, sendo que é o número médio de grupos oxietileno. A designação numérica
2 n
n 
associada ao PEG refere-se à massa molecular média do polímero. PEGs com massa molecular
menor que 600 são líquidos claros e inodoros; aqueles com massa molecular acima de 1000
apresentam a consistência semelhante às ceras; e os que possuem massa molecularentre esses
valores são semissólidos. Logo, quanto maior a massa molecular, maior a viscosidade. Segundo
o NF, a massa molecular dos PEGs varia entre 200 e 8.000.
- -26
3.5 Critérios para seleção da base apropriada
A seleção de uma base a ser usada na formulação de uma pomada depende da avaliação cuidadosa de diversos
fatores, a saber:
a velocidade necessária de liberação do fármaco a partir da base de pomada;
se a absorção deve ser percutânea ou tópica;
se é desejável a oclusão da umidade da pele;
a estabilidade do fármaco na base escolhida de pomada;
a influência do fármaco sobre a consistência ou outras propriedades da base (interações);
se é desejável que a base seja facilmente removida por lavagem com água;
as características da superfície na qual será aplicada a pomada.
Por exemplo, em geral, uma pomada é aplicada sobre a pele seca e sem pelos; um creme, sobre superfícies
úmidas e com exsudatos; e uma loção, em áreas onde pode ocorrer fricção, como entre as coxas ou nas axilas. A
base que proporcionar a melhor combinação entre os atributos requeridos é considerada a mais adequada.
3.6 Tipos especiais de pomadas
Ceratos
São pomadas gordurosas que contém ceras (>20%) animais (espermacete ou abelhas) ou
vegetais (carnaúba), que, no entanto, não sejam emulsionadas.
Unguentos São pomadas que contêm resinas, sendo mais espessas que os ceratos.
4. Elaboração de pomadas
A frio
Através da simples dispersão, auxiliada por uma espátula ou pão-duro, e placa de
espatulação ou com uso de gral e pistilo (pequena escala – método manual), promovendo a
incorporação dos ativos. Em escalas maiores, esta preparação pode ocorrer através do uso
de ou moinho de rolo (método mecânico).mixers
A quente
Fundem-se os componentes, em que ceras e outras substâncias com alto ponto de fusão
são incorporados às bases.
- -27
4.1 Embalagem
As pomadas são melhor envazadas em tubos ou seringas, embalagens que minimizam o (espaçoheadspace
entre o produto e a tampa), diminuindo a possibilidade de perda de água e a rancificação por oxidação.
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer as formas farmacêuticas semissólidas e aprender a diferença entre cremes, géis, pomadas e 
pastas;
• conhecer as principais características de cada uma destas formas farmacêuticas;
• conhecer a aplicação comercial destes produtos;
• aprender novos conceitos de farmacotécnica;
• conhecer um pouco mais sobre aerossóis, sua fabricação e aplicação comercial.
Referências
ALLEN, L. V. Jr.; POPOVICH, N. G.; ANSEL, H. C. 9Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos.
ed. São Paulo: Artmed, 2013.
AMIRALIAN, L.; FERNANDES, C. R. Fundamentos da cosmetologia: cremes e loções. Cosmetics & Toiletries
, São Paulo, v. 30, mai-jun 2018, p. 36-38.(Brasil)
AULTON, M. E. . 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005.Delineamento de formas farmacêuticas
BRASIL. . 6 ed. Brasília: Agência Nacional deFormulário nacional da farmacopeia brasileira: volume 1
Vigilância Sanitária, 2019. Disponível em http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/259143
, visualizado em 18/02/2020./Volume+I+Pronto.pdf/4ff0dfe8-8a1d-46b9-84f7-7fa9673e1ee1
BRASIL.Resolução CONAMA número 267. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2000. Disponível em
, visualizado em 17/02/2020. 14 dehttp://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=265
setembro de 2000.
BRASIL. Substâncias destruidoras da camada de ozônio. Brasília: MMA, 1997. Disponível emhttps://www.
, visualizadomma.gov.br/informma/item/581-subst%C3%A2ncias-destruidoras-da-camada-de-oz%C3%B4nio
em 17/02/2020. 
•
•
•
•
•
- -28
BRASIL. Portaria 534. Brasília: Ministério da Saúde,1988. Disponível em https://cetesb.sp.gov.br/prozonesp
, visualizado em 17/02/2020./1988/09/30/portaria-ms-534-de-30-de-set1988/
COUTINHO, C. dos S. C.; SANTOS, E. P. Cremes e loções: visão geral. São Paulo, v.Cosmetic & Toiletries (Brasil), 
26, jul-ago, 2014.
GASPAR, L. R.; MAIA CAMPOS, P. M. B. G.. Rheological behavior and the spf of sunscreens. International Journal
of Pharmaceutics, v. 250, n. 1, p. 35-44, ago. 2003.
MARTIN, A. . 4 ed. Physical Pharmacy Philadelphia: Lea & Febiger, 1993, p. 153-476.

Continue navegando