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ABNT NBR IEC 60079-14

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ABNT NBR
IEC
60079-14
 Primeira edição 
18.12.2006 
 
Válida a partir de 
18.01.2007
NORMA 
BRASILEIRA 
 
 
 
 
Equipamentos elétricos para atmosferas 
explosivas 
Parte 14: Instalação elétrica em áreas 
classificadas (exceto minas) 
Electrical apparatus for gas explosive atmospheres 
Part 14: Electrical installations in harzardous areas (others than 
mines) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Atmosferas explosivas. Instalação elétrica 
Descriptors: Explosive atmospheres. Electrical apparatus. 
 
ICS 29.260.20 
 
 
 
 
Número de referência 
ABNT NBR IEC 60079-14:2006
53 páginas
©ABNT 2006
Cópia autorizada para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR IEC 60079-14:2006 
 
ii ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
 
© ABNT 2006 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida 
ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. 
 
Sede da ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 2220-1762 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
Impresso no Brasil 
 
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Impresso por: PETROBRAS
ABNT NBR IEC 60079-14:2006 
 
©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados iii
 
Sumário Página 
Prefácio Nacional........................................................................................................................................................v 
Introdução ..................................................................................................................................................................vi 
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1 
2 Referências normativas ................................................................................................................................1 
3 Termos e definições......................................................................................................................................3 
3.1 Áreas classificadas.............................................................................................................................3 
3.2 Invólucro à prova de explosão ..........................................................................................................4 
3.3 Segurança aumentada........................................................................................................................4 
3.4 Segurança intrínseca – geral .............................................................................................................5 
3.5 Parâmetros intrinsecamente seguros...............................................................................................6 
3.6 Pressurização......................................................................................................................................7 
3.7 Proteção de zona 2 .............................................................................................................................8 
3.8 Sistemas de alimentação elétrica......................................................................................................8 
4 Geral................................................................................................................................................................8 
4.1 Requisitos gerais ................................................................................................................................8 
4.2 Documentação.....................................................................................................................................9 
4.3 Garantia de conformidade de equipamentos.................................................................................10 
5 Seleção de equipamentos elétricos (excluindo cabos e eletrodutos) ...................................................10 
5.1 Informação específica ......................................................................................................................10 
5.2 Seleção de acordo com as zonas....................................................................................................11 
5.3 Seleção de acordo com a temperatura de ignição do gás ou vapor ...........................................12 
5.4 Seleção de acordo com o grupo do equipamento.........................................................................13 
5.5 Influências externas..........................................................................................................................13 
5.6 Materiais de construção tais como ligas leves..............................................................................14 
5.7 Equipamentos portáteis e equipamentos de ensaios...................................................................14 
6 Proteção contra centelhamento (acendível) perigoso.............................................................................14 
6.1 Risco de partes energizadas............................................................................................................14 
6.2 Risco de partes expostas ou externas condutivas .......................................................................15 
6.3 Potencial de equalização..................................................................................................................16 
6.4 Eletricidade estática .........................................................................................................................16 
6.5 Proteção contra raios .......................................................................................................................16 
6.6 Radiação eletromagnética................................................................................................................16 
6.7 Partes metálicas protegidas catodicamente ..................................................................................16 
7 Proteção elétrica..........................................................................................................................................17 
8 Desligamento de emergência e isolamento elétrico................................................................................17 
8.1 Desligamento de emergência ..........................................................................................................17 
8.2 Isolamento elétrico ...........................................................................................................................18 
9 Sistema de fiação ........................................................................................................................................18 
9.1 Geral ...................................................................................................................................................18 
9.2 Sistemas de cabos para zona 0.......................................................................................................20 
9.3 Sistemas de cabos para zonas 1 e 2...............................................................................................20 
9.4 Sistemas de eletrodutos...................................................................................................................21 
10 Requisitos adicionais para tipo de proteção “d” – Invólucros à prova de explosão...........................22 
10.1 Geral ...................................................................................................................................................22 
10.2 Barreiras sólidas ...............................................................................................................................22 
10.3 Proteção das juntas à prova de explosão......................................................................................23 
10.4 Sistema de entrada de cabos...........................................................................................................23 
10.5 Motores alimentados por tensão e freqüência variáveis..............................................................25 
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iv ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
 
10.6 Sistemas de eletrodutos...................................................................................................................25 
11 Requisitos adicionais para o tipo de proteção “e” – Segurança aumentada .......................................26 
11.1 Grau de proteção de invólucros (IEC 60034-5 e ABNT NBR IEC 60529) .....................................26 
11.2 Motores de indução tipo gaiola – Proteção térmica em operação ..............................................26 
11.3 Sistema de fiação..............................................................................................................................28 
11.4 Dispositivos de aquecimento resistivo ..........................................................................................29 
11.5 Máquinas de alta-tensão e de rotor tipo gaiola..............................................................................29 
12 Requisitos adicionais para tipo de proteção “i” - Segurança intrínseca ..............................................29 
12.1 Introdução..........................................................................................................................................29 
12.2 Instalações para zonas 1 e 2............................................................................................................30 
12.3 Instalações para zona 0....................................................................................................................38 
12.4 Aplicações especiais ........................................................................................................................39 
13 Requisitos adicionais para o tipo de proteção tipo “p” – Equipamentos pressurizados....................40 
13.1 Dutos ..................................................................................................................................................40 
13.2 Ações para serem tomadas em falhas de pressurização .............................................................41 
13.3 Pressurização de múltiplos invólucros com um mesmo dispositivo de proteção....................43 
13.4 Purga ..................................................................................................................................................43 
13.5 Salas pressurizadas e casas de analisadores ...............................................................................44 
14 Requisitos adicionais para equipamento adequado ao uso apenas em zona 2...................................44 
14.1 Grau de proteção dos invólucros (IEC 60034-5 e ABNT NBR IEC 60529)...................................44 
14.2 Equipamento e circuito de energia limitada...................................................................................44 
14.3 Sistema de fiação..............................................................................................................................45 
14.4 Motores com fontes de suprimento com variação de freqüência e tensão................................45 
15 Equipamentos elétricos pessoais..............................................................................................................46 
Anexo A (normativo) Verificação de circuitos intrinsecamente seguros com mais do que um equipamento 
associado com característica linear de corrente/tensão ........................................................................47 
Anexo B (informativo) Métodos de terminação das máximas tensões e correntes em um sistema de 
circuitos intrinsecamente seguro com mais do que um equipamento associado, com 
características de corrente/tensão lineares (como requerido no anexo A) .........................................48 
Anexo C (informativo) Determinação dos parâmetros dos cabos .......................................................................51 
Bibliografia ................................................................................................................................................................53 
Figura 1 – Diagrama de seleção para dispositivos de entrada de cabos em invólucros à prova de 
explosão para cabos que atendem o item b) de 10.4.2.. .....................................................................................24 
Figura 2 – Aterramento de malhas condutoras.....................................................................................................32 
Figura B.1 – Conexão em série – Soma das tensões...........................................................................................49 
Figura B.2 – Conexão paralela – Soma das correntes.........................................................................................49 
Figura B.3 – Conexões série e paralela – Soma das tensões e soma das correntes.......................................50 
Tabela 1 – Relação entre as classes de temperatura, temperaturas de superfície e temperatura de 
ignição.......................................................................................................................................................................12 
Tabela 2 – Relação entre a subdivisão gás / vapor e o subgrupo dos equipamentos......................................13 
Tabela 3 – Distância mínima entre a barreira e as juntas flangeadas à prova de explosão em relação ao 
subgrupo de gás/vapor da área classificada........................................................................................................23 
Tabela 4 – Avaliação para classificação T4 de acordo com o tamanho do componente e temperatura 
ambiente...................................................................................................................................................................38 
Tabela 5 - Utilização de barreiras contra centelhas ou partículas......................................................................41 
Tabela 6 – Ações para serem tomadas quando a pressurização com o gás de proteção falha, para 
equipamentos elétricos sem uma fonte interna de liberação.............................................................................42 
 
 
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Prefácio Nacional 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por 
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, 
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
A ABNT NBR 60079 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo 
de Procedimentos de Classificação de Áreas, Instalação em Atmosferas Explosivas, Inspeção e Manutenção em 
Atmosferas Explosivas e Reparo e Verificação de Equipamentos Elétricos Utilizados em Atmosferas Explosivas 
(CE-03:031.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 01.08.2006, com o número de 
Projeto 03:031.01-003. 
Esta Norma é tradução idêntica da IEC 60079-14:2002 que foi elaborada pelo Comitê Técnico Electrical Apparatus 
fos explosives atmospheres (IEC/TC 31), Subcomitê Classification of hazardous areas and installationrequirements (SC 31J). 
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo, e os anexos B e C, de caráter informativo. 
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Introdução 
Quando equipamentos elétricos são instalados em áreas onde a concentração perigosa e quantidades de gases 
inflamáveis, vapores, névoas, fibras ou poeiras inflamáveis possam estar presentes na atmosfera, medidas de 
proteção são aplicadas de forma a reduzir a possibilidade de explosão devido à ignição por arcos, faíscas ou 
superfícies quentes, produzidas tanto em operação normal ou sob condições de falha especificadas. 
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 é suplementar a outras normas relevantes da IEC, por exemplo, IEC 60364, 
com relação aos requisitos de instalação, e também se refere à ABNT NBR IEC 60079-0 e suas normas 
associadas para requisitos de construção, ensaios e marcação de equipamentos elétricos adequados. 
Pelo projeto cuidadoso da instalação elétrica, é freqüentemente possível instalar muitos dos equipamentos 
elétricos em áreas com menor risco ou em áreas não classificadas. 
Para uma explosão ocorrer, uma atmosfera explosiva e uma fonte de ignição necessitam coexistir. 
Medidas de proteção objetivam reduzir para um nível aceitável a possibilidade de que a instalação elétrica possa 
se tornar uma fonte de ignição. 
Tem sido considerado prático definir áreas classificadas em zonas, de acordo com a possibilidade de uma 
atmosfera explosiva de gás estar presente (ver ABNT NBR IEC 60079-10). Tal classificação permite a 
especificação de tipos apropriados de proteção para cada zona. 
Muitos tipos de proteção são atualmente disponíveis para equipamentos elétricos em áreas classificadas 
(ver ABNT NBR IEC 60079-0), e esta Norma fornece os requisitos específicos para o projeto, seleção e montagem 
de instalações elétricas em atmosferas explosivas de gás. 
Esta Norma é baseada na consideração de que o equipamento elétrico está corretamente instalado, ensaiado, 
mantido e utilizado, de acordo com suas características especificadas. 
Os aspectos de inspeção, manutenção e reparo também formam uma importante parte das instalações em áreas 
classificadas e é chamada a atenção do usuário para as ABNT NBR IEC 60079-17 e IEC 60079-19, para 
informações adicionais, referentes a estes aspectos. 
Em qualquer instalação, independentemente do porte, podem existir muitas fontes de ignição além daquelas 
associadas com equipamentos elétricos. Precauções podem ser necessárias para assegurar a segurança, mas 
orientações sobre este aspecto estão fora do escopo desta Norma.. 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-14:2006
 
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Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas 
Parte 14: Instalação elétrica em áreas classificadas (exceto minas) 
 
1 Objetivo 
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 contém os requisitos específicos para o projeto, seleção e construção de 
instalações elétricas em atmosferas explosivas de gás. 
Estes requisitos se adicionam às normas para instalação em áreas não classificadas. 
Esta Norma se aplica a todos os equipamentos elétricos e instalações em áreas classificadas, tanto permanente 
ou temporariamente, quanto portátil, transportável ou manual. 
Estes requisitos se aplicam a instalações em todas as tensões. 
Esta Norma não se aplica a: 
⎯ instalações elétricas em minas susceptíveis a grisu; 
NOTA Esta Norma pode ser aplicada em instalações elétricas em minas onde a atmosfera explosiva pode ser formada por 
outro gás que não seja grisu e em instalações elétricas em superfícies de minas. 
⎯ instalações elétricas em áreas de risco onde o perigo é devido à presença de poeiras ou fibras combustíveis; 
⎯ situações explosivas inerentes como, por exemplo, processamento e fabricação de explosivos; 
⎯ salas utilizadas para fins médicos. 
2 Referências normativas 
Os documentos referenciados abaixo são indispensáveis para a aplicação desta Norma. Para referências datadas, 
somente as edições citadas são aplicáveis. Para referências não datadas, a última edição da norma referenciada 
(incluindo qualquer emenda) é aplicável. 
ABNT NBR IEC 60079-0:2006, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas Parte 0: Requisitos gerais 
ABNT NBR IEC 60079-5:2005, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas Parte 5: Imersão em areia “q” 
ABNT NBR IEC 60079-10:2005, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 10: Classificação de 
áreas 
ABNT NBR IEC 60079-17:2006, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 17: Inspeção e 
manutenção de instalações elétricas em áreas classificadas (exceto minas) 
ABNT NBR IEC 60529:2005, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) 
ABNT NBR NM IEC 60050(426):2004, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Terminologia 
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ABNT NBR IEC 60079-14:2006 
 
2 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
 
ABNT NBR NM IEC 60332-1:2005, Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo – 
Parte 1: Ensaio em um único condutor ou cabo isolado na posição vertical 
IEC 60034-5:2000, Rotating electrical machines – Part 5: Degrees of protection provided by the integral design of 
rotating electrical machines (IP code) – Classification 
IEC 60034-17:2002, Rotating electrical machines – Part 17: Cage induction motors when fed from converters – 
Application guide 
IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques – Part 1: General definitions and test requirements 
IEC 60079-1:2001, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 1: Flameproof enclosures “d” 
IEC 60079-2:2001, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 2: Pressurized enclosures “p” 
IEC 60079-6:1995, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 6: Oil-immersion “o” 
IEC 60079-7:2005, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 7: Increased safety “e” 
IEC 60079-11:2002, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 11 – Intrinsic safety “i” 
IEC 60079-13:1982, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 13: Construction and use of rooms 
or buildings protected by pressurization 
IEC 60079-15:2001, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 15: Type of protection “n” 
IEC 60079-16:1990, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 16: Artificial ventilation for the 
protection of analyser(s) houses 
IEC 60079-18:1992, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 18: Encapsulation “m” 
IEC 60079-19:1993, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 19: Repair and overhaul for 
apparatus used in explosive atmospheres (other than mines or explosives) 
IEC 60364-4-41:2001, Electrical installations of buildings – Part 4-41: Protection for safety –Protection against 
electric shock 
IEC 60614-2-1:1982, Specification for conduits for electrical installations – Part 2: Particular specifications for 
conduits – Section One: Metal conduits 
IEC 60614-2-5:1992, Specification for conduits for electrical installations – Part 2: Particular specifications for 
conduits – Section 5: Flexible conduits 
IEC 60742:1983, Isolating transformers and safety isolating transformers – Requirements 
IEC 61024-1:1990, Protection of structures against lightning – Part 1: General principles 
IEC 61024-1-1:1993, Protection of structures against lightning – Part 1: General principles – Section 1: Guide A: 
Selection of protection levels for lightning protection systems 
IEC 61285:1994, Industrial process control – Safety of analyser houses 
ISO 10807:1994, Pipework – Corrugated flexible metallic hose assembliesfor the protection of electric cables in 
explosive atmospheres 
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ABNT NBR IEC 60079-14:2006 
 
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3 Termos e definições 
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR IEC 60079, aplicam-se as definições da ABNT NBR NM IEC 60050-426 
e as seguintes: 
3.1 Áreas classificadas 
3.1.1 
atmosfera explosiva 
mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa ou 
poeira, na qual após ignição, a combustão se propaga através da mistura não consumida 
3.1.2 
atmosfera explosiva de gás 
mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás ou vapor, na qual após 
ignição, a combustão se propaga através da mistura não consumida 
3.1.3 
área classificada 
área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente, ou pode ser provável de estar presente, em 
quantidades tais que requeiram precauções especiais para a construção, instalação e utilização dos equipamentos 
NOTA Para as finalidades desta Norma, uma área é uma região ou espaço tridimensional. 
3.1.4 
área não classificada 
área na qual uma atmosfera explosiva de gás não é provável de estar presente em quantidades que requeiram 
precauções especiais para a construção, instalação e utilização dos equipamentos 
3.1.5 
operação normal 
operação do equipamento em conformidade elétrica e mecânica com suas especificações de projeto e utilizado 
dentro dos limites especificados pelo fabricante 
NOTA Os limites especificados pelo fabricante podem incluir condições operacionais persistentes tais como rotores 
bloqueados, lâmpadas queimadas e sobrecargas. 
3.1.6 
organismo competente 
pessoa ou organização que pode demonstrar conhecimento técnico adequado e habilidades relevantes para 
realizar as avaliações necessárias dos aspectos de segurança sob consideração 
3.1.7 
grupo (de um equipamento elétrico para atmosferas explosivas) 
classificação dos equipamentos elétricos relativos à atmosfera explosiva para o qual ele é projetado para ser 
utilizado 
NOTA Equipamentos elétricos para utilização em atmosferas explosivas de gás são divididos em dois grupos: 
⎯ grupo I: equipamentos elétricos para minas sujeitas a gases inflamáveis (grisu); 
⎯ grupo II (que pode ser dividido em subgrupos): equipamentos elétricos para locais com uma atmosfera explosiva de gás 
outras que não minas sujeitas a gases inflamáveis (grisu) (ver 5.4). 
 
 
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3.1.8 
temperatura máxima de superfície 
temperatura mais alta que é atingida em serviço sob as condições operacionais mais adversas (mas dentro das 
tolerâncias admitidas) por qualquer parte ou superfície dos equipamentos elétricos, a qual pode ser capaz de 
produzir uma ignição da atmosfera explosiva ao seu redor 
NOTA 1 As condições mais adversas incluem as sobrecargas e condições de falhas admitidas na norma específica para o 
tipo de proteção considerado. 
NOTA 2 A temperatura de superfície relevante pode ser interna e/ou externa, dependendo do tipo de proteção considerado. 
3.1.9 
anel de selagem 
anel utilizado na entrada de um cabo ou eletroduto para assegurar a selagem entre a entrada e o cabo ou 
eletroduto 
3.1.10 
tipo de proteção 
medidas específicas aplicadas aos equipamentos elétricos para evitar a ignição de atmosfera explosiva ao 
seu redor 
3.2 Invólucro à prova de explosão 
3.2.1 
invólucro à prova de explosão “d” 
tipo de proteção na qual as partes que podem ignitar uma atmosfera explosiva são colocadas dentro de um 
invólucro que pode suportar a pressão desenvolvida durante uma explosão interna de uma mistura explosiva e 
que pode evitar a transmissão da explosão para a atmosfera explosiva ao redor do invólucro 
3.2.2 
pré-compressão 
condição resultante a partir da ignição de gases pré-comprimidos em compartimentos ou subdivisões outras que 
não aquelas nas quais a ignição foi iniciada 
NOTA Isto pode levar a uma pressão máxima maior que aquela que seria prevista de outra forma. 
3.3 Segurança aumentada 
3.3.1 
segurança aumentada “e” 
tipo de proteção aplicada aos equipamentos elétricos, no qual medidas adicionais são aplicadas, de forma a 
oferecer um aumento de segurança contra a possibilidade de temperaturas excessivas e da ocorrência de arcos 
ou centelhas em regime normal ou sob condições anormais especificadas 
3.3.2 
corrente de partida IA 
máximo valor eficaz (r.m.s.) da corrente absorvida por um motor de corrente alternada, em repouso, quando 
alimentado por tensão e freqüência nominais 
3.3.3 
razão de corrente de partida IA/IN 
razão entre a corrente de partida IA e a corrente nominal IN 
 
 
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3.3.4 
tempo tE 
tempo necessário para o enrolamento de um rotor ou estator alimentado em corrente alternada, quando circulando 
a corrente de partida IA, para ser aquecido até a sua temperatura limite, a partir da temperatura alcançada em 
regime nominal, na máxima temperatura ambiente 
3.4 Segurança intrínseca – geral 
3.4.1 
segurança intrínseca “i” 
tipo de proteção baseada na restrição de energia elétrica no interior de equipamentos e circuitos de interconexão 
expostos a uma atmosfera explosiva, a um nível abaixo daquele capaz de causar ignição por centelhas ou 
por efeitos de aquecimento 
NOTA Em função do método através do qual a segurança intrínseca é atingida, é necessário assegurar que não somente 
os equipamentos elétricos expostos à atmosfera explosiva, mas também outros equipamentos elétricos com os quais eles 
são interconectados sejam adequadamente construídos. 
3.4.2 
equipamento intrinsecamente seguro 
equipamento elétrico no qual todos os circuitos são intrinsecamente seguros 
NOTA Os equipamentos intrinsecamente seguros devem estar de acordo com a IEC 60079-11, categoria “ia” ou “ib”. 
3.4.3 
isolação galvânica 
arranjo no interior de um item de equipamento intrinsecamente seguro tal que um sinal é transferido da entrada 
para a saída do equipamento sem qualquer conexão elétrica direta entre a entrada e a saída 
NOTA A isolação galvânica freqüentemente utiliza tanto elementos magnéticos (transformadores ou relés) como 
elementos ópticos acopladores. 
3.4.4 
equipamento associado 
equipamento elétrico no qual os circuitos ou partes dos circuitos não são todos necessariamente intrinsecamente 
seguros, mas que contém circuitos que podem afetar a segurança de circuitos intrinsecamente seguros 
associados a este equipamento 
NOTA Os equipamentos associados são normalmente a interface entre um circuito intrinsecamente seguro e um circuito 
não intrinsecamente seguro, e são freqüentemente instalados em área não classificada. Os equipamentos associados 
podem ser, por exemplo, barreiras de segurança a diodos zenner ou isoladores galvânicos. 
3.4.5 
equipamentos simples 
componentes elétricos ou combinação de componentes de construção simples, com parâmetros elétricos bem 
definidos, que são compatíveis com a segurança intrínseca do circuito no qual eles são utilizados 
NOTA Os seguintes equipamentos são considerados equipamentos simples: 
a) componentes passivos, tais como chaves, caixas de junção, resistores e dispositivos semicondutores simples; 
b) fontes ou armazenadores de energia com parâmetros bem definidos, tais como capacitores ou indutores, cujos valores 
são considerados quando da determinação da segurança geral do sistema; 
c) fontes de geração de energia, tais como termopares ou fotocélulas, que não possam gerar mais do que 1,5 V, 100 mA e 
25 mW. Qualquer indutância ou capacitância presente nestas fontes de energia é considerada conforme b).Cópia autorizada para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
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3.4.6 
circuito intrinsecamente seguro 
circuito no qual todos os equipamentos são equipamentos intrinsecamente seguros ou equipamentos simples 
NOTA O circuito intrinsecamente seguro pode também conter equipamentos associados 
3.4.7 
sistema elétrico intrinsecamente seguro 
montagem de itens interconectados de equipamentos elétricos, detalhados na documentação descritiva do 
sistema, na qual os circuitos ou partes destes, destinados a serem utilizados em uma atmosfera explosiva, 
são intrinsecamente seguros 
3.4.8 
subcircuito intrinsecamente seguro 
parte de um circuito intrinsecamente seguro que é galvanicamente isolada de outra ou outras partes do mesmo 
circuito intrinsecamente seguro 
3.5 Parâmetros intrinsecamente seguros 
3.5.1 
capacitância externa máxima (CO) 
capacitância máxima em um circuito intrinsecamente seguro que pode ser conectada aos dispositivos de conexão 
do equipamento sem invalidar a segurança intrínseca 
3.5.2 
indutância externa máxima (LO) 
valor máximo de indutância de um circuito intrinsecamente seguro que pode ser conectada aos dispositivos de 
conexão do equipamento sem invalidar a segurança intrínseca 
3.5.3 
razão máxima entre indutância e resistência externa (LO/RO) 
razão entre a indutância (LO) e a resistência (RO) de qualquer circuito externo conectado aos dispositivos de 
conexão do equipamento elétrico sem invalidar a segurança intrínseca 
3.5.4 
corrente de entrada máxima (Ii) 
corrente máxima (de pico c.a. ou de c.c.) que pode ser aplicada aos dispositivos de conexão dos circuitos 
intrinsecamente seguros sem invalidar a segurança intrínseca 
3.5.5 
potência máxima de entrada (Pi) 
potência máxima de entrada em um circuito intrinsecamente seguro que pode ser dissipada dentro de um 
equipamento, quando ele é conectado a uma fonte externa, sem invalidar a segurança intrínseca 
3.5.6 
tensão máxima de entrada (Ui) 
tensão máxima (de pico c.a. ou de c.c.) que pode ser aplicada aos dispositivos de conexão dos circuitos 
intrinsecamente seguros sem invalidar a segurança intrínseca 
3.5.7 
capacitância máxima interna (Ci) 
capacitância interna total equivalente dos equipamentos que é vista nos dispositivos de conexão dos 
equipamentos 
 
 
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3.5.8 
indutância máxima interna (Li) 
indutância interna total equivalente dos equipamentos que é vista nos dispositivos de conexão externos dos 
equipamentos 
3.5.9 
taxa máxima entre indutância e resistência interna (Li/Ri) 
razão entre a indutância e a resistência que é vista nos dispositivos de conexão dos equipamentos elétricos 
3.5.10 
corrente máxima de saída (IO) 
corrente máxima (de pico c.a. ou de c.c.) em um circuito intrinsecamente seguro que pode ser obtida a partir dos 
dispositivos de conexão dos equipamentos 
3.5.11 
potência máxima de saída (PO) 
potência elétrica máxima em um circuito intrinsecamente seguro que pode ser obtida do equipamento 
3.5.12 
tensão máxima de saída (UO) 
tensão de saída máxima (de pico c.a. ou de c.c.) em um circuito intrinsecamente seguro que pode aparecer sob 
condições de circuito aberto nos dispositivos de conexão dos equipamentos para qualquer tensão aplicada até o 
valor de tensão máxima, incluindo Um e Ui.
NOTA 1 Quando existir mais que uma tensão aplicada, a máxima tensão de saída é aquela que ocorre sob a combinação 
de condições mais críticas de tensões aplicadas. 
NOTA 2 UZ é algumas vezes utilizado para denotar a tensão de saída de regime de uma barreira a diodo zenner. 
3.5.13 
tensão eficaz máxima (r.m.s.) c.a. ou c.c. (Um) 
tensão máxima que pode ser aplicada aos dispositivos de conexão dos equipamentos associados não 
intrinsecamente seguros sem invalidar a segurança intrínseca 
3.6 Pressurização 
3.6.1 
pressurização “p” 
técnica de prevenção contra o ingresso de atmosfera externa para o interior de um invólucro, através da 
manutenção de um gás de proteção interno, a uma pressão acima da atmosfera externa 
3.6.2 
diluição contínua (vazão) 
suprimento contínuo de um gás de proteção, após a purga, a uma taxa tal que a concentração da substância 
inflamável interna ao invólucro pressurizado seja mantida em um valor fora dos limites de inflamabilidade para 
qualquer fonte de ignição potencial (ou seja, fora da área de diluição) 
NOTA Área de diluição é uma área nas proximidades de uma fonte interna de liberação, onde a concentração de 
uma substância inflamável não é diluída a uma concentração segura. 
3.6.3 
compensação de perda 
vazão de gás de proteção suficiente para compensar qualquer perda a partir do invólucro pressurizado e 
de seus dutos 
 
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3.6.4 
pressurização estática 
manutenção de uma sobrepressão dentro de um invólucro pressurizado, na área classificada, sem a adição de 
um gás de proteção 
3.7 Proteção de zona 2 
3.7.1 
tipo de proteção “n” 
tipo de proteção aplicada a equipamentos elétricos tal que, em operação normal e em certas condições anormais 
especificadas, eles não sejam capazes de ignitar uma atmosfera explosiva ao seu redor 
NOTA 1 Adicionalmente, os requisitos da norma dos equipamentos são destinados a assegurar que uma falha capaz de 
causar uma ignição não seja provável de ocorrer. 
NOTA 2 Um exemplo de uma condição anormal especificada é uma luminária com uma lâmpada queimada. 
3.8 Sistemas de alimentação elétrica 
3.8.1 
tensão extrabaixa de proteção (PELV) 
sistema de extrabaixa tensão que não é eletricamente separado da terra, mas que, de outra forma, satisfaz os 
requisitos para o SELV 
NOTA Um sistema de 50 V aterrado pelo tap central de um transformador é um sistema PELV. 
3.8.2 
tensão extrabaixa de segurança (SELV) 
sistema de tensão extrabaixa (ou seja, normalmente não excedendo 50 V c.a. ou 120 V c.c., sem ondulação) que 
é eletricamente separado da terra e de outros sistemas, de forma que uma única falha não pode fornecer o risco 
de um choque elétrico 
NOTA Um sistema de 50 V não aterrado é um sistema SELV. 
4 Geral 
4.1 Requisitos gerais 
As instalações elétricas em áreas classificadas também devem obedecer aos requisitos apropriados para 
instalações em áreas não classificadas. Entretanto, os requisitos para áreas não classificadas podem ser 
insuficientes para instalações em áreas classificadas. 
NOTA 1 Equipamentos elétricos e materiais devem ser instalados e utilizados dentro de suas faixas de nominais de 
potência, tensão, corrente, freqüência, tipo de serviço e outras características onde a não-conformidade pode colocar em risco 
a segurança da instalação. Em particular, cuidados devem ser tomados para assegurar que a tensão e a freqüência sejam 
apropriadas para o sistema de alimentação no qual os equipamentos são utilizados e que a classificação da temperatura tenha 
sido estabelecida para a correta tensão, freqüência etc. 
Com o objetivo de facilitar a seleção do equipamento elétrico apropriado e o projeto de instalações elétricas 
adequadas, as áreas classificadas são divididas em zonas 0, 1 e 2, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-10. 
Equipamentos elétricos devem, sempre que possível, ser instalados em áreas não classificadas. Onde isso não for 
possível, os equipamentos elétricos devem ser instalados nas áreas de menor risco possível. 
Todos os circuitos e equipamentos elétricos em áreas classificadas devem ser especificados e instalados de 
acordo com as seções 5 a 9 e os requisitos adicionais para o tipo específico de proteção (seções 10 a 14). 
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Os equipamentos devem ser instalados de acordo com suas documentações. Cuidados devem ser tomados para 
assegurar que itens substituíveis, tais como lâmpadas, sejam do tipo e com características nominais corretas. 
Na conclusão da montagem, a inspeção inicial dos equipamentos e instalações deve ser executada de acordo 
com a ABNT NBR IEC 60079-17. 
NOTA 2 Se luminárias com lâmpadas fluorescentes forem utilizadas, então deve ser confirmado que a área está livre de 
gás e/ou vapor do grupo IIC antes que as lâmpadas sejam transportadas pelas áreas ou substituídas, a menos que sejam 
tomadas precauções adequadas para evitar que as lâmpadas se quebrem. Lâmpadas de sódio de baixa pressão não devem 
ser utilizadas em nenhuma área classificada, considerando o risco de ignição de sódio livre liberado de uma lâmpada quebrada. 
As instalações devem ser projetadas e os equipamentos e materiais devem ser instalados de forma a facilitar o 
acesso para inspeção e manutenção (IEC 60079-17). 
Os equipamentos e sistemas utilizados em circunstâncias excepcionais, por exemplo, pesquisa, desenvolvimento, 
planta-piloto e outros novos projetos, não precisam atender aos requisitos das seções 5 a 9, contanto que a 
instalação seja utilizada somente por períodos limitados, esteja sob a supervisão de pessoal especialmente 
treinado e uma ou mais das seguintes condições, quando apropriadas, sejam encontradas: 
⎯ medidas sejam tomadas para assegurar que a atmosfera explosiva de gás não ocorra, ou 
⎯ medidas sejam tomadas para assegurar que estes equipamentos estejam desconectados na ocorrência de 
uma atmosfera explosiva de gás. Medidas adicionais devem ser tomadas para evitar que a ignição ocorra 
mesmo após a desconexão, como, por exemplo, devido a partes aquecidas, ou 
⎯ medidas sejam tomadas para assegurar que as pessoas e o meio ambiente não sejam expostos ao risco de 
incêndios ou explosões em plantas experimentais. 
Adicionalmente, as medidas a serem tomadas devem ser escritas por uma pessoa que: 
⎯ esteja familiarizada com os requisitos e com quaisquer outras normas relevantes referentes à utilização de 
equipamentos e sistemas elétricos para uso em áreas classificadas, 
⎯ tenha acesso a todas as informações necessárias para realizar uma avaliação. 
4.2 Documentação 
A fim de instalar corretamente ou ampliar uma instalação existente, as seguintes informações, que são adicionais 
àquelas requeridas para áreas não classificadas, são necessárias, quando aplicável: 
⎯ documentos de classificação de área (ABNT NBR IEC 60079-10), 
⎯ instruções para instalação e montagem; 
⎯ documentos para equipamentos elétricos com condições especiais de uso, por exemplo, para equipamentos 
certificados com sufixo “X” ou outro sufixo; 
⎯ documentos descritivos para sistemas intrinsecamente seguros (ver 12.2.5); 
⎯ declaração do fabricante/pessoal qualificado; 
NOTA A declaração do fabricante/pessoal qualificado é aplicável a situações onde são usados equipamentos não 
certificados (outros que não sejam equipamentos simples em circuitos intrinsecamente seguros). 
⎯ informações necessárias para assegurar a correta instalação dos equipamentos fornecidos na forma 
adequada para a pessoa responsável por essa atividade; 
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⎯ informações necessárias para inspeção, por exemplo, lista e localização de equipamentos, peças 
sobressalentes e informações técnicas (ver ABNT NBR IEC 60079-17); 
⎯ detalhes de qualquer cálculo relevante, por exemplo, taxa de purga para instrumentos ou casas de 
analisadores; 
⎯ informações necessárias para o reparo de equipamentos elétricos (ver IEC 60079-19), se os reparos forem 
realizados pelo usuário ou assistência técnica. 
4.3 Garantia de conformidade de equipamentos 
4.3.1 Uso de equipamentos certificados 
A utilização de equipamentos certificados proporciona a garantia necessária de que os equipamentos atendem 
aos requisitos das normas apropriadas. 
4.3.2 Utilização de equipamentos não certificados 
Com exceção de 
⎯ equipamentos simples utilizados em um circuito intrinsecamente seguro, ou 
⎯ equipamentos cobertos por 5.2.3. b), c) ou d), 
convém que a utilização de equipamentos não certificados seja restrita a circunstâncias excepcionais, por exemplo, 
pesquisa, desenvolvimento, planta-piloto e outros novos projetos, onde equipamentos adequadamente certificados 
não existam. Nessas circunstâncias, os usuários desses equipamentos devem obter o documento de 
conformidade. 
NOTA O documento de conformidade mostra que os equipamentos foram examinados e, quando necessário, testados por 
organismo competente (que pode ser o usuário) e que foram atendidas as especificações apropriadas para aquele 
tipo particular de proteção. 
5 Seleção de equipamentos elétricos (excluindo cabos e eletrodutos) 
5.1 Informação específica 
De forma a especificar o equipamento elétrico adequado para área classificada, as seguintes informações são 
requeridas: 
⎯ classificação da área; 
⎯ classe de temperatura ou temperatura de ignição do gás ou vapor envolvido, de acordo com 5.3; 
⎯ onde aplicável, a classificação do gás ou vapor em relação ao grupo ou subgrupo do equipamento elétrico, de 
acordo com 5.4; 
NOTA Dos tipos de proteção listados na ABNT NBR IEC 60079-0, o subgrupo do equipamento é somente requerido para 
os tipos de proteção “d” (invólucros à prova de explosão) e “i” (segurança intrínseca). O subgrupo do equipamento é 
também requerido para certos equipamentos com tipos de proteção “n” ou “o” (imersos em óleo) (ver 5.4). 
⎯ influências externas e temperatura ambiente. 
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5.2 Seleção de acordo com as zonas 
5.2.1 Equipamentos para utilização em zona 0 
Equipamentos e circuitos elétricos podem ser utilizados em zona 0 se eles estiverem de acordo com a 
IEC 60079-11 (categoria “ia” – segurança intrínseca) e com os requisitos de 12.3 (ver também 5.2.4). 
Equipamentos que estejam de acordo com a IEC 60079-261 também podem ser utilizados em zona 0. 
5.2.2 Equipamentos para utilização em zona 1 
Equipamentos elétricos podem ser utilizados em zona 1 se eles forem construídos de acordo com os requisitos 
para zona 0 ou com os requisitos de um ou mais dos seguintes tipos de proteção (ver também 5.2.4): 
Invólucros à prova de explosão “d” de acordo com a IEC 60079-1 
Invólucros pressurizados “p” de acordo com a IEC 60079-2 
Imersão em areia “q” de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-5 
Imersão em óleo “o” de acordo com a IEC 60079-6 
Segurança aumentada “e” de acordo com a IEC 60079-7 
Segurança intrínseca “i” de acordo com a IEC 60079-11 
Encapsulamento “m” de acordo com a IEC 60079-18 
5.2.3 Equipamentos para utilização em zona 2 
Os seguintes equipamentos elétricos podem ser instalados em zona 2: 
a) equipamentos elétricos para zona 0 ou zona 1; ou 
b) equipamentos elétricos projetados especificamente para zona 2 (por exemplo, tipo de proteção “n” de acordo 
com a IEC 60079-15); ou 
c) equipamentos elétricos que estejam de acordo com os requisitos de uma norma reconhecida para 
equipamento elétrico industrial que, em operação normal, não tenha superfícies quentes capazes de causar 
ignição de uma atmosfera explosiva; e 
1) não produzam, em operação normal, arcos ou centelhas; ou 
2) em operação normal, produzam arcos ou centelhas, mas os valores dos parâmetros elétricos (U, I, L e C) 
do circuito (incluindo os cabos) não excedam os valores especificados na IEC 60079-11 com um fator de 
segurança unitário. A avaliação deve estarde acordo com a especificação para equipamentos e circuitos 
de energia limitada especificados na IEC 60079-15. 
A menos que a segurança seja demonstrada por ensaio, uma superfície é considerada capaz de causar a 
ignição de uma atmosfera explosiva se sua temperatura exceder a temperatura de ignição desta atmosfera 
explosiva. 
 
 
1 Sob consideração. 
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Este equipamento elétrico deve estar em um invólucro com um grau de proteção e rigidez mecânica pelo 
menos adequada para áreas não classificadas com condições ambientais similares. Isto não requer nenhuma 
marcação especial, mas deve estar claramente identificado, no equipamento ou na documentação, que ele 
tenha sido avaliado por uma pessoa que deve: 
⎯ estar familiarizada com os requisitos de quaisquer normas ou procedimentos relevantes e suas interpretações 
atuais, 
⎯ ter acesso a toda a informação necessária para realizar a avaliação, 
⎯ onde necessário, utilizar equipamentos e procedimentos de ensaios similares àqueles utilizados pelas 
autoridades nacionais. 
d) equipamentos de acordo com 5.2.4. 
No caso de máquinas elétricas girantes, de acordo com os itens b), c) ou d) acima, não devem ocorrer centelhas 
geradas durante a partida, a menos que precauções sejam tomadas para assegurar que uma atmosfera explosiva 
de gás não esteja presente. 
5.2.4 Seleção de equipamentos não disponíveis de acordo com as normas IEC 
De forma a assegurar a correta seleção e instalação de tais equipamentos (por exemplo, equipamentos com 
marcação “s” e identificados com a zona de utilização de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-10, 
deve referenciar a norma relevante ou procedimento que defina estes aspectos. 
5.3 Seleção de acordo com a temperatura de ignição do gás ou vapor 
Os equipamentos elétricos devem ser selecionados de forma que sua máxima temperatura de superfície não 
alcance a temperatura de ignição de qualquer gás ou vapor que possa estar presente. 
Símbolos para as classes de temperatura que possam estar marcados sobre os equipamentos elétricos têm os 
significados indicados na tabela 1. 
Tabela 1 — Relação entre as classes de temperatura, temperaturas 
de superfície e temperatura de ignição 
Classe de 
temperatura do 
equipamento elétrico 
Máxima temperatura 
de superfície do 
equipamento elétrico 
°C 
Temperatura de 
ignição do gás ou 
vapor 
°C 
T1 450 > 450 
T2 300 > 300 
T3 200 > 200 
T4 135 > 135 
T5 100 > 100 
T6 85 > 85 
Se a marcação do equipamento elétrico não incluir uma faixa de temperatura ambiente, o equipamento deve ser 
utilizado somente dentro da faixa de temperatura de – 20°C a + 40°C. 
Se a marcação do equipamento elétrico incluir uma faixa de temperatura ambiente, o equipamento deve ser 
utilizado somente dentro desta faixa. 
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Equipamento simples utilizado dentro de um circuito intrinsecamente seguro pode ser assumido como tendo uma 
classificação de temperatura T4, contanto que Po não exceda 1,3 W. Caixas de ligação e chaves em circuitos 
intrinsecamente seguros, entretanto, podem ser assumidos como tendo uma classificação de temperatura T6, 
porque, por sua natureza, não contêm componentes que dissipem calor. 
5.4 Seleção de acordo com o grupo do equipamento 
Equipamentos elétricos com os tipos de proteção “e”, “m”, “p” e “q” devem ser equipamentos do grupo II. 
NOTA Entretanto, existem ocasiões quando alguns destes tipos de proteção, que são normalmente de equipamentos do 
grupo II, podem ser alocados dentro dos subgrupos IIA ou IIB (para adequar descargas de energia armazenada, eletricidade 
estática etc.). 
Equipamentos elétricos dos tipos de proteção “d” e “i” devem ser do grupo de equipamentos IIA, IIB ou IIC e 
selecionados de acordo com a tabela 2. 
Equipamentos elétricos do tipo de proteção “n” devem ser normalmente do grupo II, mas se ele contiver 
dispositivos de interrupção em invólucro, componentes não acendíveis ou equipamentos ou circuitos de 
energia limitada, então os equipamentos devem ser do grupo IIA, IIB ou IIC e selecionados de acordo com a 
tabela 2. 
Equipamentos elétricos com o tipo de proteção “o” devem ser do grupo IIA, IIB ou IIC para certos equipamentos e 
selecionados de acordo com a tabela 2. 
Tabela 2 — Relação entre a subdivisão gás/vapor 
e o subgrupo dos equipamentos 
Subdivisão gás/vapor Subgrupo do equipamento 
IIA IIA, IIB ou IIC 
IIB IIB ou IIC 
IIC IIC 
5.5 Influências externas 
Equipamentos elétricos devem ser selecionados e instalados de forma que eles sejam protegidos contra 
influências externas (tais como química, mecânica, vibracional, térmica, elétrica e umidade) que podem 
afetar negativamente o tipo de proteção. 
Precauções devem ser tomadas para evitar que corpos externos caiam verticalmente dentro das aberturas de 
ventilação de máquinas elétricas girantes. 
A integridade do equipamento elétrico pode ser afetada se ele for operado sob condições de temperatura ou 
pressão fora daquelas para o qual o equipamento tenha sido construído. Nestas circunstâncias, recomendações 
adicionais devem ser observadas (ver também 5.3). 
NOTA Especial atenção deve ser dada para o risco que pode surgir quando os fluidos do processo são introduzidos 
dentro dos equipamentos, tais como chaves de pressão ou motores elétricos de bombas integrais. Sob condições de falhas, tal 
como falha de um diafragma, o fluido pode ser liberado para o interior do equipamento sob pressão considerável, a qual pode 
causar qualquer ou todas as seguintes ocorrências: 
a) ruptura do invólucro do equipamento; 
b) risco de ignição imediata; 
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c) transmissão do fluido pelo interior de um cabo para dentro de uma área não classificada. 
Preferencialmente, tais equipamentos devem ser projetados de forma que o recipiente do fluido de processo esteja 
em um invólucro separado do equipamento elétrico. Quando isto não for possível, equipamentos projetados com 
respiros são aceitáveis. Na falta disto, uma junta de selagem especial deve ser utilizada ou um trecho de cabo 
com revestimento metálico e com isolação mineral ou uma selagem em epóxi deve ser introduzida no 
encaminhamento do cabo. 
5.6 Materiais de construção tais como ligas leves 
Considerações especiais devem ser dadas para a localização de equipamentos que utilizem metais de ligas leves 
em suas construções externas, uma vez que é conhecido que tais materiais dão origem a centelhas que são 
geradas sob condições de fricção. 
5.7 Equipamentos portáteis e equipamentos de ensaios 
Equipamentos portáteis devem ser utilizados em áreas classificadas somente quando esta utilização não puder 
ser evitada. 
Equipamentos portáteis devem possuir um tipo de proteção apropriado para a(s) zona(s) de utilização. 
Durante a utilização, tais equipamentos não devem ser transferidos de uma zona de menor risco para uma zona 
de maior risco, a menos que eles sejam adequadamente protegidos para o maior risco. Na prática, entretanto, tal 
limitação pode ser difícil de ser aplicada; é recomendável, por esta razão, que todo equipamento portátil atenda 
aos requisitos do maior risco. Similarmente, o grupo e a temperatura do equipamento devem ser apropriados para 
todos os gases e vapores nos quais o equipamento possa ser utilizado. 
Equipamentos portáteis de uso industrial normal não devem ser utilizados em áreas classificadas a menos que o 
local específico tenha sido avaliado para assegurar que gases ou vapores potencialmente inflamáveis estejam 
ausentes durante o período deutilização (situação “livre de gás”). Se plugues e tomadas estão presentes em uma 
área classificada, eles devem ser adequados para utilização na zona em questão e ter intertravamento mecânico 
e/ou elétrico para evitar que uma fonte de ignição ocorra durante a inserção ou a remoção do plugue. 
Alternativamente, eles podem ser energizados somente em uma situação “livre de gás”. 
Se ensaios elétricos, tal como ensaios de continuidade, forem necessários para facilitar a instalação de 
equipamentos elétricos para áreas classificadas, cuidados devem ser tomados para assegurar que o método de 
ensaio é seguro para a área classificada. Isto pode ser alcançado de várias formas, incluindo a utilização 
apropriada de equipamento de ensaio certificado para utilização em áreas classificadas. Alternativamente, os 
ensaios devem ser realizados em uma situação “livre de gás”. 
NOTA Sempre que equipamentos elétricos portáteis são utilizados em uma área classificada, cuidados extremos devem 
ser tomados para evitar riscos desnecessários. A menos que especificamente permitido pelos documentos de certificação 
dos equipamentos elétricos portáteis ou a menos que outras precauções adequadas sejam tomadas, baterias de reserva 
não devem ser levadas para o interior da área classificada. 
6 Proteção contra centelhamento (acendível) perigoso 
6.1 Risco de partes energizadas 
De forma a evitar a formação de centelhas capazes de inflamar a atmosfera explosiva de gás, o possível contato 
inadvertido com partes energizadas, outras que não sejam intrinsecamente seguras, deve ser evitado. 
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6.2 Risco de partes expostas ou externas condutivas 
Os princípios básicos dos quais depende a segurança são: a limitação de correntes de falta para a terra 
(magnitude e/ou duração) em estruturas ou invólucros e a prevenção de potenciais elevados em condutores de 
ligação eqüipotencial. 
NOTA Desde que não existam requisitos harmonizados para sistemas elétricos com tensões acima de 
1 000 V c.a. r.m.s./1 500 V c.c., normas nacionais devem ser seguidas. 
Embora seja impraticável cobrir todos os sistemas possíveis, o seguinte se aplica para sistemas elétricos, além de 
circuitos intrinsecamente seguros, para utilização em zonas 1 e 2 com tensões até 1 000 V c.a. r.m.s./1 500 V c.c.: 
6.2.1 Sistemas do tipo TN 
Se um sistema de potência do tipo TN for utilizado, ele deve ser do tipo TN-S (com um neutro N separado e 
condutor de proteção PE) em área classificada, isto é, condutores de neutro e de proteção não devem ser 
conectados juntos, ou combinados em um único condutor, em área classificada. Em qualquer ponto de transição 
do sistema TN-C para o sistema TN-S, o condutor de proteção deve ser conectado ao sistema de ligação 
eqüipotencial em área não classificada. 
NOTA Considerações devem ser dadas ao monitoramento de fugas entre o condutor neutro e o condutor PE dentro da 
área classificada. 
6.2.2 Sistema tipo TT 
Se um sistema de potência do tipo TT (aterramentos separados para o sistema de potência e para partes 
condutoras expostas) for utilizado em zona 1, então ele deve ser protegido por dispositivos de corrente residual. 
NOTA Onde a resistividade de terra é alta, tais sistemas podem não ser aceitáveis. 
6.2.3 Sistema do tipo IT 
Se um sistema de potência do tipo IT (neutro isolado da terra ou aterrado através de uma impedância) for utilizado, 
um dispositivo de monitoração de isolação deve ser previsto para indicar a primeira falta à terra. 
NOTA Ligações locais, conhecidas como ligações eqüipotenciais suplementares, podem ser necessárias 
(ver IEC 60364-4-41). 
6.2.4 Sistemas SELV e PELV 
Sistemas de segurança de extrabaixa tensão (SELV) devem estar de acordo com 411.1.1 a 411.1.4 da 
IEC 60364-4-41. Partes energizadas de circuitos SELV não devem ser conectadas a terra, ou a partes 
energizadas ou a condutores de proteção, formando partes de outros circuitos. 
Sistemas de proteção de extrabaixa tensão (PELV) devem estar de acordo com 411.1.1 a 411.1.3 e 411.1.5 da 
IEC 60364-4-41, onde os circuitos podem ser aterrados ou não aterrados. Se os circuitos forem aterrados, o 
circuito de terra e qualquer parte condutora exposta devem ser conectados a um sistema de equalização de 
potencial comum. Se os circuitos não forem aterrados, qualquer parte condutora exposta pode ser aterrada 
(por exemplo, para compatibilidade eletromagnética) ou deixada não aterrada. Transformadores de isolação de 
segurança para sistemas SELV e PELV devem estar de acordo com a IEC 60742. 
6.2.5 Separação elétrica 
A separação elétrica deve estar de acordo com 413.5 da IEC 60364-4-41 para a alimentação de somente um item 
do equipamento. 
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6.3 Potencial de equalização 
O potencial de equalização é requerido para instalações em áreas classificadas. Para sistemas TN, TT e IT, todas 
as partes condutivas expostas e externas devem ser conectadas a um sistema de ligação eqüipotencial. 
O sistema de ligação pode incluir condutores de proteção, eletrodutos metálicos, cabos com revestimentos 
metálicos, armadura com fios metálicos e partes metálicas de estruturas, mas não devem incluir condutores de 
neutro. As conexões devem ser seguras contra auto-afrouxamento. 
Partes condutivas expostas não necessitam estar individualmente conectadas ao sistema de ligação eqüipotencial 
se eles estiverem firmemente fixados e em contato metálico com partes estruturais ou tubulações que são 
conectadas ao sistema de ligação eqüipotencial. Partes condutivas externas que não sejam parte da estrutura ou 
da instalação elétrica não necessitam estar conectadas ao sistema de ligação eqüipotencial, se não existir risco do 
surgimento de tensões, como, por exemplo, estruturas de portas ou de janelas. 
Para informações adicionais, ver seção 413 da IEC 60364-4-41. 
Invólucros metálicos de equipamentos intrinsecamente seguros não necessitam ser conectados a um sistema de 
ligação eqüipotencial, a menos que requerido na documentação do equipamento ou para evitar o acúmulo de 
cargas eletrostáticas. 
Instalações com proteção catódica não devem ser conectadas ao sistema de ligação eqüipotencial, a menos que o 
sistema seja especificamente projetado para esta finalidade. 
NOTA A equalização de potencial entre veículos e instalações fixas pode requerer arranjos especiais, por exemplo, onde 
flanges isolados são utilizados para a conexão de tubulações. 
6.4 Eletricidade estática 
No projeto de uma instalação elétrica, medidas devem ser tomadas para reduzir a um nível seguro os efeitos da 
eletricidade estática. 
NOTA Na ausência de Normas IEC sobre proteção contra eletricidade estática, normas nacionais ou outras devem ser 
seguidas. 
6.5 Proteção contra raios 
No projeto de uma instalação elétrica, medidas devem ser tomadas para reduzir a um nível seguro os efeitos de 
raios (ver IEC 61024-1 e IEC 61024-1-1). 
A subseção 12.3 dá detalhes dos requisitos de proteção contra raios para equipamentos Ex “ia” instalados 
em zona 0. 
6.6 Radiação eletromagnética 
No projeto de uma instalação elétrica, medidas devem ser tomadas para reduzir a um nível seguro os efeitos da 
radiação eletromagnética. 
NOTA Na ausência de Normas IEC sobre proteção contra radiação eletromagnética, normas nacionais ou outras devem 
ser seguidas. 
6.7 Partes metálicas protegidas catodicamente 
Partes metálicas protegidas catodicamente, localizadas em áreas classificadas, são partes condutivas externas 
que devem ser consideradas potencialmente perigosas (especialmente se equipadas com métodos de corrente 
impressa), apesar do seu baixo potencial negativo. Nenhuma proteção catódica deve ser instalada parapartes 
metálicas em zona 0, a menos que esta seja projetada especialmente para esta aplicação. 
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Os elementos de isolação requeridos para a proteção catódica, por exemplo, os elementos isolantes em 
tubulações e trilhos devem, se possível, estar localizados fora da área classificada. Se isto não for possível, os 
requisitos das normas nacionais devem ser seguidos. 
NOTA Na ausência de normas IEC sobre proteção catódica, normas nacionais ou outras devem ser seguidas. 
7 Proteção elétrica 
Os requisitos para esta seção não são aplicáveis para circuitos intrinsecamente seguros. 
Os circuitos devem ser protegidos contra sobrecarga e efeitos danosos de curtos-circuitos e de falhas para a terra. 
Todos os equipamentos elétricos devem ser protegidos contra os efeitos danosos de curtos-circuitos e de falhas 
para a terra. 
Máquinas elétricas girantes devem ser adicionalmente protegidas contra sobrecarga, a menos que elas possam 
suportar continuamente a corrente de partida na tensão e na freqüência nominal, ou, em caso de geradores, a 
corrente de curto-circuito, sem aquecimento inadmissível. O dispositivo de proteção contra sobrecarga deve ser: 
a) dispositivo de proteção por sobrecorrente com retardo de tempo, monitorando todas as três fases, ajustado 
para não mais do que a corrente nominal da máquina, o qual deve operar em 2 h ou menos, para uma 
corrente de 1,20 vez do ajuste da corrente e não deve operar em menos do que 2 h para uma corrente de 
1,05 vez do ajuste da corrente, ou 
b) um dispositivo para controle direto da temperatura, através de sensores de temperatura embutidos, ou 
c) outro dispositivo equivalente. 
Transformadores devem ser adicionalmente protegidos contra sobrecarga, a menos que eles possam suportar 
continuamente a corrente do secundário curto-circuitado na tensão e freqüência nominais do primário, sem atingir 
o limite de aquecimento admissível, ou quando nenhuma sobrecarga é prevista como resultado das 
cargas conectadas. 
Dispositivos de proteção contra curto-circuito e falta para terra devem ser tais que o auto-religamento sob 
condição de falta seja evitado. 
Precauções devem ser tomadas para evitar a operação de equipamentos elétricos multifases (por exemplo, 
motores trifásicos) onde a perda de uma ou mais fases possa causar sobreaquecimento. Em circunstâncias onde 
a desconexão automática de um equipamento elétrico possa introduzir um risco à segurança que seja mais 
perigoso do que aquele que surge do risco da ignição em si, um dispositivo (ou dispositivos) de alarme pode(m) 
ser utilizado(s) como uma alternativa para a desconexão automática, contanto que a operação do dispositivo (ou 
dispositivos) de alarme seja imediatamente identificada, de forma que uma ação rápida de correção possa ser 
tomada. 
8 Desligamento de emergência e isolamento elétrico 
8.1 Desligamento de emergência 
Para a finalidade de emergência, em ponto(s) adequado(s) fora da área classificada, deve haver meios, único ou 
múltiplos, de desligamento da alimentação elétrica para a área classificada. 
Equipamentos elétricos que devem continuar operando para evitar riscos adicionais não devem ser incluídos no 
circuito de desligamento de emergência; eles devem estar ligados a um circuito separado. 
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8.2 Isolamento elétrico 
De forma a permitir que o trabalho possa ser executado de modo seguro, meios adequados de isolamento (por 
exemplo, isoladores, fusíveis e elos) devem estar disponíveis para cada circuito ou grupo de circuitos, de forma a 
incluir todos os condutores do circuito, incluindo o neutro. 
Deve ser fornecida sinalização imediatamente adjacente a cada meio de isolação, de forma a permitir a rápida 
identificação do circuito ou do grupo de circuitos desta forma controlados. 
NOTA Deve haver medidas ou procedimentos efetivos para evitar o restabelecimento da alimentação do equipamento, 
enquanto continuar existindo o risco de exposição de condutores energizados desprotegidos a uma atmosfera de gás explosiva. 
9 Sistema de fiação 
Os sistemas de cabos e de eletrodutos devem estar totalmente de acordo com os requisitos relevantes desta 
seção, exceto as instalações intrinsecamente seguras que não necessitam estar de acordo com 9.1.3, 9.1.12, 
9.3.1, 9.3.2 e 9.3.3. 
9.1 Geral 
9.1.1 Condutores de alumínio 
Onde o alumínio é utilizado como material condutor, ele deve ser utilizado somente com conexões adequadas e, 
com exceção de instalações intrinsecamente seguras, deve haver uma seção condutora de pelo menos 16 mm2. 
9.1.2 Prevenção de danos 
Os sistemas de cabos e acessórios devem ser instalados, tanto quanto possível, em locais que evitem que sejam 
expostos a danos mecânicos e à corrosão ou influências químicas (por exemplo, solventes), e dos efeitos do calor 
(mas ver também 12.2.2.5 para circuitos intrinsecamente seguros). Onde a exposição a efeitos desta natureza for 
inevitável, medidas de proteção, tais como a instalação em eletrodutos, devem ser tomadas ou devem ser 
especificados cabos apropriados (por exemplo, para minimizar o risco de danos mecânicos, devem ser utilizados 
cabos armados, com proteção metálica, com cobertura de alumínio sem costura, com cobertura de metal e com 
isolação mineral ou cabos com coberturas semi-rígidas). 
Onde sistemas de cabos ou eletrodutos são sujeitos a vibração, eles devem ser projetados para suportar a 
vibração sem dano. 
NOTA Precauções devem ser tomadas para evitar danos à capa ou materiais de isolação de cabos de PVC, quando eles 
forem instalados em temperaturas abaixo de – 5°C. 
9.1.3 Cabos unipolares sem cobertura 
Cabos unipolares sem cobertura não devem ser utilizados como condutores energizados, a menos que eles sejam 
instalados dentro de painéis, invólucros ou sistemas de eletrodutos. 
9.1.4 Conexões 
A conexão de cabos e eletrodutos aos equipamentos elétricos deve ser feita de acordo com os requisitos do 
respectivo tipo de proteção. 
 
 
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NOTA 1 Certos tipos de cabo utilizam materiais que podem apresentar características significantes de “deformação a frio” 
que podem ter efeitos adversos na proteção do equipamento. Onde tais cabos são utilizados, convém que seja utilizado 
um dispositivo de entrada adequado convém que seja utilizado, por exemplo, aqueles que não empregam selos de compressão 
que atuem sobre a(s) parte(s) do cabo que tenha características de “deformação a frio”. Cabos com “baixa emissão de 
fumaça” e/ou cabos resistentes à chama usualmente apresentam características significantes de “deformação a frio”. 
NOTA 2 “Deformação a frio” pode ser descrita mais completamente como “materiais termoplásticos que deformam quando 
submetidos a pressões na temperatura ambiente”. 
NOTA 3 O cabo deve ser adequadamente fixado quando o dispositivo de entrada não fornecer fixação apropriada. 
Tais dispositivos de entrada de cabos podem ser marcados com o sufixo “X”. 
9.1.5 Aberturas não utilizadas 
Aberturas não utilizadas por cabos ou entradas de eletrodutos em equipamentos elétricos devem se fechadas com 
elementos cegos, adequados para o respectivo tipo de proteção. Com a exceção de equipamentos 
intrinsecamente seguros, os meios utilizados para esta finalidade devem ser tais que os elementos cegos possam 
ser removidos somente com o auxílio de uma ferramenta. 
9.1.6 Passagem e captação de material inflamável 
Onde feixes de tubos, dutos, tubulações ou tubovias são utilizados para acomodar cabos, precauções devem ser 
tomadas paraevitar a passagem de gases inflamáveis, vapores ou líquidos de uma área para outra e para evitar o 
acúmulo de gases inflamáveis, vapores ou líquidos em tubovias. 
Tais precauções podem envolver a selagem de feixes de tubos, dutos ou tubulações. Para tubovias, ventilação 
adequada ou enchimento com areia podem ser utilizados. Eletrodutos e, em casos especiais, cabos (por exemplo, 
onde existir uma pressão diferencial), devem ser selados, se necessário, de modo a evitar a passagem de líquidos 
e ou de gases. 
9.1.7 Circuitos que atravessam uma área classificada 
Onde circuitos atravessam uma área classificada, passando de uma área não classificada para outra, o sistema de 
fiação na área classificada deve ser apropriado para a(s) zona(s). 
9.1.8 Contato fortuito 
Com exceção de aquecimento por traceamento elétrico, o contato fortuito entre a armadura/blindagem metálica 
dos cabos e os componentes da tubulação ou equipamentos contendo gases, vapores ou líquidos inflamáveis 
deve ser evitado. A isolação fornecida por uma cobertura externa não metálica sobre um cabo usualmente é 
suficiente para evitar este contato. 
9.1.9 Abertura em paredes 
Aberturas em paredes para cabos e eletrodutos entre áreas classificadas e não classificadas devem ser 
adequadamente seladas, por exemplo, por meio de selagem com areia ou selagem por argamassa, para manter a 
classificação de área, onde necessário. 
9.1.10 Emendas 
O encaminhamento de cabos em áreas classificadas deve ser ininterrupto, onde possível. Onde descontinuidades 
não puderem ser evitadas, as emendas a serem instaladas, além de serem mecânica, elétrica e ambientalmente 
adequadas para a instalação, devem: 
⎯ ser feitas em um invólucro com o tipo de proteção apropriado para a zona, ou 
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⎯ garantir que as emendas não sejam sujeitas a esforços mecânicos, ser preenchidas com “epóxi”, composto de 
enchimento ou buchas com tubos termocontráteis a quente ou a frio, de acordo com as instruções do 
fabricante. 
As conexões dos condutores, com a exceção daquelas em sistemas de eletrodutos à prova de explosão ou 
circuitos intrinsecamente seguros, devem somente ser feitas por meio de conectores de compressão, conectores 
roscados seguros, soldagem ou brasagem. A soldagem é permitida se os condutores a serem conectados forem 
mantidos unidos por meios mecânicos adequados e então soldados. 
9.1.11 Proteção de terminações dos fios de condutores 
Se condutores multifios e, em particular, condutores compostos por fios muito finos forem utilizados, as 
terminações devem ser protegidas contra separação dos fios, por exemplo por meio de conectores de cabos ou 
buchas de terminação, ou por meio de terminal, mas não somente por meio de soldagem. 
As distâncias de escoamento e de isolação, de acordo com o tipo de proteção do equipamento, não devem ser 
reduzidas pelo método no qual os condutores são conectados aos terminais. 
9.1.12 Condutores não utilizados 
A terminação não utilizada de cada condutor em multicabos instalados em áreas classificadas deve ser conectada 
a terra ou ser adequadamente isolada por meio de terminação apropriada. A isolação somente por meio de 
fita isolante não é recomendada. 
9.1.13 Linhas aéreas 
Onde uma linha aérea com condutores não isolados forneça potência ou serviços de telecomunicações para 
equipamentos em áreas classificadas, os condutores devem ser terminados em uma área não classificada e 
continuados para dentro da área classificada por meio de cabos ou eletrodutos. 
9.1.14 Temperatura de superfície do cabo 
A temperatura de superfície dos cabos não deve exceder a classe de temperatura da instalação. 
NOTA Quando cabos, outros que não sejam para alta temperatura, são selecionados e instalados de acordo com 
as recomendações do fabricante, a temperatura de superfície do cabo não deve normalmente exceder a classe de 
temperatura T4 e na prática é incomum exceder a classe de temperatura T6. 
9.2 Sistemas de cabos para zona 0 
Os requisitos para cabos em uma instalação com tipo de proteção “ia” são definidos na seção 12. 
Os requisitos para cabos utilizados com outros equipamentos em zona 0 (ver 5.2.1) são sujeitos a aprovação em 
âmbito nacional. 
9.3 Sistemas de cabos para zonas 1 e 2 
9.3.1 Cabos para equipamentos fixos 
Cabos com cobertura metálica e com isolação mineral, com cobertura termoplástica, com cobertura termofixa ou 
com cobertura elastomérica podem ser utilizados para circuitos de equipamentos fixos. 
 
 
 
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9.3.2 Cabos para equipamentos portáteis e transportáveis 
Equipamentos elétricos portáteis e transportáveis devem possuir cabos com coberturas de policloroprene 
reforçada ou outra cobertura elastomérica sintética reforçada equivalente, cabos com cobertura de borracha 
reforçada, ou cabos que tenham construção igualmente robusta. Os condutores devem ter uma área de seção de 
1,0 mm2. Se um condutor de proteção elétrico for necessário, ele deve estar separadamente isolado, de forma 
similar ao isolamento dos outros condutores e deve ser incorporado dentro da cobertura do cabo de alimentação. 
Equipamentos elétricos portáteis com tensão nominal não excedendo 250 V para a terra e com corrente nominal 
não excedendo 6 A podem possuir cabos: 
⎯ com uma cobertura de policloroprene comum ou outra elastomérica sintética equivalente, 
⎯ com uma cobertura de borracha reforçada, ou 
⎯ com uma construção igualmente robusta. 
Estes cabos não são admissíveis para equipamentos elétricos portáteis expostos a esforços mecânicos pesados, 
por exemplo luminárias portáteis, interruptores acionados com o pé, bombas do tipo barril etc. 
Caso uma armadura metálica flexível ou malha seja incorporada aos cabos, para equipamentos elétricos portáteis 
ou transportáveis, estes não devem ser utilizados como o único condutor de proteção. O cabo deve ser adequado 
para a configuração do circuito protetor, por exemplo, onde a monitoração do aterramento é utilizada, o número 
necessário de condutores deve ser incluído. Onde o equipamento necessita ser aterrado, o cabo pode incluir uma 
malha metálica flexível aterrada, adicionalmente ao condutor de proteção PE. 
9.3.3 Cabos flexíveis 
Cabos flexíveis em áreas classificadas podem ser especificados entre os seguintes: 
⎯ cabos flexíveis com cobertura de borracha comum; 
⎯ cabos flexíveis com cobertura de policloroprene comum; 
⎯ cabos flexíveis com cobertura de borracha reforçada; 
⎯ cabos flexíveis com cobertura de policloroprene reforçado; 
⎯ cabos com isolamento plástico com construção igualmente robusta, tais como os cabos com cobertura de 
borracha reforçada. 
NOTA Na ausência de normas IEC para cabos, referências devem ser feitas às normas nacionais ou outras. 
9.3.4 Propagação de chama 
Cabos para circuitos externos fixos devem possuir características de propagação de chama que os tornem 
capazes de suportar os ensaios de acordo com a IEC 60332-1, a menos que eles estejam enterrados no solo, 
instalados em tubovias/dutos imersos em areia ou sejam de outra forma protegidos contra a propagação de chama. 
9.4 Sistemas de eletrodutos 
Normas nacionais ou outras podem ser seguidas para sistemas de eletrodutos. 
NOTA Normas IEC para eletrodutos encontram-se atualmente sob consideração. 
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Os eletrodutos devem ser instalados com unidades seladoras onde eles adentrem ou deixem uma área 
classificada e adjacentes a invólucros, de forma a manter o adequado grau de proteção (por exemplo,

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