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MANUAL DOS PEREGRINOS DE DAMASCO

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MANUAL DOS PEREGRINOS DE DAMASCO
MANUAL
O PEREGRINO MISSIONÁRIO DA DIVINA TERNURA
2
APRESENTAÇÃO
O “Peregrino-Missionário da Divina e Trina Ternura” é o nosso “manual”: deve sempre estar nas nossas mãos na nossa peregrinação, para não perder a nossa identidade de missionários da Divina Ternura e para orar com os salmos em unidade à Igreja.
 Este Manual é um convite: “Vai a Damasco e lá ser-te-á dito o que fazer”
 Este Manual ensina a ouvir: “Tu és meu Filho... Eu hoje te gerei”
 Este manual ensina a responder:
“Pai, eis-me aqui...para fazer a Tua Vontade”.
 Este “Manual” é um guia constante ao teu lado:
- Use-o todos os dias
- Ore com os salmos
- Siga as orientações
 Este manual é a escola permanente para sermos missionários da Divina e Trina Ternura que todos os males cura (Lc 6,19).
 Abra a porta, o Mestre quer cear contigo.
Guarapuava (PR), festa da SS. Trindade 2018
Pe. João Rocha
3
ÍNDICE
I PARTE: Carisma Divina ternura
Capítulo I – Histórico ................................................. 5
Capítulo II – Carisma .............................................. 10
Capítulo III - Divina Ternura, Carisma do séc. XXI...19
Capítulo IV – Organização do movimento.................30
1) VISÃO GERAL ............................................... 30
2) NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO ............................ 30
3) FRATERNIDADE ........................................... 30
4) ROTEIRO DAS REUNIÕES ......................... 31
5) CLIMA DE SOBRIEDADE ............................ 31
6) CAPELINHAS DA DTT ................................ 31
7) PLANEJAMENTO ........................................ 31
8) ADMINISTRAÇÃO ....................................... 32
9) SIMBOLOGIA, DATAS, PADROEIROS ....... 32 10) CANTOS E MANTRAS............................... 34
Capítulo V – Funcionamento das Fraternidades...... 40
1) O GRUPO PEREGRINOS ........................... 40
2) REUNIÃO DA FRATERNIDADE .................. 40
Capítulo VI – Os Compromissos ............................. 42
4
Capítulo VII - O decálogo do missionário DTT.........44
Capítulo VIII - Regras para as reuniões .................. 45
II PARTE: Orações
Capítulo I - Orações Diárias......................................51
Oferecimento do dia; O anjo do Senhor; Decálogo do adorador; Hino eucarístico; Vinde Espirito Santo; Consagração a Maria; Oração do abandono; Novena à Divina Ternura; Hino ao BV Carlos de Jesus.
Capítulo II - Roteiro semanal....................................58
SALMOS DA MANHÃ.......................................58
SALMOS DA TARDE .......................................70
Capítulo III - Devoções.............................................82
Rosário, Ladainhas dos Santos; Consagração Cantada; Oração e canto a S. José
III PARTE: DDD (Dia de Deserto)
1) "DESERTO", além da Geografia ......................... 87
2) FUNDAMENTAÇÃO ........................................... 87
3) "EXPERIÊNCIA DE DESERTO" ......................... 89
5
PRIMEIRA PARTE
O CARISMA DIVINA TERNURA
Capítulo I – Histórico
Toda flor quer conhecer sua raiz.
Os missionários da Divina Ternura e os peregrinos de Damasco devem conhecer suas raízes. Onde, como, quando, com quem...tudo começou?
Em 1970-71 dois padres, Albano Cavallin e João Rocha, encontravam-se periodicamente para orar e refletir sobre a caminhada da Igreja. Era a época do início das comunidades de base e da explosão de novos movimentos. Diante do apelo dos jovens precisava dar respostas. Havia muito entusiasmo em todos os movimentos juvenis, faltava maior profundidade.
Precursor das Conclusões de Puebla (1979), o movimento Juvenil “Peregrinos de Damasco” nasceu em Curitiba em 1971, sob a orientação dos dois Padres, coordenadores diocesanos de Curitiba respectivamente da Pastoral Geral e da Pastoral da Juventude.
O documento de Puebla irá confirmar a intuição do Movimento Peregrinos de Damasco, priorizando os jovens juntamente aos pobres. Felizmente a opção preferencial pelos pobres foi muito enfatizada e assumida, menos foi a opção pelos Jovens.
O movimento é uma pequena resposta aos pedidos insistentes dos pais e da hierarquia: evangelizar os jovens tornando-os forjadores da história.
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Em Curitiba, de 26 a 28 de fevereiro de 1971, realizou-se o primeiro retiro Peregrinos de Damasco. As sementes foram levadas longe: Guarapuava (1984); Goiânia e Maceió (1987); Pitanga (1991); Cascavel (1994); Londrina (2007); Cuneo e Firenze (Itália 2007); Brasília (2010). Dezenas de peregrinos hoje espalhados em vários países vivenciam e emanam o carisma .
1) PEREGRINOS
a) Apelo do Papa
No dia 27 de junho de 1968, Pe. João Rocha, antes de partir como missionário para o Brasil, foi recebido com outro padre por Paulo VI, que fez este apelo: “Ide missionários ao Brasil... Brasil terra de jovens, mas carente de missionários... Ide evangelizar os jovens e deles surgirão missionários”
Chegando ao Brasil no dia 15 de novembro, dia da festa de N. S do Rocio, padroeira do Paraná, logo Pe. João iniciou sua missão em Curitiba.
b) Apelo dos jovens
Desde a novena de Natal, celebrada nas casas, Pe. João descobriu o tesouro precioso: OS JOVENS. Foi um AMOR que nunca mais parou. Participantes com os adultos, contudo eles precisavam de uma evangelização mais especifica.
Iniciaram os grupos de jovens, inseridos nas comunidades de base.
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c) Confirmação de um companheiro
Pe. Albano Cavallin, coordenador de pastoral, confirmou o apelo do Papa e dos jovens. A caminhada nunca mais parou, apesar dos desafios, dificuldades, desencantos. Assessor da pastoral da juventude até 1976, Pe. João continuou na evangelização dos jovens, animando o movimento Peregrinos de Damasco, como pequeno Ananias.
“Vá a Damasco e lá saberás o que deves fazer”
Todos os movimentos eclesiais têm a fundamentação na Bíblia. O texto que inspirou os peregrinos encontra-se nos Atos dos Apóstolos, capítulo 9, enriquecido pelos textos paralelos (At 22, 1-21; 24, 12-18).
Os peregrinos seguem os passos de São Paulo a caminho de Damasco.
Na entrada de Damasco, Saulo foi envolvido numa luz, e uma voz perguntou:
- “Saulo, Saulo, por que me persegues?”
E assim continuou o diálogo:
- “Eu sou Jesus, a quem tu persegues.”
- “Mas o que devo fazer?” perguntou Saulo. Jesus respondeu:
- “Levanta, entra na cidade e lá ser-te-á dito o que deves fazer.”
O movimento procura acolher os Saulos desnorteados e cegos, seguindo o exemplo de Ananias, o grande orientador de São Paulo.
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A acolhida é a primeira evangelização, sobretudo dos jovens, no mundo do anonimato urbano e da massificação. O Movimento é dos e para os Jovens e adolescentes, e deve contar com a participação ativa dos pais, professores e educadores.
Os Peregrinos de Damasco promovem sobretudo “RETIROS” para o primeiro QUERIGMA, experiência de Deus (deserto) e incentivam a Vida fraterna (dinâmica dos pequenos grupos) e o zelo apostólico (presença e serviços entre os jovens). Centros juvenis e escolas de oração são meios de evangelização.
d) O primeiro fruto: a comunidade Damasco
Em 1975 nasce a comunidade Damasco. Inicialmente aberta a todos os vocacionados, num segundo tempo assume a identidade de uma comunidade religiosa. Dezenas de jovens tiveram uma formação humana, cristã e religiosa. Alguns são hoje presbíteros.
2) NA DIVINA TERNURA
a) O apelo a beber na Fonte Trinitária
Na evolução da caminhada sentimos um forte apelo a beber na Fonte, que para nos cristãos é a SS Trindade. O conteúdo dos retiros foi-se intensificando no “Modelo supremo e princípio de unidade”, como o Concilio Vaticano II apresenta a SS Trindade.
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b) O apelo dos sinais dos tempos.
Os sinais dos tempos são cada vez mais gritantes. Há uma sede de ternura que deve encontrar uma água que sacie. Nós descobrimos que só a Divina Ternura pode ser a resposta. A humana ternura pode ser ambígua, pois por ternura as vezes se entende o maior egoísmo. Nós falamos de Divina e Trina Ternura.
c) A confirmação veio de longe
Na segunda guerra mundial uma jovem, recém entrada num mosteiro de Clarissas, perto de Assis (Itália), à violência dos bombardeios, encontrou uma resposta nosalmo 144: “Deus cobre toda criatura com sua Divina Ternura”
Por meio século pediu a padres e bispos que erguessem o Santuário dedicado a DIVINA E TRINA TERNURA. A irmã, depois Madre Constância, lendo um artigo numa revista sobre a ternura de Deus, sentiu que o autor do artigo DEUS É TERNURA, devia assumir a tarefa de iniciar a obra.
d) O fruto maduro: o SANTUÁRIO.
Circunstâncias providencias apontaram Guarapuava, como local do santuário, a cidade coração do Paraná. D. Albano Cavallin nomeado bispo de Guarapuava convidou Pe. João para iniciar o centro de espiritualidade e o Santuário DIVINA E TRINA TERNURA para todos, mas especialmente para os jovens.
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Capítulo II – Carisma:
Espiritualidade e Missão
1) PEREGRINAR
Carisma é um dom de Deus, concedido a alguém ou a um grupo em benefício de todos, e aprovado pela Igreja. A hierarquia reconheceu e incentivou o carisma damasceno com o decreto de aprovação de D. Pedro Fedalto, arcebispo de Curitiba, ao 27 de junho de 1995, renovado por D. Albano Cavallin ao 10 de março de 2006. Somos servos inúteis, mas temos que dar a nossa pequena gota de água, que gratuitamente recebemos e gratuitamente queremos repartir.
Os peregrinos querem viver e irradiar este carisma: querem proclamar que a Igreja deve ser peregrina sempre, para despertar os acomodados, desencadear potencialidades presas. Diante de tantos cristãos cansados e descansados, sentimos o apelo a sermos incansáveis.
- Ser cristão é um caminho a percorrer, não uma poltrona para sentar.
- A santidade não é um lugar, mas uma direção. Este nosso programa é agora providencialmente apontado pelo Papa Francisco
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2) NA DIVINA E TRINA TERNURA
Como São Paulo foi acolhido, orientado e batizado, ou seja, mergulhado na Trindade, os jovens recebem uma orientação dentro da espiritualidade trinitária, definida como DIVINA e TRINA TERNURA. Precursores do terceiro milênio, sob os sinais dos tempos (modernidade, urbanismo, mass-media...) encontramos a fundamentação psicológica e sociológica no grande psicólogo humanista Victor Frankl que aponta a TERNURA como a única saída para as novas gerações. Aos impulsos que criaram os mitos seguiu a razão que criou a filosofia, às ciências que criaram a tecnologia seguiu a comunicação que criou a informática. Hoje a humanidade deve cultivar o afetivo, ou seja, a ternura. Foi o grito profético dos Jovens escrito nos muros das Universidades no ano da contestação em 1968 “Enfim, a Ternura vencerá”.
A meta do cristão é a Divina e Trina TERNURA. O mundo fala de ternura como sensação passageira, prazer epidérmico, emoção erótica.
A TERNURA cristã tem um modelo: Jesus veio para revelar a Divina e Trina Ternura.
 Indicar a Divina Vontade (presente)
 Revelar a Divina Misericórdia (passado)
 Apontar a Divina Providência (futuro) e auto revelar-se como “Encarnação da Divina TERNURA”, pois “Dele saía uma força que curava a todos” (Lc. 6,19).
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São Paulo, acolhido por Ananias, foi mergulhado na Trina Ternura pois foi batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
O Peregrino cada dia reassume o seu batismo como compromisso de viver na Divina e Trina Ternura: mergulhado na oração do deserto como discípulo, para voltar ao mundo como missionário, seguindo as dicas do documento de Aparecida.
Não existe melhor calor que o calor humano e melhor terapia que a fraternidade. Os pinguins das terras glaciais nos oferecem uma fantástica lição de solidariedade, se esquentam mutuamente e se alternam: os da ciranda exterior com os da interior.
3) MISSÃO DE ANANIAS
Temos poucos São Paulos, porque temos poucos Ananias. A missão de Ananias foi determinante. Há muitos Saulos ceguinhos e desnorteados. Quem os acolhe, os ouve, os orienta? Nas areias movediças do mundo hedonista, os jovens, como nunca, precisam de guias. Eis a missão do orientador e do confessor. Na bimilenária tradição da Igreja, o sacramento da reconciliação e da orientação espiritual tem tido amplo espaço e por isso tem obtido frutos abundantes.
São Bernardo repetia: “Quem toma a si próprio como mestre, toma o maior burro”.
Goethe escreveu: “Dizer aos Jovens o que são, é atrofiá-los. É preciso dizer o que devem ser”.
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Mas o texto dos textos é do Eclo. 6,36:
“Que o teu pé gaste a soleira da casa do sábio”.
Ananias indica ideais, descortina horizontes, abre caminhos. Saulo orientado por Ananias torna-se Paulo.
4) ORAÇÃO NO DESERTO
O clima de deserto é de silêncio e recolhimento. Paulo não foi convidado para ir a Jerusalém onde havia as colunas da Igreja: Pedro, André, Tiago, João...
A Comunidade de Damasco devia ser pequena, podendo assim propiciar um ambiente ideal para a oração silenciosa e pessoal, que chamamos biblicamente de DESERTO. No deserto a poeira baixa e senta, possibilitando uma maior visão.
O deserto foi a universidade dos santos.
É no deserto que reencontramos nossa identidade. É oportuna a meditação e a prática dos métodos indicados no livro “Dia de Deserto” da nossa bibliografia.
5) CORAÇÕES DE POBRES PUROS
Para vivenciar a espiritualidade da Igreja peregrina, precisa ter um “coração de pobre” (Mt. 5,3). Paulo e Ananias são dois “pobres”, abertos aos apelos de Deus. Ambos chamados por Jesus, respondem com prontidão.
“Coração de Pobre” traduz o hebraico ANAW. Quem é ANAW? Quem são os Anawim?
É o coração de pobre que fez duas descobertas:
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 Descobre-se frágil, dependente, necessitado de tudo;
 Descobre-se amado por Deus, filho de Deus, forte e ousado.
Golias é o autossuficiente, Davi é o ANAW: Coração de pobre. (I Sam 17)
Jesus iniciou a sua pregação apontando caminhos de felicidade. “Felizes os que têm um coração de pobre.”
O que significa “coração de pobre”?
É o coração que sente dois sentimentos quase contraditórios; é o coração que se sente fraco e forte, humilde e ousado.
(´Medite nosso livro Deus escolhe os pobres. Ed. Paulinas 1986)
6) O TRIPÉ DOS PEREGRINOS
a) SABEDORIA para discernir o que devo fazer. Como Bartimeu preciso gritar: “Que eu veja” (Mc 10,51). As escamas caem, como aconteceu com São Paulo.
b) HUMILDADE para aceitar as minhas limitações. Os orgulhosos se irritam, pois não admitem seus erros, os invejosos não querem enxergar os talentos alheios, os vaidosos orgulham-se por futilidades.
c) OUSADIA para anunciar, denunciar e testemunhar. A ousadia é o dom do Espírito Santo, que nos dá a “audácia do búfalo” (Sl 91) e a força do “Leão de Judá”.
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7) SOBRIEDADE PARA SOBREVIVER
a) O que sobra é dos pobres
b) Nós precisamos do necessário e do útil, dispensando o supérfluo, que leva ao insaciável e ao suicida.
c) O que sobra na tua vida (mesa, guarda-roupa, casa, conta bancaria...) é dos pobres. Como a comida supérflua prejudica, mais ainda o excesso de descanso e de lazer se torna vício e todas as outras formas: televisão, internet, música. Nossa cultura do consumismo e hedonismo leva à insaciabilidade e autodestruição, como levaram civilizações anteriores.
d) Formas concretas de sobriedade:
1 – Comer o que alimenta, e não o que apenas agrada ao paladar.
2 – Menos frituras e mais verduras.
3 – Menos carne e mais vegetais.
4 – Menos temperos e mais comida natural.
5 – Sempre levantar da mesa com um pouco de apetite: o estômago, igual a betoneira, para ter boa digestão não deve estar cheio, mas apenas por dois terços.
6 – Repetir o prato quase sempre vira “in-digestir”
e) Da sobriedade à castidade: previna hoje pra chorar amanhã
É necessário educar as crianças e os jovens para que os impulsos desordenados não sejam os donos do dono. Precisam comer o que devem e não apenas o que gostam. Todos repetem a uma só voz: por limites hoje
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para não chorar amanhã. Dizem, mas não praticam. Os educandos têm orelhas pequenas e olhos grandes: não é o papo que educa, mas o exemplo, “Ensina a criança no Caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele!” (Pr. 22,6).
8) DECÁLOGO DO CORAÇÃO PURO
Apresentamos aqui um pequeno decálogo para chegar à harmonia afetiva-sexual.
1) A castidade é possível. Se é vista como virtude impossível e utópica, então tudo vai ruir. Sim a castidade é possível porqueé fiel ao plano de Deus.
2) A castidade é possível com a Graça de Deus e o cultivo permanente das outras virtudes. A preguiça, a gula levam infalivelmente aos desvios sexuais. O Mestre disse: “Sem mim nada podeis fazer” Sem a Graça de Deus é impossível ser casto.
3) A castidade é necessária para todos. Pais puritanos exigem dos filhos uma castidade formal, mas eles vivem em desvios sexuais graves. Casados, solteiros, consagrados devem viver a castidade segundo o próprio estado.
4) A castidade deve ser radical: não admite meias medidas. Nas outras virtudes é possível. A pobreza pode ter meias medidas, a castidade pelo envolvimento afetivo intenso exige mais radicalidade.
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5) A castidade é mais fácil, se vivenciada desde a juventude com a ajuda de um orientador espiritual. “Que o teu pé gaste a soleira da casa do sábio.” (Ecles.6,36). Não teríamos S. Paulo sem a orientação de Ananias, nem S. Domingos Savio sem Dom Bosco.
6) A castidade nos dá nova visão e sabedoria. Devastadora é a cegueira causada por uma paixão erótica, causando desvios sexuais até tirar todo raciocínio. Não é verdade que o amor é cego, cega é a paixão, o vício. O amor é racional.
7) A castidade nos dá força permanente e novo vigor. Os castos têm uma energia incrível, os viciados sexuais são presos a cabos de aço.
8) A castidade nos dá gosto pela oração e pelo apostolado. Porque muitos não conseguem orar? A falta de castidade tira todo o gosto pelas coisas do alto.
9) A castidade nos dá o maior júbilo. As pessoas mais felizes sempre foram os castos. Os impuros podem ter prazeres passageiros, nunca júbilo profundo e duradouro.
10) A castidade contagia e emana ao seu redor. Quem cobiça prende as pessoas, quem ama... emana amor.
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9) NOSSOS LEMAS EVANGELIZADORES
1) Quem tem fé fica em pé.
2) Deus forma, o pecado deforma, a penitência reforma, a Divina Ternura transforma.
3) Domingo sem missa semana sem graça, viva na Graça participando da missa.
4) Quem não sabe ficar de joelhos, não consegue ficar de pé.
5) Dê à oração tanto tempo quanto dás ao corpo.
6) Temos demais jovens cansados e descansados... Seja um jovem incansável.
7) Para quem ama nada mais pesa.
8) Nós somos bons, vocês são ótimos, juntos somos o máximo.
9) Orar é o respiro da alma, não pare de respirar- orar, para não se asfixiar.
10) Sobriedade para sobreviver
11) Para dizer um “sim” à Graça de Deus, precisa dizer muitos “não” aos apelos do pecado.
12) Previna hoje o adolescente,
para não chorar amanhã.
13) Mais amor, mais valor.
14) O que mais me custa mais me liberta.
19
Capítulo III - Divina Ternura
Carisma do Século XXI
1) RELACIONAR-SE É O NOSSO DNA
A pessoa humana nasce de uma relação. O elemento feminino fecundado pelo masculino recebe um sopro divino, tal como afirma o livro do Gênesis (2,7): um hálito de vida que o eterniza. A relação vai além da sexualidade. Mais do que relação sexual, podemos defini-la como relação humano-afetivo-divina. No ato da fecundação, é o sopro divino que dá início à pessoa humana: livre, capaz de pensar, amar e querer. É um sopro único e especial que se reflete sobre a ponta dos dedos, como as impressões precisamente digitais. Sobre sete bilhões de pessoas não se encontram duas impressões digitais iguais.
Deus criador e criativo não conserva os moldes num depósito, mas os elimina. Eu sou único: cada pessoa humana é como uma espécie, um tesouro precioso que nunca existiu antes, irrepetível. Eu sou uma peça original.
O corpo através dos cinco sentidos recebe mensagens, responde e se relaciona. A relação mais profunda é a invisível: o amor, o auge da comunicação. O eu é essencialmente desejo de um Tu. Num longo e constante caminho educativo cada pessoa deve abrir-se, comunicar-se, relacionar-se. A pessoa humana é imagem e semelhança da Santíssima Trindade. O Deus dos cristãos é uma comunidade onde reina a comunicação, ou melhor, a relação.
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A pessoa humana é desejo de uma comunidade de milhares de tu, aberturas, janelas e horizontes infinitos. Deus criou um jardim onde tudo era bom. Depois de criar o homem exclamou: “Isto não é somente bom, mas ótimo, porque é a única criatura à minha imagem e semelhança”. A pessoa humana é saudade de Deus, porque dele viemos e somente nele vivemos. (At 17,28). O nosso coração só terá paz em Deus, assim escreve S. Agostinho nas Confissões. Depois da criação de Adão e Eva, Deus exclamou:
Eu durmo nos minerais, Eu sonho nos vegetais, Eu me acordo nos animais, porém só amo na pessoa humana.
2) SEDE DE UM TU: A PRIMEIRA PERICORESE
O eu tem fome de um TU. O Tu é a janela, a abertura, a saída para uma tragada de ar, um raio de sol. De um primeiro TU se passa para milhares de TU e para o Nós. Qual é o nosso primeiro TU? É o seio da mamãe. A criança recém-nascida procura alguma coisa ou alguém. Primeiro uma coisa, depois alguém. E encontra o seio cheio de leite. Suas mãozinhas se agarram ao primeiro Tu com os olhos apenas semiabertos, e das mamas passa ao rosto... Acima do seio, a criança enxerga um rosto que sorri para provocar um sorriso.
Uma mãe, após um curso bíblico sobre a Santíssima Trindade, no qual enfatizei a comunhão-relação dos Três, que os teólogos denominam com o termo grego Pericoresis, muito alegre me confidenciou: “Hoje recebi
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o primeiro sorriso, a primeira pericoresis, a primeira relação do meu filho, o primeiro sorriso! ”.
O sorriso é a saída do EU para comunicar-se com o TU. O primeiro nosso TU é o seio materno, a mãe e depois o pai, os outros parentes e amigos.
3) EU, ENTRE DUAS ETERNIDADES... OCUPO O BERÇO VAZIO
A minha existência, teve começo, mas não terá mais fim. Deus, já desde toda a eternidade, tinha preparado um berço, o meu, o teu... vazio, mas previsto para mim, para ti! Deus preparou este berço no pensamento e no amor: berço vazio desde a eternidade e ocupado por ti quando foste concebido. Meditação fascinante!!! Nosso amor a Deus é uma resposta insignificante, diante da Ternura Divina. Deus é amor eterno, inefável e inesgotável. Deus me criou, me elegeu e me sustenta. Eu não tinha beleza, atrativos, nem existência. Se eu tivesse tido algo de atraente, o Amor de Deus não seria tão puro e gratuito. O que é encantador no Amor de Deus é a nossa total insignificância: e apesar disso, Deus me ama na pura gratuidade.
4) MAS, POR QUÊ? NÃO HÁ RESPOSTA.
Os pais amam os filhos: é carne da própria carne. Os esposos se amam num misto de doação e de prazer. Os amigos se amam por terem valores em comum. Deus ama sem um por que, parece mesmo sem sentido.
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É este “sem sentido” que explica o sentido de tudo. Tudo se explica na luz do Amor de Deus, mas o Amor de Deus, que é a explicação de tudo, não tem explicação!
Os santos emanam o amor gratuito de Deus: amados por Ele, repartem este amor com outros.
Só o amor gera amor. A paixão de Jesus no auge da crucificação do Calvário é a maior prova de amor, dar a vida para gerar vida. Dar coisas nos custa, dar todos os bens nos custa mais. Só dando o que somos, e não só o que temos, é que geramos vida, mesmo que nos custe até a nossa vida. Não é a cruz que gera vida e nos salva, mas é o amor com o qual Jesus deu sua vida na cruz.
- No Getsêmani chega a suar sangue e assim ora: “Pai, se é possível afasta de mim este cálice”.
- No Calvário sente o abandono do Pai: “Meu Deus, meu Deus por que me abandonastes?” Mas logo Jesus no aparente abandono proclama duas orações de abandono.
“Pai, não como eu quero”!
“Pai, em tuas mãos me abandono”!
Não são estas duas preciosas mantras que precisamos repetir em cada momento da nossa vida? Os santos repetiam: “Eis me aqui para fazer a tua Vontade”.
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5) COMPARAÇÃO NECESSÁRIA:
PESSOAS DIVINAS - PESSOAS HUMANAS
 As pessoas divinas não podem existir sem doar-se ou relacionar-se. As pessoas humanas, infelizmente, podem existir sem relacionar-se, trata-se de uma existência vegetativa.
 O Amor, nas pessoas divinas, introduz o amante no amado na plena e absoluta comunhão. Nas pessoas humanas, a comunhão é relativa, pois a relação é sempre sujeita a imperfeições.
 Cada pessoa divina carrega dentro de si as outras,sem perder a própria identidade. Cada pessoa humana pode facilmente distanciar-se das outras por causa do pecado, mas pode reaproximar-se pela penitência.
 A comunhão entre as pessoas divinas é tão intensa que se tornam UM. A unidade entre as pessoas humanas tem como ideal a mesma comunhão das Pessoas Divinas, possível só pela Graça de Deus.
6) COMO VIVENCIAR A PERICORESIS TRINITÁRIA?
 O nosso olhar, o nosso meditar, o nosso contemplar devem refletir sempre o modelo trinitário, ideal de toda relação humana. Eis aqui pistas de vivência.
 Quanto mais me entrego e me dou, mais existo. Mais amo a Deus – Tu Absoluto - e mais amo o irmão – tu relativo. Mais amo, mais me encontro. Posso existir sem amar? Sim, mas seria apenas vida... vegetativa!
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 Eu nada tenho se os outros não têm. EU não sou nada, se os outros não são. Se não reparto o que tenho, sou o mais infeliz dos homens, pois não me encontrei. Jesus alerta aquele que tem muitos bens, pois é muito mais vulnerável a todas as formas de alienação.
 Para ganhar, é preciso perder: é o paradoxo do Cristianismo. Quem por amor ao Reino tudo perde, tudo ganha (Mt 16,24-26). Os Santos tudo perderam. S. Paulo considera tudo lixo diante do Cristo (I Cor 4,13). Carlos de Jesus deixa a opulenta França para viver com os pobres Beduínos.
 Mais sirvo aos irmãos, mais sinto felicidade. “Há mais felicidade no dar do que no receber” (At 20-35). Posso até sentir mais prazer sem servir, mas só encontro felicidade no servir. Prazer sem servir é efêmero narcisismo; felicidade é prazer de servir, até mesmo esquecer-se.
 Se pouco dou, pouca felicidade terei; se tudo dou, plena felicidade encontrarei. Foi este o segredo do júbilo constante dos Santos.
 Doar-se não é contingência, mas exigência, oxigênio necessário. Quem não sabe amar, se expõe às doenças físicas. Há muitas doenças físicas (não todas), devido à falta de amor.
 Quem não perdoa rancores, mágoas verdadeiras ou imaginárias, ofensas, acaba prejudicando sua saúde psíquica e depois física. O egoísmo é o câncer mais escondido e traiçoeiro: verdadeiro inferno na terra. Sartre, o pai do existencialismo
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ateu, definiu o inferno com ironia, caindo na maior heresia ou inverdade. “O Inferno? São os outros”.
 Um colono nordestino analfabeto deu a melhor definição do Paraíso: “O Paraíso? É comer todos no mesmo prato”.
 Amai e ficareis curados, odiai e ficareis doentes. Nem todas as doenças foram causadas pela falta de amor, mas todas as faltas de amor causaram doenças psíquicas e depois físicas. Admiráveis são os doentes que tudo assumem com amor pelo Reino. O AMOR dá um vigor misterioso que vem do Cristo vivo ressuscitado.
 Alex Carrel, médico francês, escreveu que os doentes que oram e têm fé são mais facilmente curáveis, pois têm dentro de si um vigor que favorece o físico. Nós mesmos percebemos quando temos este vigor que nos vem pela oração. Por isso, acho urgente criar, em todas as comunidades, escolas de oração antes de criar mil pastorais dispersivas e exorto a orar em família toda noite.
 A chave de ouro: ama aos outros como a ti mesmo. Faça aos outros o que gostarias que os outros te fizessem.
7) IGUALDADE E DIVERSIDADE NA SANTÍSSIMA TRINDADE
A criatividade de Deus está nas criaturas, principalmente nas pessoas humanas, todas iguais e tão diferentes. Iguais porque todos são filhos de Deus, diferentes porque, até nas impressões digitais, têm algo de único e original. Deus cria cada pessoa humana e
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joga fora o molde para nunca repeti-la! Deus não tem fotocopiadora: nunca cria uma pessoa igual a outra.
 PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO são iguais. Cada UM é Deus e, contudo, não são três deuses.
 PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO são diferentes. O Pai tem a característica da paternidade, o Filho da filiação, e o Espírito Santo da consolação.
 PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO são iguais, mas cada UM é único. A diferença de um não irrita o outro, mas só enriquece a todos.
As diferenças entre as pessoas humanas, frequentemente pela concorrência e ciúme, não sempre enriquecem, pois sofisticadas, acabam irritando.
A pericoresis é a comunhão entre as três pessoas divinas:
Unidade sem confusão,
Diversidades sem separação,
Compenetração, coexistência, coabitação.
Cada Pessoa Divina, mantendo a própria identidade, é toda aberta ao Outro.
8) OS DOIS ESPAÇOS DA PERICORESIS
Cada Pessoa Divina tem algo de típico, mas transferível às outras Pessoas e, ao mesmo tempo, tem algo de tão peculiar que é intransferível. Assim, o Pai não pode passar a paternidade ao FILHO... O transferível e o intransferível são dois espaços que se completam.
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A cruz das três alianças, logotipo da DIVINA E TRINA TERNURA, é uma pálida ideia da realidade trinitária. O amarelo do Pai, o verde do Filho, e o vermelho do Espírito Santo são intransferíveis, porém as outras cores são uma dança de comunhão.
A Igualdade TRANSFERÍVEL e a diversidade INTRANSFERÍVEL se complementam numa integração enriquecedora. Este é o encanto-milagre-surpresa ou encontro de Pessoas.
 IGUALDADE: cada Pessoa se perde, se derrete, se esquece para que o Outro cresça e ganhe cada vez mais.
 DIVERSIDADE: cada Pessoa mantém a sua identidade com o seu peculiar e típico, mas sempre aberto aos Outros.
9) O ENCANTO DA RELAÇÃO NA VIDA CRISTÃ
 Mais me socializo e mais me personalizo, mais me personalizo e mais me socializo.
 Parece que há pessoas chamadas a evidenciar-se ou assumir lideranças, às vezes carismáticas. São vocacionadas a serem DIFERENTES pelos talentos especiais ou até carismas extraordinários, não super-homens ou super-mulheres, mas escolhidas para servir num determinado carisma em benefício do Reino de DEUS.
 Ao mesmo tempo, temos pessoas chamadas a ser tão iguais às outras, por não se destacarem das outras, quase escolhidas para viverem escondidas,
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vocacionadas a desaparecer no húmus (daí a humildade) colocando-se sempre em papeis mais escondidos ou até no último lugar.
Acredito que Dom Bosco e S. Paulo pertençam à primeira categoria.
E Santa Teresinha e Carlos de Foucauld? Vivos na segunda categoria, mas mortos... não puderam fugir da primeira!
Carlos de Jesus viveu escondido, mas o martírio o colocou na primeira categoria. Santa Teresinha, desconhecida em vida, mas conhecida pelos manuscritos, acabou sendo... doutora e a santa mais popular.
10) ENFIM... O DECÁLOGO DA DIVINA TERNURA
1) Só tem valor o que é feito por Amor de Deus, segundo Sua Vontade
2) O pecado é o único mal absoluto, pois, contrário à Vontade de Deus, destrói em nós, na Igreja e no mundo toda a Sua Graça
3) Os outros males são relativos, pois podem ser assumidos ainda na Vontade do Pai. Doença, pobreza... até mesmo a morte, podem ser sinais da Vontade de Deus. O Amor é mais forte do que a morte.
4) A Graça de Deus ou a Divina e Trina Ternura é o único bem absoluto, pois é a mesma Vida de Deus em nós.
5) Os outros bens são relativos pois podem ser assumidos fora da Vontade de Deus. Saúde, riqueza,
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poder, saber, podem tornar-se ídolos ou falsos deuses.
6) Mais amor, mais valor (LEI DA GRATUIDADE). Vale mais quem ama mais. Amar é agir como agem os TRÊS: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, na gratuidade total, doação sem limites, sem cobranças, sem vaidade. Um ato de AMOR DE DEUS vale o universo inteiro, porque pode beneficiar toda a Igreja e a Humanidade.
7) Mais intenso e puro é o Amor, e mais tem valor (LEI DA QUALIDADE). O Amor também tem graus como o termômetro. Quem ama, dá tudo, todavia, pelas limitações humanas, consequências do pecado original, no nosso amor sempre há impurezas: querer aparecer, dominar, ter auto complacência... mais puro é o amor, refinado sete vezes, e maior é o valor.
8) Mais frequentes são os atos de Amor e maior é o valor (LEI da QUANTIDADE). O lema dos Santos era: “FAZE POR AMOR, O QUE ESTÁS FAZENDO”. Viviam em intimidade com a DIVINA E TRINA TERNURA. Vivamos por amor o momento presente, repetindo atos de Amor.
9) Maior é a dificuldade ou a resistência e maior é o valor (LEI DO CUSTO). O que mais custa, mais tem valor. Se amares apenas quem te ama, és um bom negociante, mas não um bom cristão.Jesus prega o amor aos inimigos ou a quem nunca te retribuirá. Ser cristão é mesmo um caminho estreito: muito custa e muito tem valor.
10) Mais humilde e escondido é o amor, e mais tem valor (LEI DA PÉROLA ESCONDIDA).
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Capítulo IV – Organização do
Movimento Divina Ternura
O movimento DIVINA E TRINA TERNURA é principalmente dos jovens, com suas famílias.
1) VISÃO GERAL
Visando a vivência dos primeiros cristãos, o M.DTT é formado por pequenas fraternidades animadas por responsáveis e coordenadas pela equipe central.
2) NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO
a) Os consagrados, chamados “desapropriados pelo Reino”, vivenciam os conselhos evangélicos com o vínculo dos votos ou conselhos evangélicos: pobreza evangélica, celibato pelo Reino e obediência.
b) Os comprometidos, casados ou solteiros, assumem a vivência do carisma com o vínculo dos compromissos (promessas).
c) Os simpatizantes assumem o carisma mesmo sem vínculo de votos ou promessas e participam de eventos do carisma.
3) FRATERNIDADE
Chama-se de fraternidade a comunidade formada por jovens, famílias ou professores que periodicamente se reúnem para o mutuo afervoramento. Temos fraternidades de jovens, de famílias, de educadores (pais e professores). Estes últimos são chamados de Grupos Ananias.
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 Lideranças: Cada fraternidade tem o seu coordenador, secretário, tesoureiro e outras lideranças, conforme as necessidades.
 Local: Normalmente a reunião realiza-se nas casas, que se tornam igrejas domésticas, como faziam os primeiros cristãos.
4) ROTEIRO DAS REUNIÕES
A equipe central apresenta os temas a serem tratados durante o ano pelas fraternidades, deixando a critério de cada comunidade outros temas específicos.
5) CLIMA DE SOBRIEDADE
As fraternidades não devem se dispersar em refeições supérfluas, nem em lanches dispendiosos, nem em festas mundanas. Um simples lanche ou café é suficiente. Evite-se a ambiguidade ou mistura das reuniões com festas de aniversário ou eventos.
6) CAPELINHAS DA DTT
A capelinha da DTT, ícone da nossa espiritualidade seja sempre venerada em cada reunião, como símbolo da Divina e Trina Ternura e seja peregrina nas famílias.
7) PLANEJAMENTO DA COORDENAÇÃO
O que não se planeja, não acontece, o que não se calendariza, não se realiza. A equipe central apresente um planejamento anual para as fraternidades e cada fraternidade faça o seu próprio projeto com atividades especificas.
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 Semanas anuais do carisma (Tapera)
 Reuniões dos coordenadores
 Retiros anuais (em locais a definir)
 Assembleia ou dia da unidade (Santuário)
8) ADMINISTRAÇÃO
Cada membro da fraternidade colabore mensalmente ou periodicamente com uma contribuição para o funcionamento do movimento
9) SIMBOLOGIA, DATAS, PADROEIROS
a) A Cruz das Três Alianças (ver na contracapa)
No nosso logotipo, a cruz das três alianças, concentra-se o carisma da DIVINA e TRINA TERNURA. As três alianças simbolizam as três pessoas da Santíssima Trindade. O primeiro círculo à esquerda (cor ouro) simboliza o Pai, o princípio. A cor ouro-amarelo lembra a luz ou o começo.
O segundo círculo simboliza o Filho (cor verde), o Verbo Encarnado. A cor verde lembra a árvore da vida, a natureza, o apelo constante a seguir em frente, pois Ele é o caminho.
O terceiro círculo (cor vermelha) simboliza o Consolador, o Espírito Santo. A cor vermelha lembra o fogo, o amor, a comunicação.
No centro das três alianças temos o espaço de MARIA: Filha do Pai, Mãe do Filho e Esposa do Espírito Santo (cor azul).
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O símbolo bem sintetiza o credo da nossa fé nos seus dois maiores mistérios:
- Unidade e Trindade de Deus como D.T.Ternura;
- Encarnação, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Dois mistérios: um só rio de eterna TERNURA.
b) Datas: Quatro são as nossas datas importantes
 25 de Janeiro: conversão de São Paulo.
 Festa da Santíssima Trindade (domingo após Pentecostes): celebramos a Divina e Trina Ternura.
 21 de Junho: comemoramos a audiência de Paulo VI em 1968, com as palavras: “Brasil, terra de jovens, carente de missionários, evangelizai os jovens e deles surgirão missionários.”
Audiência 21 de Junho de 1968 com o Papa Paulo VI ”Brasil, terra de jovens, mas carente de missionários, ide, evangelizai os jovens, deles surgirão missionário.”
15 de Novembro: festa de N. S. do Rocio ou da Ternura e dia da consagração à Nossa Senhora.
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c) Nossos inspiradores
Tendo a SS. Trindade como fonte DIVINA E TRINA de toda ternura, olhamos também para alguns santos inspiradores:
 São Paulo: o jovem orientado por Ananias.
 Carlos de Jesus: inspirador dos movimentos inseridos nas periferias, da opção preferencial pelos pobres e da espiritualidade do deserto e da acolhida.
 São João Bosco: educador dos jovens com o método preventivo (razão, religião, carinho).
 Santa Terezinha do Menino Jesus: Por ter redescoberto o valor do Amor nas pequenas coisas, a ternura em miúdos.
10) CANTOS E MANTRAS
1) Hino dos peregrinos:
Peregrinos de todas as terras
Peregrinos de todas as raças
Caminhemos, caminhemos. Ananias a Saulo espera.
Eu sou Jesus a quem tu persegues, mas eu te escolhi.
Eu sou Jesus a quem tu persegues, mas eu te esperei.
Eu sou Jesus a quem tu persegues,
mas a Damasco vai. Lá, lá, lá...
Peregrinos dos pinheirais
dos coqueiros e dos cafezais
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caminhemos, caminhemos. Ananias a Saulo espera.
2) Glória à Divina e Trina Ternura
Glória a Deus que a todos nos cura
3) Marcha dos peregrinos:
Estamos em marcha a caminho de Damasco. Vamos alegres, na paz e no amor.
4) Canto das Romarias:
Vamos caminhar por esta estrada, peregrino, peregrino.
Damasco é longa jornada, peregrino, peregrino.
Servindo a Igreja com o povo que caminha
a Damasco que é a meta, a caminho peregrino.
Ouvindo a voz de Jesus que nos chama à conversão a exemplo de S. Paulo, que se torna um cristão.
Levando no coração a Divina Ternura,
Ananias o grande guia que nos leva a Maria.
5) Ternura do Pai, Ternura do Filho, Ternura do Espírito Santo, transforma-nos no Amor.
6) A Ti me entrego mãe de TERNURA,
A Ti me entrego mãe de JESUS.
7) Vamos ao deserto para ouvir a Deus. Ele nos falará, escutemos com ternura.
8) DEUS é nosso Pai,
Cristo nos salvou, Somos irmãos.
9) A Ti Jesus, a Ti o Amor, entrego já nosso ideal.
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Ó Maria, de todos mãe, nossa união será um sinal.
10) Espírito do Trino Deus vem sobre nós. (BIS)
11) Jesus nossa ternura, pastor que a vida nos dá. Ó mestre de doçura, bebida e pão se faz. Maranathá, vem Jesus, queremos te servir, peregrinando e aguardando, Maranathá, Amém.
12) Pai eu te adoro (Jesus Cristo, E. Santo, S. Trindade), te ofereço a minha vida, como eu Te amo.
13) A unidade é o ideal da comunidade que quer amar (bis)
14) Ó Jesus, queremos te adorar e te louvar, hoje e sempre aqui e no céu.
15) Jesus, Jesus, eu agora venho a Ti, tu me dás de tuas riquezas e eu te amo tanto.
16) A virgem dos anjos nos cubra com seu manto, e nos proteja sempre com toda ternura. (BIS)
17) Iubilate Deo omnis terra. Servite domino in laetitia, Aleluia, aleluia, in laetitia. (BIS)
18) Ci sará la rivoluzione L’amore alla fine vedrai vincerá (BIS) Ci sará la rivoluzione/ Nemmeno un cannone peró tornerá (BIS)
19) Sará cosi finché vivrai/ sará cosi (bis) Se sei buono, ti tirano le pietre, se sei cattivo, ti tirano le pietre (bianco, negro/ ricco, povero). Qualunque cosa fai ovunque te ne vai,
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tu sempre pietre in faccia prenderai.
20) Va pensiero, sull’ali dorate, va ti posa sui clivi e sui colli. Ov’olezzano tepide e moli l’aure dolci del suolo natal. Del Giordano le rive saluta di Sionne le torri atterrate.
O mia pátria si bella e perduta, o membranza si cara e fatal. Arpa d’or dei fatidici vati, perché muta dal salice pendi? Le memorie nel petto riaccendi ci favella del tempo che fu.
O simile di Solima ai fati, traggi un suono di crudo lamento. O t’ispiri il Signore un concento che ne infonda al patire virtú, che ne infonda al patir, al patire virtú, che ne infonda al patir, al patire virtú, al patire virtú.
21) Sto lat, sto lat niech zyje zyje nam (BIS) Jeszcze raz, jeszcze raz niech zyje zyje nam, nieche zyje nam! (BIS)
22) Wo zwei oder dei/ In meinem namemversammelts sind/ da bin ich miter unterhnem. (BIS)
23) Divine Divine Tendresse Tendresse guerisse a nous tous, guerisse a nous tous. Amém, Amém. 24) Діва Марія/ Ризи вишивала, З високого неба, (bis) Бога призивала. А ангели з неба Так часто злітали І Марії Діві, (bis) Так розповідали: Ти угодна Богу, Маріє служити, Як породиш Сина,(bis) То будеш тужити.
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Diva Maria/ Reze vechevala
Z vêsokorho néba (bis)/ Borha prêzêvala
A anrhéle z neba/ Tak tchasto zlitalê
I Marii Divi (bis)/ Tak rozpovidale
Teurhodna borhu/ Mariei slugêtê
Iak porodêsch cêna (bis)/ To budech tugêtê
25) Jesus in my head, keeping me alive.
26) Vamos marchando na comunidade, vamos alegres na paz e no amor. Somos profetas do Reino de Cristo, vamos alegres na paz e no amor. Shalom, irmãos, Paz e bem. (BIS)
27) Hino a alegria (La La La...)
Escuta irmão, a canção da alegria
O canto alegre de quem espera um novo dia
Ref.: Quem canta, sonha cantando
Vive sonhando um novo sol
Em que os homens voltarão a ser irmãos
Se não encontras alegria nessa terra
Busca a esperança na distância das estrelas
Refrão: Quem canta...
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28) Abro mão (Colo de Deus):
Eu descobri a alegria de estar e somente estar
De nada pedir e só descansar
Na Tua presença, Senhor.
Eu descobri a alegria de ser muito mais que ter
De tudo perder pra tudo ganhar
É a Tua presença, Senhor.
Eu abro mão de tudo só pra ter a Ti
Esqueço o meu futuro só pra te seguir (BIS)
A Tua graça me basta e é melhor do que a vida
A Tua graça me basta e é melhor do que o pecado (BIS)
29) Mãe do céu (Banda Libertação):
Só quem se sentiu sozinho, pode explicar Só que não teve carinho, ninguém para abraçar Aquele que nunca teve alguém, um ombro pra chorar Alguém para pedir refúgio, alguém para amparar
Só quem não teve amor, uma mãe para cuidar Aquele que chorou bem alto, sem ninguém para escutar Mas nunca perdeu a fé, esteve sempre a rezar Deixou de lado o sofrimento e se ajoelhou em frente o altar
Maria adotou, mãe da ternura e do amor Desceu lá do céu, pra amparar o filho que chamou Mãe do rei Jesus, nunca abandonará Entrega sua vida que Maria vai cuidar Não importa o que aconteça, suas preces vai levar Aquele que deu a vida numa cruz pra nos salvar
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Capítulo V – Funcionamento
das Fraternidades
1) A FRATERNIDADE: A SOLUÇÃO PASTORAL VIVENCIAL, COMO OS PRIMEIROS CRISTÃOS.
a) A fraternidade é a célula mais viva, comunhão de pessoas, viveiro de forjadores da história.
b) O número: não seja mais do que vinte. Caso supere, seja subdividido.
c) Lideranças: cada membro tenha uma tarefa, mas nunca falte o coordenador, secretário, tesoureiro e os vices. Um grupo sem liderança explícita nunca funcionará, nem produzirá frutos.
d) Condições para admissão: Entrevistas e contatos; Preparação antes da entrada; Retiro preparatório; comunhão com a hierarquia (Papa e bispos).
Os membros muito críticos acabam impossibilitando a vivência do grupo.
Opção preferencial pelos jovens.
As fraternidades são principalmente para jovens e de jovens.
2) REUNIÃO DA FRATERNIDADE
a) Reunião Semanal
Fonte, auge, cerne da vivência do grupo é a reunião semanal, que se torna educação permanente e alimento constante.
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b) Local
As reuniões sejam realizadas nas casas como faziam os primeiros cristãos, colocando em destaque o Ícone da D.T.Ternura. Todavia outros espaços mais amplos podem favorecer mais condições de silencio e oração.
c) Roteiro da Reunião
O roteiro da reunião seja explícito, nunca passe de uma hora e meia.
I. Acolhida
II. Cantos e orações iniciais
III. Tema a ser meditado
IV. Atividades permanentes e projetos específicos a serem executados e avaliados.
V. Avisos
VI. Orações finais.
Às vezes a reunião pode ser mais de oração ou de estudo, outras vezes de planejamento.
d) Lideranças
Compete ao coordenador distribuir tarefas e avaliá-las. Onde não há liderança explícita há desordem. Grupo sem liderança é um grupo sem cabeça”. Os projetos se realizam com responsabilidade.
Cada membro cumpra a sua tarefa.
e) Reuniões complementares
Em vez de realizar reuniões muito demoradas, sejam programadas outras reuniões complementares com tarefas específicas.
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f) Lazer
Realizem-se momentos de lazer para alegrar-se no Senhor, saborear a fraternidade. A recreação é nova criação.
g) Comunhão com todas as fraternidades
Cada grupo viva sempre em comunhão com todas a fraternidades através de visitas, partilhas pelo what’sapp, projetos de solidariedade pelos mais necessitados.
Capítulo VI - Os Compromissos
1) NECESSIDADE
Sem compromisso (“vestir a camisa”) não haverá FRATERNIDADE, mas aglomerados de turistas.
2) NÍVEIS
Existem níveis de compromissos, desde os consagrados que assume os conselhos evangélicos até os recém-chegados aos grupos. Tomados os primeiros contatos, os novos membros participam das reuniões semanais e após um ano tomam o primeiro compromisso. Recebidas as devidas orientações, assumem o compromisso definitivo.
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3) O COMPROMISSO
Cada peregrino compromete-se a viver na espiritualidade, missão e carisma damasceno assumindo o decálogo.
O compromisso seja assumido por todos os grupos no dia 25 de janeiro ou outra data significativa, possivelmente em celebração eucarística.
Os novos membros podem tomar um compromisso no primeiro retiro que participarem.
4) TRÍPLICE EMPENHO
O Peregrino de Damasco procura:
I. Ser fiel às orações diárias conforme o manual.
II. Vivenciar a sobriedade, a virtude do terceiro milênio, e comungar seus bens com os mais necessitados.
III. Ser apóstolo principalmente no meio dos jovens e adolescentes.
5) MOTIVAÇÕES PERMANENTES
As motivações são os alicerces dum projeto.
As motivações específicas para vivenciar os compromissos damascenos estão contidas em nossas publicações.
6) FÓRMULA DO COMPROMISSO
Eu... comprometo-me a vivenciar o carisma da Divina e Trina Ternura Damasceno, seguindo o decálogo dos missionários deste dia... até... Assim seja.
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Capitulo VII
O decálogo do missionário da D.T.T.
I. Ore uma hora por dia
II. Medite as leituras bíblicas da liturgia do dia, principalmente o Evangelho, para conhecer, amar a Jesus e assim segui-lo mais de perto.
III. Reze o Terço, se possível em família, para seguir a Jesus por Maria.
IV. Siga o Manual de orações O PEREGRINO: ore com os Salmos.
V. Ananias orientou Saulo: procure um orientador-confessor.
VI. Toda semana ou todo mês participe da fraternidade.
VII. Todo domingo participe da EUCARISTIA e, se puder, até todos os dias.
VIII. A sua pastoral seja sobretudo entre os jovens e adolescentes.
IX. Todos os meses partilhe os bens com uma contribuição.
X. Enfim, só vale o que é feito por AMOR DE DEUS: mais amor, mais valor. (S. Teresinha)
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Capítulo VIII
Regras para as reuniões
1) REGRAS GERAIS
1. Pôr as cadeiras em círculo para ver-se mutuamente, como fazem os pinguins. O coordenador, usando o método ver julgar agir, como abelha-rainha distribui cargos para as operarias: secretário, leitor, cantor, espiritualizador, cronometrista...
2. O assunto deve ser escolhido antes. Nunca se deve sair do assunto, mesmo que apareça outro mais atraente. Seja determinado e perseverante como as formigas.
3. Escute e olhe com atenção a quem fala, sem interrompê-lo. Não seja girafa distraída. Espere a sua vez para falar, em rodízio, para que todos falem. Quando você quer que os outros falem, fique calado.
4. Não seja papagaio, não fale demais, os outros devem ter o direito e tempo suficiente.
5. Dê sua opinião e depois cale-se. Não seja burro teimoso. Aceite a opinião dos outros.
6. Seja banida toda exibição vaidosa do pavão.
7. Vença a timidez da coruja: não tenha medo de dar o seu palpite: diga o que pensa. Os covardes não falam na reunião, mas criticam depois.
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8. Nunca haja conversas paralelas de comadres malcriadas: fale um só de cada vez. Quando se fala, se fala a todos e não a um vizinho particular.
9. Não se dê ouvidos aos pessimistas que se queixam de tudo, como rãs choronas do pantanal.
10. Não ocupe todo o espaço: o elefante tira a voz, a vez e o espaço dos outros.
11. Evite a agressão do tigre. As nossas palavras são pontes de unidade: não pedras que ferem,dividem e levantam muros.
12. As ironias e gozações não são admitidas, pois não somos víboras venenosas.
13. Não dê telegramas de coruja, nem sermões de papagaio.
14. O leão domina e toma a liderança dos outros: deixe que cada um cumpra o seu papel mesmo sem perfeição.
15. Sempre haja livro-ata para anotar as conclusões claras para não esquecê-las: guarde tudo como fazem as formigas.
16. Na reunião não se perca tempo para bate-papo pulando em mil assuntos, como fazem as borboletas nas flores, mas perseverem como as formigas.
17. Após cada reunião seja programada a próxima, determinando local assunto e lideranças.
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2) LIDERANÇA OU CARGOS
a) Animador ou coordenador
 Declara aberta a reunião, dirige os trabalhos.
 Distribui as lideranças.
 Estimula e controla os participantes.
 Procura levar adiante a caminhada.
 Encerra a reunião.
b) Secretário
 Cuida das atas das reuniões.
 Anota as ideias principais.
 Anota as conclusões do grupo e as põe em discussão e votação.
 Faz a programação da próxima reunião.
c) Recepcionista
 Prepara a sala de reunião pondo as cadeiras em círculo.
 Saúda os participantes, encorajando-os com alegria à reunião e ao assunto.
 Se há elementos novos faz a apresentação.
 No fim faz a despedida e convida a próxima reunião.
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d) Cronometrista
 Planeja a sequência das reuniões e faz cumprir os prazos do tempo previsto.
 Adverte as pessoas que se excedem no uso do tempo.
 Adverte dos minutos disponíveis para cada assunto.
e) Explicitador ou orador.
 Apresenta o assunto.
 Responde às perguntas feitas.
f) Cantor
 Anima os cantos.
g) Leitor
 Faz as leituras em voz alta, que todos escutem.
h) Espiritualizador
 Antes e depois da reunião orienta as orações.
 A recreação.
i) Avaliador
 No fim da reunião avalia-se respeitando as regras de dinâmica de grupo.
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Capítulo IX
Organograma
1) Conselho geral
2) Missionários (as) DTT: Comunidade Religiosa Irmãozinhos da Divina Ternura.
3) Fraternidades:
I. Jovens: Peregrinos de Damasco.
II. Professores: Ananias
III. Famílias: Divina ternura (capelinhas)
IV. Presbíteros: BV Carlos de Jesus
V. Intercessão: Religiosos (as)
4) Santuário DTT - Guarapuava: - Acolhida, aconselhamento. - Missas e celebrações. - Adoradores diurnos e noturnos. - Escola de oração e DDD. - Projetos sociais: Atividades recreativas, panificação, horta, encadernação, marcenaria, artesanato.
5) Tapera N. S. Rocio - S. José dos Pinhais.
Retiros DDD e escola de oração.
Adoração eucarística diurna e noturna, semanas do Evangelho.
6) Fraternidades:Reuniões periódicas na Coinonia
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SEGUNDA PARTE
MANUAL DAS ORAÇÕES
LECTIO DIVINA: O MÉTODO PERMANENTE DA ORAÇÃO
O grande divulgador e teórico da LÉCTIO DIVINA foi um cartucho da Idade Média: o abade Guigo (+1.188) da grande cartucha de Grenoble (França). No célebre livro "SCALA CLAUSTRALIUM SIVE DE MODO ORANDI" (Escada dos Monges ou Método da Oração) explica a Lectio Divina.
Eis a definição simples, hoje clássica:
A Lectio Divina é como:
- Levar à boca comida sólida: LEITURA
- Mastigar, moer, ruminar: MEDITAÇÃO
- Saborear, sentindo o gosto: ORAÇÃO
- Sentir-se fortificado e Jubiloso: CONTEMPLAÇÃO
- Para viver em comunidade e ser forjador da história: AÇÃO, AMOR, TERNURA.
Todas as potencialidades da pessoa humana entram em ação para formar o “Homem novo”.
A leitura mobiliza os cinco sentidos (ver, ouvir, tocar, saborear e cheirar.).
A meditação é um exercício da mente.
A oração sacia o desejo íntimo do coração.
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A contemplação vai além de todos os sentidos externos e internos: é encantamento... ÊXTASE, é sentir-se amado e desejo louco de AMAR.
A Lectio Divina nos leva à ação. Mas não será uma ação para a nossa autoafirmação, nosso orgulho, nossa satisfação. Será uma ação que brota do próprio Amor de Deus: amor gratuito.
Capítulo I: Orações diárias
OFERECIMENTO DO DIA
Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o coração de teu filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia, para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre, para este mês...
O ANJO DO SENHOR (3 vezes ao dia)
D - O anjo do Senhor anunciou a Maria
T- E Ela concebeu do Espírito Santo
D - Ave Maria... Santa Maria...
D - Eis aqui a serva do Senhor.
T - Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
D - Ave Maria... Santa Maria...
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D - E o Verbo se fez carne.
T - E habitou entre nós.
D - Ave Maria... Santa Maria...
D - Rogai por nós Santa Mãe de Deus
T - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
D - OREMOS:
Infundi Senhor, nós vos rogamos, a vossa Graça em nossos corações, para que nós que conhecemos pela Anunciação do Anjo a Encarnação de Jesus Cristo, Vosso Filho, por sua Paixão e Morte na Cruz cheguemos à Glória da Ressurreição. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso, T - Amém.
Glória ao Pai... Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou, a Piedade Divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine, Amém.
O DECÁLOGO DO ADORADOR
01) O adorador sabe que só há um TU, que pode ser o TUDO. Deixa todas as coisas e pessoas, ocupações e preocupações, para ocupar-se só da coisa necessária. (Lc.10,42)
02) O adorador prepara-se para a hora de adoração: velando aguarda-a como um encontro de amor. (CC. 5,2)
03) Quem adora fica mergulhado no Amado: tudo esquece, nada o preocupa. (Mt.6,25-34)
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04) Quem adora sabe que não pode possuir ninguém e nada, mas só pode ser possuído por Alguém que é Maior. (Jo.14,22-23)
05) O adorador contempla a Hóstia, a Porta - Janela, Única saída, o MESTRE, Caminho, Verdade e VIDA para amá-lo e segui-lo mais de perto. (Mt.16,24)
06) O adorador utiliza três meios: a Bíblia, o caderno para anotar luzes e propósitos; a coroa do terço para repetir: “MEU DEUS, MEU TUDO, sobretudo: Senhor, ensina-me a orar” (Lc.11,1)
07) Quem adora sente-se filho para louvar ao Pai e irmão para servir aos irmãos. (Mt.25,31)
08) Quem adora o Pão repartido e o Sangue derramado, aprende a SERVIR. (Jo.13,1-11)
09) O adorador em Espírito e Verdade, descobriu o segredo para ouvir o Mestre interior. (Os.2,16)
10) O adorador enfim termina a oração para assumir a ação: servir aos irmãos. (Lc.9,1-6)
HINO EUCARÍSTICO
Vamos todos louvar juntos o mistério do amor, pois o preço deste mundo foi o sangue redentor, recebido de Maria, que nos deu o Salvador.
Veio ao mundo por Maria, foi por nós que ele nasceu, ensinou sua doutrina, com os homens conviveu, no final de sua vida, um presente ele nos deu.
Observando a Lei mosaica, se reuniu com os irmãos, era noite, despedida. Numa ceia: refeição. Deu-se aos doze em alimento, pelas suas próprias mãos.
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A palavra do Deus vivo Transformou o vinho e o pão, no seu sangue e no seu corpo para nossa salvação. O milagre nós não vemos, basta fé no coração.
Tão sublime sacramento adoremos neste altar, pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar. Venha a fé por suplemento os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador. Ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor. Ao Deus Uno e Trino demos a alegria do louvor.
ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
Ó, vinde Espírito Criador,
as nossas almas visitai
e enchei os nossos corações
com vossos dons celestiais
Vós sois chamado o Intercessor
do Deus excelso o dom sem par,
a fonte viva, o fogo, o amor
a unção divina e salutar.
Sois doador dos sete dons,
e sois poder na mão do Pai,
por Ele prometido a nós,
por nós seus feitos proclamai.
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A nossa mente iluminai,
os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai,
qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli,
e concedei-nos vossa paz,
se pela Graça nos guiais,
o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador
por vós possamos conhecer.
Que procedeis do seu amor
fazei-nos sempre firmes crer. Amém. CONSAGRAÇÃO A MARIA DOS MISSIONARIOS DTT Ó Maria, nossa mãe, a ti consagramos a nossa vida, a nossa vocação,o nosso ideal. Que a tua ternura de mãe não falte no caminho de Damasco. Pela oração silenciosa do deserto e pelo testemunho dos conselhos evangélico, dai-nos: sabedoria e humildade, autenticidade e ousadia dos “Anawin”. Nós te pedimos que sejamos disponíveis aos jovens e adolescentes, prontos para servir a igreja onde mais se precisa de missionários. Que a nossa vida grite mais alto que as nossas palavras.”
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ORAÇÃO DO ABANDONO (BV Carlos de Jesus)
Meu Pai, eu me abandono a Ti. Faze de mim o que quiseres, por tudo o que fizeres de mim, eu Te agradeço. Estou disposto a tudo, aceito tudo, contanto que Tua vontade seja feita em mim e em todas as tuas criaturas! Não desejo nada mais, meu Deus. Ponho minha alma entre Tuas mãos, entrego-a a Ti, meu Deus, com todo ardor de meu coração, porque Te amo, e é para mim uma necessidade do amor: Dar-me, entregar-me em tuas mãos sem medida com infinita confiança. Porque Tu és meu Pai. Amém.
NOVENA A DIVINA TERNURA 1) O bom Pastor (Jo 10,11-15) 2) A cananeia (Mt 15, 21-18) 3) A pecadora (Lc 7, 36-50) 4) Zaqueu (Lc 19,1-10) 5) A hemoroissa (Mc 5, 25-34)) 6) Marta e Maria (Lc 10, 38-42) 7) Bartimeu (Mc 10, 46-52) 8) Maria Madalena (Jo 20, 11-18) 9) Simão Pedro pastor supremo (Jo 21, 15-19) Após a meditação de cada texto reze um Pai nosso, três Ave Maria e a Salve Rainha.
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HINO AO BEATO CARLOS DE JESUS
1) Amar como Ele nos amou, E por amor, escolher o último lugar, Ser pobre e servo Irmão de Jesus. 2) Procurar como Ele a vida escondida, e por amor, partir para onde o Espírito chama e ser somente um viajante, passando na noite. 3) Orar longamente o Bem Amado, E por amor, abrir-se ao maior silêncio, Adorar Jesus Salvador na Eucaristia. 4) Levar o Evangelho aos famintos, e por amor colher todas as palavras de um povo onde o verbo também habita e germina sem ruído. 5) Dar até ao fim a sua vida oferecida, e por amor, morrer oferecendo ao Pai o abandono que jorrou de um coração livre ao infinito.
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Capítulo II: Roteiro semanal
ORAÇÕES DA MANHÃ
(Toda Manhã)
Sl 94: CONVITE AO LOUVOR DE DEUS
R: Oxalá, ouvísseis hoje a sua voz.
1 - Vinde, exultemos de alegria no Senhor*
Aclamemos o rochedo que nos salva!
Ao seu encontro caminhemos com louvores,*
e com cantos de alegria o celebremos! R.
2 - Na verdade, o Senhor é o grande Deus,*
o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
- Tem nas mãos as profundezas dos abismos,*
e as alturas das montanhas lhes pertencem;
- O mar é Dele, pois foi Ele quem o fez,*
e a terra firme suas mãos a modelaram. R.
3 - Vinde adoremos e prostremo-nos por terra,*
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
- Porque Ele é o nosso Deus, nosso Pastor, +
e nós somos o seu povo e seu rebanho,*
as ovelhas que conduz com sua mão. R.
4 - Oxalá ouvísseis hoje a Sua voz: +
“Não fecheis os corações como em Meriba, *
como em Massa, no deserto, aquele dia,
- em que outrora vossos pais me provocaram, *
apesar de terem visto as minhas obras”. R.
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5 - Quarenta anos desgostou-me aquela raça +
e eu disse: “Eis um povo transviado, *
seu coração não conheceu os meus caminhos!”
- E por isso lhes jurei na minha ira:*
“Não entrarão no meu repouso prometido!”. GLÓRIA
Sl 62: SEDE DE DEUS
(Domingo de Manhã)
R: Exulto à sombra de Vossas Asas
- Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! *
Desde a aurora ansioso vos busco!
- A minh’alma tem sede de vós, +
minha carne também vos deseja, *
como terra sedenta e sem água!
- Venho, assim, contemplar-vos no templo, *
para ver vossa glória e poder.
- Vosso amor vale mais do que a vida: *
e por isso meus lábios vos louvam.
- Quero, assim, vos louvar pela vida, *
e elevar para vós minhas mãos!
- A minh’alma será saciada, *
como em grande banquete de festa;
- Cantará a alegria em meus lábios, *
ao cantar para vós meu louvor!
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- Penso em vós no meu leito, de noite, *
nas vigílias suspiro por vós!
- Para mim fostes sempre um socorro, *
de vossas asas à sombra eu exulto!
- Minha alma se agarra em vós; *
com poder vossa mão me sustenta.
Sl 1: OS DOIS CAMINHOS
(Segunda-Feira de manhã)
R: O Senhor é nossa luz
- Feliz aquele homem que não anda *
conforme os conselhos dos perversos;
- que não entra no caminho dos malvados, *
nem junto aos zombadores vai sentar-se;
- mas encontra seu prazer na Lei de Deus *
e a medita, dia e noite sem cessar. R.
- Eis que Ele é semelhante a uma árvore *
que à beira da torrente está plantada;
- ela sempre dá seus frutos a seu tempo, *
e jamais as suas folhas vão murchar.
- Eis que tudo o que ele faz vai prosperar,*
mas bem outra é a sorte dos perversos. R.
- Ao contrário, são iguais à palha seca *
espalhada e dispersada pelo vento,
61
- por isso os ímpios não resistem no juízo *
nem os perversos, na assembleia dos fiéis.
- Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, *
mas a estrada dos malvados leva à morte. R.
Sl 2: MESSIAS, REI E VENCEDOR
(Terça-Feira de manhã)
R: Tu és meu filho, eu hoje Te gerei
- Por que os povos agitados se revoltam? *
Por que tramam as nações projetos vãos?
- Por que os reis de toda a terra se reúnem, +
e conspiram os governos todos juntos *
contra o Deus onipotente e o seu Ungido?
- Vamos quebrar suas correntes”, dizem eles, *
“e lançar longe de nós o seu domínio!”
- Ri-se deles O que mora lá nos céus; *
zomba deles o Senhor onipotente.
- Ele, então, em sua ira os ameaça *
em seu furor os faz tremer, quando lhes diz:
- “Fui Eu mesmo que escolhi este meu Rei, *
E em Sião, meu monte santo, o consagrei!”
- O decreto do Senhor promulgarei; +
foi assim que me falou o Senhor Deus: *
“Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!
62
- Podes pedir-me, e em resposta eu te darei +
por tua herança os povos todos e as nações,*
e há de ser a terra inteira o teu domínio.
- Com cetro férreo haverás de dominá-los, *
e quebrá-los como um vaso de argila!”
- E agora, poderosos, entendei; *
soberanos, aprendei esta lição:
- Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória, *
e prestai-lhe homenagem com respeito!
- Se o irritais, perecereis pelo caminho, *
pois depressa se acende a sua ira!
- Felizes hão de ser todos aqueles *
que põem sua esperança no Senhor!
Sl 129: PENITÊNCIA E ESPERANÇA
(Quarta-Feira de Manhã)
R: No Senhor se encontra toda a Graça
- Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, *
escutai a minha voz!
- Vossos ouvidos estejam bem atentos *
ao clamor da minha prece!
63
- Se levardes em conta nossas faltas, *
quem haverá de subsistir?
- Mas em vós se encontra o perdão, *
eu vos temo e em vós espero.
- No Senhor ponho a minha esperança, *
espero em sua palavra.
- A minh’alma espera no Senhor *
mais que o vigia pela aurora.
- Espere Israel pelo Senhor *
mais que o vigia pela aurora!
- Pois no Senhor se encontra toda a Graça *
e Copiosa Redenção.
- Ele vem libertar a Israel *
de toda a sua culpa.
Sl 8: MAJESTADE DE DEUS E DIGNIDADE DO HOMEM
(Quinta-Feira de Manhã)
R: Tu és coroado de glória e esplendor
- Ó Senhor nosso Deus, como é grande
Vosso nome por todo o universo!
- Desdobrastes nos céus vossa glória *
com grandeza, esplendor, majestade.
64
- O perfeito louvor vos é dado +
pelos lábios dos mais pequeninos, *
de crianças que a mãe amamenta.
- Eis a força que opondes aos maus, *
reduzindo o inimigo no silêncio.
- Contemplando estes céus que plasmastes *
e formastes com dedos de artista,
- vendo a lua e estrelas brilhantes, *
perguntamos: “Senhor, que é o homem,
- para dele assim vos lembrardes *
e o tratardes com tanto carinho?”
- Pouco abaixo de Deus o fizestes, *
coroando-o de glória e esplendor;
- vós lhe destes poder sobre tudo, *
vossas obras aos pés lhe pusestes:
- as ovelhas, os bois, os rebanhos, *
todo o gado e as feras da mata,
- passarinhos e peixes dos mares, *
todo ser que se move nas águas.
- Ó Senhor nosso Deus, como é grande
Vosso nome por todo o universo!
65
Sl 50: TENDE PIEDADE Ó MEU DEUS!
(Sexta-Feira de Manhã)
R: Criai em mim um coração novo.
- Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! *
Na imensidão de vosso amor, purificai-me!
- Do meu pecado, todo inteiro, me lavai, *
e apagai completamente a minha culpa!
- Eu reconheço toda a minha iniquidade, *
o meu pecado está sempre à minha frente.
- Foi contra vós,só contra vós, que eu pequei *
e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!
- Mostrais assim, quanto sois justo na sentença,*
e quanto é reto o julgamento que fazeis.
- Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade, *
e em pecado minha mãe me concebeu.
- Mas vós amais os corações que são sinceros,*
na intimidade me ensinais sabedoria.
- Aspergi-me e serei puro do pecado, *
e mais branco do que a neve ficarei.
- Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria, *
e exultarão estes meus ossos que esmagastes.
- Desviai o vosso olhar dos meus pecados *
e apagai todas as minhas transgressões!
66
- Criai em mim um coração que seja puro *
Dai-me de novo um espírito decidido.
- Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, *
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
- Dai-me de novo a alegria de ser salvo, *
e confirmai-me com espírito generoso!
- Ensinarei vosso caminho aos pecadores, *
e para vós se voltarão os transviados.
- Da morte como pena, libertai-me, *
e minha língua exaltará vossa justiça!
- Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, *
e minha boca anunciará vosso louvor!
- Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, *
e, se oferto um holocausto, o rejeitais:
- Meu sacrifício é minha alma penitente, *
não desprezais um coração arrependido!
- Sede benigno com Sião, por vossa graça, *
reconstruí Jerusalém e os seus muros!
- E aceitareis o verdadeiro sacrifício, *
os holocaustos e oblações em vosso altar!
67
Sl 22: O BOM PASTOR
(Sábado de manhã)
R: O senhor é o Pastor que me conduz
- O Senhor é o Pastor que me conduz; *
não me falta coisa alguma.
- Pelos prados e campinas verdejantes *
Ele me leva a descansar.
- Para as águas repousantes me encaminha *
e restaura as minhas forças.
- Ele me guia no caminho mais seguro, *
por honra de seu nome.
- Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, *
nenhum mal eu temerei;
- estais comigo com bastão e com cajado: *
eles me dão a segurança!
- Preparais à minha frente uma mesa, *
bem à vista do inimigo,
- e com óleo vós ungis minha cabeça; *
o meu cálice transborda.
- Felicidade e todo o bem hão de seguir-me *
por toda a minha vida;
- e na casa do Senhor habitarei *
pelos tempos infinitos.
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CÂNTICO DE ZACARIAS
(Toda manhã)
R: MOSTRAI-NOS, Ó SENHOR, VOSSA MISERICÓRDIA.
- Bendito seja o Senhor Deus de Israel, *
que a seu povo visitou e libertou,
- e fez surgir um poderoso Salvador *
na casa de Davi, seu servidor,
- como falara pela boca de seus Santos, *
os profetas desde os tempos mais antigos,
- para salvar-nos do poder dos inimigos *
e da mão de todos quantos nos odeiam.
Assim mostrou misericórdia nossos pais, *
recordando a sua santa aliança,
- e o juramento a Abraão, o nosso pai, *
de conceder-nos que, libertos do inimigo,
- a Ele nós sirvamos sem temor +
em santidade e justiça diante dele, *
enquanto perdurarem nossos dias.
- Serás profeta do Altíssimo, ó menino, +
pois irás andando à frente do Senhor *
para aplainar e preparar os seus caminhos,
- anunciando ao seu povo a salvação, *
que está na remissão de seus pecados.
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- pelo amor do coração de nosso Deus, *
sol nascente que nos veio visitar
- lá do alto como luz resplandecente *
a iluminar quantos jazem entre as trevas
- e na sombra da morte estão sentados *
e no caminho da paz guiar nossos passos.
PRECES
(Toda Manhã)
Demos graças a nosso Salvador, que desceu a este mundo para ser Deus-conosco, e o invoquemos dizendo: R: Cristo, rei da glória, sois luz e alegria!
1. Cristo Senhor, luz que vem do alto, primícia da futura ressurreição, dai-nos seguir-vos e não permanecer na sombra da morte, mas andar na luz da vida. (R)
2. Mostrai-nos vossa bondade derramada em todas as criaturas, para contemplarmos em toda a parte a vossa glória. (R)
R: Cristo, rei da glória, sois luz e alegria!
3. Não permitais, Senhor, que hoje sejamos vencidos pelo mal, mas fazei que sejamos vencedores com o bem. (R)
4. Vós, batizado no Jordão, fostes ungido pelo Espírito Santo, dai-nos hoje que sejamos movidos pela graça do vosso Espírito Santo. (R)
5. Intenções livres... PAI NOSSO...
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OREMOS: Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em vós comece e por vós termine tudo aquilo que fizemos. Por nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo, amém.
SALMOS DA TARDE
Sl 18: LOUVOR AO DEUS CRIADOR
(Domingo à Tarde)
R: Nada escapa ao seu calor
- Os céus proclamam a glória do Senhor, *
e o firmamento, a obra de suas mãos;
- o dia ao dia transmite esta mensagem, *
a noite à noite publica esta notícia.
- Não são discursos nem frases ou palavras, *
nem são vozes que possam ser ouvidas;
- Seu som ressoa e se espalha em toda a terra*,
chega aos confins do universo a sua voz
- Armou no alto uma tenda para o sol; *
Ele desponta no céu e se levanta
- como um esposo do quarto nupcial, *
como um herói exultante em seu caminho.
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- De um extremo do céu põe-se a correr, *
e vai traçando o seu rastro luminoso,
- até que possa chegar ao outro extremo, *
e nada pode fugir ao seu calor.
- A lei do Senhor Deus é perfeita, *
conforto para a alma!
- O testemunho do Senhor é fiel, *
sabedoria dos humildes.
- Os preceitos do Senhor são precisos, *
alegria ao coração.
- O mandamento do Senhor é brilhante, *
para os olhos é uma luz.
- É puro o temor do Senhor, *
Imutável para sempre.
- Os julgamentos do Senhor são corretos *
e justos igualmente.
- Mais desejáveis do que o ouro são eles, *
do que o ouro refinado,
- Suas palavras são mais doces que o mel, *
que o mel que sai dos favos.
- E vosso servo, instruído por elas, *
se empenha em guardá-las.
- Mas quem pode perceber suas faltas? *
Perdoai as que não vejo!
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- E preservai o vosso servo do orgulho: *
não domine sobre mim!
- E assim, puro, eu serei preservado *
dos delitos mais perversos.
- Que vos agrade o cantar dos meus lábios *
e a voz da minha alma,
- que chegue até voz, ó Senhor, *
Meu rochedo e Redentor!
Sl 26: CONFIANÇA EM DEUS NO PERIGO
(Segunda-Feira à Tarde)
R: No fundo da tenda Ele me esconde
- O Senhor é minha luz e salvação; *
de quem eu terei medo?
- O Senhor é a proteção da minha vida, *
perante quem eu temerei?
- Quando avançam os malvados contra mim,*
querendo devorar-me,
- são eles, inimigos e opressores, *
que tropeçam e sucumbem.
- Se os exércitos se acamparem contra mim, *
não temerá meu coração,
73
- Se contra mim uma batalha estourar, *
mesmo assim confiarei.
- Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, *
e é só isto que eu desejo:
- habitar no santuário do Senhor *
por toda a minha vida,
- saborear a suavidade do Senhor *
e contemplá-lo no seu templo.
- Pois um abrigo me dará sob o seu teto *
nos dias da desgraça;
- no interior de sua tenda há de esconder-me *
e proteger-me sobre a rocha.
- E agora minha fronte se levanta *
em meio aos inimigos.
- Ofertarei um sacrifício de alegria, *
no templo do Senhor.
- Cantarei salmos ao Senhor ao som da harpa *
e hinos de louvor.
- Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo, *
atendei por compaixão!
- Meu coração fala convosco confiante, *
e os meus olhos Vos procuram.
- Senhor, é vossa face que eu procuro, *
não me escondais na vossa face!
74
- Não afasteis em vossa ira o vosso servo, *
sois vós o meu auxílio!
- Não me esqueçais nem me deixeis abandonado,*
meu Deus e Salvador!
- Se meu pai e minha mãe me abandonarem, *
o Senhor me acolherá!
- Ensinai-me, ó Senhor, vossos caminhos, *
e mostrai-me a estrada certa!
- Por causa do inimigo, protegei-me, *
não me entregueis a seus desejos!
- Porque falsas testemunhas se ergueram *
e vomitam violência.
- Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver *
na terra dos viventes.
- Espera no Senhor e tem coragem, *
espera no Senhor!
Sl 130: CONFIANÇA NO SENHOR COMO A CRIANÇA
(Terça-feira à Tarde)
R: Me agarro em Ti Senhor, como a criança no regaço da mãe
- Senhor, meu coração não é orgulhoso, *
nem se eleva arrogante o meu olhar;
- não ando à procura de grandezas, *
nem tenho pretensões ambiciosas!
75
- Fiz calar e sossegar a minha alma; *
ela está em grande paz dentro de mim,
- como a criança bem tranquila, amamentada *
no regaço acolhedor de sua mãe.
- Confia no Senhor, ó Israel, *
desde agora e portoda a eternidade!
Sl 15: O SENHOR É MINHA ESPERANÇA
(Quarta-feira à Tarde)
R: Delícia eterna e alegria ao Vosso lado
- Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refúgio! +
Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor:”
nenhum bem eu posso achar fora de vós!”
- Deus me inspirou uma admirável afeição *
pelos santos que habitam a sua terra.
- Multiplicam, no entanto, suas dores, *
os que correm para os deuses estrangeiros:
- seus sacrifícios sanguinários não partilho, *
nem seus nomes passarão pelos meus lábios.
- Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, *
meu destino está seguro em vossas mãos!
- Foi demarcada para mim a melhor terra, *
e eu exulto de alegria em minha herança!
76
- Eu bendigo o Senhor que me aconselha, *
e até de noite me adverte o coração.
- Tenho sempre o Senhor ante os meus olhos, *
Pois se o tenho a meu lado não vacilo.
- Eis porque meu coração está em festa, +
minha alma rejubila de alegria, *
e até meu corpo no repouso está tranquilo;
- pois não haveis de me deixar entregue à morte, *
nem vosso amigo conhecer a corrupção.
- Vós me ensinais vosso caminho para a vida; +
junto de vós, felicidade sem limites, *
delícia eterna e alegria ao vosso lado!
Sl 23: ENTRADA DO SENHOR NO TEMPLO
(Quinta-feira à tarde)
R: Que entre o Rei da Glória
- Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,*
O mundo inteiro com os seres que o povoam;
- porque Ele a tornou firme sobre os mares, *
e sobre as águas a mantém inabalável.
- “Quem subirá até o monte do Senhor, *
quem ficará em sua santa habitação?”
77
- “Quem tem mãos puras e inocente o coração, +
quem não dirige sua mente para o crime, *
nem jura falso para o dano de seu próximo.
- Sobre este desce a benção do Senhor *
e a recompensa de seu Deus e Salvador”.
- “É assim a geração dos que o procuram, *
e do Deus de Israel buscam a face”.
- “Ó portas, levantai vossos frontões! +
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, *
para que assim o Rei da glória possa entrar!”
- Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” +
“É o Senhor, o valoroso, o onipotente, *
o Senhor, o poderoso nas batalhas!”
- “Ó portas, levantai vossos frontões! +
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, *
Para que assim o Rei da glória possa entrar!”
- Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?” +
“O Rei da glória é o Senhor onipotente, *
O Rei da glória é o Senhor Deus do universo!”
78
Sl 126: A FONTE DE TODO O BEM
(Sexta-Feira à Tarde)
R: Se Deus não construir, tudo será em vão
- Se o Senhor não construir a nossa casa, *
em vão trabalharão seus construtores;
Se o Senhor não vigiar nossa cidade, *
em vão vigiarão as sentinelas!
- É inútil levantar de madrugada, *
ou à noite retardar vosso repouso,
- para ganhar o pão sofrido do trabalho, *
que a Seus amados Deus concede enquanto dormem.
- Os filhos são uma benção do Senhor, *
o fruto das entranhas, sua dádiva.
- Como flechas que um guerreiro tem na mão, *
são os filhos de um casal de esposos jovens.
- Feliz aquele pai que com tais flechas *
consegue abastecer a sua aljava!
- Não será envergonhado ao enfrentar *
seus inimigos junto às portas da cidade.
79
CRISTO O SERVO DE DEUS (Fl-2,6-11)
(Sábado à tarde)
R: Jesus Cristo é o Senhor, à glória de Deus Pai.
- Embora fosse de divina condição, +
Cristo Jesus não se apegou ciosamente *
a ser igual em natureza a Deus Pai. R
- Porém esvaziou-se de sua glória +
e assumiu a condição de um escravo, *
fazendo-se aos homens semelhante. R
- Reconhecido exteriormente como homem, +
humilhou-se, obedecendo até a morte, *
até a morte humilhante numa cruz. R
- Por isso Deus o exaltou sobremaneira +
e deu-lhe o nome mais excelso, mais sublime, *
e elevado muito acima de outro nome. R
- Para que ao nome de Jesus, nosso Senhor +
se dobre reverente todo joelho, *
seja nos céus, seja na terra ou nos abismos. R
80
CANTO DE MARIA VIRGEM (MAGNIFICAT)
(Toda tarde)
R: O Senhor fez em mim maravilhas
- A minh’alma engrandece o Senhor *
e exulta meu espírito em Deus, meu Salvador,
- porque olhou para a humildade de sua serva, doravante as gerações hão de chamar-me de bendita
- O poderoso fez em mim maravilhas, *
e Santo é o Seu Nome!
- Seu amor para sempre se estende *
sobre aqueles que o temem,
- manifesta o poder de seu braço, *
dispersa os soberbos,
- derruba os poderosos de seus tronos *
e eleva os humildes,
- sacia de bens os famintos, *
despede os ricos sem nada.
- Acolhe Israel, seu servidor, *
fiel ao seu amor,
- como havia prometido a nossos pais, *
em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.
81
PRECES
(Toda tarde)
Membros de Cristo, adoremos a Ele, nosso Senhor e Mestre, e digamos com alegria:
R: Venha a nós o Vosso Reino!
1. Salvador, fazei que a vossa Igreja se torne sacramento mais vigoroso de unidade do gênero humano e que ela seja sinal mais eficaz de salvação para todos. (R)
2. Não falte nunca a vossa presença no colégio dos Bispos com o vosso Papa, e concedei-lhes o dom da unidade, da caridade e da paz. (R)
3. Fazei que os cristãos se unam ainda mais fortemente ao Divino Chefe, e proclamem o vosso Reino com o testemunho da própria vida (R)
4. Dai ao mundo a paz, para que a segurança tranquila floresça em toda parte. (R).
5. Concedei aos que morreram a glória da ressurreição final, e fazei-nos participar de sua felicidade. (R).
6. Intenções livres... PAI NOSSO...
OREMOS: Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em vós comece e por vós termine tudo aquilo que fizemos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.
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Capítulo III: Devoções
OS MISTÉRIOS DO ROSÁRIO
Rezar o Rosário, é aproximar-se de Maria, ficar perto dela para meditar e contemplar com ela, a vida de Jesus nos seus mistérios alegres, dolorosos e gloriosos.
Com a Virgem Imaculada, nosso coração, animado pelo Espírito Santo, orienta-se para o Cristo para viver na intimidade do Pai.
I - MISTÉRIOS GOZOSOS
1) A Anunciação
2) A Visitação
3) A natividade
4) A apresentação de jesus no templo
5) Jesus perdido é reencontrado
II - MISTÉRIOS LUMINOSOS
1) O batismo de Jesus
2) A revelação nas bodas de Cana
3) O Anúncio do Reino e apelo à conversão
4) A Transfiguração
5) A instituição da Eucaristia
III - MISTERIOS DOLOROSOS
1) A agonia no jardim das oliveiras
2) A flagelação
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3) A coroação de espinhos
4) A subida ao calvário
5) A morte na cruz
IV - MISTÉRIOS GLORIOSOS
1) A Ressurreição
2) A Ascensão
3) O Pentecostes
4) A Assunção
5) A Coroação da Virgem Santíssima
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Senhor, tende piedade de nós
T: Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
T: Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós
T: Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, mãe de Deus,
T: Rogai por nós,
São Gabriel, São Rafael e São Miguel,
Santos Anjos de Deus,
Sant’Ana e São Joaquim,
São João Batista,
São José,
São Pedro e São Paulo,
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Santo André e São João,
Santa Maria Madalena,
Santo Estevão,
Santo Inácio de Antioquia,
São Lourenço e Santa Cecília,
Santa Perpétua e Santa Felicidade,
Santa Inês e São Tarcísio,
São Jerônimo e Santo Ambrósio,
Santo Atanásio e São Basílio,
Santo Agostinho e Santa Mônica,
São Martinho e São Gregório,
São Bento e Santa Escolástica,
São Francisco e Santa Clara,
São Domingos e Santa Catarina de Sena,
Santa Tereza de Jesus e São João da Cruz,
Santo Inácio de Loyola,
São Francisco Xavier,
São Luiz Gonzaga,
São José de Anchieta,
Santa Rosa de Lima,
São Martinho Porres,
São Carlos Borromeu e São Felipe Neri,
Santo Afonso Maria de Ligório,
São Francisco de Sales e São João Bosco,
São Domingos Sávio,
Santa Teresinha do Menino Jesus,
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Santa Elisabete da SS Trindade,
Santa Maria Goretti,
São João Maria Vianney,
Santa madre Paulina,
Santa Gema Galgani,
São Maximiliano Kolbe,
Bem-aventurado Carlos de Jesus,
Todos os Santos e Santas de Deus,
Sede-nos propício, T: Ouvi-nos Senhor.
Para que nos livreis de todo o mal,
Para que nos livreis de todo o pecado,
Para que nos livreis da morte eterna,
Pela vossa encarnação,
Pela vossa morte e ressurreição,
Pela efusão do Espírito Santo,
Apesar de nosso pecados,
Jesus, filho do Deus vivo, T: Ouvi-nos Senhor.
Cristo, ouvi-nos.

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