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APOSTILA COMPLETA - TRAUMATOLOGIA

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1 
 
PRINCÍPIOS GERAIS DE TRAUMATOLOGIA
Trauma facial: principais objetivos do 
tratamento 
1. Garantir a vida do paciente 
 
 Paciente respirando bem (vias aéreas 
permeáveis) 
 Sem lesões graves que podem levar à 
morte (hemorragias severas e lesões de 
órgãos vitais) 
O trauma de face dificilmente gera risco de 
vida, mas junto a ele podem existir outros 
traumas que podem gerar, sendo assim 
importante identificá-los. Estes traumas com 
risco mais elevado (ex: traumatismo crania-
no, oftálmico, cervical, torácico, abdominal, 
pélvico, entre outros) devem ter prioridade 
em relação à boca. Apesar disso, mesmo as 
fraturas dentoalveolares e lesões de tecido 
mole na face não sendo emergência (ou 
seja, não apresentarem risco de vida), de-
vem ser tratadas o mais rápido possível, 
pois a demora no tratamento pode gerar 
consequências indesejáveis, como a perda 
de elementos dentários. 
2. Corrigir as lesões causadas pelo trau-
ma: devolver (principalmente) a função 
e a forma 
 
3. Prevenir sequelas, como cicatrizes anti-
estéticas, retrações, alteração na visão, 
má-oclusão e deformidades faciais 
Trauma facial: possibilidades 
O trauma facial pode levar a injúrias dos 
tecidos moles ou a fraturas ósseas. A classi-
ficação do trauma deve ser feita, podendo 
ser: 
 Isolado 
 Fraturas múltiplas, quando vários ossos 
são fraturados (≠ fratura cominutiva, 
quando um osso é fraturado em vários 
pontos) 
 Determinar a gravidade do traumatis-
mo (mais grave, menos grave) 
 Determinar o risco de morte 
 Imediato (ex: fratura de man-
díbula associada com ptose 
da língua, gerando asfixia; le-
são de vaso importante) 
 Mediato (ex: trauma faz com 
que a lâmina crivosa do osso 
etmoide rompa a dura-máter e 
causa meningite pós-
traumática, uma situação gra-
ve) 
 Oportunidade de tratamento 
Trauma facial: abordagem 
Os traumas maxilofaciais são frequentes 
nos serviços de urgência e emergência. 
Grande parte dos pacientes apresentam 
traumas múltiplos e necessitam de aborda-
gem multidisciplinar. O aspecto da lesão 
facial não deverá retardar a avaliação das 
outras lesões associadas que podem coexis-
tir, trazendo maior risco de morte para o 
paciente. O atendimento deve ser rápido, 
ordenado (determinando-se as prioridades 
de tratamento) e eficaz 
ATLS (suporte avançado de vida no trau-
ma): visa a priorização disciplinada, es-
quemática e ordenada na avaliação do 
paciente vítima de traumatismo 
OBS: quanto à possibilidade de infecção, 
uma fratura exposta intrabucal é menos 
grave do que, por exemplo, uma fratura de 
fêmur (exemplo disso é a possibilidade de 
o dentista poder gerar fraturas no osso 
durante uma extração dentária sem gran-
des preocupações). Isso ocorre devido à 
boca apresentar uma flora equilibrada (o 
que ocorre também no ânus. Um paciente 
que, por exemplo, realizou uma cirurgia de 
hemorroidas, pode evacuar sem gerar uma 
infecção anal). Este equilíbrio é quebrado 
quando ocorre a mistura de floras, como 
por exemplo, quando ocorre a troca de 
fluidos em uma comunicação bucosinusal, 
gerando uma sinusite 
2 
 
Anamnese e história do trauma 
1. História do trauma 
 Questionar sobre agente causal 
 Direção e intensidade 
 Tempo decorrido do trauma (para au-
xiliar na avaliação da gravidade) 
É sempre importante verificar se a história 
do trauma condiz com os sinais clínicos do 
paciente 
2. Lesões associadas 
 Traumas cerebrais 
 Rinorréia / fístula liquórica 
 Trauma cervical / torácicos e/ou ab-
dominais 
 
3. Interação multidisciplinar 
 
Indicações cirúrgicas 
 
1. Atendimento 
 
 Urgência: o atendimento deve ser o 
mais rápido possível, mas não há risco 
de vida 
 Emergência: prioridade de atendimen-
to. Há risco de vida 
2. Indicações do ato operatório 
 Urgência 
 Emergência 
 Eletivo 
 
Anamnese - questionamentos a serem 
feitos 
1- Quanto tempo decorreu do trauma 
agudo? Existe reparação fibrosa da 
fratura? 
* Muitas vezes hematomas dificultam muito 
o acesso cirúrgico, em algumas fraturas 
de face (mandíbula, maxila, zigomático), 
tende a aguardar um período de tempo 
de 4 a 5 dias para que o paciente 
regrida o edema e tenha uma referência 
melhor do lado não afetado, e facilita a 
cirurgia. 
* Fratura de zigomático recompõe 
rapidamente, 10 dias após a fratura ja 
existe uma cicatrização, e na cirurgia de 
reconstrução necessitaria de uma nova 
fratura. 
* O tempo não deve ultrapassar de 4 a 5 
dias, fora disso já existe o risco de união 
óssea. 
* Fraturas de nariz, consolidam muito 
rapidamente, entre 3 a 4 dias. 
* Em crianças as consolidações são mais 
rápidas. 
2- Coexiste fratura do rebordo alveolar 
com perda de substância? 
3- A relação e tipo de oclusão do paciente 
permite estabilidade para manutenção do 
bloqueio maxilomandibular (BMM)? 
* Primeira coisa a se pensar é devolver a 
oclusão do paciente. 
* Antes do trauma alguns pacientes já 
tinham alterações oclusais importantes, 
como saber a oclusão do indivíduo? Como 
reconstruir? 
* Não é objetivo de uma cirurgia de 
reconstrução de fratura uma reconstrução 
da oclusão ideal do paciente. Devemos 
“devolver" os problemas do paciente. 
Deixar como era antes, 
independentemente se havia ma oclusão 
ou não. 
* Redução anatômica  abrir e colocar os 
segmentos em posição. Mesmo assim, 
somos sujeitos a uma série de eventos 
(intercorrências). 
* Pacientes de arma de fogo normalmente 
ficam com sequelas, pois há perda de 
3 
 
substância, tanto tecido mole quanto 
duro. 
4- O quadro sistêmico permite o tratamento 
cruento ? 
* Muitas vezes quadros sistêmicos não 
permitem a cirurgia. 
* Pacientes com quadros sistêmicos que 
necessitam de UTI, primeiro eles ficam na 
UTI o tempo que for preciso, depois, 
quando estiver melhor, a cirurgia é feita. 
* Existe um tempo para a cirurgia, que é 
ligado ao quadro sistêmico do paciente. 
* Quadros clinicos que nao permitem a 
realização da cirurgia, assim devemos 
aguardar muito mais tempo, 90 dias, ou 
mais, até a situação do paciente estar 
adequada a cirurgia. 
5- Coexiste trauma de crânio? 
O Paciente ficará no leito por tempo 
indeterminado? 
É importante observar se o paciente 
apresenta tonteira, ansia de vômito, que 
indica que teve um traumatismo craniano. 
6- O perfil psicológico do paciente permite 
BMM por 30 a 40 dias? 
* BMM - fixar a mandíbula na maxila para 
não mover a boca, impede de abrir a boca. 
Por que fazer isso? Forma de imobilizar os 
mm da mastigação. Atualmente, 
praticamente não faz o BMM, diminuído 
através das placas e parafusos. 
7- Qual as condições nutricionais do 
paciente? 
 
* Pouco comum, sendo mais comum em 
paciente idosos. 
8- Normalmente, quais são as condições da 
higiene bucal ? 
* Trauma fechado - 2 dias de antibiótico, 
podendo optar por não fazer, ou fazer 
por causa do hematoma, que é um meio de 
cultura. 
* Trauma aberto, dentro ou fora da boca - 
limpar e fechar bem a ferida, não 
deixando hematoma, na rotina hospitalar 
48 horas de antibiótico, mas pode variar, 
como por exemplo trauma de mento (local 
de fácil acesso em infecções) ou fraturas 
de órbita (aumentar os dias de 
antibioticoterapia). Com hematomas, 
deixar por pelo menos 5 dias. 
* Local da fratura - onde foi ? Pode mudar o 
tratamento. Ex: dentro de casa ou curral. 
* Amoxicilina + clavulanato 
Etiologia 
 Acidentes automobilísticos e 
motociclísticos 
 Agressões físicas, arma de fogo, arma 
branca 
 Acidentes esportivos e quedas 
 Acidentes de trabalho 
 Ferimentos de guerras 
 Fraturas patológicas 
 Fraturas por exodontias - mais 
comumente em extrações de terceiros 
molares. 
* Crianças são mais flexíveis, traumas são 
menos danosos às crianças, pois o osso 
suporta maior impacto. 
* Armas de fogo são difíceis de tratar, pois 
existe perda de substância, não respeitaa 
anatomia e cauterizam os tecidos. Aumenta o 
índice de infecção, hematomas, áreas de 
necrose maior e apresentam assim, sequelas 
maiores, como fibroses teciduais, perda de 
tecidos, perda de dentes. 
* Lesões por armas brancas: com porta de 
entrada pequena, mas são profundas, o 
que favorece o crescimento de M-O 
anaeróbicos. Mesmo em feridas menores, 
principalmente em crianças que perfuram a 
4 
 
orofaringe com objetos pontiagudos local 
de difícil acesso e difícil higienização e 
onde tem muita placa também (manter 
antibiótico por 15 dias). 
* Pacientes em extrações de terceiros 
molares, onde existe uma grande 
possibilidade de fratura após a extração, 
existe a necessidade de colocar uma placa. 
Considerações anatômicas 
Fatores que influenciam no tipo, extensão e 
grau de deslocamento da fratura: 
 Tamanho, forma, localização e 
densidade das estruturas ósseas 
 Relação dos ossos com outras estruturas 
ou cavidades 
 Revestimento de tecidos moles 
 Relação com musculatura, língua e do 
assoalho bucal 
 Periósteo justaposto 
 Tecido subcutâneo e adiposo da pele 
Classificação das fraturas faciais 
 Mandibulares 
 Maxilares 
 Complexo Zigomático 
 Cavidade orbitárias 
 Nasais 
 Naso-órbito-etmoidais 
Exame físico 
 Limpeza cuidadosa da face 
 Limpeza cuidadosa da boca 
 Inspeção extrabucal 
 Palpação extrabucal 
 Inspeção intrabucal 
 Palpação intrabucal 
Injúrias no tecido mole: 
 contusões 
 abrasoes 
 lacerações 
 penetrantes 
 químicas 
 térmicas 
 avulsões 
Diagnóstico por imagem 
Radiografias 
 PA, AP e perfil de face/mandibula. 
 Lateral oblíqua de mandíbula. 
 Waters. 
 Panorâmica. 
 Oclusal inferior. 
 Hirtz. 
 Transcraniana para ATM. 
Mais utilizada em hospitais  tomografia 
computadorizada. 
Avaliação: pré-operatória 
 Exames laboratoriais - hemograma e 
coagulograma. Dependendo da idade 
do paciente e história familiar do 
paciente, devemos avaliar e desconfiar 
de outros problemas. 
 Investigar doenças de base (diabetes, 
cardiopatias, discarias sangüíneas). 
 Avaliação Cardiológica. 
 Avaliação pré-anestésica (escolha da 
anestesia). 
O anestésico geral é uma droga hermética, 
que estimula o reflexo de vômito, e o 
paciente não tem reflexo, perde a função 
da epiglote (bloqueia a laringe e o 
esófago), em virtude do conteúdo gástrico o 
paciente pode ter vômitos induzidos pelo 
anestésico e ter uma broncoaspiração 
(conteúdo gástrico no pulmão), e pode levar 
a uma pneumonia ácida. Muitos pacientes 
vão a óbito com esse quadro. Por isso 
paciente deve estar em jejum 
Sedação pode ser feita por meio oral, 
inalatória (menos riscos) e venosa (mais 
riscos) 
 
5 
 
TRATAMENTO DAS FRATURAS 
 
Avaliação pré-operatória 
 Exames laboratoriais – existem exames 
pedidos em urgência e em emergência. 
De uma maneira geral, em um paciente 
que está sem risco de vida, basta um he-
mograma completo e um coagulograma 
 Investigar doenças de base (diabetes, 
cardiopatias, discrasias sanguíneas...) 
 Avaliação pré-anestésica (escolha da 
anestesia) 
 Estômago cheio (jejum necessário para 
anestesia geral, remoção pré-operatória 
do conteúdo gástrico, podem ocorrer vô-
mitos induzidos pela anestesia geral)  
o anestésico geral é uma droga emética, 
estimulando o vômito, além de o paciente 
ficar sem reflexo, não conseguindo con-
trolar os movimentos da epiglote, geran-
do um quadro de broncoaspiração, ge-
rando primeiramente um bloqueio dos 
alvéolos pulmonares e gerando um qua-
dro de infecção grave que muitas vezes 
leva a óbito 
 Preparo do paciente na sala de cirurgia 
Princípios básicos (sequência) 
 
1. Redução: reposicionamento do osso 
fraturado no seu local de origem. Redução 
anatômica: reestabelece a condição do paci-
ente antes do trauma; redução não 
anatômica: se reconstitui a anatomia até 
certo ponto, há perda de estrutura durante a 
fratura 
2. Contenção: manter os fragmentos fratu-
rados em posição ideal (mais próximo 
possível da anatomia original), porém não 
impede que se movam 
 
3. Imobilização: impossibilitar a movimen-
tação dos músculos impedindo, assim, a sua 
atuação sobre os fragmentos fraturados. 
Pode também haver a imobiliação óssea - As 
placas são um exemplo de imobilização. 
 
* Em fraturas em que não há grande deslo-
camento e a ação da musculatura não inter-
fere tanto na posição dos fragmentos, pode-
se fazer apenas a contenção (ex: fratura do 
nariz) 
Métodos de imobilização 
 
Os dois principais métodos de imobilização 
são: Odontossínteses e Osteossínteses. 
 
 Odontossínteses. 
 Arcos vestibulares 
 Tala gessada 
 Sonda inflarei 
 Fio de Kirchner 
 Fixação externa 
 Cerclagem 
 Suspensões 
 Osteossínteses 
 
CLASSIFICAÇÃO (da imobilização): 
 
1. Ativo: quando o método de imobilização 
gera alguma movimentação (dente, do 
osso, da musculatura). 
 
2. Passivo: método de imobilização sem 
nenhum tipo de movimentação. 
 
3. Cruento/redução aberta: na presença de 
sangue, quando tiver que abrir o paciente. 
Intervenção aberta para poder colocar 
um método de imoblização (exposto) 
 
4. Incruento/redução fechada - quando não 
corta o indivíduo. ** SEMELHANTE A 
TRATAMENTO FECHADO E TRATAMENTO 
ABERTO. 
 
Classificação das fraturas 
 
1 - Número de regiões acometidas: 
 Única 
 Múltipla (num mesmo local ou em mais de 
um local). 
 
2- Quanto ao número de traços de fratura: 
 Traço único: simples 
 Mais de um traço de fratura: composta o 
 Cominutiva (múltiplos traços). 
 
3- Direção do traço: 
 Vertical 
 Horizontal 
 Oblíquo 
 Bizel: em uma radiografia panorâmica, 
haverão 2 traços de fratura, com um 
6 
 
traço na vestibular e outro na lingual, 
dando a impressão de dois traços de 
fratura, podendo parecer ter um 
fragmento intermediário. 
 
4- Extensão dos traços da fratura: 
 Completa - ocorreu numa área e se 
completou. 
 Incompleta - ocorreu numa área e não se 
completou por inteira - popularmente 
chamado de trinca. 
 Galho verde - Basicamente só vê esse 
tipo de fratura em côndilo de crianças, 
pois não é totalmente ossificado. 
 
5- Comunicação com meio externo: 
 
 Aberta - aquela em que teve alguma 
forma de comunicação com o meio 
externo - tem que romper todos os 
planos de tecido mole que circunscreve o 
tecido duro. Se envolver dente vai ser 
sempre aberta por rompimento do lig 
periodontal e epitelio juncional 
 
 Fechada - nenhuma comunicação com o 
meio externo. Fratura de arco 
zigomático, coronoide e condilo, 
normalmente são fechadas. 
 
6- Presença de M-O: 
 
 Limpa - quando não tem comunicação 
com o meio externo. 
 Contaminada ( ou potencialmente 
contaminada) – exposição a m-o 
 Infectada - com a presença de infecção 
(multiplicação de m-o) 
 
7- Presença de dentes: 
 
 Paciente dentado - se a fratura ocorrer 
em área de dente, normalmnete ela é 
aberta pelo rompimento do epitelio 
juncional e ligamento periodontal, 
permitindo uma porta de etrada. Haverá 
neste caso sangramento intraoral. O 
tratamento em paciente desdentado é 
mais fácil, pois há a referência da 
oclusão para a redução óssea, além de 
haver uma gama maior de contenção 
 
 Desdentado - proteção através da 
mucosa (se for ceratinizada tem uma 
maior proteção) e periósteo. Se fraturar 
e não rasgar/lacerar a mucosa é uma 
fratura fechada. Tratamento mais 
complexo, ´pois não há referência de 
oclusão, devendo-se observar a 
referência anatômica, o que torna o 
tratamento mais invasivo (Abrir tudo e 
conferir segmento por segmento. Paciente 
desdentado total raramente trata de forma 
conservadora pois tem que abrir para 
consertar a fratura já que a referencia 
anatômica é o osso.) 
 
 Parcialmente dentado . 
 
8- Quanto à forma de tratamento: 
 
 Redução aberta ou cruenta  pode 
fazer acesso intra bucal ou extra bucal. 
Acesso intra bucal é mais difícil, porém 
está com a flora em harmonia. Acessoextra bucal: Nesse acesso temos alguns 
problemas como: cicatrizes, acesso com 
risco de lesão a estruturas nobres (como 
o nervo facial) e maior chance de 
infecção, mas apresenta como Vantagens 
a melhor visibilidade das estruturas 
anatômicas (ex: acesso ao mento por 
extra oral tem visibilidade da vestibular 
e lingual). 
 
 Redução fechada ou incruenta  o dente 
é fundamental para contenção, se não 
tiver os dentes o tratamento é de forma 
cruenta. 
 
9. Deslocamento: 
 
 Com deslocamento: Existem fraturas mais 
favoráveis ao deslocamento, quanto mais 
favorável ela for ao deslocamento, pior 
será para a redução da fratura. As 
fraturas de mandíbulas são altamente 
influenciadas pela musculatura, já na 
maxila isso não acontece. 
E assim, temos também ao contrário,ou 
seja, quanto menos favorável ao 
deslocamento melhor a redução da 
fratura. 
 
 Sem deslocamento 
 
 Afundamento (deslocamento) : 
nomenclatura antiga. 
 
 Impactada: (deslocamento) Quando um 
fragmento ósseo entra dentro do outro. 
Comum em região de maxila, quando a 
maxila impacta no osso esfenoide. 
 
10. Favorável 
 
7 
 
 Favorável ao deslocamento - Desfavorável 
à redução. 
 Desfavoralvel ao deslocamento - 
Favorável à redução. 
 
Acessos cirúrgicos intrabucais 
 
Intrabucais: 
 
 Incisão de Le Fort I: Acessos superiores. 
 Acesso de Obwegeser: Região posterior 
de côndilo. 
 acesso a região mentoniana: 
Parasinfisária e sinfisária. Quanto mais 
anterior, mais fácil de tratar. 
 
Acessos cirúrgicos extra bucais: 
 
 Coronal: Terço superior e as vezes médio. 
(couro cabeludo) 
Submandibular (Risdon): tradicional para 
fraturars de copo e ramo de mandíbula. 
 Retromandibulares (Hinds): Para colo de 
côndilo. (posterior à parótida) 
 Submentual: 
 Temporal (Gillies): Acesso ligeiramente 
acima do arco zigmático (incisao para 
romper as fibras do temporal que se 
inserem no arco), acesso com boa 
visibilidade, porém cicatriz feia. 
 
Princípios gerais para abordagem cirúrgica 
ao esqueleto facial 
 
 Área de interesse cirúrgico 
 Localização do acesso cirúrgico 
 Respeito às estruturas anatômicas 
 Fatores relacionados à cicatrização 
 Idade do paciente 
 Características anatômicas individuais 
 - Lacerações pré existentes 
 - Cicatrizes pré existentes 
 - Características étnicas (cicatrizes 
hipertróficas, formação de queloide, 
história de hipo ou hiperpigmentação 
melânica) 
 Expectativa do paciente 
 - Decisões sobre abordagem cirúrgica 
estética 
 - Informar o paciente sobre o tipo de 
abordagem indicado e suas 
consequências estéticas 
 - Consentimento informado. 
 
Contenção e imobilização 
 
I, Odontossíntese 
Quando se usa os dentes para a síntese. 
quanto maior a quantidade de dentes 
melhor, maior a contenção/imobilização. 
 
Para realizar a odontossíntese, deve haver: 
 
 dentes com boa ancoragem - com 
suporte periodontal (dentes com doença 
periodontal, fraturas e luxados não são 
bons). Molares são os melhores, 
quanto maior a fixação melhor para o 
cirurgião. 
 
 Alinhamento no arco – em dentes 
desalinhados, como exemplo de 
mordida aberta anterior, se fizer um 
método nesses dentes, podem extruir. 
 
 Dentes contíguos (contenção) - para 
nao ter movimentação dos dentes. 
 
 Presença de dentes antagonistas 
(imobilização) - preciso ter os dentes 
para conseguir imobilizar. 
 
 Ter coroa 
 
 Não estar muito apinhados 
 
As Odontossíntes podem ser classificadas 
como contenção, imobilização ou contenção 
e imobilização 
 
1.1. ODONTOSSÍNTESE DE CONTENÇÃO: 
 
Diminui dor, sangramento, porta de entrada 
de m-o e impede lesões a outras estruturas 
 
Amarrias realizadas entre os dentes de uma 
mesma arcada: 
 
 
 
(horizontal ou interdentária – unem dentes de 
um mesmo arco) 
 
a. Escada - Amarria em escada 
 
 Indicação: fratura sinfisária e 
parassinfisária, em traumas 
dentoalveolares e em fraturas 
favoráveis e sem desvios. 
8 
 
 
 Contra-indicação: dentes com 
apinhamento e luxados (podem 
avulsionar) 
 
 confecção: deve abranger 2 a 3 dentes 
de cada lado da fratura, usando 
primeiro fio de aço nº 1 na (1) DV do 
último dente de um lado, (2) passando 
pela lingual e (3) saindo pela distal do 
último dente do outro lado. (4) Traciona 
pela vestibular até o ponto inicial e (5) 
torce os pontos no sentido horário. (6) 
Depois se introuduz em cada espalo 
interdental (menos o do traço de fraura, 
para não infectar ou deslocar a fratura) 
fios secundários nº 0 de anterior para 
posterior por baixo do principal e 
retorna para anterior poe cima do 
principal. Torcer os pontos no sentido 
horário, cortar o excedente e esconder os 
pontos nos espaços interdentais. 
 
 
 
 
b. Oito: 
Maior facilidade, Menos estável que amarais 
em escada. Fio de aço número 0. Exigem 
bom suporte periodontal dos incisivos. 
 
 
 
c. Risdon: 
Abrange maior número de dentes, 
estendendo até molar. Mais difícil. Indicada 
para pacientes que não tem dentes 
contíguos. Fio de aço número 1 e fio 
secundário número 2. 
 
 
 
1.2. ODONTOSSÍNTESES DE IMOBILIZAÇÃO: 
 
Realizadas entre duas arcadas dentárias. 
Permitem uma imobilização adequada da 
oclusão (intermaxilar ou verticais). Necessita 
de dentes antagonistas para que não haja 
extrusão (também necessita de estabilidade 
da atm). Permite reparo da fratura, 
entretanto tem como desvantagens tem a 
necessidade de dieta líquida, pode levar à 
má higiene e há risco de asfixia em caso de 
vômito 
 
a. Ivy: 
9 
 
Chamada de odontossintese de anel. E 
através dos anéis se faz a imobilização do 
paciente. 
feita com fios de aço nos dois arcos 
dentários. 
confecção de alça através de um fio 
colocando ao redor de dois dentes 
adjacentes. 
realizada em incisivos, PM e molares, 
devendo haver pelo menos 3 pontos de BMM 
(o ideal é 4 pontos) 
 
 Indicação: fraturas mandibulares sem 
desvio e maxilares sem grandes 
deslocamentos 
 
 Confecção: Utilização de fio nº 1 ou 0 
dobrado. (A) Torce o fio no meio no 
sentido horário de forma a se obter uma 
alça; (B) Passar as duas pontas do fio no 
sentido VL dos dentes de apoio, 
contornando-os com auxílio de porta-
agulha; (C) tracionar uma ponta para 
mesial e outra para distal voltando para 
a vestibular. Tracionar a posta distal 
para mesial, passando entre os fios 
abaixo da alça, unindo-o à ponta mesial, 
torcendo as duas pontas. Posicionar a 
alça no espaço interdentário; (D) Cortar 
o exceso de fio e esconder a ponta no 
espaço interdentário; (E, F, G, H) Colocar 
o paciente em oclusão e realizar BMM 
passando fio de aço entre as alças 
 
 
 
b. Gilmore 
 
 
 
1.3. ODONTOSSÍNTESE DE CONTENÇÃO E 
IMOBILIZAÇÃO 
 
a. amarria de gilmer sauer 
intermaxilar indireta, pois emprega fio e 
barra vestibular 
 
 Indicação: fraturas com desvio e 
associação com osteossítese / para 
casos de ausência de dentes 
 
Deve-se procurar o apoio do maior número 
de dentes para distribuir as forças geradas 
pelo bmm 
 
 Confecção: a barra é fixada aos dentes 
com fio de aço nº 1 para dentes 
posteriores e nº 0 para dentes anteriores. 
Insere-se o fio no espaço interdental 
mesial por baixo da barra, contornando 
a cúspide ligual ou palatina e retornando 
para vestibular pela ameia distal acima 
da barra. Torce-se então as duas pontas 
sobre a barra, corta o excesso e esconde 
a ponta. Coloca-se o paciente em 
oclusão e faz o bmm passando o fio 
entre aletas de dentes antagonistas 
 
Barras vestibulares 
é a mais utilizada . utilizado no trans 
operatório e como forma de tratamento. 
Barras: Erich, Jelenko e Winter. 
 
 Desvantagens: dificulta a higiene, 
hiperplasia gengival e pode causar 
extrusão dentária (não usar em caso de 
mordida aberta). Necessita de 
adequado suporte periodontal 
10 
 
 Indicação: imobiliação das fraturas de 
sínfise, corpo e ângulo com ou sem 
deslocamento; fraturas verticais de ramo, 
colo do côndilo; fraturas dentoalveolares 
– em dentados e desdentados parciais. 
 
Deve envolver de 1º ou 2°molar de lado a 
lado com amarrias em canino e posteriores 
 
b. aparelho ortodôntico: ideal 
indicações: utilizado em cirurgias 
ortognáticas. Fratura de processo 
alveolar, luxação e avulsão dentária, 
fratura de corpo, ângulo e condilo sem 
deslocamento significativo. 
arco vestibular = contenção. 
esporres no arco = imobilização. 
 
 
II. Goteiras 
dificil onfecção. mecanismos de síntese que 
usava quando o paciente não tinha dentes 
para contenção e imobilização. Reproduz 
relação maxilomandibular prévia ao trauma 
(visa mantê-la junto com a dv). Fixada por 
meio de suspensões e cerclagens. Atualmente 
são mais utilizadas placas e parafusos, que 
são mais práticos. 
 
*pode-se usar a pt como goteira – podem 
ser modificadas por adição da barra de 
erich na região vestibular posterior bilateral 
e anterior acima dos dentes (fixados com 
resina acrílica quimicamente ativada). Para 
facilitar a alimentação e impedir a obstrução 
de vias aéreas, podem ser feita a remoção 
dos incisivos centrais. Na pt superior, são 
feitos 3 orifícios com broca esférica para 
suspensão na espinha nasal anterior e arcos 
do zigomático. NA inferior, fixada com 
cerclagens circunmandibulares 
 
 
 
III. Suspensões e cerclagens: 
 
 Suspensões: 
 
Consiste no uso de arcos ou goteiras 
conectados com fio de aço apoiados 
diretamente em um ponto fixo no esqueleto 
facial. A porção fraturada é mantida em 
contato e sustentada pela porção intacta do 
esqueleto facial. 
 
"'mesmo principio do suspensório”’- quanto 
mais alta a fratura, mais alta será a 
suspensão. o local de apoio da suspensão 
deve estar integro e não fraturado (2 
regras). 
 
Utilizado para contenção das fraturas, para 
bmm, para fixação de goteiras ou próteses 
parciais ou removíveis quando estivesse 
lidando com paciente desdentado total. 
Ainda se utiliza em determinadas 
circunstâncias. 
 
Realizada na maxi-la, numa região anterior 
e posterior. Deve ser bilateral. Localizada 
acima da fratura. Os pontos de apoio são: 
espinha nasal anterior, abertura piriforme 
bilateramente, arco do zigomático 
bilateralmente, processo zigomático do 
frontal. 
 
11 
 
 
 
 Cerclagens: 
 
mesmo principio, porem feito na mandíbula. 
Realizadas na mandíbula, na região de 
canino e molar bilateralmente. 
 
Função: fixar goteiras e próteses, BMM com 
fixação esquelética, contenção de fraturas 
 
IV. Parafusos para BMM (monocorticais) 
Uso de parafuso na maxila e mandíbula 
unidos por fio de aço. Substitui uso de 
barras e amarrias, causando menos lesão 
gengival. Há menos risco de contaminação, 
menor tempo cirúrgico, mais simples e facili-
ta a higiene. 
 
deve haver cui-dado com as raízes dentárias. 
O calor excessivo da broca pode levar à 
necrose tecidual, dor e instabilidade do 
parafuso. Deve haver cuidado também com 
estruturas nobbres na mandíbula. 
 
São contra-indicados em fraturas cominutivas 
e extensas. 
 
 
 
 
 
V. OSTEOSSÍNTESE 
osso como método de síntese. contenção 
direta da estrutura óssea fraturada. Pode 
associar com fixação esquelética 
 
1. FIXAÇÃO INTERNA: Colocação de amarri-
as, parafusos, placas, hastes, pinos ou outros 
dispositivos aplicados diretamente sobre os 
ossos para ajudar na estabilização da fratu-
ra. 
1.1. FIXAÇÃO INTERNA NÃO RÍGIDA: forma 
de fixação óssea que não seja forte o bas-
tante para prevenir movimentação fragmen-
tar ao longo da fratura na utilização ativa 
de estrutura esqueletal. Ex: Fio de Kirschner. 
Necessita odontossíntese + BMM associado 
 
 
Bloqueio ou contenção 
maxilomandibular 
 
realiza-se odontossíntese na maxila e na 
mandibula. tempo: variado - em média 
45 dias. 
bloqueio elástico - semi rígidos (pode tirar 
e colocar, permitindo a higienização). 
bloqueio com fio de aço - rígido. 
 
Desvantagens: dificuldade de higiene, 
limitação social, dificuldade de fonação, 
limitação de dieta, extrusão dentária, 
retração gengival, risco de anquilose em 
fraturas de condilo. 
 
Contra-indicações: distúrbios convulsvos, 
distúrbios psiquiátricos, alcoolismo, 
deficiência imunológica, idade avançada, 
saúde deficiete com restrições alimentares 
Indicações: bruxomicos, impossibilidade 
de placa e parafuso (preferível 
atualmente) 
12 
 
 
1.2. FIXAÇÃO FUNCIONALMENTE ESTÁVEL 
Fixação não rígida forte o bastante para 
permitir o uso ativo do esqueleto durante a 
fase inicial curativa, mas não o suficiente 
para prevenir mobilidade interfragmentar 
técnica de traramento de fraturas de ângulo 
ou corpo de mandíbula com miniplaca única 
– * CHAMPY: miniplaca única de não com-
pressão presa com parafusos monocorticais 
de 2 mm (2.0). a região ideal para osteossín-
tese seria na borda superior da mandíbula 
(linha de força). 
Técnica: anesthesia geral, fixar a barra de 
erich para bloqueio transoperatório, acesso 
intraoral na região do trígono ao lado da 
fratura, divulsão, redução, adaptar miniplaca 
de 2.0 mm monocortical não compressive no 
bordo superior mandibular (geralmente 3 
parafusos), sutura da mucosa 
 
 
Obs: se a fratura de ângulo for cominutica, 
com grandes deslocamentos em idosos e/ou 
edentulos utilizar fixação interna rígida 
 
 
 
 
1.3. FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA: Qualquer 
forma de fixação aplicada diretamente aos 
ossos que seja resistente o bastante para 
prevenir movimentação fragmentar ao longo 
da fratura na utilização ativa da estrutura 
esquelética. Deve ser menos robusta (mais 
flexível – 2.4 ou 2.0) na zona de tensão e 
mais robusta (2.7) na zona de compressão. 
Pode seer associada com champy, Bmm ou 
odontossíntese. 
o pré requisito é a exposição cirúrgica para 
alinhar anatomicamente os fragmentos – 
redução aberta- e assegurar a fixação dos 
dispositivos 
 
 Load sharing: carga compartilhada com 
o osso em cada lado da fratura 
- Placa compressiva 
 
 
 
- parafuso lag screw: as 
roscas do parafuso estão 
ancoradas em um só frag-
mentos. Usado em fraturas 
bem oblíquas e que permi-
tam a colocação de 2 pa-
rafusos (se permitir só um, 
associar com miniplaca). Em 
cominutivas pode ajudar 
transformando-a em fratu-
ra simples ao fixas vários 
fragmentos 
 
 
 
 Placa: 2.0 mm - Semi rígida 
 Placa: 2.7 mm - Rígida. 
13 
 
 Load Bearing: carga suportada, onde o 
dispositivo é resistente e rígido o suficien-
te para suportar toda a carga aplicada 
durante as funções. Indicado para fratu-
ras cominutivas, mandíbulas atróficas e 
com grande perda de porção mandibu-
lar. (em cominutivas usar placas e para-
fusos mais robustos) 
Aplicações específicas: paciente com 
lsão neurológica, em que bmm é desa-
conselhado; epilépticos; politraumati-
zados; com fratura e desloca-mento 
importante; idosos com mandíbula a-
trófica 
 
Aplicações clínicas: bilateral de côndilo, 
lf i, II ou III, cominutivas, fratura de ân-
gulo, corpo e ramo 
 
Técnica: abordagem cutânea EB ou IO, 
descolamento mucoperiosteal, limpeza do 
tecido de granulação interposto entre os 
fragmentos, redução para alinhamento 
anatômico, escolha das placas (fratura 
simples ou favorável: pequena de 4 furos 
/ oblíquas: mais compridas), perfuração 
de osso e irrigação com soro, colocação 
dos parafusos; avaliar imobilização 
 
 
 VANTAGENS DA FIXAÇÃO INTERNA 
União e estabilização dos fragmentos 
em 3 dimensões, facilitando o reparo; permi-
te hygiene e nutrição; não interfere na fala, 
evitando atrofia por desuso; minimia risco de 
obstrução das vias aéreas; em grandes des-
locamentos, traz o fragment à posição pré-
trauma; isenta ou reduz o tempo de bmm 
 
 DESVANTAGENS DA FIXAÇÃO INTERNA 
Custo; tempo; técnica sensível; necessita de 
cirurgia e anesthesia geral; risco de infecção 
e mal união dos cotos; pode precisar de a-
cesso extrabucal; pode causa injúrias a raí-
zes. 
 
Outros métodos de fixação: 
 
- Bandagem: primeiros relatos de tentativa 
de tratamento. 
Atualmente é feita com uma banda elástica. 
Usado para uma contenção provisória - como 
em ambulâncias,em casos de sub luxação 
mandibular. 
- Capacete: Tinham uma fixação craniana, e 
usavam hastes para conter fraturas do 
paciente. 
Osteodestractores: atualmente ainda 
utilizado. 
- Mascara de tração facial: quando quer 
estimular o crescimento antero-posterior da 
maxila. Tracionamento e estabilização de 
fraturas da maxila. 1 ponto fixo e 1 ponto 
tracionável. 
 
Fratura de nariz – 1° Contenção é intranasal 
- gase ou balonete com soro para levantar e 
conter (contenção interna) – Vai levantar os 
ossos fraturados, tempo máximo de 
permanência 48h. 
2° Contenção é extranasal (externa) - pode 
usar gesso, placas de titânio – Vai modelar a 
fratura do nariz, tempo de permanência de 
até 1 semana. 
 
Reação biológica e reparo ósseo: 
Contato direto - Remodelamento intracortical, 
remodelação haversiana (cicatrização 
primária). 
União primaria. 
Com Gap: Pequeno gap imobilizado: 
remodelamento com osso lamelar 
(cicatrização primária) 
Pequeno gap não imobilizante – 
remodalamento secundário (calo ósseo – o 
organismo tenta imobilizar a fratura) 
Gap largo: remodelamento secundário; 
reparo com osso trabecular (calo ósseo) 
Secundária - cicatrização óssea sob condição 
de mobilidade entre fragmentos ossos é de-
nominada indireta ou secundária  calo 
osseo. 
 
14 
 
Osteossíntese: Diferenças entre fio de aço e 
placa. 
 
FIO DE AÇO PLACA 
Necessário BMM Geralmente usa BMM 
Cicatrização (calo ósseo) Cicatrização melhor e mais rápida 
Baixo custo Alto custo 
Facilidade na técnica Técnica mais elaborada 
Facilidade no ensino Maior complexidade no ensino 
Infecção difícil Infecção (controverso) 
Percepção quase nula Fácil percepção externa 
Fácil Correção Deve ser removida e reposicionada 
 
 
15 
 
FRATURA DE MANDÍBULA 
Apesar de a mandíbula ser um osso 
resistente, sua fratura é frequente pela 
proeminência na face. 
 
Etiologia: Acidentes de carro, motos, 
bicicletas, esportivos, agressões (arma 
brancas ou de fogo), e quedas ao solo. 
Fraturas patológicas, geradas por lesões 
tumorais/císticas, que vai fragilizar a 
mandíbula e levar a riscos de fraturas. 
Fraturas geradas pelo dentista 
 
No tratamento de qualquer fratura óssea, os 
objetivos são: 
 
 restaurar a função adequada 
(mastigação, fala e movimentos amplos), 
assegurando a união dos segmentos 
fraturados e restabelecendo a resistência 
pré-lesão. 
 restaurar qualquer defeito de contorno 
que possa surgir como resultado da 
lesão. 
 Impedir a infecção no sítio da fratura. 
 
Durante o tratamento, deve-se dar importân-
cia à oclusão dentária, à posição dos côndi-
los na fossa articular e à estética, sendo ne-
cessária a redução mais precisa possível, 
sendo desníveis inaceitáveis. 
 O osso alveolar é menos resistente, po-
dendo ocorrer fratura dentoalveolar de 
forma independente da mandíbula. 
 O colo do côndilo é uma região frágil, 
sujeito a fraturas muitas vezes resultantes 
de um impacto no mento. 
 Alguns dentes podem levar a menor re-
sistência em determinados locais da 
mandíbula (como os terceiros molares e 
as raízes dos caninos), entretanto estes 
também podem auxiliar na redução e 
imobilização da mandíbula através da 
oclusão. 
Durante o tratamento de fraturas mandibula-
res, nunca se deve negligenciar a oclusão, 
pois isto pode levar a sequelas. Nem sempre 
no tratamento de fratura mandibular se bus-
cará uma oclusão perfeita (chave de oclusão 
e classe I óssea), pois se deve restaurar a 
oclusão que o paciente já apresentava, pois, 
alcançando-a, alcança-se também a correta 
posição dos fragmentos ósseos. Nestes casos 
em que se suspeita de que a oclusão do pa-
ciente não era perfeita, pode-se investigar a 
oclusão prévia através de facetas de des-
gaste, modelos de gesso ou outros sinais clíni-
cos. 
Envolvimento dentário 
 Quando há presença de dentes o traço de 
fratura, pode-se considerar que é uma fratu-
ra exposta, pois ocorre comunicação através 
do espaço do ligamento periodontal após a 
ruptura do epitélio juncional e inserção con-
juntiva. Os dentes envolvidos em traço de 
fratura devem ser extraídos quando: 
 Houver fratura ou mobilidade do ele-
mento 
 Houver grande separação dos fragmen-
tos na região 
 Quando o dente interferir na redução e 
fixação óssea 
 Houver processo periapical no elemento 
 Terceiro molares (com exceção dos que 
favoreçam a redução da fratura) – sem 
consenso 
 
Caso o traço de fratura esteja adjacente ao 
dente, pode-se tentar conservá-los. Em 5% 
dos casos de manutenção destes, podem 
ocorrer complicações como: infecção, consoli-
dação viciosa (consolidação do osso em posi-
ção incorreta) e perda dentária. 
Músculos 
Fragmentos que ficam na região do masseter 
geralmente ficam mais contidos pela presen-
ça do músculo. A partir da borda anterior do 
masseter, os fragmentos apresentam menor 
cotenção. O fragmento em uma fratura bila-
teral na região de caninos pode ser deslo-
cado para posterior pela ação do digástrico, 
genio-hióideo e genioglosso, o que gera o 
deslocamento também da língua para pos-
terior, fazendo com que a mesma obstrua a 
16 
 
passagem de ar, devendo este caso chamar 
atenção do cirurgião, podendo ser necessá-
rio um tratamento imediato para a manu-
tenção das vias aéreas. 
Vascularização 
Hematoma sublingual é patognomônica (ca-
racterístico) de rompimento de periósteo em 
decorrência de fratura. 
Inervação 
A lesão do nervo alveolar inferior resulta em 
parestesia ou anestesia do lábio e região 
mentual, entretanto uma boa redução é ca-
paz de permitir o retorno da sensibilidade 
da região. 
Princípios ortopédicos usados na cirurgia 
Redução: pode ser obtida por técnica aberta 
ou fechada 
 Aberta (cruenta): o sítio da fratura é 
exposto, permitindo a visualização da 
área 
 Fechada (incruenta): o sítio da fratura 
não é exposto cirurgicamente, mas a 
redução é considerada adequada pela 
palpação de fragmentos ósseos e pela 
restauração dos segmentos funcionais, 
por exemplo, pela restauração da 
oclusão dentária 
O acesso pode ser intra ou extrabucal 
 Extrabucal: boa visão e possibilidade de 
ampliação da área, entretanto deve-se 
atentar à maior possibilidade de infec-
ção e à cicatriz. 
 Intraoral: realizado através de incisão do 
sulco vestibular, permitindo acesso à face 
vestibular da mandíbula na região dese-
jada. Não oferece uma ampliação tão 
eficaz quanto a extrabucal, mas tem co-
mo vantagem a menor chance de infec-
ção e a ausência de cicatrizes antiestéti-
cas. Cuidados de escovação e uso de co-
lutórios. 
.Fixação: deve ser capaz de resistir às forças 
de deslocamento que agem sobre a 
mandíbula. 
pode ser direta ou indireta. 
 
 Direta: o sítio da fratura é exposto, 
visualizado e reduzido, então a 
estabilização é aplicada no local. A 
rigidez da fixação direta pode variar de 
um fio simples de osteossíntese sobre a 
fratura (fixação não rígida), até uma 
miniplaca na área de tração da fratura 
(fixação semi-rígida), ou pela 
compressão da placa óssea (fixação 
rígida) ou ainda pela colocação de 
parafusos de compressão isolados 
(técnica do lag screw). 
 
 Indireta: estabilização dos fragmentos 
ósseos proximal e distal num sítio distante 
da linha de fratura. O método mais 
comum usado para as fraturas é a 
fixação intermaxilar. 
 
Classificação das fraturas 
1. Região 
 Côndilo: intra ou extracapsular; com ou 
sem luxação 
 Coronóide 
 Ramo 
 Ângulo: 3º molar ao ramo 
 Corpo: canino ao 3º molar 
 Parassínfise: sínfise ao canino 
 Sínfise 
 Processo alveolar 
 
 
2. Muscular 
 Favorável: sem deslocamento ósseo 
 Desfavorável: descontinuidade óssea com 
necessidade de restaurar a anatomia 
 
3. Lado 
17 
 
 
 Unilateral 
 Bilateral 
 Múltiplas 
 
4. Nº de traço de fratura 
 Simples: traço único sem fragmentos in-
termediários 
 Cominutiva: vários fragmentos diminutos 
 
5. Direção dotraço de fratura 
 
6. Extensão 
 Completa 
 Incompleta: sem separação (inclui-se as 
fraturas em galho verde - mais comum 
em crianças) 
 
7. Grau de deslocamento 
 
8. Presença de dentes 
 
9. Agente causador 
 Traumática 
 Patológica: ex - cistos, tumore 
 
10. Comunicações com meio externo: 
exposta para a cavidade bucal 
apresenta pouca chance de in-
fecção, ao contrário da fratura 
exposta em pele. 
 
11. Envolvimento de tecidos moles 
 
12. Presença de MO 
 
13. Tipo de tratamento 
 
14. Indicação do ato operatório 
Exame clínico 
Anamnese: História do trauma (quando? 
onde? como? perda de consciência?), direção 
do impacto (muitas vezes mostra a presença 
de alguns tipos de fraturas que não estão 
ligados diretamente ao impacto, como o 
trauma parassinfisário, que pode levar a 
fratura do côndilo do lado oposto), oclusão 
prévia, história de DTM, sintomas. 
 
Avaliação neurológica: lúcido, orientado, 
confuso. 
 
Escala de Glasgow (ECG): 
Avalia o nível da consciência e não a 
magnitude da lesão cerebral. Limitações: 
operador, tipo de estímulo doloroso, local de 
avaliação, intubação do paciente. 
 
Ex: pupila do paciente com estímulo de luz: 
ambos os olhos devem contrair 
conjuntamente. Existem 2 quadros 
preocupantes: quando a pupila não responde 
na maioria das vezes é devido a um 
traumatismo craniano grave; ou quando as 
pupilas reagem de forma diferente, 
DENOMINADO Amisocoria pupilar (embora, 
existem pessoas que apresentam amisocoria 
congênita) 
 
Perguntar ao paciente: Qual seu nome? 
Orientado na sua identidade. Onde está? 
Está orientado no espaço. Que dia é hoje? 
Localização dentro do tempo. Identidade, 
espaço e tempo. Muitas vezes eles falham 
nas respostas, exigindo maior atenção ao 
paciente (trauma craniano). 
 
Sinais vitais: 
 
 Abertura 
ocular 
Resposta 
Verbal 
Resposta 
motora 
6 
 
Obedece 
comandos 
5 
 Orientado 
Localiza a 
dor 
4 Espontâne
o 
Confuso 
Flexão 
normal 
3 
à estimulo 
doloroso 
Palavras 
inapropria
das 
Flexão 
anormal. 
2 
A estimulo 
doloroso 
Sons 
incompree
nsíveis 
Extensão 
1 Sem 
resposta 
Sem 
resposta 
Sem 
resposta 
18 
 
 
 
Paciente traumatizado: aumenta frequência 
cardíaca e respiratória e diminui a pressão 
sanguínea e temperatura 
 
Importante investigar se o paciente 
apresenta alguma lesão mais grave, como 
hemorragia cerebral, pois, caso apresente, 
será esta a prioridade de tratamento, uma 
vez que raramente uma fratura mandibular 
apresentará risco de vida ao paciente. 
Apenas após esta investigação, realizada no 
exame clínico, o paciente poderá ser 
submetido a uma cirurgia para o tratamento 
da fratura mandibular. *Em pacientes idosos, 
importante investigar a causa do trauma, 
como quedas causadas por problemas 
neurológicos ou cardíacos. 
 
Exame físico 
Inicia-se com limpeza cuidadosa da face 
para verificar as lesões, seguido pela limpe-
za intrabucal. 
 Inspeção extrabucal: pode haver a pre-
sença de equimoses, edemas, lacerações 
do tecido mole, deformações ósseas. Po-
de haver a presença de hematomas, que 
são meios de cultura e podem comprimir 
estruturas nobres. Caso haja grande des-
locamento ósseo, o paciente pode apre-
sentar dificuldade de oclusão, mantendo 
a boca aberta ou semiaberta. 
 
 Palpação extrabucal: região condilar, 
ramo, corpo. Sobre o local fraturado ha-
verá sensibilidade à palpação e pode 
haver a presença de degraus ósseos. 
Havendo lesão do nervo alveolar inferi-
or, ocorre anestesia do lábio inferior e 
do mento, principalmente em fratura de 
corpo 
 
 Inspeção intrabucal: equimose no soalho 
da boca é sinal próprio de fratura da 
mandíbula por sua intima ligação com o 
periósteo. Pode haver a presença de 
hematomas, que são meios de cultura e 
podem obstruir vias aéreas. Examina-se 
o plano oclusal/rebordo alveolar. De-
graus são sinais de fratura. Observa-se 
também a presença de fraturas, luxações 
ou avulsões dentária. 
 žPalpação intrabucal: busca por áreas de 
sensibilidade e degraus. Verifica-se a 
mobilidade dos dentes. Em fragmentos 
ósseos, deve-se movimentar com 
delicadeza para verificar o grau de 
mobilidade e a crepitação óssea. 
 
Sinais e sintomas 
 Dor à movimentação: sempre presente 
em fraturas, sendo exacerbada durante 
os movimentos, fazendo com que haja li-
mitação de abertura de boca 
 Alteração da oclusão dentaria: presente 
em quase todas as fraturas de mandíbu-
la, podendo ocorrer degraus no plano 
oclusal 
 Interferências funcionais: interferência na 
abertura/fechamento de boca, presença 
de contatos prematuros na oclusal, desvio 
de linha média (principalmente em fratu-
ra condilar) 
 Deformidade facial: ex - afundamento 
da região. Visíveis por pouco tempo, pois 
são mascaradas pela presença de ede-
ma e equimose 
 Edema e equimose - edema quase ime-
diato em fraturas. Equimose pode se ma-
nifestar em ate 24 horas. (Equimose 
Pressão 
Arterial 
Máx Min 
Normal < 120 <80 
Pré-
Hipertens
ão 
120-139 80-89 
Estágio I 140-159 90-99 
Estágio II >160 >100 
FC-Bpm 
Crianças 80-100 
Adultos 60-100 
Temperatura 
Axilar 35,5-37 
Bucal 36-37,4 
FR- Rpm 
Crianças 30-40 
Adultos 12-20 
19 
 
sublingual é sinal patognomônico de 
fratura) 
 Crepitação óssea (ruído/sensação tátil 
decorrente do atrito entre fragmentos ós-
seos) 
 Mobilidade anormal (dente/osso) 
 Disfagia 
 Parestesia - uma parestesia ao longo no 
nervo alveolar inferior, indica fratura por 
deslocamento na região do corpo ou do 
angulo da mandíbula no lado afetado. 
 Desvio em abertura bucal 
Fratura do processo alveolar (DENTOAL-
VEOLAR): qualquer fratura limitada a aérea 
de suporte dentário da mandíbula, sem 
rompimento da continuidade da estrutura 
óssea subjacente. É aberta, pelo rompimento 
do lp e EJ. Se for desdentado e não romper 
mucosa, é fechado. Redução fechada: 
recoloca os fragmentos em posição com 
pressão digital sobre a face l/p 
Contenção (3 a 4 semanas): fio de nylon e 
rc (rígida pode levar à anquilose), amarrias 
(escada, risdon, ivy), barra de erich, 
goteiras 
 
Fratura de sínfise/parassínfise: 
 Etiologia: maioria das vezes trauma 
direto ao mento (Existe possibilidade do 
músculo milo-hióideo fazer o 
cavalgamento dos fragmentos osseos). 
*Lembrar da possibilidade de fraturas 
indiretas no côndilo. 
 
 Sinais e sintomas: 
o Extrabucais: Edema, hematoma e 
equimose em região mentoniana, 
submentoniana e lábio inferior. 
Abrasão, escoriação, laceração 
na região do trauma. 
o Intrabucais: Lesão de língua 
frequente. Observar clinicamente 
má-oclusão, edema, hematoma, 
equimose em assoalho de boca e 
fundo de vestibulo, dificuldade 
na fala e deglutiçao, degrau 
(musculos mastigatórios puxam a 
área posterior para cima e os 
suprehióides e ventre anterior do 
digástrico para baixo) e 
crepitação a manipulação. 
 
 
 Exames de imagem: Tomografia; lateral 
oblíqua da mandíbula, PA mandíbula, 
panorâmica, oclusal inferior e periapical. 
 
 Tratamento: 
 
Redução cruenta (aberta) é a mais 
indicada com fixação de placas, 
miniplacas ou parafusos. Geralmente é 
feito acesso intra-oral com incisão 
ampla na altura de pré-molares, 
bilateralmente, para permitir acesso 
adequado. Mas se o trauma já gerou 
laceração nos tecidos extra orais é 
preferível fazer o acesso extra oral 
(submentual). – 2 miniplacas de 2.0 
mm (zona de tensão/compressão) / ou 
mini-placa de 2.0 mm (zona T) + 2.4 
mm (zona c) / ou 2 parafusos lag screw 
 
Fraturas condilares 
Grande frequência (15%), tendo como prin-
cipais causas acidentes automobilísticos e 
motociclísticos. Podem ser: 
Técnica cirúrgica de FIR 
1. Acesso 
- IO: evita cicatriz e lesão de estruturas no-
bres. Indicado para fraturas posteriores (corpo 
e ângulo), permitindo a colocação perpendicu-
lar dos parafusos – faz-se pequenasincisões 
no local por vestibular (acesso de Obwegeser) 
- EO: maior exposição, favorece redução. 
Pode ser Risdon (submandibular) para corpo, 
ângulo e côndilo; Linds (retromandibular) para 
ramo e côndilo; pré-auricular para côndilo; 
submentoniano 
2. Estabelecer oclusão 
3. Incisão, deslocamento da superfície externa 
4. Escolher miniplacas e fizar 
5. Remover BMM e reavaliar oclusão 
20 
 
 Intra (fratura alta) ou extracapsulares 
(alta, baixa ou de base condilar)  
quanto mais baixa for a fratura, mais fá-
cil é o acesso e colocação de placa). Nas 
fraturas baixas, o côndilo pode sofrer 
deslocamento para diferentes posições, 
ocorrendo mais comumente o desloca-
mento para medial em decorrência da 
inserção do feixe inferior do músculo pte-
rigóideo lateral no côndilo 
 Uni ou bilaterais 
Exame extrabucal: geralmente neste tipo de 
fratura ocorre edema na região da ATM 
(pré-auricular) e pode haver hemorragia 
proveniente da orelha devido ao rompimento 
da parede anterior do meato acústico exter-
no. Em casos mais raros, pode ocorrer o 
deslocamento intracraniano do côndilo 
para a fossa média, o que também pode 
gerar hemorragia pelo ouvido (SINAL DE 
BATTLE) ou perda de liquor. Deste modo, a 
orelha deve ser examinada cuidadosamen-
te. 
Palpação: em caso de fratura, ocorre sensibi-
lidade na região pré-auricular, principalmen-
te nas primeiras horas após o trauma. Após o 
edema, pode-se verificar através da palpa-
ção se houve deslocamento do côndilo (atra-
vés de sua presença ou ausência na fossa 
articular) e a presença de crepitações ou 
estalos. 
- Exame intrabucal (fratura unilateral): 
presença de má-oclusão com desvio da 
arcada dentária para o lado afetado 
(FAZER QUADRO COM REVISAO DE 
AATOMIA), principalmente durante a 
abertura de boca (Desvia só após 19mm 
de abertura, devido a translação do 
côndilo na cavidade glenóide, pois antes 
tem apenas a rotação). No movimento de 
lateralidade contrario ao lado afetado ou 
a protrusão ocorre muita dor. Quando 
ocorre deslocamento anterior e medial do 
côndilo, o paciente fica impossibilitado de 
fechar a boca. Perde dimensão vertical 
do lado fraturado. Toque prematuro do 
lado fraturado e mordida posterior 
aberta do outro lado. 
 
* Fraturas condilares bilaterais: ocorrem os 
mesmo sinais, porém bilateralmente. Ausência 
desvio da oclusão, entretanto ocorre mordida 
aberta anterior decorrente da inclinação 
mandibular. Paciente Não faz protrusão nem 
lateralidade. (não há ação do m. Pt lateral) 
 
 
Localização: 
1- Fratura intracapsular: 
2- Fratura subcondilar alta: 
3- Fratura subcondilar baixa: 
4- Fratura de base condilar: 
 
Exames de imagem: 
Panorâmica, PA/AP de mandíbula desde que 
seja de boca aperta para não sobrepor o 
mastóide, Towne (subcondilares), transfacial 
Revisão anatômica: 
O feixe inferior do músculo pterigóideo lateral se 
insere no côndilo mandibular. Quando este múscu-
lo atua bilateralmente, sua função é realizar a 
protrusão da mandíbula (uma vez que a sua ori-
gem está anterior em relação à sua inserção). 
Quando atua unilateralmente, faz lateralidade 
para o lado contrário ao músculo que está contra-
indo, uma vez que a origem Está medial em rela-
ção à inserção, fazendo com que a mandíbula 
seja deslocada medialmente (ou seja: desvia para 
o lado que não contrai). Sendo assim, quando 
ocorre a fratura do côndilo, quando o paciente 
faz abertura de boca, o músculo do lado fratura-
do atua apenas no côndilo fragmentado, enquan-
to o do outro lado atua sobre a mandíbula toda, 
fazendo com que a mandíbula desvie para o lado 
fraturado. 
 
21 
 
de Schuller (intra-capsulares), transorbitária 
de Zimmer (intra-capsulares) e TC. 
 
1. Fratura intracapsular 
 
Se não houver alteração na oclusão, realizar 
fisioterapia + analgésicos e anti-inflamatório 
para dor e edema 
 
Tratamento cirúrgico: realizado em casos de 
fratura exposta ou com comprometimento 
funcional que não evolui com a fisioterapia. 
Acesso é pré-auricular (cuidado com 
parótida, veias temporais superficiais, nervo 
facial e auriculotemporal). As fraturas altas 
de côndilo são tratadas de forma 
conservadora e quando abre (muita 
restrição), é para colocar uma prótese 
 
2. Fraturas subcondilares ou 
extracapsulares 
 
Tratamento conservador 
 
usado principalmente em crianças, que têm 
grande potencial osteogênico 
 
BMM com fio de aço (por 10 dias) ou com 
elásticos (total de 3 a 4 semanas) para 
manter a oclusão do paciente e evitar que a 
abertura aumente a inflamação. Com o 
bloqueio de aço, quanto mais tempo deixar 
o bloqueio, maior o risco de anquilose do 
côndilo pela ausência de movimentação 
muscular. 10 dias depois do uso do 
bloqueio com aço, ele já tem menor 
inflamação e se inicia o trabalho de 
fisioterapia, colocando os elásticos, que 
são removidos para realizar a fisioterapia 
ficando com o bloqueio num tempo de 3 a 
4 semanas no total. 
 
Esse tratamento pode ser realizado junto com 
o tratamento cirúrgico também. 
 
Riscos: desvio mandibular, anquilose da ATM, 
trismos, DTM, má-oclusão 
Benefícios: ausência de cicatriz, ausência de 
paralisia facial. 
 
 sucesso no tratamento - critérios : 
restabelecimento da oclusão prévia ao 
trauma, abertura bucal maior ou igual a 
40mm, ausência de dor em ATM (não 
desenvolver DTM). 
 
Tratamento cirúrgico: 
 
Indicações: 
 Deslocamento Anterior e Medial do Côn-
dilo (paciente não fecha a boca) 
 Fraturas bilaterais 
 Deslocamento do côndilo para o interior 
da fossa craniana 
 Penetração de corpo estranho em ATM 
 Fraturas em desdentados (bilateral) 
 
Tipos de acesso: 
 Intrabucal - muita restrição, mais 
usados com cirurgias por vídeo. 
 Pré-auricular - a frente da orelha. 
 Submandibular (para extracapsular 
baixo) 
 Retromandibulares (mais utilizada) - 
que pode ser Retroparotídeo e 
transparotídeo. 
 
Riscos: paralisia facial, cicatriz, hemorragia, 
dificuldade de redução, difícil visibilidade 
 
Benefícios: redução + fixação, ausência de 
BMM (nem todos os profissionais), oclusão 
satisfatória, restabelecimento anatômico. 
 
Recomendações: 2 placas de 2.0mm + 
parafusos bicorticais (cuidado com a ponta 
muito projetada dos parafusos que pode 
lesar estruturas nobres). Uma placa mais 
próxima da borda anterior e outra mais 
próxima da borda posterior. (+ fisioterapia 
e dieta) 
 
Complicações pós-operatórias: 
Alteração oclusal + assimetrias; reabsorção 
condilar (tratadas como assimetrias e 
corrigidas através de tratamento orto-
cirúrgico). 
 
Fraturas condilares em crianças: 
- potencial osteogênico e de reparação 
óssea é maior em crianças = menor tempo 
de imobilização. 
- maior tempo de imobilizado = maior 
potencial de anquilose da ATM. 
—> necessidade de acompanhamento 
mínimo por 6 meses. 
 
Complicações da anquilose de ATM: 
- diminuição de abertura bucal. 
- diminuição de função muscular. 
- deficiencia fonética. 
- deficiencia nutricional. 
- assimetria facial - perfil de classe II. 
22 
 
- deficiência de via aérea. 
 
Nas fraturas de côndilo, o côndilo sofre 
remodelação ou reabsorção; nas crianças o 
tecido ósseo tende a “criar” um novo côndilo. 
Sempre ficará um côndilo deformado 
 
Fratura do processo coronóide 
Raras (0,2%) e de difícil diagnostico. geral-
mente ocorrem por impacto direto. Deslo-
camento do fragmento para superior para a 
fossa temporal por ação do músculo tempo-
ral. Edema na região parotídea, sensibilida-
de a palpação e equimose e pode haver 
pequena limitação durante a protrusão man-
dibular. Trismo, má oclusão, desvio da man-
díbula para lado contrário (fragmento puxa-
do para posterior e superior pelo m. Tempo-
ral e o resto da mandíbula pelo músculo tem-
poral do outro lado) 
a primeira opção é não realizar a cirurgia, 
ficando com desvio,e se começar com 
limitação de abertura de boca, tem-se que 
remover a coronóide, pois pode haver 
anquilose entre a coronóide e o arco 
zigomático epseudoartrose com o ramo. 
 
*Atualmente com a fixação rígida pode-se 
optar por esse tratamento, porém é muito 
complexo 
 
Fratura de corpo 
Alta prevalência na fratura de corpo pelo 
fato do corpo da mandíbula ter grande 
extensão e também pelo reflexo de virar o 
rosto frente ao trauma 
Edema, deformação e equimose evidentes 
extra e intrabucal, além de degraus na oclu-
são (toque prematuro no lado fraturado) ou 
no rebordo. Pode haver paresetesia do lábio 
inferior e mento. Dor e limitação dos movi-
mentos. *Na radiografia panorâmica, deve-
se atentar às fraturas biseladas, que mostram 
dois traços de fratura (um vestibular e um 
lingual), podendo levar a um erro de locali-
zação da fratura. 
Acesso cirúrgico: 
Pode ser intrabucal: mais difícil. 
Extra bucal: Submandibular - risco de lesar 
o ramo do facial e cicatrizes (mais seguro). 
 
Tratamento: 
 
BMM raramente vai ser usado. 
Geralmente fixação interna rígida. 
 02 mini-placas 2.0mm (zona 
tensão/compressão) 
 mini-placa 2.0mm (zona z) + placa 
2.4mm (zona c) 
 “Load-Sharing” carga compartilhada. 
 Usar load bearing em mandíbulas 
atróficas com perda ou reconstrução 
 
Fratura de ângulo 
Da distal do último dente erupcionado até a 
subida do ramo. Etiologia: traumas laterais 
Ou trauma parassinfisário (neste caso ocorre 
a fratura de ângulo do lado oposto) 
 
Sinais e sintomas: edema mais próximo ao 
ângulo da mandibula; Muitas vezes sofrem 
grande deslocamento, sem sinal na oclusão; 
Assimetria facial; Crepitação; Dor; Limitacão 
de movimentos mandibulares e de abertura 
bucal; Trismo; Parestesia de lábio inferior e 
mento. 
 
Exame de imagem: Panorâmica, lateral 
oblíqua de mandíbula, PA mandibula, TC. 
Presença de dente incluso ou mesmo 
erupcionado pode interferir na abordagem 
da fratura. Se tiver dente incluso só depois 
de 6 meses pode extrair se não extrair na 
hora. 
 
Considerações: Terceiro molar no traço de 
fratura: 
85% das fraturas no ângulo - 3M presente. 
Maior risco: 3 M parcialmente inclusos 
 
 3M no traço de fratura: Riscos X 
Benefícios. 
 
Se extrair no momento: tem que fazer 
osteotomia e isso vai acarretar em perda de 
referência anatômica na redução; pode 
aumentar a morbidade da fratura (ex. Se 
romper o n. Alveolar inferior). 
Se não extrair no momento: risco de infecção, 
principalmente se estiver parcialmente 
eripcionado; posicionamento. 
 
Extrair: ápice exposto na linha de fratura, 
raiz fraturada, parcialmente erupcionado. 
23 
 
Não há consenso, prognóstico duvidoso que 
comprometa o reparo 
 
Tratamento: 
Redução fechada X Aberta: 
 
 Redução fechada: usado quando há 
ausência ou pouco deslocamento, sem 
mobilidade, com oclusão mantida em 
situações favoráveis à redução em que 
o dente no traço de fratura possa ser 
mantido. Tratamento mais conservador. 
 
 Redução aberta 
 
Acesso cirúrgico: 
Pode ser intra-bucal - mais difícil. 
Extra-bucal (submandibular) 
 
Redução aberta: 
casos: 
- fraturas simples: 1 miniplaca 2.0 
- fraturas complexas: 2 placas (2.0) (basal 
triangle) ou placa de reconstrução (2.7) 
(basal triangle). 
 
Fratura do ramo 
Infrequentes (1,3%) pela proteção do tecidos 
moles. Ocorre edema na região sem grande 
limitação dos movimentos. 
Etiologias: Geralmente impacto direto. Por 
traumas laterais. 
 
Sinais e sintomas: assimetrias faciais (lado 
fraturado com edema maior), crepitação 
quando paciente abre e fecha a boca, a dor 
por causa da miosite, limitação dos 
movimentos mandibulares, limitação de 
abertura bucal, trismo, má-oclusão que nem 
sempre desoclui pois está fora da área 
dentada, parestesia do lábio inferior e 
mento. 
 
Exames de imagem: melhor opção 
panorâmica ou lateral oblíqua de mandíbula 
(especificando o lado direito ou esquerdo) ou 
a tomografia (TC). 
A fratura do ramo mandibular tem 
características interessantes: não sofre 
grandes deslocamentos (exceto em fraturas 
cominutivas de arma de fogo), tem 
consolidação rápida, pela proteção dos mm. 
masseter e pterigoideo medial. 
não é uma fratura muito comum e 
normalmente sem deslocamento importante; o 
tratameno é conservador e geralmente não 
se abre esse tipo de fratura, apenas 
repouso (redução fechada). Se a fratura for 
cominutiva, faz-se acesso retromandibular 
e usa placa de reconstrução 2.7 mm (fir) 
 
Exames de imagem: panorâmica + oclusal 
inferior; TC (principalmente em fraturas de 
côndilo, biseladas ou cominutivas); periapical 
(fraturas dentoalveolares); PA de mandíbula 
(pode pedir o paciente para abrir um pouco 
a boca para diminuir a sobeposição no 
côndilo); PA de face ou frontal (paciente em 
oclusão. Consegue visualizar bem o ramo, o 
ângulo e corpo da mandíbula, mas não 
visualiza bem o côndilo); Lateral oblíqua E e 
D (observar o ramo, ângulo e corpo de 
mandíbula); Towne (usada para visualizar a 
cabeça do condilo); Perfil de face ( 
inconveniente de não saber o lado da fratura 
pois tera sobreposição de estruturas) 
 
24 
 
 
 
 
25 
 
 
 
26 
 
FRATURA DE MAXILA 
 Atendimento imediato: pode ter lesões 
neurológicas e de coluna cervical – pri-
meiro estabiliza hemodinamicamente. 
 Limpar, lavar e comprimir ferimento em 
TM, pois causam hemorragia 
 Hemorragia nasal (fratura do septo) – 
fazer tamponamento anterior ou poste-
rior (nível de rinofaringe) 
 Avaliação oftalmológica: avaliar visão 
presente ou não. Avaliar lesão no n. 
Óptico (urgência) 
 Entubação nasotraqueal é a escolha 
quando não houver necessidade de re-
paro das estruturas nasais e nasoetmoi-
dais. Caso contrário, faz submentonia-
na. 
 Tratar mandíbula antes para ter mais 
estabilidade. 
 Se as hemorragias não cessarem, reali-
zar angiografia e embolização da a. 
Maxilar lesionada. 
 Objetivo do tratamento: restabelecer a 
oclusão 
Pilares (zona de resistência) 
Verticais: 
 Canino 
 Nasomaxila 
 Zigomatimaxilar 
 Pterigomaxilar 
Horizontais: 
 Frontal 
 Zigomático 
 Mandíbula 
Exame clínico 
Palpação dos ossos simultânea e bimanual-
mente para comparar com o lado oposto  
margens orbitarias, processos nasais, arco 
zigomático, crista zigomático e rebordo 
alveolar superior 
Fratura do processo alveolar 
O resultado é diretamente proporcional ao 
tempo que se leva pra atender o paciente 
(tanto quanto ao posicionamento ósseo, 
quanto ao dentário) – mais tempo = mais 
perda óssea, dentaria e de gengiva inseri-
da 
A. Fratura em bloco (bloco de anterior - 
canino a canino - superior é o mais co-
mum) 
B. Fratura da tabua óssea com fratura em 
bloco 
Fraturas verticais ou sagitais 
Na linha média do palato por trauma ou 
expansão ortocirúrgica. 
Sinais e sintomas: mordida cruzada posteri-
or uni ou bilateral, toque prematuro em 
molar (mordida aberta anterior) 
Imagem: oclusal superior / periapical se 
alcançar ligamento do ic 
Tratamento: redução, odontossíntese em 
escada, contenção com barras de Erich e 
BMM. Obs: se for desdentado usar placas 
2.0 
 Se o mucoperiósteo estiver intacto, a fra-
tura posterior pode ser reduzida de modo 
fechado. Caso contrário, usar fio transós-
seo 
Le fort i (horizontais) 
Base da estrutura piriforme, vai horiontal-
mente (e bilateralmente) pela parede ante-
rior do seio maxilar até o tuber. Para ser 
completa deve haver disjunÇÃO PTERIGO-
MAXILAR: SE SEPARAR DO SEPTO NASAL E 
LÂMINA PTERIGOIDE DO ESFENÓIDE 
27 
 
 
SS: ALARGAMENTO DA ASA DO NARIZ, 
MENOR EXPOSIÇÃO DO LÁBIO SUPERIOR, 
APLAINAMENTO DO SULCO NASOLABIO-
GENIANO, PERFIL MAIS CÔNCAVO, ÂN-
GULO NASOLABIAL MAIS OBTUSO (IN-
TRUSÃO MAXILAR); VERIFICAR SE HÁ MO-
BILIDADE DENTÁRIA, EDEMA, EQUIMOSE E 
LACERAÇÃO SUPERIOR, PARANASAL E 
ORBITÁRIA. FRATURAS E AVULSÕES. CLAS-
SE III ESQUELÉTICA E DENTÁRIA OU TOPO 
A TOPO. AUMENTO DO 1/3 MÉDIO VER-
TICAL. SE O SEGMENTO POSTERIOR DES-
CER, OCORRE CONTATO PREMATURO 
DOS DENTES POSTERIORES E MORDIDA 
ABERTA ANTERIOR. 
IMAGEM: TC, PERFIL DE FACE, WOKES 
TRATAMENTO: REDUÇÃOCRUENTA, 
ACESSO INTRAORAL NO FUNDO DE VES-
TÍBULO DE MOLAR A MOLAR. 
 FÓRCEPS DE ROULE: FIXA BARRA DE 
ERICH, DESIMPACÇÃO COM FÓR-
CEPS, BMM (FIO OU ELÁSTICO), SUS-
PENSÃO SE USAR PRÓTESE OU FOR 
DESDENTADOS (APOIO EM ABERTU-
RA PIRIFORME, ESPINHA NASAL AN-
TERIOR, MARGEM INFRAORBITAL, 
REGIÃO FRONTOMOLAR, AZ). MAN-
TER O BMM POR 30 DIAS EM MÉDIA 
 FIR – MENOR TEMPO OU NÃO SE 
FAZ A BMM. MÉTODO MAIS USADO. 
4 PLACAS 2.0 – 2 EM CADA PILAR. 
EM L, Y, SEMILUNAR OU RETA 
 
 
 
* SE OCORRER FRATURA A 5 MM DO ÁPI-
CE DO DENTE, NÃO HÁ NECROSE 
 LE FORT II (PIRAMIDAL) 
Início na junção frontonasal, passa pelo 
processo frontal da maxila, desce pelo osso 
lacrimal, parede medial e soalho da orbita, 
sutura zigomaticomaxilar, desce posterior 
até o tuber. Para ser completo tem que 
quebrar o septo próximo à parte superior 
do etmoide 
SS: epistaxe nasal, desvio do septo e pirâ-
mide nasal, laceração do lábio superior, 
anosmia (ausência de olfato por fratura da 
lâmina crivosa do etmoide), diplopia (bila-
teral. Se for uni houve luxação do cristalino) 
28 
 
 
 
DISJUNÇÃO CRANIOFACIAL (LE FORT III) 
Sutura frontonasal  processo frontomaxi-
lar  lateralmente  osso lacrimal, pare-
de medial e soalho da órbita  sutura 
frontozigomática  arco z  desce pela 
fossa temporal  parede posterior da 
maxila  fossa pterigoidea 
SS: aumento do comprimento da face, ede-
ma generalizado na face, epistaxe, anos-
mia, parestesia região IO, mordida aberta 
anterior, característica de LF II, telecanto 
traumático , concavidade em região nasal e 
maxilar, rompe meninges, mobilidade dos 
elementos fraturados em deglutição e fala, 
velamento do SM bilateralmente. Se fratu-
rar AZ há afundamento. Enoftalmia (deslo-
camento do globo para dentro) (pode ha-
ver exoftalmia por edema), dacriocistite 
(obstrução do ducto nasolacrimal com escor-
rimento da lagrima pela pálpebra), hipoes-
tesia dos ramos IO, fístula liquorica (rompe 
Duramater – risco de meningite. Ocorre 
pela fratura da lamina crivosa), que sai 
pelas narinas 
Imagem: TC, HITZ, perfil, Water, Perfil de 
face, oclusal superior 
 
Tratamento: 
 buscar relação maxilomandibular, se 
houver impactação usar fórceps de Rowe 
até oclusão normal. Depois realizar BMM 
Redução cruenta: incisão IO e periorbital, 
FIR no pilar zigomatico e nasomaxila (em 
Y ou reta) com placas 1.5 ou 2.0 (em co-
minutiva 2.0 mm) 
Odontossítese a fio ou barra de Erich, 
BMM, suspensão na sutura frontozigomá-
tica, FIR 
 
 
 
29 
 
FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO ORBITÁRIO 
Considerações 
 A posição e contornos do osso zi-
gomático tornam-no altamente suscetível a 
lesões. Devido à sua posição projetada na 
face, é sede frequente de traumatismos, 
sendo considerado uma das estruturas ós-
seas faciais mais sujeitas à fratura. 
 Constitui parte do assoalho e pare-
de lateral da orbita. Possui sutura com ma-
xila, com osso frontal, com temporal. Apre-
senta estrutura côncava convexa, forma 
quadrilátera/pirâmide, a face externa 
forma a bochecha. 
 Envolve a ruptura dos ossos que se 
articulam com o zigoma – toda vez que há 
fratura do zigomático, ocorre deslocamento, 
muitas vezes em direção ao seio maxilar 
(pela direção do impacto e por ser um pon-
to mais frágil - espaço vazio). Raramente as 
rupturas ocorrem o local exato das suturas. 
 Existem diversas classificações para 
as fraturas de zigoma. Pode ser chamado 
também de “Fraturas malares”. 
 Pelos vários pontos de união que se 
consolidam após a fratura, quando se dei-
xa pra tratar mais tarde (depois do prazo 
de 5 a 7 dias), se torna um osso difícil de 
refraturar para reposicionar. 
Osso zigomático 
 Forma piramidal, com face externa 
irregular e côncava e interna côncava. Sutu-
ra com frontal, maxilar, temporal e esfenoi-
de (dentro da orbita) 
 
 O forame infraorbitário comumente 
está envolvido na fratura do zigomático, 
mesmo se localizando na maxila, pois possui 
um canal no interior da orbita, sendo comum 
hipoestesia da pálpebra inferior, asa do 
nariz, gengiva, etc por causa do nervo 
infraorbitário 
Revisão anatômica: N. infra-orbital se divide em n. 
alveolar superior médio (sensibilidade da raíz MV 
do 1MS, 2PMS, 1PMS, osso alveolar que envolve 
esses dentes e essa raíz, gengiva V desses dentes 
e dessa raíz) e n. alveolar superior anterior (reco-
lhe sensibilidade de ICs, ILs, CS, osso alveolar 
desses dentes, gengiva v desses dentes, parede 
anterior e mucosa do seio maxilar, pele da asa do 
nariz, pele e mucosa do lábio superior) 
 
 A fratura do zigomático frequen-
temente pode levar a limitação da abertu-
ra da boca pela limitação da cursão anteri-
or da coronóide 
30 
 
 
 Deve-se preocupar com a reconstru-
ção da parede orbital do paciente 
Devido à alta presença de deslocamento 
do zigomático para o interior do seio maxi-
lar, muitas vezes haverá presença de he-
mosimuss, que é drenado pelo meato mé-
dio da cavidade nasal, gerando epistaxe. 
Radiograficamente ocorre o velamento na 
radiografia do seio maxilar, pela presença 
de sangue. 
 Ocorrem alterações oculares e de 
visão 
Cavidade orbitária 
 Zigomático forma parede lateral e 
inferior da orbita. Fraturas do rebordo 
infra orbitário e do soalho da órbita podem 
estar ligados a fratura do zigomático (a 
maioria destas fraturas têm essa relação 
com o zigomático, mas podem acontecer 
sozinhas). As fraturas da parte medial do 
soalho da órbita geralmente estão ligadas a 
le fort 
 Comumente há presença de de-
graus palpáveis nos rebordos orbitários e 
em região de sutura em outros ossos que 
estão em contato com o zigomático. Para 
verificar isto, o paciente não pode estar 
com a pálpebra muito edemaciada, porque 
não dá pra palpar. Neste caso de muito 
edema, pode-se tentar palpar o arco zigo-
mático (que também fica prejudicado pelo 
edema), ou pilar zigomático por dentro da 
boca (fundo do vestíbulo na altura do pri-
meiro molar com dedo indicador) 
Etmóide – ruptura da lâmina crivosa, enfi-
sema e distúrbios do olfato (anosmia). 
Anosmia não é muito comum. 
 
Enfisema (penetração do ar nos tecidos) 
de pálpebra inferior (principalmente)é 
muito comum, porque ocorre abertura do 
seio maxilar, fazendo com que, quando o 
individuo inspire, o ar circule no seio, o ar 
descola a fascia, e penetra por ali e chega 
a pálpebra inferior. O enfisema da pál-
pebra superior também pode ocorrer 
quando há fratura da lâmina orbitária do 
etmoide e o seio frontal, acontecendo o 
mesmo processo, entretanto é menos comum. 
Considerações 
Processo coronóide está medialmente ao 
arco zigomático,. Muitas vezes ao quebrar 
e se deslocar medialmente, limita os mo-
vimentos da coronóide (nem sempre) 
Pode ocorrer lesão ou compressão do 
nervo infraorbitário – hipoestesia. A maio-
ria das vezes que o paciente tem a pálpe-
bra inferior dormente, há fratura, mas não 
é obrigatório 
Classificação 
 Grupo I – fratura sem deslocamento 
As observações radiográficas indicam a 
fratura (no exame clinico não se consegue 
palpar o degrau, principalmente se o paci-
ente estiver com edema ou hematoma). Sem 
31 
 
evidência clinica de deslocamento (degrau). 
Sendo assim, não tem alteração funcional. 
Não há necessidade de tratamento. A ten-
dência da fratura do zigomático é ficar 
instável. 
 Grupo II – fratura de arco 
Golpes ou impactos diretos no arco. Arco 
dobra para dentro sem envolver paredes 
de seio ou da órbita. Normalmente há mais 
de um fragmento no arco. “amassamento” 
lateral – deformidade facial. Trismo / risco 
de anquilose com coronóide por aproxi-
mação dos dois. 
 
Tomada radiográfica: hirtz (submento ver-
tex) 
III – deslocamento sem rotação 
Golpes/impacto diretos sobre a proeminên-
cia zigomática. Fratura e deslocamento 
para o interior do seio. Deficiência Antero 
posterior do lado afetado. Degrau palpá-
vel na margem infraorbitáriae pilar zo-
gomatico-facial 
 
IV- deslocamento com rotação medial 
Golpes/impacto direto sobre a proeminên-
cia zigomatica. Fraturas e deslocamento 
da proeminência. Deslocamento da mar-
gem infraorbitária para baixo e desloca-
mento da proeminência para fora ou para 
dentro. Degrau palpável na margem in-
fraorbitário e pilar zigomatico-maxilar. 
V – deslocamento com rotação lateral (me-
nos comum) 
Golpes impactos diretos abaixo da proemi-
nência zigomatica. Fratura e deslocamento 
da proeminência para baixo. Deslocamen-
to da margem infra-orb pra cima (em vez 
de afundar fica projetado). Degrau palpá-
vel na margem infraorb e pilar zigomati-
co-maxilar. 
VI – fratura complexa – aquelas que não 
seguem uma linha de classificação seguindo 
as linhas de tensão da face. 
Golpes impactos diretos e violentos. Fratu-
ra e deslocamento na proeminência. Des-
locamento da margem infraorb. Degrau 
32 
 
palpável na margem infra obrt e pilar 
zigomático maxilar 
Exame físico do paciente 
1. Inspeção frontal, lateral, superior, inferior 
Presença frequente de edema, hematoma 
e equimose palpebrais (tanto na inferior 
quanto na superior). Comumente também 
enfisema. Como diferenciar: Hematoma: 
coloração arroxeada/escurecida com consis-
tência (sente endurecido); edema: pálpebra 
afunda, é amolecida. Enfisema: parece estar 
pressionando uma esponja molhada (aperta e 
nota-se que está vazando ar). Equimose: 
enegração / arroxeamento sem volume. 
Quando começa a regredir edema, come-
ça-se a observar o afundamento na visão 
frontal, superior (observa-se que uma 
área está mais plana q a outra), inferior 
ou lateral. 
Posição da orbita/globo ocular. – altera a 
órbita e consequentemente altera a posi-
ção do globo ocular em relação ao outro. 
Pode-se observar o desnível do globo 
ocular (distopia) – quando o assoalho da 
órbita quebra, a tendência do globo ocu-
lar é descer em direção ao seio, junto com 
os músculos inferiores e a gordura, carac-
terizando uma hérnia no interior do seio. 
Diplopia 
Pode haver fratura do assoalho da orbita 
sem o corpo do zigomatico (incomum). 
Quando há edema no globo, há tendência 
a exoftalmia. Enoftalmia pode ser encon-
trada depois que acaba o edema pela 
relação conteúdo continente (o conteúdo 
diminuiu ou continente aumentou) (mais pra 
trás ou pra baixo em relação ao outro). 
Diplopia bilocular. 
Distopia – definição: dys = alterado; topos 
+ ops = olho 
Mudança do plano do globo ocular. As 
orbitas não estão no mesmo eixo horizon-
tal. 
Outro detalhe importante é ver se o pacien-
te tem algum tipo de limitação de movimen-
to do globo ocular. Um teste comumente 
feito é pedir para o paciente focar no de-
do (obsevar se tem diplopia). Faz-se dois 
testes: testar o movimento (reto medial, reto 
lateral, etc)  pode descrever dois qua-
dros: o paciente relatar que tem diplopia 
(sintoma) ou um olho pode não acompa-
nhar (sinal) – pinçamento ou aprisiona-
mento de um dos músculos extracone . 
Como na maioria das vezes se quebra o 
assoalho, quem fica pinçado é o obliquo 
inferior e reto inferior. Mas se houver fratu-
ra de outra parede, pode envolver outros 
músculos. 
 Abdução testa reto lateral e adução reto 
medial 
 Reto superior se testa olhando para cima 
e inferior olhando para baixo 
 Obliquo superior e inferior se testa na 
rotação (oblíquo superior faz movimento 
de abdução e depressão e oblíquo inferi-
or faz movimento de abdução e eleva-
ção) 
 
Outro quadro que frequente visualiza é a 
equimose subconjuntival. – apesar de ser 
feio, não é um quadro que vai levar à ce-
gueira e prejudicar o paciente. Apenas 
pedir para lavar com soro ou água borica-
da e proteger o olho. 
33 
 
 
Oftalmoplegia: limitação ou paralisia da 
motilidade ocular. 
Oftalmoplegia x pinçamento 
 Pinçamento – está preso por uma fratu-
ra; 
 Plegia – lesão nervosa. 
Musculatuea extrínseca ocular – inervação 
 orbicular dos olhos – facial 
 reto lateral – abducente 
 obliquo superior – troclear 
 reto medial, superior, iderior, oliquo 
inferior, ligamento palpebral superior – 
oculomotor 
Acuidade visual 
Diplopia: visão dupla. Pode ser monocular 
– afeta um olho e persiste quando se fecha 
o outro. Geralmente por luxação do crista-
lino geralmente. Bilocular – Imagem mal 
formada devido a desvio ou dsalinhamento 
de um olho. 
Distopia 
2. Palpação 
Região periorbitaria, região de suturas 
zigomáticas, rebordo infra-orbitário, pilar 
zigomático (intra-bucal) 
Nariz – frequentemente pacientes sofrem 
fratura do zigomatico, fratura do processo 
frontal da maxila e do nariz. Frequente-
mente apresentam epistaxe por causa da 
fratura do seio, que drena para o nariz. 
Testar a mandíbula. Se o arco afundar, ele 
trava o movimento da coronóide. 
Normalmente se encontra Alteração de 
contorno, crepitação (fragmentos ósseos se 
tocam e faz som), degrau ósseo e enfisema 
– quando se tem enfisema na pálpebra 
inferior muitas vezes significa fratura com 
afundamento, mas pode acontecer no supe-
rior pelo seio frontal e lamina do etmoide. 
Na palpação observaremos: 
- equimoses periorbitarias 
- hematomas e edema 
- distopia 
- oftalmoplegia 
Pode-se observar presença da ptose pal-
pebral (queda) – paciente não consegue 
abrir. Pode ser por edema, hematoma ou 
enfisema. 
Hematoma é duro e não cede. Edema cede 
e na hora que solta volta ao tamanho origi-
nal. Enfisema é que nem apertar uma es-
ponja molhada 
Perda de projeção zigomática ou deformi-
dade da margem infra-orbitaria. 
Primeiro acesso é o infrabucal com o pilar 
zigomatico (intrabucal) 
Pupila: avaliar pelo risco de traumatismo 
craniano. Quando incide a luz contrai, 
quando tira dilata. Pode-se encontrar o 
quadro em que uma pupila reage e outra 
pupila reage diferente – anisocoria pupi-
lar. Se não contrai com luz (pupila não 
fotoreagente) e paciente não tem histórico 
de isso acontecer anteriormente, isso é 
grave – tce grave.  se isso acontecer e o 
paciente não tiver reflexo plantar, lesão 
medular importante 
(isocoria reage igual, anisocoria reage 
diferente) 
Midriaticas, mioticas 
34 
 
Dor, parestesia do lábio superior e asa do 
nariz (n. infraorbitário), limitação de aber-
tura bucal, anosmia (perda do olfato – 
traumas mais extensos), sinusite 
Quemose: derrame/extravazamento de 
liquido. Edema da conjuntiva. Característica 
física na qual as membranas que revestem 
as pálpebras e a superfície do olho se en-
contram inchadas, - não é preocupante, 
mas deve-se chamar o oftalmologista. 
 
Radiografias: 
PA de Waters (mentonaso), axial de hirtz 
(mento vertex - suficiente para diagnostico 
e planejamento), tomografias computadori-
zadas, PA de face 
Tratamento 
Pode ser classificado em dois grupos: 
1. Quando se faz redução aberta (incisar, 
deslocar planos anatômicos para ter acesso 
à fratura, reduzir a fratura e fazer conten-
ção com placa) 
 Acesso intraoral 
 
 Temporal 
 
 Supra-orbital 
 
 Intrapalpebral 
 
 Coronal 
 
2. Quando se faz redução fechada - quan-
do faz incisão e não faz deslocamento, 
coloca-se um parafuso para redução (NÃO 
PODE USAR O TERMO CRUENTO OU IN-
CRUENTO, porque é fechada, mas não 
incruenta). Faz PEQUENA incisão, encaixa o 
parafuso no osso e traz o osso para o seu 
lugar – forma de tratamento mais conser-
vadora. Só funciona em casos de fratura de 
fácil redução, se não, não vem para posi-
ção. Tem que ser estável (puxou pro lugar, 
ela ficou) – não adianta fazer em fratura 
cominutiva ou com ruptura de vários pilares. 
Na maioria das vezes o tratamento será 
conservador 
 
 Carrol-girard: perfuração, fixa o osso 
com o parafuso e puxa pra posição – 
fechada, mas cruenta 
 
 
 
 Gancho barros 
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Pode também ser classificado como – do 
corpo, arco zigomático ou envolvendo asso-
alho da orbita. Podem estar em conjunto

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