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Teoria Macroeconômica I Anotações de aula

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TEORIA MACROECONOMICA I
Sumário
INTRODUÇÂO	4
METAS DE POLÍTICA MACROECONOMICA	4
ESTABILIDADE DOS PREÇOS	5
DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA DE RENDA	5
CRESCIMENTO ECONOMICO	6
INTER-RELAÇÕES E CONFLITOS	6
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONOMICA	6
política fiscal	6
política monetária	7
POLÍTICA MONETÁRIA X POLÍTICA FISCAL	7
POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL	8
POLÍTICA DE RENDAS	8
ESTRUTURA DE ANÁLISE MACROECONOMICA	8
MERCADO DE BENS E SERVIÇOS	8
MERCADO DE TRABALHO	9
MERCADO MONETÀRIO	9
MERCADO DE TITULOS	9
MERCADO DE DIVISAS	9
CONTABILIDADE SOCIAL	10
Despesa Nacional	10
Identidade básica das contas nacionais	11
Valor Adicionado	11
Formação de Capital	11
Formação de Capital Poupança	12
Formação de Capital: Investimento Agregado	12
Formação de Capital: Depreciação	12
Economia de Três Setores: Agregados Relacionado ao Setor Público	12
Receita Fiscal do Governo	12
Gastos do Governo	13
Renda Nacional a Custo de Fatores e Produto Nacional a Preços de Mercado	13
Carga Tributária Bruta e Líquida	13
Economia de Quatro Setores: Agregados Relacionado ao Setor Externo	13
Exportações (X) e Importações (M)	14
Produto Interno Bruto (PIB)	14
Produto Nacional Bruto (PNB)	14
PIB Nominal ou Monetário	14
PIB Real	15
PIB per capita	15
PIB como Medida de Bem-Estar	15
A TEORIA ECONOMICA DE J. M. KEYNES – A TEORIA ECONOMICA MONETÁRIA, Dillard	16
INTRODUÇÂO
“A macroeconomia estuda a economia como um todo analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produtos nacionais, nível geral de preços, empregos e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.”
A macroeconomia irá deixar de levar em consideração o comportamento das unidades individuais e de mercados específico, sendo esse o papel da microeconomia, e apenas se preocupar com o mercado ao todo. 
METAS DE POLÍTICA MACROECONOMICA 
A política macroeconômica possui como objetivo atingir as metas de alto nível de emprego, com estabilidade de preços e distribuição de renda socialmente justa junto a um crescimento econômico. Após 1930 com a grande crise a questão do desemprego passou a se tratada de outra forma deixando o pensamento liberal em que se fundava o momento e dando espaço para a teoria keynesiana. 
A questão do desemprego era vista como algo irrelevante no pensamento liberal, pois esse acreditava que os mercados sempre conduziriam ao pleno emprego sem a ajuda do governo, ou seja, pela mão invisível que não deixaria nenhum problema prevalecer. Esse pensamento prevalecia desde a revolução industrial, ate que em 1929 sem a ajuda de políticas econômicas, os países do mundo foram condenados ao desemprego. 
Foi com a contribuição de Keynes que o Estado passou a intervir na economia de mercado e na questão do desemprego criando políticas de ajuda, mas com isso trouxe um atrito. Se em uma economia liberal o governo apenas cuida das questões dos cidadãos e não é um produtor de bens e serviços, sendo assim, não acumulando dinheiro e deixando a economia de mercado em mãos das instituições privadas. Em uma economia intervencionista, o Governo tem o poder de limitar as ações de empresas e criar políticas que intervém nas negociações alheias. O atrito fica então por questão de quanto um Estado pode intervir e em quais medidas ele deve ser produtos de bens e serviços. 
Enquanto que em países industrializados a principal questão para crescimento econômico está na alta taxa de desemprego, em países em desenvolvimento a luta é contra a inflação que impossibilita o crescimento. Sendo as causas de inflação diferentes em cada país, a macroeconomia tratará de questões que lidem com este problema e gere estabilidade nos preços, pois a inflação causa distorção sobre a distribuição de renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos e sobre o balanço de pagamentos. As políticas econômicas podem estimular a economia e tratar desses problemas, mas seguindo um limite de quanto se pode produzir com os recursos disponíveis. 
Com isso, é imprescindível que cada meta seja atingida, pois o alcance de uma facilita o alcance de outra e a permanência desses padrões. 
ESTABILIDADE DOS PREÇOS
Inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Ela acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição de renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos e sobre o balanço de pagamentos. Países em desenvolvimento não alcançam estágios mais elevados sem que ocorram elevações no nível geral de preços. Enquanto nos países industrializados a questão central é o desemprego, nos países em desenvolvimento o foco principal de análise é o da inflação. As causas diferem em cada país.
DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA DE RENDA
A economia brasileira cresceu razoavelmente entre anos 60 e 70, porem verificou-se disparidade de nível de renda tanto pessoal como regional, críticos do “milagre” econômico argumentam que esta desigualdade estava baseada na política do governo de “crescer para depois distribuir”. A posição oficial era de que haveria mesmo um certo aumento na concentração de renda inerente ao próprio desenvolvimento capitalista, dadas transformações estruturais como êxodo rural etc. A demanda por mão-de-obra qualificada, escassa, gera aumento de ganhos para profissionais, o que leva a ganhos extras para estes (fator educacional).
CRESCIMENTO ECONOMICO
Políticas econômicas que estimulem a atividade produtiva podem aumentar o produto nacional se houver desemprego e capacidade ociosa. Feito isto há um limite à quantidade que se pode produzir com os recursos disponíveis. Aumentar o produto nacional além do limite exigirá: Ou um aumento nos recursos disponíveis; ou um avanço tecnológico (melhora tecnológica, novas maneiras de organizar a produção, qualificação de mão-de-obra).
Crescimento econômico leva a pensar no crescimento da renda nacional per capita, colocar à disposição da coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional. Considerado um razoável indicador para aferir a melhoria do padrão de vida embora apresente falhas. 
INTER-RELAÇÕES E CONFLITOS
Crescimento pode facilitar a solução de problemas de pobreza a abrandar conflitos sociais de divisão do “bolo”. Em países em desenvolvimento (inclusive Brasil) metas de crescimento e equidade distributiva têm-se mostrado conflitantes. Quando o desemprego diminui a economia aproxima-se da plena utilização dos recursos, o que leva ao aumento de insumos
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONOMICA 
“A política macroeconômica envolve a atuação sobre a capacidade produtiva (produção agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de permitir que a economia opere a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e uma distribuição justa de renda.”
A política macroeconômica irá utilizar então de instrumentos que façam a atingir de forma rápida os objetivos. Seus instrumentos são: Política fiscal, monetária, cambial e comercial, e de rendas. 
política fiscal
A política fiscal é um instrumento que o governo dispõe para a arrecadação através de tributos e controle de suas despesas, além de manipular por alíquotas e taxas o gasto de consumo do setor privado. Quando o objetivo é reduzir a taxa de inflação, por meio da política fiscal o Estado irá reduzir os gastos de consumo do setor privado com o aumento da taxa tributária. Quando a questão é a distribuição de renda igualitária, o governo deve ter maiores gastos em regiões mais atrasadas que beneficiem o desenvolvimento do lugar ou a redução de impostos para pessoas menos favorecidas. A política monetária atuara em cima da moeda e títulos públicos em relação a emissão, reservas compulsórias, open Market, redesconto e regulamentação sobre crédito e taxa de juros. Essas duas políticas representam meios alternativos para diferentes e mesmas finalidades. 
política monetária
A política monetária, refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moedas e títulos públicos; Instrumentos disponíveis para isto são: Emissões e reservas compulsórias; Open market(compra e venda de títulos públicos); Redescontos (empréstimos do BC para bancos); Regulamentação sobre crédito e taxas de juros. Se o objetivo é controlar a inflação, a política econômica deve diminuir o estoque monetário na economia (aumento de taxas compulsórias ou compra de títulos no open market). Se a meta é o crescimento econômico, a medida adotada sério o aumento do estoque monetário.
POLÍTICA MONETÁRIA X POLÍTICA FISCAL
As políticas monetárias e fiscal representam meios alternativos diferentes para as mesmas finalidades. A política econômica deve ser executada através de uma combinação adequada de instrumentos fiscais e monetários.
POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL
Atuam sobre variáveis do setor externo da economia. Política Cambial: refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio. Política Comercial: diz respeito aos instrumentos de incentivo às exportações e desestímulo às importações.
POLÍTICA DE RENDAS
Refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda (salários, aluguéis) através de controle e congelamento de preços; Controle sobre preços e salários situam-se em categoria própria da política econômica; nesse controle os preços são congelados e os agentes econômicos não podem responder às influências econômicas normais do mercado.
ESTRUTURA DE ANÁLISE MACROECONOMICA 
A estrutura básica do modelo macroeconômico compõe-se de cinco mercados:
PARTE REAL – Mercado de bens e serviços; Mercado de trabalho;
PARTE MONETÁRIA – Mercado monetário; Mercado de títulos; Mercado de divisas.
As variáveis ou agregados macroeconômicos são determinados pelo encontro da oferta e da demanda em cada um desses mercados. 
MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
Idealizar a economia como se ela teoricamente produzisse apenas um único bem ou serviço; determina o nível de produção agregada bem como o nível geral de preços; esta determinação está condicionada pelo nível de demanda e oferta agregadas de bens e serviços.
A demanda agregada depende fundamentalmente da evolução da demanda dos quatro grandes setores ou agentes macroeconômicos: Consumidores; Empresas; Governo; Setor Externo.
A oferta ou produção agregada depende da evolução do nível de emprego e da capacidade instalada da economia; A condição de equilíbrio do mercado é dada por: oferta e demanda.
Variáveis determinadas neste mercado são: Nível de renda e produto nacional;
Nível de preços; Consumo agregado; Poupança agregada; Investimentos agregados; Exportações globais; Importações globais.
MERCADO DE TRABALHO
Idealizar a existência de um único tipo de mão-de-obra;
Demanda de mão-de-obra depende: Taxa de salário real (custo efetivo); Nível de produção desejado;
Oferta de mão de obra depende: Do salário real; Evolução da população economicamente ativa
As variáveis determinadas são: Nível de emprego; Taxa de salários monetários.
Em conjunto com o mercado de bens e serviços, que determina a taxa de inflação, o mercado de trabalho determina o salário real, isto é, o salário monetário, descontada a inflação.
MERCADO MONETÀRIO
Transações da economia são realizadas em moeda; Existência, portanto, de um mercado monetário; supõe-se a existência de uma demanda de moeda e de uma oferta de moeda. Esta demanda determinam a taxa de juros.
As variáveis determináveis neste mercado são: Taxa de juros; Estoque de moeda (meios de pagamentos)
MERCADO DE TITULOS
Incluso no modelo macroeconômico para analisar papel dos agentes econômicos superavitários e deficitários; Superavitários: gastos inferiores ao nível de renda e podem efetuar empréstimos; Deficitários: gastos superiores ao nível de renda e tomam emprestado; Variável determinada neste mercado é o preço dos títulos; A taxa de juros é determinada por esses dois mercados.
MERCADO DE DIVISAS
Transações da economia com o resto do mundo possibilitam a existência do mercado de divisas; Oferta de divisas dependem das exportações e da entrada de capitais financeiros; Demanda de divisas é determinada pelo volume de importações e saída de capitais financeiros.
Variável determinada neste mercado é a taxa de câmbio;
Banco Central interfere no mercado de divisas: Fixando antecipadamente a taxa de câmbio (regime de taxas de câmbio fixas); deixando flutuar a taxa de câmbio (regime de taxas de câmbio flutuantes ou flexíveis); determina a taxa de equilíbrio pois atua na compra e venda de divisas (flutuação suja).
CONTABILIDADE SOCIAL
É o registro contábil da atividade produtiva do país ao longo de um dado período; procura-se definir e medir os principais agregados; Divisão em Economia de Dois Setores (famílias e empresas); Três Setores (famílias, empresas e governo) e o modelo completo de Quatro Setores (famílias, empresas, governo e setor externo).
Economia de dois setores – família e empresas: É a chamada “Economia a dois Setores”; considera-se somente dois agentes: as empresas e as famílias.
Produto Nacional – Produto Nacional (PN) é o valor de todos os bens e serviços finais medidos a preços de mercado, produzidos num dado período;
PN = pi . qi
pi = preço dos bens e serviços finais;
qi = quantidades produzidas dos bens e serviços;
 = símbolo de somatório ou soma.
Despesa Nacional 
Despesa Nacional (DN) é o gasto dos agentes econômicos com o produto nacional. Revela quais são os setores compradores do produto nacional; na economia de dois setores é composta apenas pelos gastos das famílias com bens de consumo; DN = C
A fórmula mais completa, que inclui os demais agentes de despesa (empresas, governo e setor externo) é a seguinte:
DN = C + I + G + (X – M)
C = despesa das famílias com bens de consumo;
I = despesa das empresas com investimentos;
G = despesas do governo;
X – M = despesas líquidas do setor externo (X = exportações e M = importações).
A fórmula anterior mostra que o produto nacional é vendido para os quatro agentes de despesa : consumidores, empresas, governo e setor externo.
Renda Nacional - Renda Nacional (RN) é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período:
RN = W + J + A + L
 W = wages (salário);
J = juros;
A = aluguéis;
L = lucros;
Identidade básica das contas nacionais 
A identidade básica das contas nacionais é: PN = DN = RN, ou seja: Produto Nacional = Despesa Nacional = Renda Nacional
Valor Adicionado 
Valor adicionado (ou valor agregado) é o valor que se adiciona ao produto em cada estágio de produção; somando-se o valor adicionado em cada estágio de produção, chegaremos ao produto final da economia; O Valor adicionado é: Valor adicionado = valor bruto da produção (receita de vendas) – compra de bens e serviços intermediários.
Formação de Capital 
Até aqui consideramos apenas transações com bens de consumo corrente; consideraremos agora que as famílias não gastam toda sua renda; consideraremos também que as empresas não produzem apenas bens de consumo, mas também bens de capital; isto introduz conceitos de poupança, investimento e depreciação, em nível agregado. 
Formação de Capital Poupança 
É a parcela da renda nacional (RN) que não é consumida no período:
S = RN – C
S = poupança;
C = consumo agregado;
Toda renda recebida pelas famílias na forma de salários, juros, aluguéis e lucros, na parcela que não for gasta em consumo é a poupança agregada; não importa o que será feito com esta poupança futuramente; poupança é o ato de não consumir no período, deixando para consumo futuro.
Formação de Capital: Investimento Agregado 
É o gasto com bens que foram produzidos, mas não foram consumidos no período e que aumentam a capacidade produtiva da economia para períodos seguintes; composto pelo investimento em bens de capital (máquinas e móveis) e pela variação de estoques de produtos não consumidos. 
Formação de Capital: Depreciação 
É o desgaste do equipamento de capital da economia num dado período; no processo de produção máquinas equipamentos sofrem desgastes; devem ser repostos; Depreciação é a parte do produto que se destina a tal reposição.
Investimento líquido = investimento bruto – depreciação
Economia de Três Setores: Agregados Relacionado ao Setor PúblicoAdiciona-se ao modelo anterior, que era composto por famílias e empresas, o setor público; setor público considerado nas três esferas: União, Estados e Municípios;
Receita Fiscal do Governo 
Impostos indiretos: incidem sobre transações com bens e serviços (IPI, ICMS); Impostos diretos: incidem sobre pessoas físicas e jurídicas (IR); Contribuições a Previdência Social: empregados e empregadores;
Outras receitas (taxas, multas, pedágios, aluguéis etc.). 
Gastos do Governo 
Gastos dos Ministérios e Autarquias: receitas provêm de dotações orçamentárias; gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista: receitas provêm de venda de produtos e serviços no mercado; gastos com transferências e subsídios: donativos, pensões e subsídios.
Renda Nacional a Custo de Fatores e Produto Nacional a Preços de Mercado 
Preço de mercado de um produto está acima do valor de remuneração dos fatores de produção; nele estão incorporados impostos; quando um produto é essencial à população o governo subsidia sua produção. Por conta deste subsídio torna-se necessário distinguir conceitos de custo de fatores e preços de mercado; Custo de fatores é o que a empresa paga aos fatores de produção;
Preço de mercado é o preço final pago na venda e adiciona ao custo de fatores os impostos e subtrai o subsídio. 
Renda Pessoal Disponível – Procura medir o quanto da renda gerada no processo econômico fica em poder das famílias; renda pessoal disponível mede o quanto “sobra” para as famílias decidirem gastar na compra de bens e serviços ou então poupar.
Carga Tributária Bruta e Líquida 
Carga tributária bruta é o total da arrecadação fiscal do governo; ao deduzir da carga tributária bruta os subsídios e transferências do setor privado, chegamos a carga tributária líquida. 
Economia de Quatro Setores: Agregados Relacionado ao Setor Externo Finalmente o esquema da Contabilidade Social fica completo quando considerado a economia “aberta” ao exterior; definimos assim os conceitos de exportação, importação e renda líquida do exterior e introduzimos uma diferença entre produto interno e produto nacional
Exportações (X) e Importações (M) 
Exportações: representam as compras de mercadorias produzidas pelas empresas localizadas em nosso país efetuadas pelos estrangeiros; Importações: representam as despesas que nós fazemos com produtos estrangeiros.
Produto Interno Bruto (PIB) 
PIB é o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional num dado período, valorizados a preço de mercado, sem levar em consideração se os fatores de produção são de propriedade de residentes ou não-residentes. Para produzir o PIB utilizamos fatores de produção que pertencem a não-residentes cuja remuneração é remetida ao exterior (juros, lucros, royalties); também existem residentes que possuem fatores de produção fora do país e recebem, portanto, renda do exterior.
Produto Nacional Bruto (PNB) 
Para se calcular o PNB soma-se ao PIB a renda recebida do exterior e subtrai a renda enviada ao exterior;
A diferença entre a renda recebida e a renda enviada ao exterior é chamada de renda líquida do exterior (RLE). PNB é a renda que efetivamente pertence aos residentes no país: PNB = PIB + RLE
PIB Nominal e PIB Real – Até aqui lidamos com valores nominais ou monetários, a preços correntes do período; Quando comparamos esses valores em períodos diferentes, eles incorporam o aumento da inflação; Para tirarmos o efeito da inflação, precisamos desinflacionar esses valores, transformando em valores reais ou deflacionados; Da diferença disto surge o PIB nominal e PIB real.
PIB Nominal ou Monetário 
É o PIB medido a preços correntes, do próprio ano;
Quando comparamos os valores do PIB nominal ou monetário entre dois anos, não sabemos diferenciar qual parcela deve-se ao aumento de preços (p) e qual deve-se a quantidade física (q). 
PIB Real 
Para medir o crescimento do produto físico (q) temos de supor que os preços se mantiveram constantes entre os dois anos; O PIB real é o PIB medido a preços constantes de um dado ano qualquer, chamado ano base; Os preços ficam fixados nesse ano, com se a inflação fosse zerada a partir de então.
PIB per capita 
PIB per capita é o PIB total dividido pela população do país (PIB por habitante)
PIB como Medida de Bem-Estar 
ONU calcula periodicamente o IDH; IDH inclui além de indicadores econômicos (PIB per capita) inclui indicadores sociais; Conclui-se que no Brasil a medida do PIB é um indicador útil tanto para comparações internacionais quanto para medir o crescimento do país ao longo dos anos; É oportuno considerar outros indicadores como distribuição de renda, analfabetismo, mortalidade infantil, expectativa de vida, leitos hospitalares per capita, dentre outros.
Economistas argumentam que o PIB não mede adequadamente o bem-estar da coletividade: Não registra a economia informal; não considera os custos sociais derivados do crescimento econômico tais como poluição e congestionamentos; 
Não considera diferenças na distribuição de renda entre os vários grupos da sociedade.
A TEORIA ECONOMICA DE J. M. KEYNES – A TEORIA ECONOMICA MONETÁRIA, Dillard
A teoria econômica clássica se baseia na tendência do pleno emprego e a não interferência do Estado na economia, sendo esse possível perturbador do equilíbrio, concedendo o liberalismo econômico - o laissez faire. A principal oposição de Keynes aos clássicos será exatamente contra o pleno emprego pois para ele o nível de emprego é flutuante e não se explica da mesma forma que os clássicos pensam. Para os clássicos, o volume de emprego será determinado no postulado da utilidade: “Os salários são iguais ao produto marginal do trabalho e a utilidade dos salários é igual á desutilidade marginal desse mesmo salário sob o mesmo volume de emprego”, ou seja a teoria econômica clássica estuda os meios de produção empregados e define o desemprego como algo voluntário. Keynes em sua teoria geral do emprego irá estudar as variações de emprego e produção em razão das flutuações dos meios de produção empregados. 
Sua principal oposição será contra a “Lei do Mercado” de Say, em que diz que a oferta cria a sua própria demanda, logo tudo que é ofertado é demandado e se existir oferta adicional existe procura adicional, e o principal objetivo da produção é satisfazer a necessidade do consumidor. 
A ideia de que “a oferta cria sua própria demanda” falha em razão de tentar aplicar a lei de say à procura de investimentos, pois nem toda renda é gasta em bens de consumo e não há como esperar que um dia seja gasta. Assim, se o investimento não aumenta junto ao emprego, a soma de procura de consumo e investimento sera menor que a oferta agregada. 
“Visto que o emprego depende da procura e a procura agregada é igual ao rendimento agregada, a teoria geral do emprego é também a teoria da procura agregada ou rendimento agregado.” O rendimento agregado sera igual ao volume de produção agregada que é a produção de bens e consumo e investimento. O trabalhador irá dividir seu rendimento entre o consumo e a poupança, quando o rendimento se eleva o consumo também, porém menos que o valor do rendimento. Com isso, não poderá haver aumento no emprego sem que haja um aumento no investimento, e então é necessário que o investimento cubra a diferença entre consumo e rendimento. Pois do contrário, o que se produz não será correspondente ao que se procura por causo do aumento do rendimento. “Na ausência de aumento na procura de investimento, os homens de negócio que empregam operários adicionais para aumentar o volume da produção, não poderão vender tudo o que produzem, a não ser que vendam com prejuízo.” 
Assim, só é alcançado o equilíbrio quando o rendimento é maior que o consumo, e a procura por consumo dependerá da parte destinada ao consumo de bens do rendimento total. “A suposição de Keynes de que a propensão a consumir é relativamente estável a curto prazo é uma generalização da experiencia real e constitui uma parte essencial da estrutura de sua teoria.” A partir de suasuposição, pode-se dizer que a alta do consumo favorece o emprego e o investimento será pautado em um incentivo que favorece a construção de mais fábricas. “O incentivo ao investimento é determinado, na análise de Keynes, pelas estimativas, feitas pelos homens de negócios, acerca da rentabilidade do investimento em relação ao tipo de juros pago pelo dinheiro que custeia o investimento. A Rentabilidade esperada da nova inversão chama-se eficácia marginal do capital.” Essa eficácia marginal do capital citada por Dillard, é a taxa de rendimento sobre o custo de se produzir aquele bem. O investimento será então a taxa de rendimento excedida à taxa de juros, e a propensão ao desemprego virá pela baixa eficácia marginal do capital, podendo ser compensada temporariamente por um abaixa da taxa de juros. 
Por assim dizer, a taxa de juros também irá influenciar no investimento em relação a sua liquidez e a quantidade de dinheiro, isso porque como se sabe a moeda tem certas características que reforçam o motivo de tê-la na mão. Então, uma elevação na taxa de juros resulta da preferência do consumidor pela liquidez da moeda e o desejo de acumulo de riqueza, por isso a taxa de juros é flutuante conforme a procura por dinheiro e será ela responsável por “equilibrar o desejo de possuir riqueza em forma de numerário com a quantidade disponível do mesmo”, essa função fica a cargo das autoridades bancárias. Para Keynes, é vital que essas autoridade4s sejam fortes na hora de adotar medidas em meio a uma depressão.

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