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CAP 2 A TEORIA ECONOMICA DE J M KEYNES A TEORIA ECONOMICA MONETÁRIA, Dillard

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TEORIA MACROECONOMICA I
FICHAMENTOS – TEORIA MACROECONOMICA I
A TEORIA ECONOMICA DE J. M. KEYNES – A TEORIA ECONOMICA MONETÁRIA, Dillard
Capítulo II – O Fundo Clássico
A teoria econômica clássica se baseia na tendência do pleno emprego e a não interferência do Estado na economia, sendo esse possível perturbador do equilíbrio, concedendo o liberalismo econômico - o laissez faire. A principal oposição de Keynes aos clássicos será exatamente contra o pleno emprego pois para ele o nível de emprego é flutuante e não se explica da mesma forma que os clássicos pensam. Para os clássicos, o volume de emprego será determinado no postulado da utilidade: “Os salários são iguais ao produto marginal do trabalho e a utilidade dos salários é igual á desutilidade marginal desse mesmo salário sob o mesmo volume de emprego”, ou seja a teoria econômica clássica estuda os meios de produção empregados e define o desemprego como algo voluntário. Keynes em sua teoria geral do emprego irá estudar as variações de emprego e produção em razão das flutuações dos meios de produção empregados. 
Sua principal oposição será contra a “Lei do Mercado” de Say, em que diz que a oferta cria a sua própria demanda, logo tudo que é ofertado é demandado e se existir oferta adicional existe procura adicional, e o principal objetivo da produção é satisfazer a necessidade do consumidor. 
- A ideia de que “a oferta cria sua própria demanda” falha em razão de tentar aplicar a lei de say à procura de investimentos, pois nem toda renda é gasta em bens de consumo e não há como esperar que um dia seja gasta. Assim, se o investimento não aumenta junto ao emprego, a soma de procura de consumo e investimento sera menor que a oferta agregada. 
“Visto que o emprego depende da procura e a procura agregada é igual ao rendimento agregada, a teoria geral do emprego é também a teoria da procura agregada ou rendimento agregado.” O rendimento agregado sera igual ao volume de produção agregada que é a produção de bens e consumo e investimento. O trabalhador irá dividir seu rendimento entre o consumo e a poupança, quando o rendimento se eleva o consumo também, porem menos que o valor do rendimento. Com isso, não poderá haver aumento no emprego sem que haja um aumento no investimento, e então é necessário que o investimento cubra a diferença entre consumo e rendimento. Pois do contrário, o que se produz não será correspondente ao que se procura por causo do aumento do rendimento. “Na ausência de aumento na procura de investimento, os homens de negócio que empregam operários adicionais para aumentar o volume da produção, não poderão vender tudo o que produzem, a não ser que vendam com prejuízo.” 
Assim, só é alcançado o equilíbrio quando o rendimento é maior que o consumo, e a procura por consumo dependerá da parte destinada ao consumo de bens do rendimento total. “A suposição de Keynes de que a propensão a consumir é relativamente estável a curto prazo é uma generalização da experiencia real e constitui uma parte essencial da estrutura de sua teoria.” A partir de sua suposição, pode-se dizer que a alta do consumo favorece o emprego e o investimento será pautado em um incentivo que favorece a construção de mais fábricas. “O incentivo ao investimento é determinado, na análise de Keynes, pelas estimativas, feitas pelos homens de negócios, acerca da rentabilidade do investimento em relação ao tipo de juros pago pelo dinheiro que custeia o investimento. A Rentabilidade esperada da nova inversão chama-se eficácia marginal do capital.” Essa eficácia marginal do capital citada por Dillard, é a taxa de rendimento sobre o custo de se produzir aquele bem. O investimento será então a taxa de rendimento excedida à taxa de juros, e a propensão ao desemprego virá pela baixa eficácia marginal do capital, podendo ser compensada temporariamente por um abaixa da taxa de juros. 
Por assim dizer, a taxa de juros também irá influenciar no investimento em relação a sua liquidez e a quantidade de dinheiro, isso porque como se sabe a moeda tem certas características que reforçam o motivo de tê-la na mão. Então, uma elevação na taxa de juros resulta da preferência do consumidor pela liquidez da moeda e o desejo de acumulo de riqueza, por isso a taxa de juros é flutuante conforme a procura por dinheiro e será ela responsável por “equilibrar o desejo de possuir riqueza em forma de numerário com a quantidade disponível do mesmo”, essa função fica a cargo das autoridades bancárias. Para Keynes, é vital que essas autoridade4s sejam fortes na hora de adotar medidas em meio a uma depressão.

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