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Sondagem ou Cateterismo Vesical

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Sondagem ou Cateterismo Vesical
O cateterismo da bexiga envolve a introdução de sonda/cateter de silicone, polietileno ou borracha através da uretra e dentro da bexiga. A sonda proporciona um fluxo de urina contínuo nos clientes incapazes de controlar a micção ou naqueles com obstruções. 
· Objetivos: Pré operatório; Pós-operatório; Lavagem e irrigação da bexiga; Monitorar débito urinário; Drenagem urinária em pacientes com bexiga neurogênica; Aliviar distensão vesical; Evitar a umidade em paciente com incontinência urinária; Obter uma amostra estéril para urocultura.
· Tipos de Sondas e/ou Catéteres: Variam de modelos e materiais, de acordo com o tipo de sondagem( alívio ou de demora). 
· Para as sondagens de alívio, as mais utilizadas são as sonda de nelaton;
· Para as sondagens de demora temos as sondas foley: 
· Duas vias: para drenagem de urina 
· Três vias: para drenagem e irrigação vesical- sonda de Owen. 
· Calibre: Deve ser determinado de acordo com o tamanho da uretra do paciente em questão. Crianças: 8 a 10 fr Mulheres: 14 a 16 fr Homens: 16 a 18 fr
· Tempo de permanência: 
· Cateter plástico: para uso intermitente; 
· Cateter de látex: permanência máxima de 3 a 4 semanas; 
· Cateter de silicone puro ou teflon: longa duração.
· Diâmetro do balão: Pediátrico: até 3ml Adulto: de 5 a 30ml
· Como insuflar o balão: Utilizar exclusivamente água destilada estéril. O uso de solução salina está contraindicada pelo risco de cristalização e deflação do balão.
Cateterismo vesical de alívio 
Um cateter reto e de uso único é introduzido por um período suficiente para drenar a bexiga. Quando a bexiga estiver vazia o cateter deve ser retirado imediatamente.
Este tipo de cateterismo pode ser repetido quando necessário, porém, aumenta os riscos de trauma e infecção.
Este tipo de cateterismo pode ser repetido quando necessário, porém, aumenta os riscos de trauma e infecção
· Indicações para o cateterismo de alívio: Alívio para retenção urinária; Obtenção de urina estéril Portadores de bexiga neurogênica 
Cateterismo Vesical de Demora 
Uma sonda de demora ou foley permanece no local por um período prolongado. Possui um balão insuflável com água que envolve a sonda exatamente abaixo da extremidade, quando insuflado, o balão repousa contra a saída da bexiga, fixando a sonda na posição. 
A sonda de retenção ou de demora possui duas ou três luzes dentro do corpo da sonda.
Sondagem Vesical Supra-Púbica 
É realizada através da introdução de um cateter após uma incisão ou punção na região suprapubica, a qual é preparada cirurgicamente, sendo que o cateter é posteriormente conectado à um sistema de drenagem fechado.
· Indicações: Pacientes com retenção urinária por obstrução uretral sem possibilidades de cateterização; Pacientes com neoplasia de próstata; Pacientes com plegias, ou seja quando há necessidade de uso crônico da sonda. 
· Vantagens da drenagem supra-púbica: Os pacientes são capazes de urinar mais precocemente; Mais confortável do que uma sonda de demora transuretral, possibilita maior mobilidade ao paciente; Maior facilidade de troca da sonda; Apresenta um menor risco de infecção urinária.
Materiais para sondagem 
Bandeja de sondagem vesical (contendo 1 cuba rim, 1 cuba redonda, 1 pinça, 1 campo fenestrado e 1 compressa); Sonda foley; Bolsa coletora sistema fechado; 2 seringas (10ml ou 20ml); 1 agulha 40x12
Pacotes de gaze estéril; Almotolia com clorexidine aquoso; Gel lubrificante (xylocaína); Luvas de procedimentos; Luvas cirúrgicas; Água destilada 10ml (4 ampolas)
Material para higiene de períneo 
Comadre; Sabonete neutro; Luvas de procedimentos; Bacia com água; Duas compressas ou toalha. Regras Gerais 
Posicionar o paciente em decúbito dorsal (homem) e posição ginecológica (mulher); Abrir a bandeja de sondagem sobre a mesa auxiliar; Abrir os materiais sobre a bandeja, sem contaminar: gazes, seringas, agulhas, sonda e bolsa coletora (de forma asseptica); Colocar antisséptico na cuba redonda; Após abertura e materiais disponíveis na bandeja, calçar luvas estéreis; Testar o balão e válvula da sonda introduzindo a quantidade de água recomendada pelo fabricante; aspirar a água do balão antes de conectar ao coletor; Conectar a sonda ao coletor; Colocar 10 ml de lubrificante gel na seringa (homem) e na gaze (mulher); 
Cateterismo Vesical Feminino
Realizar antissepsia da região pubiana, grandes lábios e colocar campo fenestrado; Entreabrir os pequenos lábios e fazer antissepsia do meato uretral, sempre no sentido uretra-ânus; Levando em consideração de que a mão em contato com esta região é contaminada e não deve voltar para o campo ou sonda. Introduzir a sonda lubrificada no meato urinário até a verificação da saída de urina; Se for uma sonda de Foley, insuflar o balão de segurança com água destilada, obedecendo o volume identificado na sonda; Tracionar levemente a sonda certificando-se em relação a firmeza e se está ancorada na bexiga; Fixar a sonda na região interna da coxa e reunir o material utilizado. Se for uma sonda de alívio, aguardar esvaziar a bexiga e remover imediatamente a sonda.
Cateterismo Vesical de Demora Masculino 
1. Reunir o material, lavar as mãos e explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente; 
2. Promover um ambiente iluminado e privativo (proteger o leito com biombo); 
3. Colocar o paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas, calçar as luvas de procedimento; 
4. Fazer a higiene íntima com água e sabonete neutro (caso necessário); 
5. Retirar as luvas de procedimento e lavar as mãos; 
6. Colocar o saco de lixo próximo à cama; 
7. Abrir o pacote de cateterismo vesical com técnica asséptica sobre a mesa auxiliar; 
8. Colocar sobre o campo as seringas, agulha, sonda vesical e gaze; 
9. Colocar a solução anti-septica na cuba redonda; 
10. Abrir a embalagem do coletor fechado e conectar a ponta bifurcada da sonda; 
11. Abrir a ampola de AD (água destilada) e deixá-la na mesa de cabeceira (para aspirar posteriormente) 
12. Calçar as luvas estéreis; 
13. Aspirar a AD (água destilada) com a seringa e agulha com auxílio de outra pessoa e colocá-la sobre a bandeja; 
14. Colocar gel lubrificante anestésico (xylocaína) na outra seringa com auxílio de outra pessoa; 
15. Testar o balão e válvula da sonda introduzindo a quantidade de água recomendada pelo fabricante; aspirar a água do balão antes de conectar ao coletor; 
16. Conectar a sonda ao coletor; 
17. Colocar o campo fenestrado (pano c/ furo central) sobre a região genital, expondo o órgão e observando rigorosamente a técnica asséptica;
18. Segurar o pênis com uma gaze, retraindo o prepúcio com o polegar e indicador (mão não dominante). Essa mão deve permanecer imóvel no local até o término do procedimento; 
19. Fazer a anti-sepsia obrigatoriamente no sentido do meato uretral para a periferia (glande, prepúcio e corpo do pênis) utilizando gazes montadas em pinça embebidas na solução anti-septica; 
20. Afastar com a mão dominante a cuba redonda e pinça; 
21. Introduzir a xylocaína no meato, pressionando a extremidade do mesmo contra o bico da seringa; Manter pressionada a glande por cerca de 2 segundos para evitar refluxo do gel; 
22. Com a mão dominante inserir suavemente a sonda até sua bifurcação (18 a 20 cm) com movimentos para baixo, com o pênis elevado perpendicularmente, e baixar o pênis lentamente para facilitar a passagem na uretra bulbar;
23. Insuflar o balão e tracionar a sonda até encontrar resistência; 
24. Recobrir a glande com o prepúcio a fim de evitar edema da glande; 
25. Fixar a sonda com fita adesiva entre a região inguinal e coxa; 
26. Retirar as luvas e organizar materiais e ambiente. 
27. Deixar o paciente confortável; 
28. Recolher o material ; 
29. Lavar as mãos; 
30. Fazer as anotações pertinentes (tipo e calibre da sonda, volume de água no balão, aspecto da urina e intercorrências durante o procedimento.)
Regras para diminuição do risco de infecção por SVD 
Nunca elevar a bolsa coletora acima do nível vesical; Manter meato uretral e genitália sempre higienizados; Nunca desconectar osistema de drenagem fechado; A troca do sistema deve ser realizado na vigência de sinais inflamatórios ou por indicação médica; Ter atenção quanto ao intervalo de troca e encaminhar o paciente para realizar a troca da sonda por profissional capacitado; Visualizar sempre o aspecto de urina que está saindo na bolsa coletora e atentar para urina com presença de sangue, pus. Nunca desconectar o circuito para obter amostras de urina para exame, irrigar ou para transporte e deambulação do cliente; Evitar trocas fora do padrão ou necessidade expressa; Esvaziar o coletor da SVD a cada 8 horas ou quando houver um volume grande; Não permitir que o coletor toque o chão.
Para retirada da SVD 
Fechar e interromper o fluxo da SVD, proporcionando o enchimento da bexiga com urina por cerca de uma a duas horas; Solicitar ao paciente que relate quando estiver com vontade de urinar.

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