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Resumo_ Suporte Básico de Vida

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Resumo: Suporte Básico de Vida
São um conjunto de medidas não invasivas adotadas para retardar a morte cerebral, até instituída às medidas de suporte avançado de vida
Siglas: SVB - Suporte Básico de Vida, BLS - Basic Life Support
· Suporte Avançado de Vida
Grupo de procedimentos especializados instituídos enquanto o Suporte Básico de Vida está em curso. Inclui a intubação traqueal, intervenção farmacológica, monitorização cardíaca, desfibrilação. 
Siglas: SAV - Suporte Avançado de Vida, ALS - Advanced Life Suppor
· Urgência
Resolução nº1.451, de 10 de março de 1995 CFM 
Art.–(...)§1º- Define-se por urgência a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
· Emergência
Resolução nº1.451,de 10 de março de 1995 CFM 
Art.–(...)§2º- Define-se por emergência a constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato.
· Primeiros Socorros ou Socorro de Emergência
“Primeiros socorros” significa o atendimento imediato prestado a uma pessoa, vítima de um acidente ou de mal súbito. 
· Aspectos Legais do Socorrismo
OMISSÃO DE SOCORRO -ART. 135º DO CÓDIGO PENAL 
Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo três formas para fazê-lo:
· Atender a vítima 
· Auxiliar quem esteja atendendo 
· Solicitar auxílio 
· Exceções da lei (em relação a atender e/ou auxiliar): Menores de 16 anos, maiores de 65, gestantes a partir do terceiro mês, deficientes visuais, mentais e físicos (incapacitados)
· Etapas Básicas do Socorrismo 
Considerar dois fatores iniciais: 
1. A vítima está consciente, viva? 
2. É evento clínico ou traumático? 
Em princípio, os eventos clínicos nos permitem maior liberdade de manipulação das vítimas.
· Análise da Cena 
Cuidados com a segurança do profissional e/ou de qualquer cidadão que esteja prestando assistência a vítima (prioridade)
· Observação 
· Sinalização
· Abordagem da vítima 
· Verificação da responsividade – pode ser realizada a distância. Procurar perceber as manifestações da vítima. 
· Checagem dos sinais vitais – só pode ser realizada em contato com a vítima. Verificar pulso carotídeo e respiração.
· Regras Gerais de Primeiros Socorros 
· Estar consciente e seguro dos cuidados que vai prestar; 
· Não perder a calma diante de qualquer acidente, havendo ou não gravidade; 
· Trabalhar com rapidez e segurança;
· Afastar as pessoas curiosas, evitando aglomerações; 
· Pedir ajuda a três ou quatro pessoas, se for necessário; 
· Acalmar o acidentado, caso esteja consciente.
· Emergência no Adulto - PCR
· Parada Cardiorrespiratória 
É a cessação da circulação e da respiração, reconhecida pela ausência de batimentos cardíacos e da respiração, em um paciente inconsciente.
· Sinais de Parada Cardiorrespiratória Adulto/adolescente - Inconsciente, sem pulso e sem respirar ou gasping. 
· Sinais de Parada Respiratória Adulto/adolescente- Inconsciente, com pulso sem respirar ou gasping.
	Causas Primárias: Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 
Causas Secundárias: Obstrução de vias aéreas superiores (VAS); Problemas respiratórios; Hemorragia maciça (choque hipovolêmico); Traumas
· Reanimação Cardiopulmonar (RCP) 
É o conjunto de procedimentos destinados a manter a circulação de sangue oxigenado para o cérebro e outros órgãos vitais, após uma parada cardíaca. 
COMPRESSÃO ≠ MASSAGEM 
Para que o socorro possa ser prestado de maneira sistematizada ao cliente com parada cardíaca súbita, a AHA 2010 desenvolveu a cadeia de sobrevivência, constituída pela sequência de ações: 1 2 3 4 5 
1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência (ligue 192 ou 193); 
2. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas; 
3. Rápida desfibrilação; 
4. Suporte avançado de vida eficaz; 
5. Cuidados pós-RCP integrados. 
· Primeiro elo da cadeia de sobrevivência é reconhecer inconsciência ,respiração inadequada (gasping) e acionar o Serviço Médico de Emergência (SME), fazendo ligação telefônica para 192 ou 193. 
· O SBV é o segundo elo da cadeia de sobrevivência e deve ser iniciado no atendimento pré-hospitalar com a RCP precoce com ênfase nas compressões torácicas de alta qualidade. 
OBS: Lembre-se que a segurança da cena não deve ser negligenciada, pois, dependendo do local, pode representar perigo para a pessoa que prestará o socorro e para o cliente. 
· Terceiro elo indica-se a realização da desfibrilação, mantendo as manobras de RCP. 
· Quarto elo destaca-se pelos cuidados da equipe de SAV do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 
· Quinto elo da cadeia de sobrevivência e os principais objetivos são: otimizar a função cardiopulmonar, transferir o cliente para continuidade do cuidado; identificar e tratar as causas reversíveis; induzir hipotermia para otimizar a recuperação neurológica; evitar ventilação excessiva.
· Assistência em PCR Suporte básico de vida para profissionais de saúde
· Objetivo: Instituir as condições mínimas necessárias para recuperar ou manter a oxigenação e a perfusão cerebral; consiste no reconhecimento da PCR e realização de procedimentos para a RCP. 
OBS: As Diretrizes da AHA 2010 para ressuscitação cardiorrespiratória(RCP) e o atendimento cardiovascular de emergência (ACE) recomendaram uma alteração na sequência de procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e lactentes (excluindo-se recém-nascidos)
· Ênfase permanente em RCP de alta qualidade 
· Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes). 
· Profundidade de compressão: mínimo de 2 polegadas (5 cm),em adultos e crianças, mínimo de 1,5 polegada (4 cm ), um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças.
· C – Circulação 
Devemos suspeitar de PCR se o paciente não responder ou apresentar respiração anormal (gasping); verifique pulso carotídeo ou femoral em até 10 segundos; caso não sinta o pulso inicie manobras de RCP colocando a pessoa em uma superfície plana e rígida iniciando as compressões torácicas manualmente. Se disponível usar o DEA/DAE (desfibrilador externo automático).
Manter a frequência de 30 compressões para duas ventilações; com um ou dois profissionais atuando nas manobras de RCP. Realizar revezamento entre massageadores a cada dois minutos ou a cada cinco ciclos de 30 compressões e duas ventilações. As compressões serão realizadas colocando-se a região hipotenar de uma das mãos na linha mamilar sobre o osso esterno, e a outra mão apoiada sobre o dorso da primeira. As compressões devem ser rápidas e fortes, sendo exercidas com o peso do corpo sobre os braços e mãos, a uma amplitude de compressão de no mínimo 5 cm em adulto
Assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas, a uma frequência mínima de 100/minutos (AHA, 2010). Caso a parada cardiorrespiratória seja testemunhada, ou seja, tenha ocorrido a menos de 4 minutos, iniciar RCP e, se o desfibrilador externo automático (DEA) for disponibilizado, utilizá-lo imediatamente.
· A – Vias aéreas (VA) 
Iniciam-se as manobras de abertura das vias aéreas. Se não houver suspeita de trauma cervical, é realizada por meio da inclinação da cabeça e levantamento do queixo. Em caso de suspeita de trauma, utilizar a técnica de elevação do ângulo da mandíbula. Observe se há evidências de ruídos como roncos e estridores. Verifique se há sangue na boca, dentes quebrados, dentaduras soltas, presença de conteúdo gástrico ou corpo estranho. Caso identifique qualquer problema, é necessário corrigi-lo.
· B – Boa ventilação
O procedimento “ver, ouvir, sentir se há respiração” foi removido das etapas do algoritmo de SBV (AHA, 2010). Após a primeira série de compressões torácicas iniciais, a via aérea é aberta e são aplicadas duas ventilações. Lembre-se que a utilização da bolsavalva-máscara é sempre a melhor indicação;escolha o tamanho do dispositivo adequado para melhor abordagem de vias aéreas, relembrando princípios básicos. As ventilações com via aérea avançada por profissionais de saúde podem ser feitas na proporção uma a cada seis a oito segundos (oito a 10 ventilações/min). É importante que se verifique a elevação do tórax.

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