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ERGONOMIA EM ODONTOLOGIA O risco ergonômico é um dos 5 riscos ocupacionais aos quais o trabalhador pode estar exposto durante sua rotina de trabalho. Qualquer situação que apresente risco de dano à saúde do trabalhador é caracterizada como um risco ocupacional. O Ministério da Economia e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora 9 (NR-9), NR-12 e da Portaria n° 25/1994, classifica os riscos ocupacionais em cinco tipos RISCOS OCUPACIONAIS CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS Ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiação, vibração e quaisquer outras formas de energia. RISCOS FÍSICOS São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo. RISCOS QUÍMICOS bactérias, vírus, fungos, protozoários. RISCOS BIOLÓGICOS máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc. RISCOS MECÂNICOS Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc. RISCOS ERGONÔMICOS Por que o estudo da ergonomia é importante para a odontologia? A ergonomia na odontologia visa aplicar técnicas para adaptação dos elementos do ambiente de trabalho ao Cirurgião- dentista e sua equipe, com consequente manutenção do bem-estar e aumento da produtividade dentro e fora do ambiente de trabalho ou de estudos. POR QUE O ESTUDO DA ERGONOMIA É IMPORTANTE PARA A ODONTOLOGIA? Racionalização do trabalho, tornando-o mais produtivo Mais conforto e segurança ao profissional e ao paciente. Obtenção de meios e sistemas para diminuir o estresse físico e mental. Prevenção de doenças musculoesqueléticas relacionadas à prática profissional. POR QUE O ESTUDO DA ERGONOMIA É IMPORTANTE PARA A ODONTOLOGIA? O ESTUDO DA ERGONOMIA TRAZ BENEFÍCIOS TAIS COMO: MEDIDAS ERGONÔMICAS QUE PODEM SER TOMADAS PELO CIRURGIÃO-DENTISTA: Planejamento e organização das condições de trabalho Manutenção de hábitos saudáveis Adoção de posições de trabalho adequadas 1. 2. 3. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 1. PLANEJAMENTO DO TEMPO Pausas para relaxar Evitar marcar muitos procedimentos longos para o mesmo dia Dividir tratamentos muito longos em duas sessões ou mais descansos semanais Ser organizado com os agendamentos PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 1. ORGANIZAÇÃO DO CONSULTÓRIO Adaptar e posicionar o mobiliário de modo a permitir posições ergonômicas desejáveis Fazer manutenções periódicas Sempre averiguar estoque de materiais Trabalho a quatro mãos Adequada montagem da mesa clínica PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 1. ORGANIZAÇÃO DO CONSULTÓRIO Manter prontuários, receituários e toda papelada do consultório sempre atualizada e organizada Seguir os protocolos de Biossegurança Manter iluminação adequada Sempre fazer manutenção dos sistemas de ventilação PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 1. ORGANIZAÇÃO DO CONSULTÓRIO TRABALHO A QUATRO MÃOS O princípio desta modalidade é a presença do ASB como preparador e instrumentador PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 1. ORGANIZAÇÃO DO CONSULTÓRIO TRABALHO A QUATRO MÃOS Localizado em posição de 2h ou 3h, o instrumentador realiza a retração de lábios e bochechas, promove a sucção de alta potência, transfere pontas ativas, instrumentos e materiais Como preparador, é responsável pelo preparo da bandeja clínica. Como instrumentador, precisa conhecer a sequência dos atos do procedimento, para antecipar-se ao movimento do CD. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 1. MONTAGEM DA MESA CLÍNICA A montagem da mesa clínica deve se dar de modo a facilitar e agilizar o trabalho. Sendo assim, uma sugestão é colocar na mesa apenas o necessário para o procedimento a ser realizado e na ordem de uso. Importante lembrar também de deixar a mesa sempre perto, para evitar movimentos improdutivos ORGANIZAÇÃO DO CONSULTÓRIO Manter uma rotina de prática de atividade física Fazer exercícios que fortalecem os membros superiores Boa alimentação Descansar 2. MANUTENÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS A POSIÇÃO DE REFERÊNCIA VARIA ENTRE 9 E 13H PARA DESTROS E 7 , 9 OU 1 1 HORAS E EM 5 , 3 E 1 HORAS PARA CANHOTOS . EM SUPERFÍCIES VOLTADAS PARA O LADO ESQUERDO DA BOCA , O CIRURGIÃO -DENTISTA SE MOVE PARA A ESQUERDA EM DIREÇÃO À POSIÇÃO DE 12H , E A CABEÇA DO PACIENTE DEVE SER ROTACIONADA PARA A DIREITA EM SUPERFÍCIES VOLTADAS PARA O LADO DIREITO DO PACIENTE , O CD SE MOVE PARA A DIREITA EM DIREÇÃO À POSIÇÃO DE 9H , E A CABEÇA DO PACIENTE DEVE SER ROTACIONADA PARA A ESQUERDA 3. POSIÇÕES DE TRABALHO POSIÇÃO DO OPERADOR PARA TRABALHAR EM MANDÍBULA , O PLANO OCLUSAL DA MANDÍBULA DEVE ESTAR A 45 ° COM O PLANO HORIZONTAL (O SOLO ) , COM O PACIENTE QUASE SENTADO PARA MAXILA , O PLANO OCLUSAL DA MAXILA DEVERÁ ESTAR EM ÂNGULO MAIOR DO QUE 90 ° COM O PLANO HORIZONTAL , COM O PACIENTE EM POSIÇÃO SUPINA CUIDADO COM A POSIÇÃO DA CADEIRA AO ATENDER GESTANTES . EVITAR DEITAR A CADEIRA AO MÁXIMO , EVITANDO O RISCO DE HIPOTENSÃO POSTURAL POR COMPRESSÃO DA VEIA CAVA INFERIOR 3. POSIÇÕES DE TRABALHO POSIÇÃO DO PACIENTE 3. POSIÇÕES DE TRABALHO POSIÇÃO DO PACIENTE A COLUNA DO OPERADOR DEVE ESTAR RELATIVAMENTE RETA E APOIADA NO ENCOSTO DO MOCHO COM A CABEÇA LIGEIRAMENTE FLETIDA OS COTOVELOS PRÓXIMOS AO CORPO E /OU APOIADOS E TRONCO O MAIS PRÓXIMO DA CADEIRA DO PACIENTE A ALTURA DO MOCHO AJUSTADA DE FORMA QUE O ÂNGULO FORMADO PELA COXA E PERNA FIQUE ENTRE 90 ° E 120 ° , COM OS PÉS TOTALMENTE APOIADOS NO CHÃO 3. POSIÇÕES DE TRABALHO POSTURA DO OPERADOR 3. POSIÇÕES DE TRABALHO POSTURA DO OPERADOR A POSIÇÃO 9H É MUITO ADOTADA POR PERMITIR TRABALHAR E VISÃO DIRETA , MESMO NAS REGIÕES DE DIFÍCIL ACESSO NA POSIÇÃO 1 1H , POR SUA VEZ , O DENTISTA FICA ATRÁS DO PACIENTE ,TRABALHANDO COM BOA VISÃO INDIRETA , UTILIZANDO ESPELHOS QUANDO O REFLETOR NÃO CONSEGUE ILUMINAR BEM A SUPERFÍCIE EM QUE SE ESTÁ OPERANDO , PODE -SE USAR O ODONTOSCÓPIO PARA REFLETIR E DIRECIONAR A LUZ , UTILIZANDO , ASSIM , UMA ILUMINAÇÃO INDIRETA 3. POSIÇÕES DE TRABALHO VISÃO E ILUMINAÇÃO JANAÍNA ARAÚJO - UEPB
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