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NBR 15812-1-2010-ALVENARIA ESTRUTURAL BLOCOS CERAMICOS - Copia

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NORMA ABNT NBR 
Primeira ediçlo 
15.03.201 0 
Valida a partir de 
15.04.201 0 
Alvenaria estrutural Blocos cerâmicas 
Parte 1: Projetos 
Strucfurai masonry --- Clay blocks 
Part I : Project 
~ssaa A ~ O 
BRBSILEIW 
DE NORMAS 
T~CMICAS 
Numero de referência 
ABNT NBR 1581 2-1 2 0 1 0 
4.1 páginas 
Q ABNT 201 0 
 Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
 de uso exclusivo de Furnas Centrais Eletricas S.A. em 18/06/2012.
ABNT NBR 95892-9 :204 0 
O ABNT 2010 
Todos os direitos reservados, A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicacão pode ser reproduzida 
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e rnicrofilme, sem permissáo por escrito da ABNT. 
ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28' andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
Q ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 
 Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
 de uso exclusivo de Furnas Centrais Eletricas S.A. em 18/06/2012.
ABNT NBR 1581 2-1 :2(310 
Pagina 
Prefácio ....................................................................................................................................................................... vi 
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1 
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1 
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 2 
4 Símbolos e termos abreviados .................................................................................................................... 4 
4.1 Letras minúsculas ......................................................................................................................................... 4 
4.2 Letras maiúsculas ......................................................................................................................................... 5 
4.3 Letras gregas ................................................................................................................................................. 7 
5 Requisitos ...................................................................................................................................................... 8 
5.1 Qualidade da estrutura .................................................................................................................................. 8 
5.2 Qualidade do projeto ..................................................................................................................................... 8 
5.3 Documentação do projeto ............................................................................................................................ 8 
Propriedades da alvenaria e de seus componentes .................................................................................. 8 
Componentes ................................................................................................................................................. 8 
Blocos ............................................................................................................................................................. 8 
Argamassa ..................................................................................................................................................... 9 
Graute ............................................................................................................................................................. 9 
Aço .................................................................................................................................................................. 9 
Alvenaria ......................................................................................................................................................... 9 
Propriedades elásticas .................................................................................................................................. 9 
Expansão térmica .......................................................................................................................................... 9 
Expansão por umidade ................................................................................................................................. 9 
Fluência ........................................................................................................................................................ 10 
Resistências ................................................................................................................................................. 10 
Valores de cáIculo ....................................................................................................................................... 10 
Coeficientes de ponderação das resistências ......................................................................................... 10 
Compressão simples ................................................................................................................................... 10 
Compressão na flexão ................................................................................................................................ 10 
Traçlo na flexlo .......................................................................................................................................... 11 
Cisalhamento na alvenaria ......................................................................................................................... 11 
Aderência ..................................................................................................................................................... 12 
7 Segurança e estados-limites ...................................................................................................................... 12 
7.1 Critérios de seguranca ................................................................................................................................ 12 
7 . 2 Estados-limites ............................................................................................................................................ 12 
7.3 Estados-limites últimos (ELU) .................................................................................................................... ‘i2 
7.4 Estados-limites de sewiço (ELS) ............................................................................................................... 12 
Ações ............................................................................................................................................................ 13 
Disposições gerais ...................................................................................................................................... 13 
Ações a considerar ...................................................................................................................................... 13 
Ações permanentes ..................................................................................................................................... 13 
Agões permanentes diretas ........................................................................................................................ 13 
Ações permanentes indiretas .................................................................................................................... 13 
. . Ações variaveis ............................................................................................................................................14 
Cargas acidentais ........................................................................................................................................ 14 
Ação do vento .............................................................................................................................................. 14 
Ações excepcionais .................................................................................................................................... 14 
Valores das agões ....................................................................................................................................... 14 
Valores representativos .............................................................................................................................. 14 
. . Valores reduzidos de acões variaveis ....................................................................................................... 15 
O ABNT 2010 -Todos os direitos reservados iii 
 Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
 de uso exclusivo de Furnas Centrais Eletricas S.A. em 18/06/2012.
ABNT NBR 1581 2-"12010 
Anexo 
A . 1 
A.2 
A.2.1 
Valores de cálculo ....................................................................................................................................... 15 
Combinação de ações ................................................................................................................................. 16 
Crithrios gerais ............................................................................................................................................ 16 
Combinações últimas .................................................................................................................................. 16 
Análise estrutural ........................................................................................................................................ 16 
Disposições gerais ...................................................................................................................................... 16 
Objetivos da análise estrutural .................................................................................................................. 16 
Premissas da análise estrutural ................................................................................................................. 17 
Hipóteses básicas ....................................................................................................................................... 17 
Disposições específicas para os elementos ............................................................................................ 17 
Vigas ............................................................................................................................................................. 17 
Pilares ........................................................................................................................................................... 18 
Paredes ......................................................................................................................................................... 19 
Interadáo dos elementos de alvenaria ....................................................................................................... 20 
Prescrições gerais ....................................................................................................................................... 20 
lnteração para cargas verticais .................................................................................................................. 20 
lnteração para açcies horizontais ............................................................................................................... 21 
Interação entre a alvenaria e estruturas de apoio .................................................................................... 21 
Limites para dimensões. deslocamentos e fissuras ............................................................................... 21 
Dimensões limites ....................................................................................................................................... 21 
Espessura efetiva de paredes .................................................................................................................... 21 
Esbeltez ........................................................................................................................................................ 21 
Comprimento efetivo de flanges em painéis de contraventamento ...................................................... 22 
Cortes e juntas ............................................................................................................................................. 22 
Espessura das juntas horizontais ............................................................................................................. 23 
Deslocamentos limites ................................................................................................................................ 23 
Dimensionamento ........................................................................................................................................ 23 
Disposições gerais ...................................................................................................................................... 23 
DimensionamenttJ da alvenaria à compressão simples .......................................................................... 24 
Resistência de cálculo em paredes ........................................................................................................... 24 
Resistencia de cálculo em pilares ............................................................................................................. 25 
Forças concentradas ................................................................................................................................... 25 
Dimensionamento de elementos de alvenaria submetidos à flexão simples ....................................... 26 
Alvenaria não armada ................................................................................................................................. 26 
Alvenaria armada ......................................................................................................................................... 26 
Dimensionamento de elementos de alvenaria submetidos ao cisalhamento ....................................... 29 
........................................................................................................................... Tensões de cisalhamento 29 
Verificação da resist6ncia .......................................................................................................................... 29 
Armaduras de cisalhamento ...................................................................................................................... 30 
forças concentradas próximas aos apoios .............................................................................................. 30 
Dimensionamento de elementos de alvenaria submetidos à flexo-compressão ................................. 30 
Introdução .................................................................................................................................................... 30 
Alvenaria não armada ................................................................................................................................. 30 
Alvenaria armada ......................................................................................................................................... 31 
Disposições constr~ltivas e detalhamento ............................................................................................... 33 
Cobrimentos .................................................................................................................................................33 
Armaduras mínimas .................................................................................................................................... 34 
Armadura máxima ....................................................................................................................................... 34 
. * Diametro máximo das armaduras .............................................................................................................. 34 
Espaços entre barras .................................................................................................................................. 34 
Estribos de pilares ....................................................................................................................................... 34 
Ancoragem ................................................................................................................................................... 35 
Emendas ....................................................................................................................................................... 35 
Ganchos e dobras ....................................................................................................................................... 35 
A (infomativo) Dano acidental e colapso progressivo .............................................................................. 36 
Disposições gerais ...................................................................................................................................... 36 
Danos acidentais ......................................................................................................................................... 36 
Danos diversos ............................................................................................................................................ 36 
h Q ABNT 2010 . Todos os direitos reservados 
 Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
 de uso exclusivo de Furnas Centrais Eletricas S.A. em 18/06/2012.
ABNT NBR 1581 2-1 :2010 
A.22 Impactos de veículos e equipamentos ...................................................................................................... 36 
A.2.3 Explos6es ..................................................................................................................................................... 37 
A.3 Verificaqão do colapso progressivo .......................................................................................................... 37 
A.3.11 Disposições gerais ...................................................................................................................................... 37 
A.3.2 Coeficientes de segurança para a alvenaria ............................................................................................. 37 
A.3.3 Verificação de pavimentos em concreto armado ..................................................................................... 37 
Anexo B (informativo) Alvenaria protendida .......................................................................................................... 38 
B.ll Dimensionamento de alvenaria protendida .............................................................................................. 38 
B.1 . 1 Introdução .................................................................................................................................................... 38 
B.i . 2 Dimensionamento ........................................................................................................................................ 38 
B.2 Execução de alvenaria protendida ............................................................................................................ 40 
Q ABNT 2010 . Todos os direitos reservados 
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ABNT NBR 95892-9 :204 0 
Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Foro Nacional de Normalizaçh. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo e de responsabilidade dos Comites Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalizaçáo 
Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNTICEE), são elaboradas por Comissões de 
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores 
e neutros (universidade, laboratório e outros). 
Os Documentos Tecnicos ABNT sáo elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos 
elementos deste documento podern ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada 
responsãvel pela identificação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 15812-1 foi elaborada no Comite Brasileiro da Construção Civil (ABNTICB-02), pela Comissão de 
Estudo de Alvenaria Estrutural - Blocos CerSmicos (CE-02:123.03). O seu I" Projeto circulou em Consulta Nacional 
conforme Edital ng 01, de 08.01.2009 a 09.03.2009, com o número de Projeto 02:123.03-00111. O seu 2Vrojeto 
circulou em Consulta Nacional conforme Edital n q l , de 22.12.2009 a 20.01.2010, com o numero de 2" Projeto 
02:123.03-00111. 
A ABNT NBR 15812, sob o titulo geral "Alvenaria esirufural - Blocos cerirnicos", tem previsão de conter as 
seguintes partes: 
- Parte 1 : Projetos; 
- Parte 2: Execução e controle de obras. 
O ESCOPO desta Norma Brasileira ern ingles e o seguinte: 
This Pari of ABNT NBR 15812 provides minimum requirernelíts for the structural design of clay block masolíry 
73is Part of ABNT NBR 15812 is also applied to the structural perfomance analyses of clay biock rnasonry 
elements included in anofher structural systern. 
This Part of ABNT NBR 15812 does not provide requirernents to ihe lirnit states analyses frorn seisrnic, impaci, 
blast and fire loads. 
Q ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 
 Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
 de uso exclusivo de Furnas Centrais Eletricas S.A. em 18/06/2012.
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15812-1 ~2010 
Alvenaria estrutural ---- Blocos cerâmicas 
Parte 1 : Projetos 
i Escopo 
Esta Parte do ABNT NBR 15812 estabelece os requisitos mínimos exigíveis para o projeto de estruturas de 
alvenaria de blocos cerimicos. 
Esta Parte da ABNT NBR 15812 tambem se aplica 5 análise do desempenho estrutural de elementos de alvenaria 
de blocos cerGmicos inseridos em outros sistemas estruturais. 
Esta Parte da ABNT NBR 15812 não inclui requisitos exigiveis para evitar estados limite gerados por ações como 
sismos, impactos, explosóes e fogo. 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir sáo indispensáveis à aplicaçáo deste documento. Para referências datadas, 
aplicarn-se somente as ediçóes citadas. Para referências náo datadas, aplicam-se as edições mais recentes do 
referido documento (incluindo emendas). Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e 
definições. 
ABNT NBR 5706, Coordenação modular da construção 
ABNT NBR 571 8. Alvenaria modular 
ABNT NBR 5729, Princípios fundamentais para a elaboração de projetos coordenados modularmente 
ABNT NBR 5799, Ensaio à compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto 
ABNT NBR 61 18, Projeto de estruturas de concreto armado 
ABNT NBR 6120, Cargas para o cálculo de estruturas de edificações 
ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações 
ABNT NBR 7480, Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado 
ABNT NBR 8681 :2003, A ~ õ e s e segurança nas estruturas 
ABNT NBR 8800, Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios 
ABNT NBR 8949, Paredes de aivenaria estrutura/ - Ensaio à compressão simples 
ABNT NBR 91162, Projeto e execução de estruturas de concreto pre-moidado 
ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento erevestimento de paredes e tetos - Requisitos 
ABNT NBR 13279, Argamassa para assentamento de paredes e revestimento de paredes e fetos - Determinação 
da resisfência à comilressão 
O ABNT 2010 -Todos os direitos resewados 
 Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
 de uso exclusivo de Furnas Centrais Eletricas S.A. em 18/06/2012.
ABNT NBR 95892-9 :204 0 
ABNT NBR 14321, Paredes de alvenaria estrutural - Determinação da resistência ao cisalhamento 
ABNT NBR 14322, Paredes de alvenaria estrutural - Verificagão da resistkncia a flexão simples ou a flexo- 
compressão 
ABNT NBR 15270-2, Componentes cerâmicos - Parie 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutura/ - 
Terminologia e requisitos 
ABNT NBR 15270-3, Componentes cerârnicos - Parte 3: Blocos cergmicos para alvenaria estrutural e de vedação 
- Métodos de ensaio 
3 Termos e defini~6es 
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 15812, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
3.1 
componente 
menor parle constituinte dos elementos da estrutura. Os principais silo: bloco, junta de argamassa, graute 
e armadura 
3.2 
bloco 
componente basico da alvenaria 
3.3 
junta de argamassa 
componente utilizado na ligação dos blocos 
3.4 
graute 
componente utilizado para preenchimento de espaços vazios de blocos, com a finalidade de solidarizar armaduras 
ã alvenaria ou aumentar sua capacidade resistente 
3.5 
elemento 
parte da estrutura suficientemente elaborada constituída da reunião de dois ou mais componentes 
3.6 
elemento de alvenaria não armado 
elemento de alvenaria no qual a armadura e desconsiderada para resistir aos esforços solicitantes 
3.7 
elemento de alvenaria armado 
elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras passivas que são consideradas para resistir aos esforços 
solicitantes 
3.8 
elemento de alvenaria protendido 
elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras ativas 
3.9 
parede estrutural 
toda parede admitida como participante da estrutura 
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ABNT NBR 1581 2-1 :2(310 
3.1 0 
parede não estrutural 
toda parede não admitida como participante da estrutura 
3.1 1 
cinta 
elemento estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou náo 5s lajes, vergas ou contravergas 
3.1 2 
coxim 
elemento estrutural não contínuo, apoiado na parede, para distribuir cargas concentradas 
3.1 3 
enrijecedor 
elemento vinculado a uma parede estrutural, com a finalidade de produzir um enrijecimento na direçáo 
perpendicular ao seu plano 
3.14 
viga 
elemento linear que resiste predominantemente a flexão e cujo vão seja maior ou igual a tres vezes a altura da 
seção transversal 
3.1 5 
verga 
viga alojada sobre abertura de porta ou janela e que tenha a função exclusiva de transmissão de cargas verticais 
para as paredes adjacentes a aberiura 
3.1 6 
contraverga 
elemento estrutural colocado sob o vão de abertura com a função de redução de fissuração nos seus cantos 
3.1 7 
pilar 
elemento linear que resiste predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção 
transversal não excede cinco vezes a menor dimensão 
3.1 8 
parede 
elemento laminar que resiste predominantemente a cargas de compressão e cuja maior dimensão da seção 
transversal excede cinco vezes a menor dimensão 
3.1 9 
excentricidade 
distância entre o eixo de um elemento estrutural e a resultante de urna determinada ação que atue sobre ele 
3.20 
área bruta 
area de um componente ou elemento, considerando-se as suas dimensões externas e desprezando-se 
a existência dos vazios 
3.21 
área líquida 
i rea de um componente ou elemento, com desconto das areas dos vazios 
3.22 
prisma 
corpo-de-prova obtido pela superposição de blocos unidos por junta de argamassa, grauteados ou não 
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ABNT NBR 95892-9 :204 0 
3.23 
amarração direta no plano da parede 
padrão de distribuição dos blocos no plano da parede, no qual as juntas verticais se defasam em no mínimo 113 
do comprimento dos blocos 
3.24 
junta não amarrada no plano da parede 
padrão de distribuição de blocos no plano da parede que não atenda ao descrito em 3.23. Toda parede corn junta 
não amarrada no seu plano deve ser considerada não estrutural salvo se existir comprovação experimental de sua 
eficiência ou efetuada a amarração indireta conforme 3.26 
3.25 
amarracão direta de paredeç 
padrão de ligação de paredes por intertravamento de blocos, obtido corn a interpenetração alternada de 511 % das 
fiadas de uma parede na outra ao longo das interfaces comuns 
3.26 
amarração it~direta de paredes 
padrão de ligação de paredes com junta vertical a prumo em que o plano da interface comum e atravessado 
por armaduras normalmente constituídas por grampos metilicos devidamente ancorados em furos veriicais 
adjacentes grauteados ou por telas metalicas ancoradas em juntas de assentamento 
4 Símbolos e termos abreviados 
a - Distância ou dimensão 
a, - Distancia da face do apoio de uma viga A carga concentrada principal 
b - Largura 
bf - Comprimento efetivo de flange 
b, - largura da mesa de uma seção T 
d - Altura útil 
e - Excentricidade 
e,,,,- Espessura de enrijecedor 
e, - Excentricidade resultante no plano de fIex2o 
f - Resistência 
fs - Tensão Normal na arrnadura longitudinal 
fd--- Resistência a compressão de cAlculo da alvenaria 
fk - Resistência característica à compressão simples da alvenaria 
fpd - Tensão nominal no cabo de protensão 
fpk- Resistência característica de cornpressão simples do prisma 
Q ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 
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ABNT NBR 1581 2-1 :2(310 
fppk - Resistência característica de compressão simples da pequena parede 
fik - Resistência característica de tração na flexão 
fVk - Resistência característica ao cisalhamento 
fVk - Resistência característica ao cisalhamento majorada 
fVd - Resistência de cálculo ao cisalhamento da alvenaria 
fyd- Resistência de calculo de escoamento da armadura 
h - Altura ou distância 
j - Coeficiente 
k, - Coeficiente de dilatação termica da alvenaria 
k, - Coeficiente de dilatação termica do aço 
I -Vão ou comprimento ou espaçamento 
I , , , - Espaçarnento entre eixos de enrijecedores adjacentes 
p - Dimensão 
q - Dimensão 
s - Espaçarnento das barras da armadura 
t - Espessura 
te - Espessura efetiva 
te,,,- Comprimento de enrijecedor 
x - Altura da linha neutra 
y - Profundidade da região de compressão uniforme 
z - Braço de alavanca 
4.2 Letras maiúsculas 
A - Area bruta da seção transversal 
A, - Área da seção transversal da armadura longitudinal de tração 
A', - Área da seção transversal da armadura longitudinal de compressão 
A,, - Area da seção transversal da armadura de cisalhamento 
A,, - Area da seção transversal da armadura comprimida na face de maior compressão 
A,, - Area da seção transversal da armadura na face oposta 2 de maior compressão 
A, - Área da seção transversal dos cabos de protensão 
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ABNT NBR 95892-9 :204 0 
C - Fluencia especifica 
E - Modulo de elasticidade 
E, - MOdulo de elasticidade do aço do cabo de protensão 
F - Ação 
F, - Resultante das forças de compress30 na alvetiaria 
Fd -Valor de cálculo de uma ação 
F, - Resultante dasforças axiaiç na armadura tracionada 
F,' - Resultante das forças axiais na armadura comprimida 
FGk - Valor caracteríçtico das açóes permanentes 
Fk - Valor caracteríçtico de uma ação 
Fo,, - Valor característico da ação variável i 
H - Altura 
ITD - indicador de traça0 direta 
K - fator majorador da reçiçtencia de compresção na flexão da alvenaria 
L - Vão ou comprimento 
M - Momento 
MRd - Momento fletor resistente de c5lculo 
M, - Momento fletor em torno do eixo x 
M, - Momento fletor em torno do eixo y 
M', - Momento fletor efetivo em torno do eixo x 
M', - Momento fletor efetivo em torno do eixo y 
MZd - Momento fletor de caiculo de Za ordem 
N - Força normal 
Nrd - Força normal resistente de c5lculo 
R - Coeficiente redutor devido a esbeltez 
Rd - Esforço resistente de calculo 
Sd- Eçforço çolicitante de ca lc~ lo 
V - Força cortante 
V, - Força cortante absorvida pela alvenaria 
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ABNT NBR 1581 2-1 :2(310 
Vd - Força cortante de calculo 
VV - MOdulo de resistência de flexão 
4.3 Letras gregas 
a, - Razão entre os modulos de elasticidade do aço e da alvenaria 
6 - Coeficiente auxiliar para calculo de espessura efetiva 
AT -Variação da temperatura 
Ailo - Variação media da tensão de protensão 
E, - Deformação na armadura tracionada 
E,-- Deformação maxima na alvenaria comprimida 
dl - Diârnetro 
:I, - Coeficiente de ponderação das ações permanentes 
:I, - Coeficiente de ponderação das ações variaveis 
;I, - Coeficiente de ponderação das resistências 
h - índice de esbeltez 
v. -Coeficiente para redução de ações variáveis 
- Taxa geométrica de armadura longitudinal 
o - Tensão normal 
o - Tensão normal de tração 
o -- Tensão normal de compressão 
T - Tensão de cisalhamento 
T~~ -Tensão de cálculo convencional de cisalhamento 
O - Rotação 
H, - Angulo de desaprurno 
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5 Requisitos 
5 . U u a l i d a d e da estrutura 
Uma estrutura de alvenaria deve ser projetada de modo que: 
a) esteja apta a receber todas as influências ambientais e ações que sobre ela produzam efeitos significativos 
tanto na sua construçáo quanto durante a sua vida Util; 
b) resista a ações excepcionais, como explosões e impactos, sem apresentar danos desproporcionais as suas 
causas. 
5.2 Qualidade do projeto 
O projeto de uma estrutura de alvenaria deve ser elaborado adotando-se: 
a) sistema estrutural adequado a função desejada para a edificação; 
b) ações compatíveis e representativas; 
c) dimensionamento e verificaçáo de todos os elementos estruturais presentes; 
d) especificaçáo de materiais apropriados e de acordo com os dimensionarnentos efetuados; 
e) procedimentos de controle para projeto. 
5.3 Documentagão do projeto 
O projeto de estrutura de alvenaria deve ser constituído por desenhos técnicos e especificações. Esses 
documentos devem conter todas as informações necessarias 6 execuçáo da estrutura de acordo com os critérios 
adotados, conforme descrito a seguir: 
O projeto deve apresentar desenhos tkcnicos contendo as plantas das fiadas diferenciadas, exceto na altura das 
aberturas, e as elevações de todas as paredes. Em casos especiais de elementos longos repetitivos (como muros, 
por exemplo), plantas e elevações podem ser representadas parcialmente. Devem ser apresentados, sempre que 
presentes: detalhes de amarraçáo das paredes, localizaçáo dos pontos grauteados e armaduras, 
e posicionamento das juntas de controle e de dilataçáo. 
As especificações de projeto devern conter as resistências características dos prismas e dos grautes, as faixas de 
resistência média a compressáo (ou as classes conforme a ABNT NBR 133281) das argamassas, assim como 
a categoria, classe e bitola dos aços a serem adotados. Também podem ser apresentados os valores de 
resistência sugeridos para os blocos, de forma que as resistências de prisma especificadas sejam atingidas. 
6 Propriedades da alvenaria e de seus componentes 
NOTA Quando não especificamente mencionado, as resistências se referem sempre a área bruta 
A especificação dos blocos deve ser feita de acordo com a ABNT NBR 15270-2. 
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6.1.2 Argamassa 
As argamassas destinadas ao assentamento devem atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 13281 
Com relação à resistência à compressão, deve ser atendido o valor mínimo de 1,5 MPa e maximo limitado 
a 0,7 fhk referida à area liquida. 
A resistência da argamassa deve ser determinada de acordo corn a ABNT NBR 13279. Alternativamente 
a moldagem dos corpos-de-prova pode ser feita empregando-se moldes metálicos de 4 cm x 4 cm x 4 crn, com 
adensamento manual, em duas camadas, corn 30 golpes de soquete. 
Quando especificado o graute, sua influência na resistência da alvenaria deve ser devidamente verificada 
em laboratório, nas condições de sua utilização. 
A avaliação da influência do graute na compressão deve ser feita rnediante o ensaio de compressão de prismas. 
Esse elemento deve ser grauteado e argamassado corn os mesmos materiais e da mesma forma a ser empregada 
na edificação. 
A especificação do aço deve ser feita de acordo com a ABNT NBR 7480. 
Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, o módulo de elasticidade do aço pode ser admitido igual 
a 210 GPa. 
6.2 Alvenaria 
6.2.1 Propriedades elásticas 
Os valores das propriedades elasticas da alvenaria podem ser adotados de acordo com a Tabela 1. 
Tabela 1 --- Propriedades de deformação da alvenaria 
Coeficiente de Poisson 
Para verificações de ELÇ recomenda-se reduzir os módulos de deformação em 40 %, para considerar de forma 
aproximada o efeito da fissuração da alvenaria. 
6.2.2 Expansão térmica 
Na ausência de dados experimentais para alvenaria, pode-se adotar o coeficiente de dilatação tkrmica linear igual 
a 6.0 x 1 0 - "C'. 
6.2.3 Expansão por umidade 
Na ausência de dados experimentais, o coeficiente de expansão por umidade da alvenaria pode ser admitido igual 
a 300 x 1U6 mm/mm. 
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Para efeitos de avaliação aproximada de ELS, a deformação final, com a inclusão da fluência, deve ser 
considerada no mínimo igual ao dobro da deformação elástica. 
6.3 Resistências 
6.3.4 Valores de cálculo 
A resistência de calculo é obtida pela resistência característica dividida pelo coeficiente de ponderação das 
resistências. 
6.3.2 Coeficientes de ponderação das resist6ncIas 
Os valores para verificação no ELU estão indicados na Tabela 2 e são adequados para obras executadas 
de acordo com a ABNT NBR 15812-2. 
Tabela 2 --- Valores de y,,, 
Combina~ões Alvenaria / Graute 1 
No caso da aderencia entre o aço e o graute, ou a argamassa que o envolve, deve ser utilizado o valor y , = I ,5 
Os limites estabelecidos para os ELS não necessitam de minoração. 
6.3.3 Compressão simples 
A resistencia característica a compressão simples da alvenaria fk deve ser determinada corn base no ensaio de 
paredes (ABNT NBR 6949) ou ser estimada como 70 % da resistência característica de compressão simples de 
prisma fpk ou 85 O/o da de pequena parede fppk. As resistências características de pequenas paredes ou prismasdevem ser deterrninadas de acordo corn a ABNT NBR 15812-2. 
Se as juntas horizontais tiverem argamassamento parcial, a resistência característica à compressão simples 
da alvenaria deve ser corrigida multiplicando-a pela razão entre a área de argamassamento parcial e a área 
de argamassamento total. Opcionalmente, se o argamassamento parcial for feito apenas nas faces longitudinais 
do bloco, esse fator de correção pode ser obtido por 1,15 vez a citada razão, empregando-se, neste caso, 
as areas de efetivo contato entre argarnassa e material do bloco. 
6.3.4 Compressão na flexão 
As condições de obtenção da resistência fk devem ser as mesmas da regiáo comprimida da peça no que diz 
respeito ao porcentagem de preenchimento com graute e a direção da resultante de compressáo relativa a junta 
de assentamento. 
Quando a compressáo ocorrer em direção paralela às juntas de assentamento (como no caso usual de vigas), 
a resistência característica na flexão pode ser adotada: 
a) igual a 70 % do prisma, se a região comprimida do elemento de alvenaria estiver totalmente grauteada; 
b) igual a 40 Dio da resistência característica do prisma oco, em caso contrario. 
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6.3.5 Tra-ão na flexão 
No caso de açles temporirias corno, por exemplo, a do vento, permite-se a consideração da resistência a traçáo 
da alvenaria sob flexão, segundo os valores característicos definidos na Tabela 3. 
Tabela 3 -Valores característicos da resistência à tragão na flexão - ftk (MPa) 
Direqáo da traqáo 
s faixas de resistência indicadas correspondem as seguintes classes da ABNT NBR 13281: 
Classes P2 e P3; 
Classes P4 e P5; 
Opcionalrnente, a resistencia a traçáo pode ser determinada de acordo com ABNT NBR 14322. 
6.3.6 Cisalhamento na alvenaria 
As resistências características ao cisalharnento não devem ser maiores que os valores apresentados na Tabela 4. 
Tabela 4 - Valores característicos da resistencia ao cisalharnento - fvk (MPa) 
NOTA 1 õ é a tensão normal de pré-compressão na junta considerando-se apenas as ações perrnanentes ponderadas 
por coeficieilte de segurança igual a 0,9 (ação favorável). 
NOTA 2 Quando existirem armaduras de flexáo perpendiculares ao plano do cisalhamento e envoltas por graute, 
a resistência característica ao cisalharnento será obtida por: 
onde: 
p = &é a taxa geométrica de armadura; 
bd 
A, e a área da armadura principal de flexão; 
b e d são as dimensões da seção transversal, largura e altura útil, respectivamente. 
Opcionalmente a resistência ao cisalhamento pode ser determinada de acordo com NBR 14321 
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6.3.7 Aderencia 
Os valores da resistência característica de aderência podem ser adotados de acordo com a Tabela .5. 
Tabela 5 --- Resistências características de aderência (MPa) 
"7eguranga e estados-limites 
"7.2 Cri tér ios d e segurança 
Os critérios de segurança desta Norma baseiam-se na ABNT NBR 8681 
7.2 Estados-l imites 
Devem ser considerados os estados-limites Ultimos e os estados-limites de serviço 
7.3 Estados-l imites ú l t imos (El i l l ) 
A segurança deve ser verificada em relação aos seguintes ELU: 
a) ELU da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido; 
b) ELU de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no todo ou em parte; 
c) ELU de esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no todo ou em parte, considerando os efeitos de 
segunda ordem; 
d) ELU provocado por solicitaçóes dinâmicas; 
e) ELU de colapso progressivo; 
f) outros ELU que possam ocorrer em casos especiais. 
7.4 Estados-l imites d e serv iço (ELS) 
Estados-limites de serviço estáo relacionados A durabilidade, aparência, conforto do usuário e funcionalidade da 
estrutura. Devem ser verificados os ELS relativos i: 
a) danos que comprometam apenas o aspecto estético da construção ou a durabilidade da estrutura; 
b) deformaçóes excessivas que afetem a utilização normal da construçáo ou seu aspecto estetico; 
c) vibração excessiva ou desconfortavel. 
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8.1 Disposições gerais 
Aplicam-se as definiçóes e prescriçóes da ABNT NBR 8681. 
8.2 Ações a considerar 
Na analise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos 
significativos para a segurança da estrutura, levando-se em conta os possíveis estados-limites últimos e os de 
serviço. 
As a ~ õ e s a serem consideradas classificam-se em: 
a) ações permanentes; 
b) ações variaveis; 
c) ações excepcionais. 
8.3 Ações permanentes 
São ações que apresentam valores com pequena variação em torno de sua media durante praticamente toda 
a vida da estrutura. 
8.3.1 Aches permanentes diretas 
8.3.1.1 Peso específico 
Na falta de uma avaliação precisa para o caso considerado pode-se utilizar o valor de 12 kN/m3 como peso 
especifico para a alvenaria de blocos cer2micos vazados, devendo-se acrescentar o peso do graute, quando 
existente. 
8.3.2.2 Elementos construtivos fixos e instala-ões permanentes 
As massas específicas dos materiais de construção usuais podem ser obtidas na ABNT NBR 6120 
As ações devidas as instalações permanentes devem ser consideradas com os valores nominais fornecidos pelo 
fabricante. 
8.3.1.3 Empuxos permanentes 
Consideram-se permanentes os empuxos que provem de materiais granulosos ou líquidos não removíveis. 
Os valores para a massa específica dos materiais granulosos mais comuns podem ser obtidos na 
ABNT NBR 6120. 
8.3.2 Adões permanentes indiretas 
São ações impostas pelas imperfeições geométricas, que podem ser consideradas locais ou globais. 
8.3.2.2 lmpelfeições geométricas locais 
São consideradas quando do dimensionamento dos diversos elementos estruturais. 
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8.3.2.2 Imperfeições geométricas globais 
Para edifícios de andares rnijltiplos deve ser considerado urn desaprumo global, através do ingulo de desaprurno 
0, ,em radianos, conforme se apresenta na Figura 1. 
Onde: 
1 & = - 7 
I OO-u'H 
H H é altura total da edificaçso, em metros 
Figura I --- Impelfeições geométricas globais 
8.4 Aç6eç variáveis 
São aquelas que apresentam variação significativa em torno de sua média durante toda a vida da estrutura. 
8.4.1 Cargas acidentais 
As cargas acidentais são aquelas que atuam sobre a estrutura de edificações em função do seu uso (pessoas, 
móveis, materiais diversos, veículos etc.). Seus valores podem ser obtidos na ABNT NBR 6120. 
8.4.2 Ação do vento 
As forças devidas ao vento devem ser consideradas de acordo com a ABNT NBR 6123 
8.5 Ações excepcionais 
Consideram-se excepcionais as ações decorrentes de explosões, impactos, incêndios etc. 
No caso de ações como explosões e impactos, aplica-se o prescrito em A.2. 
8.6 Valores das ações 
8.6.1 Valores representativos 
As ações s5o quantificadas pelos seus valores representativos, que podem ser: 
a) valores característicos Fk, conforme definiçáo da ABNT NBR 8681; 
b) valores convencionais excepcionais, que são os valores arbitrados para ações excepcionais; 
c) valores reduzidos de ações variáveis, em função de combinação de ações, apresentados em8.6.2. 
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8.6.2 Valores reduzidos de ações variáveis 
Considerando-se que e muito baixa a probabilidade de que duas ou mais ações variaveis de naturezas diferentes 
ocorram com seus valores característicos de maneira simultânea, podem ser definidos valores reduzidos para 
essas ações. 
Para o caso de verificaç-es de estados-limites últimos, estes valores serão yreFk (conforme 8.7.2). 
0 s valores de yio constam na Tabela 6 da ABNT NBR 8681:2004 ou no resumo apresentado na Tabela 6 para 
alguns casos mais comuns. 
Tabela 6 ---Coeficientes para reducão de ações variáveis 
8.6.3 Valores de cáIculo 
Cargas acidentais 
Biblioteca, arquivos, oficinas e garagens 
0 s valores de calculo Fd são obtidos atravks dos valores representativos apresentados em 8.6.1, multiplicados por 
coeficientes de ponderação que constam nas Tabelas 1 a 5 da ABNT NBR 8681 :2004 ou do resumo apresentado 
na Tabela 7 para alguns casos mais cornuns. 
Vento 
Tabela 7 --- Coeficientes de ponderação para combinações Normais de a ~ õ e s 
Tipo de estrutura 
Edificações Tipo 1 sáo aquelas em que as cargas acidentais superam 5 k ~ l r n ' 
Pressão do vento para edificaçães em geral 
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8.7.1 Critérios gerais 
Para cada tipo de carregamento devem ser consideradas todas as combinações de ações que possam acarretar 
os efeitos mais desfavoraveis para o dimensionamento das partes de uma estrutura. 
As ações permanentes devem ser sempre consideradas. 
As ações variiveis devem ser consideradas apenas cluando produzirem efeitos desfavoriveis para a segurança 
As ações variáveis móveis devem ser consideradas em suas posições mais desfavoráveis para a segurança. 
As ações excepcionais, com exceção das ações provenientes de impactos e explosões, náo precisam ser 
consideradas. 
As ações incluídas em cada combinaçáo devem ser consideradas com seus valores representativos multiplicados 
pelos respectivos coeficientes de ponderação. 
As combinações de ações sáo apresentadas na ABNT NBR 8681(2003), na Subseção 5.1.3 para as combinações 
ultimas das ações e em 5.1.5 para eventuais combinações de utilizaçáo ou serviço. 
8.7.2 Combinac;ões últimas 
As combinações últimas para carregamentos permanentes e variaveis devem ser obtidas por: 
Fd = Y ~ F G , ~ + ;I~(FQI.~ * I: WO,FQ,,~) 
Onde: 
Fd é o valor de cálculo para a combinação ultima; 
.!g é o ponderador das ações permanentes (Tabela 7); 
FG,k é O valor caracteristico das ações permanentes; 
!q é o ponderador das ações variáveis (Tabela 7); 
FalXk é o valor característico da açáo variável considerada corno principal; 
yqFqSk representa os valores característicos reduzidos das dernais ações variaveis (conforme 8.6.2, 
Tabela 6). 
Devem ser consideradas todas as combinações necessarias para que se obtenha o maior valor de Fdi 
alternando-se as ações variaveis que são consideradas como principal e secundaria. 
C) Análise estrutural 
9.11 Diçposiqõeç gerais 
9.1 .i Objetivos da análise estrutural 
A análise de uma estrutura de alvenaria deve ser realizada considerando-se sempre o equilíbrio de cada um dos 
seus elementos e na estrutura corno um todo, bem como o caminho descrito pelas ações, sejam verticais 
ou horizontais, desde o seu ponto de aplicação ate a fundação ou onde se suponha o limite da estrutura 
de alvenaria. 
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9.1.2 Premissas da análise estrutural 
A analise de uma estrutura de alvenaria deve ser realizada sempre se considerando o equilíbrio tanto em cada um 
dos seus elementos quanto na estrutura como um todo. 
O caminho descrito pelas ações, sejam elas verticais ou horizontais, deve estar claramente definido desde o seu 
ponto de aplicação ate a fundação ou onde se suponha o final da estrutura de alvenaria. 
9.1.3 Hipóteses básicas 
A analise das estruturas de alvenaria pode ser realizada considerando-se um comportamento elástico-linear para 
os materiais, mesmo para verificação de estados-limites últimos, desde que as tensóes de compressão atuantes 
não ultrapassem metade do valor da resistencia característica a compressão fk. 
A dispersão de qualquer ação veriical concentrada ou distribuída sobre um trecho de um elemento se dara 
segundo urna inclinaçlo de 45 O, em relação ao plano horizontal, podendo-se utilizar essa prescrição tanto para 
a definição da parie de um elemento que efetivamente trabalha para resistir a uma ação quanto para a parie de 
um carregamento que eventualmente atue sobre um elemento, conforme Figura 2. 
Figura 2 --- Dispersão de a ~ õ e s verticais 
9.2 Disposições específicas para os elementos 
Elementos em alvenaria devem ser verificados conforme disposições a seguir. Eventuais elementos em concreto 
armado, aço ou concreto pr6-moldado devem ser verificados conforme ABNT NBR 6118, ABNT NBR 8800 
e ABNT NBR 9062, respectivamente. 
9.2.2 Vigas 
9.2.1.1 Vão efetivo 
O vão efetivo deve ser tomado corno sendo o menor valor entre: 
a) a distância entre as faces dos apoios mais a altura da seção transversal da viga; 
b) a distância entre os eixos dos apoios. 
9.2.2.2 Secão transversal 
Para o calculo das características geométricas, a seção transversal deve ser considerada com suas dimensões 
brutas, desconsiderando-se revestimentos. 
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9.2.1.3 Carregamento para vigas 
Q carregamento pode ser considerado de acordo com o princípio geral de dispersão das ações no material 
alvenaria que se da segundo um Gngulo de 45 O, conforme 9.1.3, respeitando-se as consideraçóes de 9.4, 
conforme Figura 3. 
[ h - altura da viga 
Figura 3 - Definicão da região que carrega a viga segundo a regra de dispersão de cargas veHicais 
9.2.2 Pilares 
9.2.2.1 Altura efetiva 
A altura efetiva de um pilar, em cada uma das direçóes principais da sua seção transversal, deve ser considerada 
igual: 
a) à altura do pilar, se houver travamentos que restrinjam os deslocamentos horizontais ou as rotações das suas 
extremidades na direção considerada; 
b) ao dobro da altura, se urna extremidade for livre e se houver travamento que restrinja o deslocamento 
horizontal e a rotação na outra extremidade na direção considerada. 
9.2.2.2 Çegão transversal 
Para o calculo das características geomktricas, a seçao transversal deve ser considerada com suas dimensóes 
brutas. desconsiderando-se revestimentos. 
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9.2.2.3 Carregamento para os pilares 
Excentricidades nos carregamentos sobre pilares devem ser consideradas, sendo necessirio nesse caso 
dimensioná-los como submetidos a urna flexão composta. 
9.2.3 Paredes 
9.2.3.2 Altura efetiva 
A altura efetiva (h,) de uma parede deve ser considerada igual: 
a) a altura da parede, se houver travamentos que restrinjam os deslocamentos horizontais das suas 
extremidades; 
b) ao dobro da altura, se uma extremidade for livre e se houver travamento que restrinja conjuntamente o 
deslocamento horizontal e a rotacão na outra extremidade.9.2.3.2 Espessura efetiva 
A espessura efetiva (i,) de urna parede sem enrijecedores será a sua espessura (i), não se considerando 
revestimentos. 
A espessura efetiva de uma parede corn enrijecedores regularmente espaçados deve ser calculada de acordo corn 
a expressão: 
Onde: 
te e a espessura efetiva da parede; 
ii e um coeficiente calculado de acordo com a Tabela 8 e parsmetros dados pela Figura 4; 
t e a espessura da parede na região entre enrijecedores 
Tabela 8 --- Valores do coeficiente 6 (interpolar pl valores intermediários) 
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Legencla: 
i',,,, = espaçamento entre eixos de enrijecedores adjacentes 
ecnr = espessura dos enrijecedores 
tenr = comprimento dos enrijecedores 
t = espessura da parede 
Figura 4 ----- Parârnetros para cáIcuIo da espessura efetiva de paredes 
A espessura efetiva é utilizada apenas para o cálculo da esbeltez da parede, conforme 10.1.2, e não pode ser 
utilizada para o c5lculo da 5rea da seção resistente quando a parede apresentar enrijecedores. 
9.2.3.3 Secão resistente 
A seção resistente de urna parede ser5 sempre calculada, desconsiderando-se os revestimentos. 
9.3 lnteração dos elementos de alvenaria 
9.3.1 Prescrições gerais 
A interação de elementos adjacentes deve ser considerada quando houver garantia de que as forças de interação 
possam se desenvolver entre esses elementos e que haja resistência suficiente na interface para transmiti-las. 
0 modelo de cálculo adotado deve ser compatível com o processo construtivo. 
Caso seja considerada a interaçáo de paredes, deve ser verificada e garantida a resistência de cisalhamento das 
interfaces. 
Aberluras cuja maior dimensão seja menor que 116 do menor valor entre a altura e o cornprirnento da parede 
na qual se inserem podem ser desconsideradas para efeitos de interação. Aberturas adjacentes, cuja menor 
distância entre as suas faces paralelas seja inferior ao citado valor-limite, são consideradas corno abertura única. 
9.3.2 Interacão para cargas verticaic; 
9.3.2.11 Interaçlo de paredes em cat~tos e bordas (L, T e X) 
Deve-se considerar que existira a interação quando se tratar de borda ou canto com arnarraçáo direta. 
Em outras situações de ligaçáo, que não a de amarração direta, a interação somente pode ser considerada 
se existir comprovação experimental de sua eficiência. 
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9.3.2.2 Interagão de paredes através de aberturas 
As interações de paredes atravks de aberiuras devem ser desconsideradas, a rnenos que haja comprovação 
experimental de sua eficiência. 
9.3.3 Interagão para agões horizontais 
9.3.3.2 Interagáo em flanges 
Considera-se que existe a interação quando se tratar de flange com amarração direta. 
Em outras situaçóes de ligaçáo, a interaçáo deve ser considerada somente se existir comprovaçáo experimental 
de sua eficiência. 
O comprimento de cada flange não deve exceder o limite apresentado em 10.1.3. 
Em nenhuma hipótese poderá haver superposiçáo de flanges. 
As abas (flanges) devem ser utilizadas tanto para calculo da rigidez do painel de contraventamento quanto para 
o cálculo das tensães normais devidas à flexão, provenientes das ações horizontais, não sendo permitida a sua 
contribuição na absorção dos esforços cortantes durante o dimensionamento. 
9.3.3.2 Associação de paredes 
Na associação de pain&s de contraventamento, 6 obrigatória a verificação dos esforços internos ou das tensões 
resultantes nos elementos de ligação, tais como os trechos sob e sobre as aberturas. 
9.4 Interaqáo entre a alvenaria e estruturas de apoio 
O carregamento resultante para estruturas de apoio deve ser sempre coerente com o esquema estrutural adotado 
para o edifício, representando a trajetória prevista para as tensões. 
São proibidas reduçães nos valores a serem adotados como carregamento para estruturas de apoio, baseadas 
na consideração do efeito arco, sem que sejam considerados todos os aspectos envolvidos nesse fenomeno, 
inclusive a concentração de tens6es que se verifica na alvenaria. 
Tendo em vista o risco de ruptura fragil, cuidados especiais devem ser tomados na verificação do cisalhamento 
nas estruturas de apoio. 
20 Limites para dimensões, deslocamentos e fissuras 
10.i Dimensões limites 
Devem ser obsewados os seguintes limites para as dimensóes das peças de alvenaria. 
'i 0.1 .i Espessura efetiva de paredes 
Para edificações de mais de dois pavimentos não se admite parede estrutural com espessura efetiva inferior a 14 
cm. 
'i 0.1.2 Esbeltez 
O índice de esbeltez e a razão entre a altura efetiva e a espessura efetiva da parede ou pilar: 
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A Tabela 9 apresenta os valores maximos permitidos para a esbeltez 
Tabela 9 -----Valores máximos do índice de esbeltez de paredes e pilares 
Não armados 24 I 
Armados 3 O I 
Os elementos estruturais armados devem respeitar as armaduras mínimas prescritas na Subseçao 12.2. 
10.1.3 Comprimento efetivo de flangeç em painéis de contraventamento 
O comprimento efetivo de flange em painéis de contraventamento deve obedecer ao limite bf c: 6 t, conforme 
Figura 5. 
Figura 5 --- Comprimento efetivo de flanges 
10.1.4 Cortes e juntas 
10.1.4.1 Paredes 
Não é permitido corte individual horizontal de comprimento superior a 40 cm em paredes estruturais. 
Não sáo permitidos cortes horizontais em uma mesma parede cujos comprimentos somados ultrapassem 116 
do comprimento total da parede em planta, 
Cortes verticais, de comprimento superior a 60 cm, realizados em paredes definem elementos distintos. 
Não são permitidos condutores de fluidos embutidos em paredes estruturais, exceto quando a instalação 
e a manutenção náo exigirem cortes. 
10.1.4.2 Juntas de dilatação 
Devem ser previstas juntas de dilataçáo no maximo a cada 24 m da edificação em planta. Esse limite pode ser 
alterado, desde que se faça uma avaliaçáo mais precisa dos efeitos da variação de temperatura e expansáo sobre 
a estrutura, incluindo a eventual presença de armaduras adequadamente alojadas em juntas de assentamento 
horizontais. 
10.1.4.3 Juntas de cotltrole 
Deve ser analisada a necessidade da colocação de juntas verticais de controle de fissuração em elementos de 
alvenaria, com a finalidade de prevenir o aparecimento de fissuras provocadas por: variaçáo de temperatura, 
expansão, variação brusca de carregamento e variação da altura ou da espessura da parede. 
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Para painéis de alvenaria contidos em um único plano e na ausência de uma avalia-áo precisa das condiçóes 
específicas do painel, devem ser dispostas juntas verticais de controle corn espaçamento máximo que não 
ultrapasse os limites da Tabela 10. 
Tabela 10 --Valores miximos de espa-amento entre juntas vevticais de controle 
Localitadão do elemento 
NOTA 2 Os lirnites acima serão reduzidos ern 15 % caso a parede tenha abertura. 
armaduras horizontais 
i 0.1 .!i Espessura das juntas horizontais 
A menos que explicitamente especificado no projeto, a espessura das juntas de assentamento deve ser 
considerada 10 mrn. 
'i 0.2 Deslocamentos limites 
Os deslocamentos finais (incluindo os efeitos de fissuraçlo,temperatura, expanslo e fluencia) de quaisquer 
elementos fletidos não devem ser maiores que Li150 ou 20 mm para peças em balanço e Li300 ou 10 rnm 
nos demais casos. 
Os deslocamentos podem ser parcialmente compensados por contraflechas, desde que elas náo sejam maiores 
que LJ400. 
Os elementos estruturais que servem de apoio para a alvenaria (lajes, vigas etc.) não devem apresentar 
deslocamentos maiores que LI500, 10 mm ou 8 = 0,0017 rad. 
Sempre que os deslocamentos forem relevantes para o elemento considerado, seus efeitos devem ser 
incorporados, estabelecendo-se o equilíbrio na conFiguraçlo deformada. 
"I .'i Disposições gerais 
Para um elemento de alvenaria em estado-limite último, o esforço solicitante de cslculo, Sd, deve ser menor 
ou no máximo igual ao esforço resistente de cálculo Rd. 
O dimensionamento deve ser realizado considerando-se a seção homogênea e corn sua Ares bruta, exceto 
quando especificamente indicado. 
No projeto de elementos de alvenaria não armada submetidos a tensões normais, admitem-se as seguintes 
hipóteses: 
a) as seções transversais se mantêm planas após deformação; 
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b) as máximas tensões de traçáo devem ser menores ou iguais a resistência a traçáo da alvenaria conforme 
6.3.5; 
c) as máximas tensões de compressão deverão ser menores ou iguais a resistência a compressão da alvenaria 
indicada em 6.3.3 para a compressão simples e a esse valor multiplicado por 1,s para a compressão 
na flexão; 
d) as seções transversais submetidas a flexão e flexo-compressáo serão consideradas no Estádio I (alvenaria 
náo fissurada e comporiamento elistico linear dos materiais) 
No projeto de elementos de alvenaria armada submetidos a tensões normais, admitem-se as seguintes hipoteses: 
e) as seções transversais se mantêm planas após deformação; 
f) as armaduras aderentes têm a mesma deformação que a alvenaria em seu entorno; 
g) a resistência a tração da alvenaria e nula; 
h) as máximas tensões de compressão devem ser menores ou iguais a resistência a compressão da alvenaria 
indicada em 6.3.3; 
i) a distribuiçáo de tensóes de compressáo nos elementos de alvenaria submetidos à flexão pode ser 
representada por um diagrama retangular, conforme 11.3; 
j) para flexáo ou flexo-compressão o mixinio encurlamento da alvenaria se limita a 0,35 %; 
k) o máximo alongamento do aço se limita em 1 %. 
11.2 Dimenslonamerrto da alvenaria à compressão simples 
11 11 -2.11 Resistência de cálculo em paredes 
Em paredes de alvenaria estrutural o esforço resistente de calculo deve ser obtido através da equação: 
Nrd = fd A R 
onde: 
Nrd E? a força norrnal resistente de cálculo; 
fd é a resistência a compressão de cálculo da alvenaria; 
A e a área da seção resistente; 
é o coeficiente redutor devido a esbeltez da parede. 
A contribuição de eventuais armaduras existentes deve ser sempre desconsiderada. 
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11.2.2 Resistência de cálculo em pilares 
Em pilares de alvenaria estrutural a resistência de cilculo é obtida através da equaçáo: 
Nrd = 0,9 fd A R 
onde: 
Nrd é a força normal resistente de cilculo; 
fd é a resistência a compressão de cálculo da alvenaria; 
A é area da seçáo resistente; 
é o coeficiente redutor devido à esbeltez do pilar 
A contribuição de eventuais armaduras existentes deve ser sempre desconsiderada. 
11.2.3 Forças concentradas 
Forças de compressáo que se concentram em regiões de reduzidas dirnens-es devem atender às seguintes 
condições: 
a) a regiáo de contato deve ser tal que a dimensáo segundo a espessura t seja no mínimo igual ao maior dos 
valores: 50 mrn ou tl3, conforme Figura 6; 
b) a tensão de contato deve ser menor ou no máximo igual a I ,5 fd. 
a 2 50 mrn e a 2 tl3; F d i(ab) 5 1,s fd 
Figura 6 --- Cargas concentradas 
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14.3 Dirnensionamento de elementos de alvenaria submetidos à flexão simples 
11.3.1 Alvenaria não armada 
Para a alvenaria não armada, o calculo do momento fletor resistente da seção transversal pode ser feito com 
o diagrama simplificado indicado na Figura 7. 
Figura 7 -- Diagramas de tetlsõeç para a alvenaria não-armada 
A maxima tensão de compressão de cálculo na flexão não deve ultrapassar em 50 O/o a resistência a compressão 
de calculo da alvenaria (1,s fd). 
A rnixirna tenslo de traçlo de cálculo não deve ser superior a resistencia a traçlo de cálculo da alvenaria ftd. 
11 -3.2 Alvenaria armada 
Para a alvenaria armada, o cálculo do momento fletor resistente da seclo transversal pode ser efetuado com 
o diagrama simplificado indicado na Figura 8. 
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Legenda: 
d é a altura util da s e ~ a o ; 
x é a altura da linha neutra: 
As e a área da armadura tracionada; 
A's é a área da armadura coniprimida; 
iis e a deformação na armadura tracionada; 
EC é a deformação máxima na alvenaria comprimida; 
fd e a máxima tensão de compressão; 
fs é a tensão detração na armadura; 
Fc é a resultante de compressão na alvenaria; 
Fs é a resultante de forças na armadura tracionada: 
Fs' é a resultante de forças na armadura comprimida. 
Figura 8 - Diagramas de deformacões e tensiles para a alvenaria armada 
í 1.3.2."1eções retangulares com armadura simples 
No caso de uma se-ao retangular fletida com arrnadura simples, o momento fletor resistente de calculo e igual a: 
na qual o braço de alavanca z e dado por 
onde: 
i,=: 0,5.fyd= 0,5 fyk/ym ou seja, metade da resistência ao escoamento de caIculo da armadura 
O valor de MRd não pode ser maior que 0,4f, bd2 
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1 1.3.2.2 Segões com flanges (flexão no plano do elemento) 
O rnomento resistente de cálculo e igual a: 
nn,, = Asfsz 
onde o braço de alavanca r e dado por 
O valor de MRd obtido para as seções de paredes com flanges náo pode ser maior que fd b,ti(d - 0,5ti) 
A largura do flange, bf, deve respeitar os limites da Çubseçáo 10.1.3 e a largura da mesa b,, náo pode ser maior 
que 113 da altura da parede, conforme Figura 9. 
A espessura do flange, ti, não deve ser maior que 0,s d. 
figura 9 -- Segões transversais de paredes com flanges 
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11.3.2.3 Segõeç com armaduras isoladas (flexão em plano perpendicular ao do elemento) 
Em seç6es com armaduras concentradas localmente, a largura paralela ao eixo de flexão não deve ser 
considerada superior ao triplo da sua espessura, conforme Figura 10. 
Neste caso considera-se a area líquida. 
Figura 10 -- Largura de segóes com armaduras concentradas 
Quando a razão vão1altura de uma viga for inferior a três ela deve ser tratada como uma viga parede. Neste caso, 
a resultante de tração deve ser absorvida por armadura longitudinal, calculada corn braço de alavanca igual 
a 213 da altura, não se tomando valor maior que 70 % do vão. 
11.4 Dimensionamentode elementos de alvenaria submetidos ao cisalhamerito 
1 I .4.1 Tensões de cisalhamento 
A tensáo convencional de cisalhamento de calculo, em peças de alvenaria armada, 6 dada por: 
Para peças de alvenaria não-armada, a tensão de calculo de cisalhamento é obtida tomando-se a área da seção 
transversal em que a força cortante atua. 
Em seções corn flanges, deve-se tomar apenas a área da alma da secáo para o cálculo da tensão 
de cisalhamento. 
11.4.2 Verifica-ão da resistência 
A tensão de calculo náo pode superar a resistencia de calculo obtida a partir dos valores característicos 
da resistência ao cisalhamento, fvk, especificados em 6.3.6 e na Tabela 4. 
No caso de paredes de alvenaria, pode-se dispensar o uso de armaduras de cisalhamento quando não 
se ultrapassam as resistências de calculo correspondentes aos valores característicos indicados na Tabela .4. 
No caso de elementos estruturais submetidos i flexão simples é obrigatório o uso de armaduras de cisalhamento 
nas regiões em que a tensão r,d supera a resistência de calculo obtida a partir de 6.3.6, ou seja, quando 
Ao se utilizarem armaduras transversais, a tensão convencional de cisalhamento deve ser inferior ou no máximo 
igual a 0,7 MPa. 
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1 1.4.3 Armaduras de cisalhamento 
Para a determinação das armaduras de cisalhamento, pode-se descontar a parcela da força cortante absorvida 
pela alvenaria, V,, dada por: 
Quando necessária, a armadura de cisalhamento paralela i direção de atuação da força cortante é determinada 
por: 
Onde s é o espaçamento da armadura de cisalhamento 
Em nenhum caso admite-se espaçamento s maior que 50 Oio da altura Útil. No caso de vigas de alvenaria esse 
limite n5o deve superar 30 cm. No caso de paredes armadas ao cisalhamento o espaçamento não deve superar 
60 cm. 
1 1.4.4 Forcas concentradas próximas aos apoios 
No caso de vigas em que a razão entre a distancia da face do apoio i carga concentrada principal a, é menor que 
o dobro da altura útil d, permite-se considerar a resistência característica ao cisalhamento rnajorada pela razão 
2d/a,. Não se admite valor majorado superior a 0,7 MPa. 
2d f;, = f,,, -I 0,7 MPa 
a, 
Urna carga concentrada é considerada principal quando contribui com pelo menos 70 % da força coriante junto ao 
apoio. 
11.5 Dimensionamento de elementos de alvenaria submetidos à flexo-compressão 
11.5.1 Introdução 
Todo elemento de alvenaria submetido à flexo-compressão deve resistir à força de compressão de calculo atuante, 
de acordo com as prescrições de I 1.2. 
"1.5.2 Alvenaria náo armada 
As tensões normais na seção transversal devem ser obtidas mediante a superposição das tensões normais 
lineares devidas ao mornento fletor com as tensões normais uniformes devidas & força de compressão. 
As tensões normais de compressão devem satisfazer a seguinte inequaç-o: 
onde: 
Nd é a força normal de calculo; 
é o momento fletor de calculo; 
fd é a resistência à compressão de calculo da alvenaria; 
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A é área da seção resistente; 
W é o mínimo m0dulo de resistkncia de flexão da seção resistente; 
R é o coeficiente redutor devido à esbeltez do elemento; 
K = 1,s e o fator que ajusta a resistkncia a compressáo na flexáo. 
Caso exista tensão de tração, seu valor máximo deve ser menor ou igual a resistência de traçáo da alvenaria ftd. 
1 1 3.3 Alvenaria armada 
11.5.3.1 Elementos curtos 
Admite-se como curto o elemento que possui esbeltez menor ou no máximo igual a 12. Nesses casos, permite-se 
o dimensionamento de acordo com as aproximações a seguir, apropriadas para a flexáo reta de elementos de 
seção retangular. Para seções transversais não retangulares devem ser feitas as adaptações necessárias, 
obedecidas as hipoteses previamente estabelecidas em 1 1 .I. 
a) quando a força normal de cálculo NSd não excede a resistência de cálculo apresentada na expressão a seguir, 
apenas i+ necessária a armadura mínima indicada em 13.2; 
N,, =[.! b jh-2e,) 
onde: 
b e a largura da seção; 
e, é a excentricidade resultante no plano de flexáo; 
fd e a resistência de cálculo i2 compressão; 
h é a altura da seção no plano de flexão. 
Esta aproximaçáo náo pode ser aplicada se a excentricidade e, excede 0,s h 
b) quando a força normal de cálculo excede o limite do item anterior, a resistência da seção pode ser estimada 
pelas seguintes expressões, conforme Figura 1 1 : 
onde: 
A,, e a área de armadura comprimida na face de maior compressão; 
As2 é a área de armadura na outra face; 
b é a largura da seçáo; 
d, e a distancia do centroide da armadura A,, a borda mais comprimida; 
CJ;! 6 a distância do centroide da armadura As2 à outra borda; 
y é a profundidade da região de compressão uniforme (y =: 0,8x); 
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fd e a resistEncia A compressáo de cálculo da alvenaria; 
f,, é a tensão na armadura na face mais comprimida = 0,s fYd, 
f,, é a tensão na armadura na outra face, podendo ser + 0,5 fyd, se estiver tracionada ou comprimida, 
respectivamente; 
h e a altura da seção no plano de flexão. 
O valor de y deve ser tal que os esforços resistentes de calculo superem os atuantes 
c) quando e necessario considerar o elemento curto submetido a uma flexão composta oblíqua, pode-se 
dimensionar uma seção com armaduras simetricas, mediante a transformadlo em uma flexlo reta composta, 
aumentando-se um dos mornentos fletores, de acordo com o seguinte: 
P Mx Mi =Mx + j-h$ para --L> 
4 P 4 
4 Mx MY 
=M, + j-M, para -<- 
P P 4 
onde: 
M, é o momento fletor em torno do eixo x; 
M, e o mornento fletor em torno do eixo y; 
M', e o momento fletor efetivo em torno do eixo x; 
M', é o momento fletor efetivo em torno do eixo y; 
p e a dimensão da seção transversal na direçlo perpendicular ao eixo x; 
q é a dimensáo da seção transversal na direção perpendicular ao eixo y; 
j e o coeficiente fornecido na Tabela I i. 
Figura i i - Flexo-cornpresslo .-- Seçlo retangular 
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Tabela 11 ---Valores do coeficiente j 
1 1.5.3.2 Elementos esbeltos 
No caso de elementos comprimidos corn índice de esbeltez superior a 12, o dimensionamento deve ser feito de 
acordo corn o exposto no subitem anterior, sendo que aos efeitos de primeira ordem é necessario adicionar 
os efeitos de segunda ordem. Na ausência de determinação mais precisa, o momento de segunda ordem pode ser 
aproximado por: 
Onde: 
Nd e a força normal de ciilculo; 
h, 6 a altura efetiva do elemento comprimido; 
t a dimensáo da seçáo transversal da peça no plano de flexáo 
Figura 12 --- Momento de 2" ordem 
"1 DDisposi~ões construtivas e detalhamento 
As barras de armadura horizontais dispostas nas juntas de assentamento devem estar totalmente envolvidas pela 
argamassa com um cobrimento mínimo de 15 mm na horizontal. 
No caso de armaduras envolvidas por graute, o cobrimento mínimo é de 15 mm, desconsiderada a espessura 
do bloco. 
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