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Aerodinâmica Básica Cap 4 Anderson Jr., John D.. Fundamentos de engenharia aeronáutica Três princípios fundamentais da Física • 1. A massa é conservada; • 2. A segunda lei de Newton (força = massa × aceleração) é verdadeira; • 3. A energia é conservada. Visualização do escoamento (permanente) • Linhas de trajetória • Linha de emissão • Linha de tempo Visualização do escoamento (Transitório) • Linhas de trajetória • Linha de emissão • Linha de corrente • Linha de tempo Visualização do escoamento • Linha de trajetória (“Path line“) É o lugar geométrico dos pontos ocupados no tempo por um único elemento infinitesimal do fluido. Visualização do escoamento • Linha de emissão(“Streakline “) É a curva obtida num dado instante de tempo, definida pelo lugar geométrico dos elementos infinitesimais do fluido que passaram previamente por um ponto fixo do espaço. Visualização do escoamento • Linha de Corrente(“Streamline “) •Linhas tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo de escoamento, em um dado instante. •Duas linhas de corrente não podem se interceptar (o ponto teria duas velocidades) •O tempo não é variável na equação da LC, já que o conceito se refere a um determinado instante (é uma fotografia instantânea). Equação da continuidade Considerando um tubo de corrente: • Em um tempo dt um flúido com velocidade V1 percorre uma distância V1.dt que define e um volume: dv = A1.V1.dt • sendo r1 a densidade deste flúido neste ponto tem- se: dm = r1(A1.V.1dt) • O fluxo de massa é a massa que cruza a área A1 em um determinado tempo. 𝑑𝑚 𝑑𝑡 = 𝑚1 = 𝜌1. 𝐴1. 𝑣1 • O fluxo de massa é a massa que cruza a área A2 em um determinado tempo. 𝑑𝑚 𝑑𝑡 = 𝑚2 = 𝜌2. 𝐴2. 𝑣2 • 𝑚1 = 𝑚2 • 𝝆𝟏. 𝑨𝟏. 𝒗𝟏 = 𝝆𝟐. 𝑨𝟐. 𝒗𝟐 Equação da continuidade Escoamento incompressível. • A densidade é constante ao longo de todo fluxo. • 𝜌1 = 𝜌2 • 𝑨𝟏. 𝒗𝟏 = 𝑨𝟐. 𝒗𝟐 Equação do Movimento (Euler) 2ª Lei de Newton (1) Massa do fluido Volume ds.da é: (2) Como o vetor da velocidade é sempre paralelo a linha de corrente: (3) Substituindo (2) e (3) em 1 (4) (5) Equação do Movimento (Euler) Na dedução da equação de Euler foram ignorados: • Efeito da gravidade • Efeito da Fricção (devido a viscosidade). Escoamento Invíscido Equação de Bernoulli Considere dois pontos, 1 e 2, distantes um do outro no fluxo, mas na mesma linha de corrente. Para relacionar p1 e V1 no ponto 1 com p2 e V2 no ponto distante 2, pode-se usar Equação de Euler integrando entre os pontos 1 e 2. Considerando primeiramente o fluxo incompressível. Equações de Euler e Bernoulli 1. As Equações de Euler e Bernoulli valem apenas para fluxos incompressíveis invíscidos (sem fricção). 2. As Equações Euler e Bernoulli relacionam as propriedades entre diferentes pontos ao longo de uma linha de corrente. 3. Para um fluxo compressível, é preciso usar a Equação Euler, com p tratado como uma variável. A equação de Bernoulli não deve ser utilizada para fluxos compressíveis. Equações de Euler e Bernoulli Considere um duto convergente com área de entrada A1 = 5 m2. O ar entra por esse duto com velocidade de V1 = 10 m/s e escapa pela saída com velocidade de V2 = 30 m/s. 1) Qual é a área da saída do duto? 2) Se A pressão na entra do duto acima for 100.000 N/m2 qual será a pressão na saída considere a densidade de 1,225 kg/m3? Medição da velocidade do Ar Escoamento compressível • Mach > 0,3 ou 100 m/s Um fluxo de gás de alta velocidade, a energia cinética dos elementos de fluido é grande e deve ser levada em consideração. Quando os fluxos de alta velocidade são desacelerados, a redução em energia cinética aparece como um aumento significativo de temperatura. 1ª Lei da termodinâmica dW = Trabalho por unidade de massa (realizado sobre ou pelo sistema) dq = Calor por unidade de massa (entrando ou saindo) de = mudança de energia interna = (Energia cinética + potencial) A energia interna de um sistema só é alterada quando: • Realizamos trabalho na sua fronteira • Adicionamos ou removemos calor (1) Trabalho Trabalho Dw= (Força) x (distância) Dw= (pdA) x (s) Sendo p é constante (equilíbrio termodinâmico) Trabalho sobre todo contorno A integral ∫ s dA representa mudança de volume da unidade de massa do gás dentro do sistema. O símbolo dv representa a mudança de volume. Como o contorno está sendo empurrado para dentro, o volume diminui (dv é uma quantidade negativa). (2) (3) (4) 1ª Lei da termodinâmica Substituindo (4) em (1) (1) (4) (5) Variáveis de estado Saindo do ponto A para B o trabalho realizado é igual a área abaixo da curva AB. Retornando de B para A o trabalho realizado é igual a área abaixo da curva BA e o trabalho liquido é igual a área hachuriada em azul. Indo de Apara B e retornando: Pressão p, Volume V e energia Interna e se mantem constante os seja não dependem do caminho. No entanto se o caminho AB Diferente de BA a quantidade de calor se altera A quantidade de calor q depende do caminho e não é uma variável de estado Entalpia Definindo entalpia uma como função das três variáveis de estado p, v e e: (5) (6) (7) No Isolando de em 6 e substituindo em (5) Calor específico Definição: C ≡ dT/ dq (equivalente, congruente) O valor de dt depende do tipo de processo em que δq é adicionado. Volume constante: Fronteira rígida (8) Pressão constante (9) Calor específico cv e cp, combinados com a primeira lei, produzem relações úteis para a energia interna e e a entalpia Da equação 5 a volume constante tem-se : (5a) (10) Substituindo 8 em 5: (8) Integrando e = CvT (11) Da equação 7 a volume constante tem-se : (7a) Substituindo 9 em 7: (9) Integrando h = CTT (12) (13) Escoamento isentrópico (14) Transformação adiabática: dq=0 Transformação reversível: (sem efeitos dissipativos) Transformação Isentrópica: Adiabática + reversível Da equação (5) e (11) dq = de + pdv = 0 -> -pdv = de -> -pdv = cvdT Da equação (7) e (12) dq = dh - vdp = 0 -> vdp = dh -> vdp = cpdT (15) Dividindo equação (15) e (14) −𝑝𝑑𝑣 𝑣𝑑𝑝 = 𝐶𝑣 𝐶𝑝 → 𝑑𝑝 𝑝 = − 𝐶𝑝 𝐶𝑣 𝑑𝑣 𝑣 → 𝑑𝑝 𝑝 = −𝛾 𝑑𝑣 𝑣 (16) −𝛾 = 𝐶𝑝 𝐶𝑣 = 1,4onde Integrando (16) entre o ponto 1 e 2 da linha de corrente 1 2 𝑑𝑝 𝑝 = 𝛾 1 2 𝑑𝑣 𝑣 → ln𝑝 1 2 = -𝛾 ln 𝑣 1 2 → Escoamento isetrópico 𝑑𝑝 𝑝 = −𝛾 𝑑𝑣 𝑣 (16) −𝛾 = 𝐶𝑝 𝐶𝑣 = 1,4onde Integrando (16) entre o ponto 1 e 2 da linha de corrente 1 2 𝑑𝑝 𝑝 = 𝛾 1 2 𝑑𝑣 𝑣 → ln𝑝 1 2 = -𝛾 ln 𝑣 1 2 → ln 𝑝2 − ln 𝑝1 = 𝛾 ln 𝑣2 − ln 𝑣1 →ln 𝑝2 𝑝1 = − 𝛾 ln 𝑣2 𝑣1 𝑝2 𝑝1 = 𝑣2 𝑣1 −𝛾 (17) Lembrando que 𝜌 = 1 𝑣 substituindo na equação (17) 𝑝2 𝑝1 = 𝜌1 𝜌2 𝛾 (17) Escoamento isentrópico 𝑝2 𝑝1 = 𝑣2 𝑣1 −𝛾 (17) 𝑝2 𝑝1 = 𝜌1 𝜌2 𝛾 (18) Substituindo a equação de estado, temos ρ = p/(RT).em (18) (19) Combinando 18 e 19 (20) Equação da energia Lembrando da equação de Euler: (7b) Da equação (7) 1ª lei da termodinâmica na forma de entalpia, considerando o escoamento isentrópico: (21) podemos rescrever a equação 21 como: (23) como v = 1/ρ: (24) Integrando (24): Como h = cpT (25) (26) Equações dos escoamentos Escoamento incompressível (M < 0,3): 𝑨𝟏𝑽𝟏 = 𝑨𝟐𝑽𝟐 𝒑𝟏 + 𝟏 𝟐 𝝆𝑽𝟏 𝟐 = 𝒑𝟐 + 𝟏 𝟐 𝝆𝑽𝟐 𝟐 𝑨𝟏𝑽𝟏𝝆𝟏 = 𝑨𝟐𝑽𝟐𝝆𝟐 𝒑𝟏 𝒑𝟐 = 𝝆𝟏 𝝆𝟏 𝜸 = 𝑻𝟏 𝑻𝟐 𝜸 𝜸−𝟏 𝑪𝒑𝑻𝟏 + 𝟏 𝟐 𝑽𝟏 𝟐 = 𝑪𝒑𝑻𝟐 + 𝟏 𝟐 𝑽𝟐 𝟐 𝒑 = 𝝆𝑹𝑻 Eq. continuidade Eq. Bernoulli Eq. continuidade Relações Isentrópicas Eq. da energia Eq. de estado Escoamento compressível (M > 0,3): Em um túnel de vento supersônico a temperatura e a pressão do ar dentro do reservatório do túnel de vento são T0 = 1000 K e p0 = 10 atm, respectivamente. As temperaturas estáticas na garganta e na saída são T* = 833 K e Te = 300 K, respectivamente. O fluxo demassa através da tubeira é de 0,5 kg/s. Para o ar, cp = 1008 J/(kg)(K). Calcule: a. velocidade na garganta V*. b. A velocidade na saída Ve. c. A área da garganta A*. d. A área da saída Ae. Exemplo: 𝑨𝟏𝑽𝟏𝝆𝟏 = 𝑨𝟐𝑽𝟐𝝆𝟐 𝒑𝟏 𝒑𝟐 = 𝝆𝟏 𝝆𝟏 𝜸 = 𝑻𝟏 𝑻𝟐 𝜸 𝜸−𝟏 𝑪𝒑𝑻𝟏 + 𝟏 𝟐 𝑽𝟏 𝟐 = 𝑪𝒑𝑻𝟐 + 𝟏 𝟐 𝑽𝟐 𝟐 𝒑 = 𝝆𝑹𝑻 Eq. continuidade Relações Isentrópicas Eq. da energia Eq. de estado Escoamento compressível (M > 0,3): Velocidade do som (onda de choque) Velocidade do som (onda de choque) Velocidade do som (onda de choque) Velocidade do som Velocidade do som Aplicando a equação da continuidade (27) (28) Aplicando a equação de Euler a = velocidade do som (29) Substituindo 29 em 28 a = ρ 1 𝜌𝑎 dp 𝑑𝜌 -> 𝑎2 = dp 𝑑𝜌 -> 𝑎 = 2 dp 𝑑𝜌 (isentrópico) Utilizando as relações isentrópicas deduzidas anteriormente tem-se: dp 𝑑𝜌 = 𝛾 p 𝜌 (30) Lembrando a equação de estado: p 𝜌 = RT rescrevemos (30) (31) (32) Fluxo compressível subsônico Relações isentrópicas em função do número de Mach Anderson Jr., John D.. Fundamentos de engenharia aeronáutica cap 4.11.2 Classificação dos escoamentos M < 1, o fluxo é subsônico. M = 1, o fluxo é sônico. 0,8<M <1,2 Transônico. M > 1, o fluxo é supersônico. M > 5 Hipersônico. Fluxo supersônico Fluxo supersônico 1. O número de Mach diminui. 2. A pressão estática aumenta. 3. A temperatura estática aumenta. 4. A velocidade de fluxo diminui. 5. A pressão total p0 diminui. 6. A temperatura total T0 continua a mesma para um gás perfeito. Mudanças drásticas nas propriedades do fluxo. Fluxo supersônico Fluxo Transônico Fluxo Transônico Equação do Movimento (Euler) Na dedução da equação de Euler foram ignorados: • Efeito da gravidade • Efeito da Fricção (devido a viscosidade). Escoamento Invíscido Escoamento sobre cilindro Escoamento Invíscido Escoamento Real Escoamento sobre cilindro Escoamento invíscido • O efeito de fricção devido a viscosidade é ignorado Escoamento real • Linha de corrente desliza sobre a superfície • Nenhum força aerodinâmica é prevista • O efeito de fricção devido a viscosidade EXISTE • Linha de corrente NÃO desliza sobre a superfície • Existe força de arrasto tendendo a retardar o movimento Paradoxo de d’Alamber: Incapacidade da teoria prever arrasto. Não deslizamento na parede (ar) Não deslizamento na parede (Liquido) Deformação Cisalhamento Líquido t = m 𝜕𝑉/𝜕𝑛 SÓLIDO t =Gg Fluxo Laminar X Turbulento EXPERIMENTO DE REYNOLDS Número de Reynolds O número de Reynolds indica se um escoamento é laminar ou turbulento. 𝑹𝒆 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑑𝑒 𝑖𝑛é𝑟𝑐𝑖𝑎 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑎 = 𝜌𝑣𝐿 𝜇 𝜌 = 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐿 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜 ∗. * Diâmetro, distância percorrida etc. Re é adimensional CAMADA LIMITE LAMINAR. Placa plana (Gradiente de pressão zero) CAMADA LIMITE LAMINAR. Placa plana (Gradiente de pressão zero) CAMADA LIMITE LAMINAR. Placa plana (Gradiente de pressão zero) (6) Substituindo(4) em 5 (5) Definindo um coeficiente de fricção S é a área total da placa, S = L. (1). (LARGURA UNITÁRIA) q = 1/2pV2 (7) (8) CAMADA LIMITE LAMINAR. Gradiente de pressão favorável • A espessura da camada diminui • A vorticidade tem menos tempo para difundir • A velocidade aumenta • Os gradientes de velocidade próximo a parede aumenta • O coeficiente de atrito aumenta CAMADA LIMITE LAMINAR. Gradiente de pressão adverso • A espessura da camada aumenta • A vorticidade tem mais tempo para difundir • A velocidade do escoamento livre diminui • A velocidade próxima a parede diminui até zerar e reverter. • No ponto onde a velocidade zera escoamento descola da parede. CAMADA LIMITE TURBULETA. • As linhas de corrente se dividem e um elemento fluido se move de forma irregular e tortuosa Sobre um perfil • Um pequeno gradiente de pressão provoca a transição do escoamento laminar para turbulento CAMADA LIMITE TURBULETA. • As linhas de corrente na camada laminar são bi- dimensional. Gradiente de pressão adverso • A camada limite turbulenta resiste melhor a gradiente de pressão adversos. • Os movimentos instáveis no escoamento turbulento transferem momentun da parte externa do escoamento para a parte interna junto a parede fazendo com que a camada limite turbulenta resista melhor aos gradientes de pressão adversos. CAMADA LIMITE Turbulenta. • Natureza caótica -> difícil resolução do problema. • Recorre-se aos modelos de turbulências. • Rente a superfície prenominam os efeitos viscosos • Ao contrário do que ocorre com fluxos laminares, não é possível apresentar resultados teóricos para camadas limite turbulentas. Resultados experimentais para escoamento turbulento em placa plana. RESUMO tlaminar < tturbulento Resumo O efeito da viscosidade ocorre rente à superfície. A camada limite aumenta a espessura a jusante do escoamento. Gradiente de pressão adverso Gradiente de pressão favorável tende a manter a camada limite laminar Gradiente de pressão contrário: o Traciona a camada limite de laminar para turbulento o Retarda as camadas mais próxima da parede, possuem menos energia, diminuem mais a velocidade. Resumo Coeficiente de fricção para uma placa plana de em função do numero de Reynolds 𝑃∞ = 88792 𝑁/𝑚 2 𝑉∞ = 30 𝑚/𝑠 𝑐 = 1,6 𝑚 𝜌 = 1,0296 𝑘𝑔/𝑚3 𝐶𝑃 = 𝑝 − 𝑝∞ 1 2𝜌𝑉∞ 2 𝐶𝑃 = 89226,32 − 88792 1 2 1,029630 2 = 1,0 𝑥′ = 𝑥 𝑐 0= 0 1,6 Adimensionaizar a corda Coeficiente de pressão Coeficiente de pressão Cp 𝑃∞ = 88792 𝑁/𝑚 2 𝑉∞ = 30 𝑚/𝑠 𝑐 = 1,6 𝑚 𝜌 = 1,0296 𝑘𝑔/𝑚3 𝐶𝑃 = 𝑝 − 𝑝∞ 1 2𝜌𝑉∞ 2 𝐶𝑃 = 89226,32 − 88792 1 2 1,029630 2 = 1,0 𝑥′ = 𝑥 𝑐 0= 0 1,6 Adimensionaizar a corda Coeficiente de pressão Coeficiente de pressão Cp Aerofólios Turbulento e Laminares Comparação de aerofólios de fluxo laminar e convencional. LaminarConvencional Aerofólios Turbulento e Laminares Comparação de aerofólios de fluxo laminar e convencional. http://www.aerofiles.com/airfoils.html Relação de aerofólios usados em cada aeronave https://m-selig.ae.illinois.edu/ads/coord_database.html UIUC Airfoil Data Site http://web.mit.edu/drela/Public/web/xfoil/ XFOIL Page http://www.aerofiles.com/airfoils.html https://m-selig.ae.illinois.edu/ads/coord_database.html http://web.mit.edu/drela/Public/web/xfoil/
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