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Caso Clínico Hipertensão Arterial Sistêmica e DIabetes Mellitus tipo II

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1 
Souza, R.C.P 
 
CASO CLÍNICO 
BRAINSTORM 
QUAIS EXAMES FORAM SOLICITADOS? 
“BÁSICOS: 
• hemoglobina glicada 
• Glicemia em jejum 
• colesterol (triglicerídeos, LDL, HDL 
e colesterol total) 
• glicemia pós-prandial? 
• exame de fundo de olho (retinopatia 
diabética) 
• sódio 
• potássio 
• urina I 
• creatinina 
• hemograma completo 
• uréia 
• eletrocardiograma 
• raio x tórax 
ADICIONAIS: 
• ecocardiograma 
• Dopple de carótida 
• cpk 
• tgo-tgp (ast e alt) “enzimas 
hepáticas 
• urina 24h ou proteinúria 
• ácido úrico, proteínas totais 
• microalbuminúria. 
OBSERVAÇÕES DE CONTEXTO NO CASO 
• Orientação não seguidas ou 
interpretação incorreta (não 
entendeu claramente o que deveria 
fazer) 
• Comunicação do médico com o 
paciente de forma grosseira? 
• Esquece de tomar a medicação da 
pressão, mas a insulina ele faz uso 
todo dia 
• Médico supõe que o paciente não faz 
a caminhada indicada ( sem ter a 
certeza de que não realiza) 
• Médico supõe que o paciente está 
mentindo (pelo resultado do exame 
de hemoglobina glicada- 4 meses 
atrás- Devido ao tempo de vida da 
hemácia/hemoglobina 120 dias) 
• Anamnese não realizada 
adequadamente, pulou a primeira 
etapa (não buscou as informações 
sobre o histórico biográfico) 
• Supõe que o paciente esteja 
mentindo o fato de realizar as 
orientações pois não há alterações 
laboratoriais que comprovem 
• Buscar informações com a família 
sobre a alimentação (não há 
família para checar) 
• Morador novo do bairro (mudou a 
seis meses) e em microárea 
descoberta pela estratégia saúde 
da família 
• Viúvo, mora sozinho( edícula de dois 
cômodos) , não tem filhos, 
desempregado, recebe cesta básica 
da igreja (não tem alimentos 
nutritivos, o que predomina são 
carboidratos e óleo) 
• Luz da casa foi cortada há 3 meses, 
insulina não pode ser refrigerada, 
aplicação incorreta da insulina 
devido à falta de luz. 
• Paciente relata fraqueza ao tentar 
fazer caminhada. 
IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS 
1. Anamnese superficial e incompleta. 
2. Microárea descoberta. 
3. Falta de empatia com o paciente . 
4. Comunicação rude. 
5. Situação financeira precária. 
6. Autonomia prejudicada. 
 
 2 
Souza, R.C.P 
 
7. Armazenamento inadequado da 
insulina. 
8. Falta da consulta de enfermagem. 
9. Predominância do modelo biomédico, 
médico centrado, médico-hegemônico, 
medicalocêntrico/hospitalocêntrico. 
10. Enfermeira não realiza liderança. 
EXPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS 
• Comunicação falha na equipe 
• Tempo escasso 
• Modelo biomédico ou centrado na 
doença (3.1; 4.1) 
2.1 falta de ACS 
2.2 crescimento populacional desordenado 
3.1 
3.2 ética profissional falha (4.2) 
3.3 formação acadêmica não humanizada 
(4.3; 5.1) 
4.1 
4.2 
4.3 
4.4 problemas pessoais 
4.5 insatisfação com o trabalho 
4.6 
5.1 
5.2 questão cultural 
5.3 questão mercadológica 
QUESTÕES 
1. Explique como a formação acadêmica 
não humanizada interfere na ética 
profissional e na falha de 
comunicação de equipe. 
2. Compare o modelo biomédico/ médico 
centrado ao modelo integralidade e 
relacione a questão cultural e 
mercadológica. 
3. Elabore estratégias para abranger 
a microáreas descoberta e 
investigue a influência do 
crescimento populacional 
desorganizado no trabalho do ACS. 
4. Investigue os fatores que 
influenciam na insatisfação 
profissional e explique se os 
problemas pessoais e o tempo 
escasso estão relacionados a essa 
questão. 
5. Descreva o Projeto terapêutico 
singular e elabore intervenções 
citando os profissionais 
envolvidos. 
 
QUESTÃO 01 
BIOÉTICA E HUMANIZAÇÃO COMO TEMAS 
CENTRAIS NA EDUCAÇÃO MÉDICA 
• Acadêmicos precisam apresentar 
habilidades e competências 
diversas para integrar e exercer o 
saber adquirido, com influência de 
aspectos com velocidade alta na 
produção de conhecimento e a 
necessidade de reorganizar o saber-
fazer Saúde 
• visando recuperar a dimensão ética 
cuidadora e compassiva 
• a formação visada pelas diretrizes 
curriculares nacionais do curso de 
medicina propõe um profissional 
crítico reflexivo cidadão autônomo 
 
 3 
Souza, R.C.P 
 
e capaz de atuar nos diversos 
níveis de atenção à saúde 
• a formação ética homem ou 
humanizar é entendido como tornar-
se humano, dar ou adquirir 
condição humana, humanar se, a 
formação do homem foi 
originalmente pensada como 
formação ética e voltada para a 
vida política (cidade-estado) Polis 
• abordagem interdisciplinar 
entendida como a utilização de 
vários pontos de vista, mas com 
finalidade cooperativa de 
construir um objetivo teórico comum 
abordagem transversal entendida 
como uma forma de organizar o 
trabalho didático no qual alguns 
temas são integrados nas áreas 
convencionais de forma a estarem 
presente em todas elas 
• ética é um saber filosófico e 
ferisse as normas e condutas 
resultantes do exercício de razão 
crítica 
• no SUS a humanização depende do 
aperfeiçoamento do sistema de 
gestão compartilhada sua extensão 
para cada distrito serviço e 
relações cotidianas 
• humanização é um mecanismo de 
oposição a perpetuação de relações 
de poder e favorece o 
fortalecimento da participação 
democrática dos diferentes atores 
incluídos especialmente usuários 
FONTE DO TEXTO: HUMANO, DEMASIADO 
HUMANO: BIOÉTICA E HUMANIZAÇÃO COMO 
TEMAS TRANSVERSAIS NA EDUCAÇÃO MÉDICA, 
DE REGO, SÉRGIO; GOMES, ANDRÉIA PATRICIA 
E SIQUEIRA-BATISTA, R. CADERNOS DA ABEM., 
V3, P.24-33,2007. 
 
QUESTÃO 02 
MODELO BIOMÉDICO OU MECANICISTA 
• O alvo do interesse médico passou 
da história da doença para uma 
descrição clínica dos achados 
propiciados pela patologia 
• O sistema hegemônico traz a 
atenção à saúde centrada na 
assistência curativa, hospitalar e 
superespecializada, na vertente de 
interesses econômicos e 
corporativos. 
CONSTRUÇÃO DO MODELO BIOMÉDICO 
• passou de arte de curar doentes 
para a disciplina das doenças 
• início no renascimento o final do 
século XV até início século XVI (Luz, 
1988) 
• saúde= ausência de doença e cura= 
eliminação dos sintomas. 
• afastamento do médico em relação 
ao doente e teorização dos 
discursos médicos. 
O FENÔMENO DA MEDICALIZAÇÃO 
• medicalização é o descaminho da 
medicina moderna que evidencia 
distorções do complexo médico 
industrial, mostrando o 
redirecionamento da forma de 
estruturação dos serviços de saúde, 
baseando-os na sofisticação 
tecnológica, favorecendo assim o 
acesso ao consumo e colocando o 
mesmo como objetivo principal para 
que o indivíduo desfrute de níveis 
satisfatórios de saúde e bem-estar. 
fonte: BAETA S., MARÍA F. CULTURA Y MODELO 
BIOMÉDICO: REFLEXIONES EN EL PROCESO DE 
SALUD-ENFERMEDAD.. COMUNIDAD Y SALUD [EN 
 
 4 
Souza, R.C.P 
 
LINEA]. 2015, 13(2), 81-83[FECHA DE CONSULTA 
18 DE NOVIEMBRE DE 2020]. ISSN: 1690-3293. 
LIMITAÇÕES DO MODELO BIOMÉDICO 
• Paralelamente ao avanço e 
sofisticação da biomedicina foi 
sendo detectada sua 
impossibilidade de oferecer 
respostas conclusivas ou 
satisfatórias para muitos 
problemas ou, sobretudo, para os 
componentes psicológicos ou 
subjetivos que acompanham, em grau 
maior ou menor, qualquer doença. 
• o modelo biomédico estimula os 
médicos a aderir a um 
comportamento extremamente 
cartesiano na separação entre o 
observador e o objeto observado. 
Proclama-se a necessidade de um 
'distanciamento objetivo', 
• Bennet (1987), médicos sensíveis 
estão insatisfeitos com o referido 
modelo, não propriamente porque o 
mesmo não responde a muitos dos 
problemas clínicos e sim, devido ao 
fato de que se dão conta das 
reações psicológicas dos seus 
pacientes e dos problemas 
socioeconômicos envolvidos na 
doença, mas não veem como 
incorporar essas informações na 
formulação diagnóstica e no 
programa terapêutico. 
fonte: BARROS, JOSÉ AUGUSTO C.. PENSANDO O 
PROCESSO SAÚDE DOENÇA: A QUE RESPONDE O 
MODELOBIOMÉDICO?. SAUDE SOC., SÃO PAULO , 
V. 11, N. 1, P. 67-84, JUL. 2002 
MODELO DE INTEGRALIDADE 
• A proposta do trabalho em equipe 
tem sido veiculada como estratégia 
para enfrentar o intenso processo 
de especialização na área da saúde. 
• princípio da integralidade por 
definição legal diz que 
"integralidade é a integração de 
atos preventivos, curativos, 
individuais e colos usuários do SUS, 
a ação integral tem sido 
frequentemente associada ao 
tratamento digno, respeitoso, com 
qualidade, acolhimento e vínculo 
efetivos em cada um dos modelos de 
atenção que valorizem a 
integralidade, o cuidado 
humanizado e a promoção da saúde. 
• A Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, de 1996, 
estabelece em seu artigo 43 que a 
educação superior deve ter entre 
suas finalidades o estímulo ao 
conhecimento dos problemas 
regionais, estabelecendo com a 
comunidade uma relação de 
reciprocidade, não a utilizando 
apenas como coleta de dados. Afinal, 
todos querem saber o resultado de 
pesquisa de que participam; com a 
comunidade, não é diferente caso 
dos níveis de complexidade. 
fonte: GONZALEZ, ALBERTO DURÁN; ALMEIDA, 
MARCIO JOSÉ DE. INTEGRALIDADE DA SAÚDE: 
NORTEANDO MUDANÇAS NA GRADUAÇÃO DOS 
NOVOS PROFISSIONAIS. CIÊNC. SAÚDE 
COLETIVA, RIO DE JANEIRO , V. 15, N. 3, P. 757-
762, MAIO 2010 . 
 
QUESTÃO 03 
CRESCIMENTO POPULACIONAL 
DESORGANIZADO X ACS 
• lista como o crescimento 
desordenado afeta a habitação 
 
 5 
Souza, R.C.P 
 
popular, onde as famílias passam a 
mora em áreas urbanas com infra-
estrutura escassa e qualidade de 
saneamento precária. 
FONTE: GEOUSP - ESPAÇO E TEMPO, SÃO 
PAULO, Nº 26, PP. 19 - 27, 2009; PEREIRA, R. R. 
PLANEJAMENTO TERRITORIAL: SUAS 
IMPLICAÇÕES PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E 
DA JUSTIÇA AMBIENTAL. 
ESTRATÉGIA DE ABRANGÊNCIA A 
MICROÁREAS DESCOBERTA. 
• A ESF deve conhecer o território de 
abrangência e os dados de sua 
comunidade para identificar os 
problemas de saúde e as situações 
de risco existentes na comunidade 
(BRASIL, 2005). 
• Segundo Faria et al. (2010, p.45), as 
equipes devem estar aptas a: 
1. Conhecer a realidade das famílias 
sob sua responsabilidade, com 
ênfase para as características 
demográficas e conhecer a 
realidade das famílias sob sua 
responsabilidade, com ênfase para 
as características demográficas e 
epidemiológicas. com ênfase para as 
características ––demográficas e 
epidemiológicas. 
2. Identificar as situações 
epidemiológicas. 
3. Identificar as situações de risco e 
vulnerabilidade às quais a 
população está exposta. Identificar 
as situações de risco e 
vulnerabilidade às quais a 
população está exposta. 
4. Identificar os problemas população 
está exposta. 
5. Identificar os problemas de saúde 
prevalentes. Elaborar junto à 
população um plano de atuação. 
6. Identificar os problemas de saúde 
prevalentes. Elaborar junto à 
população um plano de atuação, 
capaz de enfrentar os 
determinantes do processo de 
saúde/doença. Elaborar junto à 
população um plano de atuação, 
capaz de enfrentar os 
determinantes do processo de 
saúde/doença. 
7. Promover a assistência de forma 
continua e racionalizada, 
enfrentar os determinantes do 
processo de saúde/doença. 
8. Promover a assistência de forma 
continua e racionalizada, às 
demandas espontâneas e 
organizadas. Promover a 
assistência de forma continua e 
racionalizada, às demandas 
espontâneas e organizadas. 
9. Resolver por meio de critérios 
científicos demandas espontâneas e 
organizadas. 
10. Resolver por meio de critérios 
científicos e com equidade, no 
limite das possibilidades do 
sistema, as situações de referência 
resolver por meio de critérios 
científicos e com equidade, no 
limite das possibilidades do 
sistema, as situações de referência 
e contrarreferência detectada. 
11. Desenvolver metodologias permitam 
a que pedagógicas que permitam a 
introdução o autocuidado junto aos 
usuários. e contrarreferência 
detectada. 
12. Desenvolver metodologias 
pedagógicas que permitam a 
introdução o autocuidado junto 
 
 6 
Souza, R.C.P 
 
13. Promover ações intersetoriais para 
o enfrentamento introdução o 
autocuidado junto aos usuários. 
14. Promover ações intersetoriais para 
o enfrentamento dos problemas 
identificados. 
PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA 
REORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO 
DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DR. JOSÉ 
DE ALMEIDA EM BERTÓPOLIS-MG; TEÓFILO 
OTONI- MG, 2015. ORIENTADORA: PROFA. MS. 
MARIA DOLÔRES SOARES MADUREIRA 
 
QUESTÃO 04 
FATORES DE INSATISFAÇÃO (BAUK, 1985) 
• falta de conhecimento sobre 
oportunidades de progresso e 
promoção no trabalho 
• modo como ocorre a avaliação da 
performance profissional. 
• carga de trabalho excessiva 
• interferência do trabalho na vida 
particular 
• carência de autoridade e 
influência necessárias à execução 
de seu trabalho. 
• bom relacionamento social no 
trabalho (envolvendo chefia e 
colegas) 
• características de trabalho. 
FONTE :MARQUEZE, ELAINE CRISTINA; MORENO, 
CLAUDIA ROBERTA DE CASTRO. SATISFAÇÃO 
NO TRABALHO - UMA BREVE REVISÃO. REV. 
BRAS. SAÚDE OCUP., SÃO PAULO , V. 30, N. 112, 
P. 69-79, DEZ. 2005 
FONTE: JEONG, DÉBORAH JU YOUNG; KURCGANT, 
PAULINA. FATORES DE INSATISFAÇÃO NO 
TRABALHO SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE 
ENFERMEIROS DE UM HOSPITAL 
UNIVERSITÁRIO. REV. GAÚCHA ENFERM. 
(ONLINE), PORTO ALEGRE , V. 31, N. 4, P. 655-
661, DEC. 2010 . 
FONTE: BATISTA, ANNE AIRES VIEIRA ET AL . 
FATORES DE MOTIVAÇÃO E INSATISFAÇÃO NO 
TRABALHO DO ENFERMEIRO. REV. ESC. 
ENFERM. USP, SÃO PAULO , V. 39, N. 1, P. 85-91, 
MAR. 2005 . 
 
QUESTÃO 05 
O QUE É O PROJETO TERAPÊUTICO 
SINGULAR? 
• estratégia que visa à gestão do 
cuidado dos casos complexos e de 
difícil resolubilidade. 
• O PTS de pessoas e/ou coletivos 
trata-se de um movimento de 
coprodução e de cogestão do cuidado 
entre os envolvidos. É um 
instrumento voltado às pessoas em 
situação de vulnerabilidade, 
entendida como a capacidade dos 
sujeitos de se protegerem de um 
agravo, constrangimento, 
adoecimento ou situação de risco. 
• elaboração do PTS deve ser 
conduzida por uma relação entre 
profissionais-pessoa-família que 
empodera e serve para consolidação 
do vínculo e comprometimento entre 
eles. 
• Para a elaboração do PTS pode-se, 
como um dos primeiros passos, 
abordar a contratualidade entre as 
pessoas, ou seja, possibilitar que os 
atores sejam aceitos e reconhecidos 
enquanto parceiros. 
• PTS + Clínica Ampliada 
• estratégia que expande e integra 
as diferentes perspectivas 
profissionais para ofertar uma 
 
 7 
Souza, R.C.P 
 
estrutura coletiva de resposta a 
uma demanda complexa de saúde 
ORGANIZAÇÃO DO PTS 
• Organização do PTS se dá em quatro 
momentos: 
• 
1. Diagnóstico, o qual busca uma 
avaliação que possibilite uma 
conclusão a respeito do risco 
e da vulnerabilidade do 
usuário; 
• 
2. Definição de Metas, que visa 
construir propostas de curto, 
médio e longo prazo; 
• 
3. Divisão de Responsabilidades, 
quando se define e 
compartilha tarefas, 
aumentando as possibilidades 
de identificação dos 
problemas, incentivando a co-
responsabilização dos 
participantes e diminuindo as 
práticas meramente 
prescritivas; 
4. Reavaliação, em que se discute a 
evolução e se faz a adequação do 
plano de ação 
FONTE: DA SILVA, ARINÁ ISLAINE ET AL. 
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR PARA 
PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA 
FAMÍLIA. COGITARE ENFERMAGEM, [S.L.], V. 21, 
N. 3, SEP. 2016. ISSN 2176-9133.

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