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The Genesis, History, and Functioning of the Organization of Islamic Cooperation (OIC): A Formal-Institutional Analysis Gokhan Bacik (2011) The Genesis, History, and Functioning of the Organization of Islamic Cooperation (OIC): A Formal-Institutional Analysis, Journal of Muslim Minority Affairs, 31:4, 594-614, DOI: 10.1080/13602004.2011.630864. ➢ A OIC ainda não é bem-sucedida em ter um alto nível de cooperação entre os seus membros. (p. 3) ➢ Argumento do artigo: a OIC carecia, até 2008, de critérios coerentes para a afiliação e ainda carece de um corpo funcional com capacidade de rule-enforcing. ➢ A instituição é carregada de dualidades. (p. 5) ○ A OIC propõe um ethos religioso, mas seus membros são Estados-nação: nacionalismo versus ummah. ➢ 1981 summit: os muçulmanos formam uma nação. (p. 6) ➢ O cargo de Secretário Geral deve ser ocupado por um muçulmano, independentemente do Estado-membro. ➢ Para ser um juiz da IICJ, a pessoa deve ser muçulmana e cidadã de um Estado-membro. ○ Nos dois casos, o caráter religioso prevalece sobre o nacional/de cidadania. ➢ Órgãos subsidiários são abertos a cidadãos não-muçulmanos dos Estados-membros. ➢ O IDB emprega muçulmanos de Estados não-membros. ○ A Carta respeita a soberania nacional. ➢ A origem da OIC se deu pelo desejo de construir uma instituição como o califado. ➢ A narrativa religiosa utilizada pela OIC remonta à sua origem. (p. 9) ➢ A soberania, princípio que organiza o sistema internacional, representa as divisões seculares e nacionalistas do globo. ○ Conceitos como “solidariedade islâmica” ou “the abode of Islam” são problemáticos. ➢ Thus while member states are operating within the system in which citizenship of a nation-state is the organizing principle, the OIC is striving to promote a regime that expects action on the basis of religious identity. ○ Contudo, isso não explica completamente as falhas da organização. ■ To sum up: the trans-national character of the OIC cannot be the conclusive explanation of its failure. An international organization that is strongly equipped with other prerequisites of efficiency can be functional even though it acts on certain trans-national principles. (p. 10) ➢ A natureza dos critérios para filiação está diretamente ligada à eficiência de uma organização. (p. 11) ➢ A organização inclui Estados seculares, como a Turquia e a Algéria. (p. 12) ➢ Caso da Nigéria: metade da população não é muçulmana. ➢ A leitura da Carta da OIC em termos demográficos também é problemática: diversos Estados-membros não são compostos majoritariamente por muçulmanos. (p. 13) ➢ Efeitos dos critérios para filiação sobre a eficiência institucional: (p. 14) ○ a OIC não criou homogeneidade; ○ regras “frouxas” não foram capazes de disciplinar os Estados de acordo com princípios compartilhados; ○ como a filiação não era custosa, praticamente não teve efeito regulador nos candidatos ou Estados-membros. ➢ Since an easy membership process disabled the Organization in terms of policy enforcement, the OIC was plagued by this problem. The membership requirements of the OIC did not necessitate any structural reform process. ➢ Emenda à Carta, 2008: Any State, member of the United Nations, having a Muslim majority and abiding by the Charter, which submits an application for membership may join the Organisation if approved by consensus of the Council of Foreign Ministers on the basis of the agreed criteria adopted by the Council of Foreign Ministers. ○ Cede a supremacia à ONU. ➢ A OIC guarda semelhanças com a ONU: [...] both organizations follow a kind of universalist ideology: they have loose membership criteria, they are inclusive, and neither of them imposes a disciplining and costly membership process. ○ Mas há uma diferença muito importante: enquanto a ONU tem o Conselho de Segurança, a OIC não possui um corpo regulador para garantir a aplicação de regras. (p. 16) ➢ Platform role. ➢ International Islamic Court of Justice (IICJ): não foi ratificada por todos os membros. (p. 17) ➢ Outro problema: a Carta da OIC não prevê a aplicação de sanções e suspensões.
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