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Resenha crítica - O Retrato de Dorian Gray.

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Faculdade Metropolitana de Anápolis – FAMA 
Nome: Grazyelle Barros Ferreira 
Disciplina: Língua Portuguesa 
Curso: Odontologia, 1º período. 
Professora: Sandra 
 
 
O RETRATO DE DORIAN GRAY 
 
O retrato de Dorian Gray é um romance filosófico do escritor e roteirista Oscar 
Wilde. Foi publicado pela primeira vez na revista mensal de Lippincott’s como uma 
história regular, em julho de 1890. 
Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde, ou Oscar Wilde, nasceu em Dublin em 16 
de outubro de 1854. Ele foi um influente escritor, poeta e dramaturgo irlandês. Depois 
de escrever de maneiras diferentes ao longo da década de 1880, ele se tornou um dos 
dramaturgos mais populares de Londres em 1890. Hoje, seus poemas, peças e livros são 
lembrados pelas pessoas. Além disso, Oscar Wilde era partidário de um movimento 
artístico e filosófico chamado esteticismo, o qual entendia que a arte não tinha função 
social e nem política. A arte só existe pela arte, ou seja, para criar coisas belas, mas ela 
não tem nenhuma obrigação, seja ela moral, ética ou política. Além de tudo, o autor foi 
condenado há dois anos de trabalhos forçados por seu livro “apresentar imoralidade” e 
por ele ser homossexual, o que era um crime naquela época. Ademais, durante o 
julgamento, trechos do seu livro foram usados como prova do “crime”, principalmente 
nos trechos em que fala da relação do pintor com Dorian, pois segundo os acusadores, 
eram indícios de que ele tinha pareceres homossexuais. Depois de ter sido culpado pelo 
crime de ser homossexual, a carreira e a reputação do autor foram dizimadas. 
Conquanto, quando Oscar Wilde saiu da cadeia, ele saiu doente, endividado, abominado 
pela opinião pública, humilhado e mudou para Paris onde faleceu poucos anos depois 
por causas desconhecidas. 
Assim como o narciso da mitologia grega, Dorian Gray é um rapaz muito bonito e 
bom, mas que não tem nenhuma consciência da sua beleza e do seu poder de atração. 
Certo dia numa ocasião social, ele conhece um pintor chamado Basil Hallward, que fica 
encantado por ele, pela sua beleza e pela aparência de inocência que ele tem. Então, esse 
artista resolve pintar um retrato dele. Esse retrato vai funcionar como uma espécie de 
fonte de narciso. Então, Hallward continuou a pintar o rosto de Dorian, adicionando 
uma personalidade distinta a cada pintura, nunca pintando sua aparência. No dia em que 
Basil decidiu pintar Dorian como era, dois fatos importantes aconteceram. Foi nesse dia 
que Dorian Gray conheceu o amigo pervertido de Basil, o Lord Henry, que corromperia 
a alma de Dorian ao longo do livro. Também nesse dia, ao ver o retrato terminado, 
Dorian se da conta pela primeira vez do tanto que ele é belo e ele se apaixona por si 
mesmo. Ao se deparar com sua beleza, ele declarou: “Como é triste! Eu vou ficar velho 
e horrendo e medonho. Ele jamais envelhecerá além deste dia de junho… se pudesse ser 
diferente! Se eu permanecesse jovem e o retrato envelhecesse! Por isso — por isso — 
eu daria tudo! Sim, não há nada em todo o mundo que eu não daria! Daria a minha alma 
por isso!”. Essa é a semelhança e a influência da lenda do Dr. Fausto. A partir desse 
discurso, isso realmente acontecerá, o retrato envelhecerá em seu lugar, com todos os 
vestígios da corrupção da alma jovem Dorian, enfrentando o tempo e suas ações, porém 
ele ficará fora de alcance do tempo e de suas próprias ações. 
Este livro aprova e nos orienta a pensar sobre como as pessoas estão dispostas a 
serem "jovens" para sempre, no qual hoje em dia, estão levando-as a gastarem muito 
dinheiro em cirurgias plásticas para parecerem jovens e se tornarem o que consideram 
belo. Essas pessoas estarão sempre procurando cada vez mais coisas sem obter 
satisfação, o que levará à perda do que há de mais belo na vida, sua essência.

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