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Mariana Alencastro Turma XVII Contração muscular esquelética Anatomia -> Na maioria dos músculos, as fibras se estendem por todo o seu comprimento. Cada fibra é inervada por somente uma terminação nervosa. -> Cada fibra contém cerca de milhares de miofibrilas que é composta cada uma por actina e miosina dispostas lado a lado. -> Esses filamentos são formados por grandes moléculas protéicas polimerizadas que são responsáveis pela contração muscular. -> Túbulo T: no retículo sarcoplasmático e na membrana que se abre ao potencial para liberar o cálcio no citoplasma -> Células satélites: células que se diferenciam para recuperação de lesões ou para hipertrofia. -> Existem as seguintes características: ● Bandas claras e escura: Os filamentos de miosina e de actina se interdigitam parcialmente fazendo com que as miofibrilas se alternam em bandas claras e escuras. As bandas claras contêm somente filamentos de actina e são chamadas de bandas I. As bandas escuras, chamadas de bandas A, contêm filamentos de miosina assim como as extremidades dos filamentos de actina. ● Pontes cruzadas: As pequenas projeções das laterais dos filamentos de miosina são entrecruzadas. Elas se projetam das superfícies do filamento de miosina ao longo de todo o seu comprimento, exceto no centro. As pontes cruzadas de miosina interagem com os filamentos de actina causando contração. ● Disco Z: As extremidades dos filamentos de actina são ligadas aos discos Z. Esse disco cruza a miofibrila de uma para outra, anexando e alinhando as miofibrilas ao longo da fibra muscular. ● Sarcômero: A porção da miofibrila que se localiza entre dois discos Z sucessivos é chamada de sarcômero. Durante o repouso, os filamentos de actina se sobrepõem aos filamentos de miosina com uma região de interdigitação ótima no músculo esquelético e uma região de interdigitação um pouco mais curta no músculo cardíaco. Mariana Alencastro Turma XVII Mariana Alencastro Turma XVII Mecanismo de contração -> O início e a execução da contração muscular ocorrem nas seguintes etapas sequenciais: 1. Potencial de ação se propaga pelo neurônio motor até as extremidades nas fibras musculares e cada terminação nervosa secreta uma pequena quantidade do neurotransmissor acetilcolina. 2. A acetilcolina se difunde para uma área da membrana muscular fazendo canais de acetilcolina dependentes de voltagem se abrirem. Íons sódio, potássio e cálcio movem-se através dos canais catiônicos seguindo os gradientes. 3. O potencial de ação propaga-se pela membrana da fibra muscular no túbulo T fazendo com que o retículo sarcoplasmático libere íons cálcio para dentro do sarcoplasma. 4. Os íons cálcio geram forças de atração entre os filamentos de actina e miosina das miofibrilas com o cálcio se ligando a troponina que muda a estrutura deslocando a tropomiosina expondo o sítio de ligação, fazendo com que esses filamentos escorreguem conjuntamente, sendo esse o processo de contração. 5. Os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático onde permanecem armazenados até a chegada de um próximo potencial de ação muscular interrompendo a contração. Mariana Alencastro Turma XVII -> A contração ocorre por interações entre os filamentos de actina e miosina que fazem com que os filamentos de actina deslizem entre os filamentos de miosina. -> Os filamentos de miosina são compostos por múltiplas moléculas de miosina. As caudas das moléculas de miosina se unem para forma o corpo do filamento, enquanto as cabeças da miosina e parte de cada molécula de miosina se projetam para as laterais do corpo formando um braço que se estende da cabeça até ao corpo. -> Uma importante característica da cabeça da miosina é que ela funciona como uma enzima adenosina trifosfatase, o que permite que ela quebre trifosfato de adenosina (ATP) e, portanto, forneça energia para o processo de contração. -> O filamento de actina é inibido pelo complexo troponina-tropomiosina. A ativação é estimulada por íons cálcio. ● Inibição: Os locais ativos no filamento de actina normal do músculo relaxado são inibidos ou fisicamente cobertos pelo complexo troponina-tropomiosina. Consequentemente, os locais não podem interagir com as cabeças dos filamentos de miosina para iniciar a contração até que os efeitos inibitórios do complexo troponina-tropomiosina sejam inibidos ● Ativação: a inibição é acabada pela presença de íons cálcio. Esses íons se combinam com a troponina C, fazendo com que a troponina puxe a tropomiosina. Essa ação expõe os locais ativos da actina permitindo que as cabeças de miosina interajam com esses locais e a contração ocorra. -> Quando a cabeça da miosina se liga a um local ativo, a cabeça se inclina automaticamente em direção ao braço, que é arrastado ao longo do filamento de actina. Essa inclinação da cabeça é chamada de movimento de força. -> A força da contração é máxima quando há uma sobreposição ótima entre os filamentos de actina e as pontes cruzadas dos filamentos de miosina. Quando o comprimento do sarcômero diminui para cerca de 1,65 micrômetro, os dois discos Z do sarcômero se encostam nas extremidades dos filamentos de miosina e a força de contração diminui consideravelmente. -> Há três fontes principais de energia para a contração muscular: ● A fosfocreatina carrega uma ligação de alta energia semelhante ao do ATP, mas tem mais energia livre. A energia liberada dessa ligação faz com que um novo íon fosfato inorgânico se ligue ao ADP para reconstituir o ATP. A energia combinada do ATP e da fosfocreatina é capaz de causar uma contração muscular máxima por somente 5 a 8 segundos. ● A quebra do glicogênio em ácido pirúvico e ácido lático libera energia que é usada para converter o ADP em ATP. As reações glicolíticas podem ocorrer na ausência de oxigênio. ● O metabolismo oxidativo ocorre quando o oxigênio é combinado aos vários nutrientes celulares para liberar ATP. Mais de 95% de toda a energia usada Mariana Alencastro Turma XVII pelos músculos para a sustentação da contração por um longo período são derivados dessa fonte. Os nutrientes consumidos são carboidratos, gorduras e proteínas. -> Cada músculo é formado por uma mistura das chamadas fibras rápidas e lentas e outras fibras que estão entre esses dois extremos ● As fibras lentas (tipo I, músculo vermelho) (1) são fibras musculares menores; (2) têm alta capilaridade e grandequantidade de mitocôndrias para suportar altos níveis de metabolismo oxidativo; e (3) contêm grande quantidade de mioglobina, o que dá ao músculo lento uma aparência avermelhada e o nome de “músculo vermelho”. ● As fibras rápidas (tipo II, músculo branco) (1) são maiores para suportar grandes forças de contração; (2) têm um extenso retículo sarcoplasmático para a rápida liberação de íons cálcio; (3) têm grandes quantidades de enzimas glicolíticas para rápida liberação de energia; e (4) têm menor capilaridade e menos mitocôndrias porque o metabolismo oxidativo tem importância secundária. Existem dos tipos IIa (intermediária) e IIb (extremo oposto da tipo I). ● No desenvolvimento dos mioblastos se a enzima LSD1 age ele se diferencia em fibras rápidas. Se tem a inibição dessa enzima é fibra lenta. -> Mecanismos aeróbicos e anaeróbicos: Mariana Alencastro Turma XVII Relaxamento: -> -> PLB: fosfolambano que controla a bomba de cálcio, bomba SERCA.
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