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TÉCNICAS CIRÚRGICAS - 3º SEMESTRE

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VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 1 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS – N2 
 
14.04.20 – CICATRIZAÇÃO 
Reparo de feridas: 
• Esforço dos tecidos para restaurar a função e estruturas normais: 
o Regeneração: restauração perfeita da arquitetura tecidual, ausência de 
formação da cicatriz – embrião, organismos inferiores, fígado 
o Cicatrização: 
✓ INFLAMATÓRIA 
▪ Inicia-se no exato momento da lesão – dor, hiperemia, 
perda da função 
▪ Selagem da ferida e promoção de meio para 
cicatrização: sangramento (coagulo) = plaquetas, rede de 
fibrina e hemácias 
▪ Mediadores inflamatórios: histamina, serotonina, 
bradicinina, leucotaxinas e prostaglandinas 
❖ Vasodilatação e aumento da permeabilidade 
capilar para permitir migração de elementos 
celulares como neutrófilos, monócitos 
(macrófagos) → 3 a 4 dias 
▪ Esses mediadores introduzem a próxima fase da 
cicatrização 
 
✓ PROLIFERATIVA 
▪ Ocorre 3 eventos simultâneos 
▪ Neoangiogênese: 
❖ Formação de novos vasos para manter o 
ambiente de cicatrização, promovendo acesso 
para células envolvidas e nutrientes 
❖ Tecido de granulação de fácil sangramento 
▪ Fibroplasia: 
❖ A partir do 3 dia até 4 semanas 
❖ Colágeno sintetizado e destruído 
simultaneamente formando uma teia de fibras 
que dão resistência 
❖ Fibroblastos liberam elastina, fibras de colágeno, 
enzimas, ácido hialurônico 
▪ Epitelização: 
❖ Forma uma nova pele a partir das bordas da lesão 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 2 
 
✓ MATURAÇÃO 
▪ Contração da ferida 
❖ Movimento centrípeto de toda espessura da pele 
circundante, diminuindo a área de cicatriz 
▪ Remodelação 
❖ Inicia após a 3 semana, sendo mais intensa 
durante as primeiras 8 semanas 
❖ Aumento da resistência sem aumento na 
quantidade de colágeno 
❖ Dura toda a vida, mas após 1 ano, 70 a 80 a força 
tênsil já está estabilizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de cicatrização: 
• PRIMEIRA INTENÇÃO: 
o Normalmente em processos cirúrgicos 
o Quando as bordas são apostas ou aproximadas 
o Perda mínima de tecido 
o Ausência de infecção 
o Mínimo edema 
 
• SEGUNDA INTENÇÃO: 
o Quando ocorre perda excessiva de tecido com presença ou não de 
infecção 
o As bordas são deixadas abertas e se fecharão pela contração e 
epitelização 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores que interferem na cicatrização: 
• Fatores locais: 
o Vascularização das bordas 
o Grau de contaminação 
o Técnica cirúrgica 
• Fatores gerais: 
o Infecção 
o Idade 
o Diabetes 
o Hiperatividade do paciente 
o Oxigenação e perfusão dos tecidos 
o Nutrição 
o Medicamentos 
o Estado imunológico 
Classificação das feridas: 
• Agente causal: 
o Incisas ou cirúrgicas → produzidas por instrumento cortante, 
geralmente fechadas por suturas – bisturi, faca, lâmina 
o Contusas → produzidas por objeto rombo, traumatismo de partes 
moles com hemorragia e edema – sem abertura da pele 
o Lacerantes → margens irregulares com mais de um ângulo, rasgo, 
arrancamento tecidual – mordida 
o Perfurantes → pequenas aberturas na pele, muito profundas – bala ou 
ponta de faca 
 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 4 
 
• Grau de contaminação: 
o Limpas 
✓ Sem sinais de infecção 
✓ Não atingem tratos respiratório, digestivo, genital ou urinário 
✓ Probabilidade de infecção de 1 a 5% 
✓ Feridas produzidas no centro cirúrgico 
o Limpas-contaminadas 
✓ Apresentam contaminação grosseira como em acidentes 
domésticos 
✓ Durante cirurgias em que houve contato com os tratos 
respiratório, digestivo, genital ou urinário, mas em situações 
controladas 
✓ Probabilidade de infecção de 10% 
o Contaminadas 
✓ Com mais de 6 horas de trauma 
✓ Contato com terra ou fezes 
✓ Técnica cirúrgica não asséptica 
✓ Probabilidade de infecção de 20 a 30% 
o Infectadas 
✓ Sinais claros de infecção 
✓ Pus 
✓ Vermelhidão 
✓ Material necrótico 
Conclusão: 
• Cicatrização é um processo complexo 
• Envolve fases bioquímicas e celulares que agem conjuntamente 
• Oferece boas condições a ferida, ajuda na promoção de uma cicatriz de boa 
qualidade 
• Conhecimento do processo cicatricial é sinérgico ao resultado 
• Evitar processos deletérios favorece a boa cicatrização 
 
• George a Wyeth – 1923 → Faca endodérmica 
• Willian T. Bovie – 1926 → corrente elétrica pode ser transformada em calor 
local resultando em corte ou coagulação 
• Segunda descoberta mais importante – 1968 → circuito fechado e isolado para 
evitar queimaduras (placa de baixa impedância abaixo do musculo da coxa + 
gerador e volta para o eletrodo ativo) 
• A geração de um circuito isolado depende de um eletrodo de dispersão eficaz 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 5 
 
• Quanto mais a área desde eletrodo menor a chance de um paciente apresentar 
queimaduras → 70% das queimaduras 
 
 
Eletricidade: 
• Corrente → fluo de elétrons durante tempo, quando forçado gera calor 
• Tensão ou voltagem → força que empurra a corrente sobre a resistência 
(volts) 
• Impedância ou resistência → obstáculo ao fluxo da corrente (ohms) 
• Corrente continua e alternada 
• Calor → efeito tissular 
• Geradores corrente elétrica → corrente 
elétrica = calor → quantidade de calor e 
intensidade da corrente 
• Tecido vascular e muscular → baixa 
resistência 
• Osso → maior resistência 
Eletrocirurgia: 
• Cortar: rompimento→ não encosta no 
tecido 
• Dissecar e coagular → retração dos tecidos 
por desnaturação proteica (acima de 40 C = 
proteica e morte celular) 
• Fulgurar: cauterização superficial → 
impedância do ar, superficial 
• Utiliza alta frequência para efeito térmico 
causado pela passagem da corrente elétrica 
pelos tecidos 
 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 6 
 
Eletrocirurgia e eletrocauterio: 
• Eletrocautério ou termocautério 
• Bisturi elétrico 
Gerador: 
• Fonte de corrente elétrica e voltagem 
• Quanto maior a voltagem, maior a potencia 
• Transforma corrente elétrica comum em corrente elétrica de alta frequência 
• Paciente = impedância (resistência de passagem da corrente elétrica) → calor 
• Corrente alternada 
• Tipos de onda 
o Corte puro → baixa voltagem, ciclo continuo, alta temperatura em 
pouco tempo, ciclo de 100%, menos desvitalização do tecido 
o Bend 1 → ciclo de 50% 
o Blend 2 → ciclo de 40% 
o Blend 3 → ciclo de 25% 
o Coagulação→ alta voltagem, baixa temperatura em muito tempo, ciclo 
de 6%, mais desvitalização do tecido 
Tipos de eletrocirurgia: 
 
 
O circuito do bisturi bipolar não envolve placas dispersivas; não há eletrodo 
de retorno ao paciente, utiliza-se eletrodos ativos do próprio bisturi, 
juntamente com o gerador. Com isso, o paciente é excluído da corrente 
elétrica. Esse método permite eletrocirurgia em região de meio líquido, como 
sangue, além de realizar coagulação. O monopolar, por sua vez, possibilita 
procedimentos de coagulação, corte e fulguração. Esse tipo de bisturi envolve, 
com as placas dispersivas, eletrodos de retorno ao paciente., incluindo o 
paciente no circuito. O BISTURI ELETRICO BIPOLAR SERIA MAIS 
APROPRIADO PARA RESSECAR/DISSECAR/CORTAR TECIDO CEREBRAL, DEVIDO 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 7 
 
MENOR DANO CELULAR, CIRUCUITO ELETRICO NAO PASSA PELO PACIENTE E 
SIM PELAS HASTES DA PINÇA DO BISTURI ELETRICO E TAMBEM POR SER MAIS 
EFETIVO EM TECIDO UMIDOS. 
 
 
 
 
Variáveis – efeito no tecido: 
• Formas da onda 
• Potencia 
• Tamanho do eletrodo 
• Tempo 
• Manipulação do eletrodo (contato) 
• Tipo de tecido 
• Tecido necrótico no eletrodo 
Função do eletrodo de retorno: 
• Remover seguramente a corrente 
que passa pelo paciente 
• Queimadura = corrente x tempo/ 
área 
Impedância pode piorardevido: 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 8 
 
• Pelos 
• Tecido adiposo 
• Proeminências ósseas 
• Líquidos 
• Cicatrizes 
• Calosidades 
• Tatuagens 
Locais de eletrodo de retorno: 
• Musculatura vascularizada → braço. Coxa. Panturrilha 
• Evitar insuficiência vascular, 
Queimaduras: 
• Densidade de corrente 
• Colocação incorreta da placa 
• Defeito da placa 
• Potencias altas 
• Química 
• Contato com soluções químicas 
• Contato com soluções 
Cuidados: 
• Antissepsia da pele: iodo ou clorexidina, cuidado com álcool 
• Emprego cauteloso de eletrocirurgia: necrose 
• Cuidados com marcapasso 
• Risco de explosões: álcool, O2, gases 
• Sala sem resíduos 
• Evitar protuberâncias ósseas 
• Melhores locais: coxa, abdome, nádegas e panturrilha 
• Teste de início antes do procedimento 
• Caneta do eletrodo repousa em locais neutros 
• Cuidado com aumento da potencia 
• Limpar a ponta do eletrodo: aumento da impedância e faíscas 
• Remover com esponja e nunca com dorso da lâmina 
• Nunca enrolar cabos em ganchos metálicos: transformador 
• Luvas secas e sem furos 
• Operar sob superfície seca e cobrir o pedal do eletrodo (impermeável) 
• Paciente sem metal: próteses, implante ortopédico, peruca 
• Cuidado com perneiras e armários próximos 
• Eletrodo dispersivo próximo ao local operado e do mesmo lado 
• Placa infantil até 15kg 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 9 
 
• Tatuagens vermelhas 
• ECG e oxímetro longe 
• Plug cabo da placa longe do paciente 
• Utilizar corrente de corte 
Marcapasso: 
• Eletrodo dispersivo longe do marcapasso e mais próximo da região operada 
• Eletrodo ativo longe 15 cm 
• Corrente elétrica longe do eixo cardíaco e perpendicular marcapasso e fio 
• Eletrodo bipolar 
• Modo pausado (pulso) 
• Baixa energia de corte e coagulação 
• Reservar marcapasso temporário 
• Desfibrilador externo 
• Dispor de programadores 
Cuidados com fumaça: 
• Irritação do trato respiratório 
• Irritação ocular 
• Vírus, materiais celulares vivos ou mortos, gases e vapores tóxicos 
• Dna viral, bactérias, carcinógenos (benzeno, formaldeído) 
12.05.20 - SUTURA 
Síntese: 
• Conjunto de manobras destinadas a unir as bordas de tecidos seccionados ou 
ressecados (aposição de bordas) 
• Manter a continuidade tecidual (restituir anatomia e função) 
• Facilitar as fases iniciais do processo de cicatrização 
• Passo obrigatório 
Fios cirúrgicos: 
• Hemostasia definitiva – 
ligadura dos vasos 
sanguíneos 
• Sutura em órgãos e tecidos 
• Sutura em planos 
anatômicos 
 
 
 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERÔNICA TREVIZAN LAGNI TVII A 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS N2 11

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