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Fraturas subtrocantérica Beatriz Rithiely CONCEITO • Fratura na parte próxima da diáfise, abaixo do nível dos trocânteres menores CLASSIFICAÇÃO • Grupo I: não compromete a fossa do piriforme de modo que as técnicas de fixação intramedular são relativamente diretas → IA: Sem comunicação → IB: compromete a fossa do piriforme com um foco de fratura • Grupo II: estende-se aproximadamente para dentro do trocânter maior e comprometem o local de entrada na fosse piriforme → IIA: com mais de um foco de fratura → IIB: compromete a fossa do piriforme com mais de um foco de fratura TRATAMENTO • Cirúrgico → Objetivo geral: retorno a função anterior a lesão de forma mais rápida e segura possível → Necessária fixação interna, substituição da cabeça do fêmur ou substituição total do quadril TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • Pré-operatório → Prevenir complicações respiratórias → Prevenir complicações motoras → Evitar escaras de decúbito → Exercícios respiratórios → ADM das articulações do membro inferior que vai ser operado evitando bloqueio articular → Cinesioterapia → Contração isometria → Fortalecer a musculatura do membro inferior oposto → Posição adequada no leito → Orientar mudança de decúbito → Orientar transferências → Orientar sentar em cadeiras e vasos sanitários → Orientar e prescrever quanto ao uso de muletas ou andador → Reeducar a marcha • Pós-operatório → Iniciar no 1° dia pós operatório → Objetivo principal - Posicionar o paciente em pé e em movimento o mais rápido possível e então retorna-lo ao nível de função anterior ao da lesão - Exercícios de higiene pulmonar - Exercícios ativos de dorsiflexão e flexão plantar - Mobilização patelar - Crioterapia - Estímulos proprioceptivos - Exercício de contração isometria para o quadríceps - Exercício para membro superior e inferior contralateral - Apoios para o calcanhar - Treinamento de transferências - Sentar por curtos períodos na beira da cama ou em uma poltrona com assento elevado → 2° dia do pós operatório - Já é chamado de pós-opp tardio - Colocar um coxim triangular entre as pernas do paciente - Intensificar os exercícios respiratórios - Mobilização patelar, joelho e tornozelo - Evitar movimentos de flexão acima de 45°, adução e rotação interna e externa - Evitar decúbito sobre o lado operado - Potencializar a musculatura • Ambulatório → Objetivo - Aumentar a independência do paciente com a marcha e transferências - Prevenção de quedas e das complicações - Melhorar a força da extremidade inferior - Avaliar a segurança da casa - Planejar o retorno do paciente para o trabalho ou atividades prévias - Progressão dos exercícios APÓS ALTA NAS PRIMEIRAS 4 SEMANAS • Paciente deitado • Paciente sentado → em 45° • Paciente em pé → Pode colocar o pé no chão, mas sem colocar peso → Apoio do pé só na 6° semana, ou antes se aparecer o calo ósseo no raio-x → Paciente pode tomar banho em pé • Orientações para atividade de vida diária → 4 a 6 semanas → Liberar pra fazer alguma atividade
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